A Turma M escrita por Jhlia


Capítulo 17
Capítulo XVII - Mais um filme para Ângelo


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas (e majestosas) leitoras, mais um capítulo para vocês.
Muito me alegra saber que estão gostando da história e isso só me dá vontade de escrever mais e mais...
Enfim, sem mais delongas...
Mais um capítulo da nossa turminha ^^



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O sinal para o intervalo havia tocado havia alguns minutos, logo tocaria novamente para retornarem às aulas.

Denise estava com sede. Ela entrou no pavilhão e subiu as escadas em direção ao bebedouro que ficava no segundo andar. Pegou um copo descartável e o encheu. O corredor estava vazio.

— Vaca...

— Gorda...

Ela ouviu novamente os insultos. A voz era do Dani e do seu amigo. Ela continuou de costas a beber a água.

De repente ela sentiu uma respiração acima do seu ombro.

— Não ouviu, garota? Tô falando com você... — Dani sussurrou para Denise.

Denise respirou fundo tentando se manter forte e virou-se para ele que continuou a onda de ofensas.

— Achou o quê... Que ia fazer aquilo com a Carmem e ia sair impune? — Disse Dani com uma expressão desafiadora. O seu amigo se aproximou da Denise também.

— Me deixem em paz... — Disse Denise num fio de voz.

— Te deixar em paz? Não... Você agora tá aprendendo o que acontece quando se mete com quem não deve. — Continuou Dani.

Denise se virou e tentou seguir pelo lado contrário, mas o amigo de Dani se colocou à sua frente. Ele pegou o copo de Denise e o atirou contra a parede.

— Me deixem em paz!

— Qual é... Agora que estamos nos divertindo... — Disse o amigo do Dani que a empurrou e Denise caiu no chão.

Ela estava destroçada. Estava se fazendo de forte até agora, mas não suportou e começou a chorar.

— Coitadinha... Tá chorando... — Debochou.

— Me deixem em paz! — Gritou Denise em meio ao choro ainda caída no chão.

— O que é isso?! — Gritou Mônica.

Os dois meninos se viraram e viram Mônica e Do Contra que se aproximavam.

— Sai daqui, sua filha da mãe, o papo não é contigo! — Gritou Dani!

— Olha lá como fala, amigo! — Do Contra disse irritado, mas Mônica o acalmou.

— Vem. Levanta. — Falou Mônica que ajudou Denise a se levantar.

— Saiam daqui! Vão! — Gritou Do Contra.

Os garotos enfurecidos foram em bora xingando os três.

Mônica se virou para Denise que ainda chorava.

— Você está bem? — perguntou ela.

Denise fez que sim com a cabeça sem olhar para a Mônica.

— Vem. Vamos lavar esse rosto.

Os três seguiram para o banheiro feminino. Do Contra ficou da porta observando enquanto Mônica limpava a maquiagem escorrida de Denise.

— Pronto... — Disse Mônica sorrindo. — Está bonita de novo.

O sinal tocou para o fim do intervalo. Ela se virou para Do Contra.

— Meu amor, passa na minha sala e explica à professora que estamos aqui, por favor. — Mônica pediu e o beijou.

— Ok, pode deixar. Qualquer coisa me manda uma mensagem. —Do Contra se virou para Denise. — Tchau.

— Tchau.

Mônica se aproximou novamente de Denise.

— Então... O que aconteceu para aqueles dois garotos se meterem com você daquele jeito?

— Nada... — Disse Denise que respirou fundo sentindo que já começava a chorar.

— Vamos, você pode me contar.

As desavenças que haviam ocorrido entre Denise e Mônica e suas amigas as tornaram distantes. Elas, ao contrário do juravam ser mentira, eram semelhantes em muitos sentidos, as suas personalidades e princípios eram praticamente as mesmas. Todavia, pareciam viver em realidades opostas, Denise presa em seu mundo vazio e rancoroso, e a Mônica e as meninas fortalecidas pela companhia uma da outra enquanto confrontavam o mundo ao seu redor. Elas eram compatíveis, isto era inquestionável. Não se tratava daquele desprezo mútuo motivado por coisa alguma, como acontecia com as meninas e a Carmem. Era desentendimentos simplesmente, desentendimentos no seu mais simples sentido. Eram iguais que habitavam mundos diferentes. Pessoas separadas pelo acaso. Talvez, quando a Denise teve o seu primeiro dia de aula com as meninas e os demais anos atrás, se ela tivesse recusado o convite da Carmem para ficar com ela no intervalo e aceitado o das meninas (que estavam animadíssimas com a chegada da nova colega de turma), talvez tudo fosse diferente. Ela seria agora uma das cinco inseparáveis e a Carmem apenas configuraria na lista de desavenças partilhadas por todas elas, mas as coisas não correram assim.

Porém, anos se passaram e, acabada e derrotada, Denise sentia que podia confiar em Mônica.

— Foi a Carmem... — Disse Denise que enxugava as lágrimas. — Nós vínhamos brigando ultimamente. Ela só pensa nela... —Denise desabafou. — Até que ontem nós brigamos... Eu perdi a calma e a bati. Ela ficou furiosa e mandou os amigos dela me infernizarem.

Mônica ouviu o desabafo de Denise. Era claro que ela estava passando por muitas coisas, coisas para além daquela briga com a Carmem. Ela a abraçou.

— ...Eu não vou mais deixar eles te atormentarem.

— Obrigada. — Disse Denise em meio aos soluços.

Mônica se afastou de Denise.

— Você quer ir na diretoria?

— Não, acho melhor não... Acho que isso só iria piorar as coisas.

— Como quiser... Se acha que assim é melhor eu também não falarei nada.

Denise suspirou.

— Obrigada, Mônica. — Ela disse meio sem graça.

— Por nada, Denise. — Respondeu Mônica sorrindo. — E olha, depois você vai vir comigo e com as meninas para casa, assim nós evitamos aqueles desocupados.

— Não... Não precisa.

— Por que não precisa?

— Eu não vou pra casa. Vou andar por aí, sei lá. Mas para casa eu não vou...

Mônica olhou para Denise.

— Não seja por isso... você vem comigo e passa a tarde lá em minha casa.

— Não, eu não quero te atrapalhar.

— Que isso... Não atrapalha nada. Já está decidido, você passa a tarde lá.

Denise sentia-se agora protegida. Talvez Mônica pudesse vir a se tornar uma amiga em que ela pudesse confiar. Ela sorriu e agradeceu a ajuda.

⇠△⇢

Mônica e Denise entraram na sala e todos, curiosos, ficaram a vê-las atravessar a sala e se sentarem em seus lugares. O burburinho começou. Tinha até quem achasse que as duas tinham brigado aos tapas e ido à diretoria.

— Cala boca todo mundo! — Gritou Licurgo que estava sentado em sua mesa com as pernas cruzadas como se meditasse. O burburinho cessou. — A aula é aqui! E não na cara da Mônica! Ora essa... E cala boca você também, Cascão!

— Eu, professor? Eu não tava falando nada.

— Mas pensou que eu sei!

— Ele não pensa, professor. — Disse Cebola rindo.

O sinal de saída tocou ao fim da aula e os alunos começaram a sair da sala.

Mônica estava ajudando Denise a arrumar as coisas na mochila. Marina, Aninha e Magali se aproximaram.

— Oi... — Disse as três como se temessem Denise.

— Oi. — Respondeu ela ainda sem graça.

— Magá, a Denise vem com a gente hoje, ela vai passar a tarde em minha casa.

Magali e as meninas não puderam evitar a surpresa.

— Ah,ok. — Respondeu Magali.

— E afinal, o que aconteceu? — Perguntou Aninha.

— Carmem. Foi isso que aconteceu, mas não se preocupa que depois eu explico tudo melhor. — Respondeu Mônica.

— Essa Carmem... Ela tá fora de controle, alguém tem que chamar a C.I.A, a NASA... Sei lá, a carrocinha. — Falou Marina.

As meninas riram.

— Bom, vamos? — Perguntou Mônica à Denise.

— Vamos.

— Bem, eu e a Aninha não podemos ir com vocês porque moramos longe. Mas a gente se vê amanhã. — Marina disse.

Elas se despediram de Magali e Mônica com um abraço e fizeram o mesmo com Denise, que se sentiu um pouco desconfortável.

— Tchau! — Disseram Marina e Aninha que saíam da sala.

— Tchau! — despediu-se Mônica.

— Bom, então vamos! — Magali falou.

As três seguiram caminho para o condomínio Mond enquanto conversavam sobre o que tinha acontecido com Denise. Durante o trajeto Magali foi se acostumando com a companhia inesperada, e Denise também.

À medida que conversavam viam que afinal a outra também era gente, ao contrário do que pensavam. Das meninas, a Magali era com quem a Denise se dava pior. Ela a achava uma “garotinha enjoada e sem graça”. Magali também não ia com a cara de Denise, apesar de achar menos pior que a Carmem.

Elas chegaram ao andar da Magali e se despediram com abraços, aos quais Denise já estava quase se acostumando, e se separaram. Denise e Mônica continuaram a subir.

— Oiê! — Disse Mônica abrindo a porta de sua casa.

— Oi, minha filha! — Respondeu Luísa. Ela viu Denise.

— Ah, mãe, essa é a Denise, minha colega. Ela vai passar a tarde aqui conosco.

— Ai, que bom!

Luísa se aproximou de Denise e a cumprimentou com um abraço. Para Denise estava claro o quanto aquelas pessoas gostavam de abraços.

— Eu sou a Luísa, mãe da Mônica.

— Prazer, Denise.

— Ah, — Disse Luísa se virando para Mônica. — Adivinha quem está aqui...

— Quem?

Uma voz saiu corredor:

— Eu!

Mônica se virou e correu em direção à dona da voz.

— Vó! — Ela a abraçou. — Tava morrendo de saudades suas!

— Eu sei meu bem... — Disse sua avó se desvencilhando dos braços da neta e a olhando nos olhos. — Por isso que vim aqui matar a saudade.

— Bom, a sua avó vai ficar aqui com vocês essa tarde. Tem pizza no micro-ondas. — Disse a mãe de Mônica que foi em direção à porta. — Tchau, tenho que ir trabalhar.

— Tchau! — Responderam a três.

— Agora a tarde é só nossa! — Disse a avó de Mônica.

⇠△⇢

Aninha acordou. Tinha saído da escola correndo para evitar que encontrasse o Titi pelo caminho. Na última conversa que tivera com ele, ela o notou menos seguro e mais desesperado (bem como as mensagens que ele mandava: inicialmente seguras e em tom decisivas, depois vieram mensagens irritadas e, finalmente, completamente desesperadas), ou como a Marina disse: “Ele se tocou do que perdeu”. Titi prometeu mudar, ser mais atento, mais gentil, carinhoso, tudo que lhe veio à cabeça, mas ela o rejeitou. Sabia que aquilo já estava perdido há muito tempo.

Quando chegou em casa, almoçou com seus pais e foi para a cama dormir exausta. Agora o sol das três horas esforçava-se para passar a cortina branca de seu quarto. Aninha se levantou e foi até a janela. Passou o seu olhar pelos telhados das casas vizinhas, suas fechadas, a rua, a praça... Ela deteve o seu olhar ali, na praça. Viu algumas poucas pessoas que a atravessavam, os bancos sobe as árvores que faziam sombra e balançavam as suas folhas com a brisa.

Aninha se afastou da janela, pegou um livro e saiu. Ao chegar na praça sentiu o ar fresco que ali havia. A atravessou e foi para um banco que ficava debaixo de uma mangueira que lhe dava sombra. Ao se aproximar, se surpreendeu. Nimbus estava deitado em todo o comprimento do banco enquanto lia uma revista. A banco ficava virado, logo ela não poderia o ter notado antes. Ele, quando percebeu a presença de alguém levantou o olhar e a viu, o que o fez ficar sem graça.

— Ah, oi Aninha! — Disse Nimbus se levantando e se sentando no banco.

— Oi, posso me sentar?

— Claro!

Ela sentou-se.

— E então, como vão as coisas? — Perguntou Nimbus que folheava a revista e depois levantou o olhar.

— Bem, eu acho. Estava com alguns probleminhas, mas acho que já foram resolvidos.

— Que bom... — Respondeu Nimbus a olhar para Aninha e ver o quão bela ela era assim, ainda mais de perto.

— E você? Tem novidades?

— Novidades? Difícil... Meus dias estão resumidos à escola ultimamente. Pra você ter uma ideia, a última vez que saí foi quando fomos à padaria Quim. — Repondeu Nimbus.

— Sério? Bom, então podíamos combinar outro dia para sairmos, se não você vai ficar maluco de ficar só em casa.

— Acho que maluco eu já estou... aí hoje eu decidi descer e ficar aqui um pouco a ler.

Aninha olhou a revista nas mãos do Nimbus.

— O que está a ler?

— Um Mangá. — Respondeu Nimbus. — Gosta?

Aham. Não são todas que leio, prefiro livros, mas de vez em quando eu leio alguns.

— E você, o que tá lendo?

— A Bonequinha de Luxo. É pequeno então eu leio em uma tarde.

— Você lê rápido então, porque pra mim isso demorava uns três dias.

Aninha riu. O som da sua risada foi música para os ouvidos de Nimbus.

— Três dias?

— ... eu disse que leio lento. Por isso que me contento com os Mangás.

— E é em português?

Aham, de Japonês só tenho os olhos mesmo. — Disse Nimbus e os dois riram.

Ele ficou a olhar por uns instantes.

— Gosto do seu sorriso... — Nimbus disse a olhando nos olhos.

Aninha sentiu as suas bochechas se aquecerem desviou o olhar para seu livro.

— Obrigada... Nos últimos dias eu não tinha sorrido muito.

— Você... terminou com o... Titi?

Aham, — Ela respondeu ainda a olhar para o livro. — Acho que ainda demorei pra fazer isso.

Aninha olhou para Nimbus.

— Mas já estou melhor. — Ela sorriu.

— Ainda bem... — Ele sorriu. — Ah, você viu o último filme em cartaz?

Os dois puseram-se a conversar sobre os filmes que estavam passando no cinema, depois sobre os que já tinham passado havia muito tempo, sobre os locais retratados nos filmes, depois sobre países distantes, viagens... E a tarde foi passando lenta, mas tranquila. Apenas os dois no banco na sombra, conversando sobre tudo. Um procurando o olhar do outro e desviando na última hora.

Naquela tarde, Nimbus só teve a confirmação daquilo que sentia pela Aninha. Mas, para ela, foi diferente. Ela começou a perceber o quanto a companhia dele lhe era agradável, o quanto adorava o olhar, o ouvir. Muito antes, ela o achava interessante, simpático, mas nunca sequer cogitara ficar com ele. Tinha a cabeça muito cheia de Titices. Mas nas últimas semanas, tinha sentido cada vez mais a presença dele em seus pensamentos.

Inicialmente, as meninas asseguravam o sentimento dele, mas Aninha não acreditava. E também não adiantava acreditar, já que para ela tão pouco faria diferença. Mas ali, sentada ao lado dele, ao ouvir e senti-lo tão perto, ela deseja que ele gostasse dela tanto quanto ela gostava dele.

— Escuta, — Disse Aninha um pouco sem graça. — Eu preciso ir.

Nimbus ficou um pouco triste, mas compreendeu, era tarde. Talvez até ele precisava ir também.

— Tudo bem... Eu te vejo amanhã?

— Claro! Temos aula de Educação física, lembra?

— Sim, claro... Mas, e a tarde a gente se vê?

Aquela pergunta passou pela mente de Aninha.

— Claro.

Ela viria, nem que tivesse que pular muros e cercas. Ela viria.

⇠△⇢

Às vezes vemos em pessoas completamente novas aos nossos olhos a imagem de velhas pessoas de velhos tempos. E foi isso que aconteceu com Denise quando viu Dona Olímpia, mãe de Dona Luísa e avó de Mônica.

D. Olímpia era uma mulher de expressão e gestos brandos e doces, assim como a sua voz rouca. Vestia um leve vestido de estampa florida, perfeitamente adequado para aquela época de verão. Tudo nela lembrava Denise a sua própria avó, que vivia longe e não a visitava havia anos afastada pela frieza da sua filha, mãe de Denise. Por isso ela não pôde evitar de sentir uma angústia misturada com segurança daquela figura desconhecida e conhecida simultaneamente.

A avó de Mônica logo notou no olhar de Denise uma tristeza sonolenta que parecia a habitar há tempos. Seus olhos, velhos mais atentos, conseguia perceber a melancolia no rosto das pessoas, e viu em Denise uma doce garota descrente demais. As duas conversaram e logo ela ficou a par da situação. Mônica a explicou o que passara e ela, sem demora, tratou de a consolar e aconselhar.

— Minha querida, pessoas assim como essa garota não merece atenção e muito menos lágrimas de uma moça tão querida e bonita como você.

Denise sorriu com o elogio. Poucas pessoas a elogiavam assim à exceção da sua avó.

— O certo é você se afastar dela. Assim... simplesmente. Nem perca o seu sono com isso. Pois, ao contrário do que ela diz, você é uma ótima pessoa e muito melhor do que ela. — Disse D. Olímpia olhando Denise nos olhos, que já começava a chorar novamente. — Não chores, minha querida... Mônica tem um lenço?

— Sim, vovó. Vou pegar.

Dizendo isso Mônica se afastou em direção ao banheiro.

— Minha querida, escute. — Disse a senhora levantando o rosto de Denise. — Nós nos devemos nos cercar de pessoas boas, pessoas que não nos querem fazer mal. Mas, também devemos ser boas para elas, do contrário você apenas as afastará como se fossem pombos. Não prive a si mesma de ser feliz...

— Aqui está, vó.

Mônica ergueu o lenço para D. Otímpia e esta enxugou o rosto de Denise.

— Prontinho... — Disse ela. — Agora vamos parar de chorar... e vamos acabar com aquela pizza!

⇠△⇢

— Ah, meu querido. E então? Achou uns pães bem fresquinhos?

— Achei sim, mãe. — Respondeu Ângelo que descansou as duas sacolas que trazia consigo no balcão. — A padaria estava um terror de cheia.

— Imagino... Trouxe pão de batata?

— Dez.

— Ótimo, ótimo.

Ângelo sentou-se no sofá, mas desistiu. A caminhada até a padaria o deixara cansado e o sol o fizera transpirar. Ele levantou-se.

— Mãe, vou tomar um banho.

— Vai sim, meu filho. Ah! Já ia me esquecendo.

Ângelo parou e voltou-se.

— O nosso vizinho, o Renato, acho que é esse o nome dele, passou aqui e deixou esse DVD pra você. — disse ela que apontava para um retângulo em cima da estante da televisão.

Ângelo pegou o DVD.

— Bom rapaz ele é. Doce, educado... É difícil achar moços assim hoje em dia...

Ângelo seguiu para o banheiro contemplando o DVD e meio alheio ao mundo.

— Gosto dele... Ah, hoje eu vou passar na casa da Tânia pra ver como vão as coisas por lá, tá? Tá, filho?

Done Helô voltou-se e viu a sala novamente vazia, Ângelo já estava dentro do banheiro a tomar banho.

— Filho?! Gente... Quê que deu nesse menino


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
A Denise se aproximando das meninas,
Aninha se apaixonando por Nimbus,
Ângelo feliz da vida...
Me digam do que gostaram - e do que não gostaram também...
Beijinhos e até a próxima!



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