Um sonho Americano escrita por Sr Carneiro


Capítulo 1
Capítulo 1




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É dezembro, férias de fim de ano, mas como sempre eu fico em casa assistindo Tv, comendo e usando a internet, nunca fui de sair todos os dias, ir a baladas, festas e tal, até porque aqui no Rio de Janeiro parece que as únicas "diversões" dos jovens era ir a baile funk, jogar futebol e sei lá mais o que, então eu sempre prefiro ficar em casa, minha mãe sempre dizia...dizia não, gritava:

–"VAI SAIR GAROTO, FICA O DIA TODO NESSE QUARTO, VAI SE DIVERTIR UM POUCO"!

–"EU JÁ ESTOU ME DIVERTINDO MÃE!"

Eu sei o que você deve estar pensando, que eu sou um Forever Alone esquisitão, mas não é bem assim, eu gosto de me divertir sair com os amigos e tal. Eu sempre admirei os filmes americanos, e o jeito americano de viver, comer besteiras, ir a festas doidas, tirar identidade falsa, fugir de casa, fumar basea....não isso não, enfim, desde bem novo meu sonho era e é viver essa realidade americana pelo menos uma vez, isso tudo pode até ser uma coisa inventada por roteiristas de filmes, mas eu queria estar lá pra confirmar.

Minha mãe me colocou no curso de inglês dizendo que isso seria importante para o meu futuro e tal, mas na boa, eu nunca prestei atenção nas aulas de inglês na escola, tudo que eu sei de inglês até hoje (e olha que não é pouca coisa) eu aprendi jogando vídeo-games, assistindo séries, internet, e as mãe ainda acham que isso tudo não serve pra nada.

Chegou a quarta-feira, dia de ir para o curso de inglês e ficar entediado ouvindo a Lúcia nossa professora falar de verbo to be de novo, aquela velha chata, até o nome dela é de velha "Lúcia", e o pior é que ela tem uma voz de gato atropelado, sabe aquela pessoa que tem uma voz fina e irritante e com o passar do tempo a voz vai ficando fina, irritante e rouca? então...essa é a Lúcia, mas não intenda mal, não é que eu a odeie, nós só não nos damos bem e...tá tudo bem eu a odeio.

– VINICIUS CARNEIRO– gritou ela chamando meu nome na chamada.

–Aqui!– eu respondi, da maneira mais preguiçosa possível.

A aula começou e a Lúcia disse sobre um tal concurso que uma empresa estava realzando mas só no Rio de Janeiro, até ai eu não estava nem um pouco interessado em prestar atenção, assim que eu abaixei a cabeça para tirar um cochilo ela disse: "Os 3 vencedores poderão fazer o Ensino médio todo numa escola americana, com tudo pago", foi a única parte que ouvi, e a mais interessante, a partir dai a Lúcia continuou a aula chata dela normalmente, mas infelizmente meu cochilo não aconteceu porque não conseguia parar de imaginar como seria tal experiência. Na hora de ir embora, eu e meus amigos, Lucas e Christian, sempre iamos ao fliperama que tinha num bar ali perto jogar The king of fighters, pedi ao Christian para me explicar sobre o concurso, afinal ele é o único que presta atenção nas aulas, ele é sempre muito certinho com tudo, nunca se arrisca, para vocês terem uma ideia, a coisa mais radical que ele já fez foi dormir 30 minutos mais tarde do que deveria.

Christian: "O concurso só vai acontecer entre os alunos do curso de inglês "At Nel's" e somente no Rio de Janeiro, funciona da seguinte maneira: Deve ser feito grupos de até 4 pessoas, cada grupo deve fazer um vídeo, no vídeo teremos que mostrar da maneira mais criativa possível o porque nós deveríamos ganhar o concurso, no caso deve existir mais ou menos 100 "At Nel's" em todo Rio de Janeiro, e eu duvido que seja só isso, então enfrentaríamos mais de 500 alunos, é praticamente impossível"

Eu: "Então teríamos que fazer um vídeo, e enfrentar uma porrada de gente, é isso?"

Christian: "Resumindo...é isso."

Eu: "Você podia ter dito apenas isso..."

Christian: "Cala a boca, você entendeu!"

Eu: "ok...ok, sem estresse. O que que você acha Lucas?" – Lucas estava concentrado no jogo, até que ele morreu e as fichas acabaram.

Lucas: "Eu acho uma boa, devíamos tentar."

Christian: "sei lá"– disse ele indeciso.

Eu: " Vamos cara! Nós acabamos de terminar o Ensino Fundamental, você quer fazer um ensino médio comum, simples e chato? Ou quer ter a melhor experiencia da sua vida?"

Christian: "É...pode ser."

Todos concordaram em fazer, mesmo não tendo esperanças de vencer, quer dizer, eles não tem esperanças de vencer, eu estava completamente determinado a ganhar. Fomos para a casa do Lucas porque além de ele ter uma filmadora digital, a casa dele era bem maior que a nossa. Os pais do Lucas estão sempre trabalhando, a mãe tem um pequeno salão de beleza e o pai trabalha numa concessionária, ambos chegam só a noite, a avó do Lucas morava com eles então ela era a única que ficava na casa.

–Querem comer alguma coisa?– perguntou dona Marceli, avó do Lucas enquanto subíamos as escadas.

–Não precisa vó, estamos bem vó.– respondeu Lucas.

–"Fale por você, eu estou faminto, mas depois comemos, agora precisamos pensar como vai ser esse vídeo." – comentei. Passaram-se 2 horas e nenhuma boa ideia surgiu, então Lucas deu um pulo da cadeira onde estava sentado como se tivesse tido uma ótima ideia, e então sugeriu: –Vamos jogar video-game? Assim quem sabe não pensamos em algo.
Lucas tinha acabado de comprar um novo jogo chamado "Kill the Death" (matar a morte). Era um jogo onde o principal e único objetivo era matar zumbis, é o típico jogo que os pais não querem que os filhos joguem. Cobinamos assim: quem morrer passa o controle, eu comecei


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Notas finais do capítulo

Não terminei, gostaria de saber a opinião de vocês, eu deveria continuar?



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