Raivas Insubstituíveis escrita por Beatriz


Capítulo 13
Capítulo 13 - Smirnoff Dá em Morte, ou Não?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, um ótimo dia pra você que está lendo e muito obrigada por chegar até aqui!



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Boas vindas às férias.

Eu, como sempre, já tinha planos para essas férias: dormir. Porém, Duda e Gustavo com certeza viriam com aqueles papos de irmos à chácara da avó de Eduarda e coisas do tipo. Não que eu não gostasse de ir, mas é que sempre que vamos a avó Nina enche a paciência de todos com as receitas horríveis dela.

Batata com azeitonas – tudo como papa de neném –, beterraba com farofa e pimenta... E se eu contar o resto vocês vomitam como a Aline, da última vez que fomos.

Dito e feito, estávamos de malas prontas para Indaiatuba enquanto Pedro roubava balas da casa de Gustavo.

– Ei, pega algumas pra mim também! – Aline tentava sussurrar, uma habilidade que ela não dominava.

Mônica, mãe de Duda nos surpreendeu desta vez dizendo que lá, ficaríamos sozinhos pela primeira vez.

– Sem adultos chatos, sem avó chata, sem comida ruim, com mais bebida alcoólica. Hum... eu te adoro, mãe! – Maria Eduarda disse abraçando sua mãe.

– Bebidas não. Se eu encontrar algum vestígio de álcool na chácara, quando for buscá-los, vou ligar para o pai de todos e a senhorita... Fica sem celular e internet.

Verde para todos os lados, piscina tão azul quando os olhos de Aline – que brilhavam no Sol que fazia em Indaiatuba –, o cheiro da casa era o mesmo de quando tínhamos doze anos e íamos todo final de semana com os pais de Duda, o cheiro de dama da noite.

Jogamos todas as malas no chão da sala e caímos na piscina de roupa e tudo. Como eu tinha a habilidade de mover coisas com o poder da mente, pensei: por que não tentar mover alguém? Não perdi nem mais um segundo, não sabia se funcionaria, porém, o que custa tentar?

Pedro saía da piscina, tirou a camiseta e revelou que os anos que passaram fizeram algo incrível com seu corpo. Concentrei-me olhando fixamente para seu corpo e em questão de não menos que trinta segundos, Pedrinho começou a flutuar.

– Meu Deus, o que é isso?! – Ele gritava no ar e balançava os braços.

– Você também voa, Pedrinho? – Gustavo perguntou, e bem depois percebeu que eu estava paralisada e com a minha cara de “Estou usando meu poder”.

– Não que eu saiba, mas se isso for voar... Eu sou um pássaro que tem medo de altura! – Pedro continuava gritando no ar.

– Gente, olha o que eu consegui! – Duda apareceu já de biquíni e com uma caixa de bebidas alcoólicas variadas nas mãos. – Pedro?!

– Socorro! Eu estou passando mal! Eu juro, me tirem daqui pelo amor de Deus! – Pedro continuava a gritar até quando Gustavo jogou água no meu rosto, eu me desconcentrei e meu amigo loiro caiu de costas no chão.

– Era você, Catarina? – Aline começou a rir freneticamente até perder o equilíbrio e cair na piscina.

– Filha de uma... HUMANA! – Pedro jogou-se na piscina e partiu para perto de mim, tentando me acertar com uma onda insignificante de água.

Às três horas de quarenta e sete minutos todos já estavam com roupas de banho, tomando sol na beira da piscina e bebendo smirnoff mini.

Uma música começa a tocar.

Celular de Eduarda.

Avril Lavigne como toque de celular pra Duda, era como comer chocolate com chocolate.

– Fala, mãe. Sim, está tudo bem... Pode falar... Mesmo assim, nada estraga nossas férias. – Um silêncio se brotou no ar enquanto Duda falava com sua mãe no telefone. – O quê?! Quem morreu?! – Duda gritou e todos nós trocamos olhares extremamente assustadores.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda mantenho a promessa de aumentar os capítulos, mas até este capítulo eu já havia escrito a história. Então... a partir do próximo eu estarei demorando mais pra postar, mas com capítulos maiores! Espero que continuem aqui. Obrigada!



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