Dupla Personalidade escrita por Aylla, Thay


Capítulo 2
Capítulo 1: O Medo No Meu Sistema


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap u.u ......
Boa leitura.......
(2014)

Olá pessoas. Tudo bom com vocês? Alguém aí? Capítulo revisado, tentei melhorar, enfim, não sei se está uma maravilha, mas com certeza melhor que antes.
Boa leitura ♥
Revisão: 06/12/2017



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— Amy, já estou indo — grito apressado.

— Menino não deveria comer alguma coisa primeiro? — pergunta oferecendo algumas bolachas, que claramente não consigo resistir.

— Vou comer essas daqui — respondo pensando se não estava esquecendo nada.

Naquele momento, encontrava em cima da hora. Não era a primeira vez e com certeza não seria a última, porém, era melhor não brincar com a minha sorte, vai se um dia ela deixava de sorrir para mim, por isso pego rapidamente minha bolsa e as chaves do carro em cima do balcão e ando em direção ao carro.

Meu carro era um conversível prata, uma das minhas paixões e o que me tranquilizava sempre. O som do motor era música para meus ouvidos. Estranho? Esse sou eu, popularmente conhecido como Dareck Andrade, o cara mais lindo da escola, não que eu ligue para isso, afinal, só tenho olhos para a minha namorada. Minha namorada é uma das minhas paixões, claro que ela é a principal, mesmo que ame meu bebê, já tive que desistir dele muitas vezes, já que Sophie simplesmente detesta velocidade, o que sem dúvida o meu carro é capaz de proporcionar.

Ligo o som e coloco em uma música pop rock, e assim deixo minha mente livre de qualquer pensamento, aquele era meu momento de sossego. Depois de exatos dez minutos cronometrados, enfim cheguei a Washington School. Ainda estava tentando fazer o percurso em menos tempo, mas era complicado quando tinha tanto movimento nas ruas.

— Oi amor — sou abordado pela minha namorada, que como sempre estava incrivelmente impecável, vestia seu uniforme da escola bem alinhado e seus óculos que fazia ficar incrivelmente sexy e mesmo assim não tirava aquela carinha de nerd que ela tinha.

Foi complicado quando começamos a namorar, afinal, foi um choque o fato de que justo eu estaria namorando a nerd da escola¸ afinal, sou o capitão de futebol americano, que só por acaso poderia ficar com qualquer garota, porém havia escolhido a nerd, é claro que eles não entenderam e bem talvez eles nunca vão entender.

— Ei, tudo bem? — pergunto percebendo seus olhos meios vermelhos e inchados.

— Mais ou menos — diz ela mexendo nervosamente com as mãos, sem me olhar nos olhos, o que era muito estranho. — Mas é melhor conversamos sobre isso depois, pois agora temos aula. — diz começando se afastar, mas antes que ela sumisse a puxo de volta pra perto de mim.

— Não acha que você esqueceu-se de algo não? — digo a beijando de leve no princípio, mas logo em seguida aprofundo o beijo, foda-se que já estava atrasado. O beijo durou por alguns minutos a mais, até que ouvimos alguém limpar a garganta. Droga.

— Podem responder o que estão fazendo aqui? — Claro que essa pergunta tinha que vir de ninguém menos que o nosso querido coordenador Senhor Norran, e pela cara dele estávamos ferrados, pelo menos eu estava. — Por acaso você lembra que essa é a terceira vez que você se atrasa para a aula? — perguntou ironicamente.

— Eu apenas estava me despedindo da minha namorada – digo meio constrangido, odiava ser chamado a atenção. Por algum motivo quando terminei de falar, Sophia me olhava de uma forma estranha.

— Sei... — Diz me olhando com aquele jeito sarcástico. Eu detestava aquele cara. Sem dúvida nenhuma. — Dessa vez deixarei passar, mas da próxima Senhor Andrade, você vai direto para detenção — diz se virando e nem dando chance de eu falar alguma coisa, não que eu fosse falar qualquer coisa.

— Ufa, sorte que ele não te mandou para detenção — diz minha namorada me puxando para nossa aula.

— Você sabe muito bem que só fez isso por que eu estava com você, e que se me mandasse para detenção teria que mandar você também e bem duvido muito que iria mandar a aluna preferida para detenção – digo sarcástico, pois sempre odiei o fato da minha namorada ser a preferida daquele cara, e o fato de ele ter tipo uma obsessão por ela não ajuda em nada, mas é claro que quando digo isso para ela, a única coisa que faz é rir e dizer que estou pensando coisas que não faz sentido.

As aulas passaram normalmente, como qualquer outro dia de aula, meus amigos zoando, minha namorada estudando como sempre e vegetando praticamente.

Quando àquelas horas de aulas torturantes acabaram, todos meus amigos saíram apressados da sala de aula.

— Nossa gente para que toda essa presa? — pergunto quando enfim consigo alcançar eles, abraçado em Sophie.

— Bom, provavelmente estão fugindo de alguma coisa — responde Ana e pela caras dos meninos ela estava certa — Ou de alguém — indaga por fim.

— Tá bom gente, eu e os meninos acabamos aprontando, por isso a gente já está de saída — diz Bernardo, um dos meus melhores amigos.

— Ok galera — digo fazendo aquele adeus tipicamente de macho, isso é, uns tapas nas costas, uns socos e esse era nosso tchau.

— Bom já vou indo — diz Ana se despedido de Sophie com uma abraço. Ana era uma das nerd também, assim, quando minha namorada entrou em nosso grupo de amigos, ela também veio junto.

— Que troca de olharem foi esse? — pergunto me referindo ao olhar que ambas trocaram. Começamos a caminhar para o carro.

— Logo, logo você vai saber — diz com um jeito muito misterioso.

— Então para onde quer que eu a leve? — pergunto abrindo a porta do carro para que ela entrasse.

— Para minha casa, acho que lá poderemos conversar melhor. — diz enquanto se acomodava no banco. Fecho a porta e vou para o banco do motorista.

Gostaria de dizer que o tempo que gastamos até na casa dela, foi aproveitado entre conversas e brincadeiras, mas estaria mentindo, tirando a parte que Sophie para eu diminuir a velocidade, fomos em um completo silencio, cada um com os seus próprios pensamentos e problemas.

Cerca de quinze minutos, estava no quarto da minha namorada, vendo-a andar de um lado para o outro, o que com certeza acabaria resultando em um buraco no chão.

— Será que dá para parar de andar de um lado para o outro? Isso já está começando a me irritar — digo com um sorriso brincalhão.

— Desculpa-me — diz sorrindo fracamente.

— Ei, vem aqui — digo a chamando para se sentar na cama, coisa qual ela fez de bom grado — Agora me conta o que tanto te atormenta, por favor — digo tocando seu rosto delicadamente, como se ela fosse uma boneca de porcelana, penso com um sorriso besta estampado no rosto.

— Você sabe que sou adotada, certo — apenas concordo com a cabeça — Bem meus pais adotivos resolveram se mudar e eu também tenho que ir com eles — conta começando a chorar. Naquele momento não sabia se chorava junto com ela ou tentava a confortar, era como se meu cérebro não conseguisse compreender o fato de que minha namorada estava indo embora, para longe de mim. Que bosta de vida.

— A gente vai continuar namorando certo? — digo olhando para ela na espera da confirmação, confirmação essa que não veio. — Você não está querendo dizer que a gente vai ter que... — deixo a frase solta no ar, pesava demais dizer ela toda, porque então iria parecer real.

— Sim Dare, é isso que eu tô tentando te dizer. — diz chorando quase compulsivamente.

— A gente poderia tentar namorar a distância – digo não aceitando aquela situação.

— Eu vou ir morar na Inglaterra, meus pais adotivos têm alguns parentes lá e bem não posso deixá-los ir sozinhos, e você sabe muito bem que namoro a distância não dá certo, nunca vi um que deu — diz suspirando — Além do mais não quero você preso a mim quando poderia estar vivendo com outra garota e o mesmo digo para mim, não seria justo com nenhum de nós dois, tente me entender – diz virando o meu rosto em sua direção.

— Eu entendo, mas do que você acredita – digo dando uma parada — Mas não é por isso que eu tenha que aceitar. – Digo levantando e indo em direção da porta, mas antes eu tinha que pergunta algo ainda — Quando você vai embora? — pergunto sem olhar para ela, pois não suportaria olhar para aqueles olhos castanhos sabendo que talvez fosse a última vez que eu os veria.

— Daqui dois dias — fala com um sussurro.

E sem dizer mais nada saio dali, não sei ao certo o que eu queria fazer ou para onde ir, só sei que queria ficar longe de todos, por isso depois de uns dez minutos rodando com o meu carro sem rumo, decido ir a um lugar que há muitos anos não ia. Eu sentia como se estivesse sendo um babaca de marca maior, afinal, não estava lutando, nem mesmo ficando do lado dela os últimos que podia, mas eu não conseguia, doía demais.

A tarde já havia caído quando finalmente cheguei em eu lugar preferido na minha infância. Quando criança, costumava vir com meu pai, isso é, quando ele ainda se importava em se comportar como um pai.

Depois de alguns minutos enfim consegui subir na minha casa de arvore, infantil eu sei, mas era aqui que eu passei boa parte da minha infância e aquela foi à época melhor de toda minha vida. Aquela casa da árvore ficava em uma das casas que meu pai possuía, mas já fazia anos que não morávamos mais ali, já que meu pai nunca gostou de morar em campo.

Não sei quanto tempo passei ao certo lá, mas quando decidi que já estava tarde e que deveria ir embora, vejo uma sobra se movimentando pelo mato. A única coisa que a pouca luz da lua pode me ajudar foi ver a cor dos cabelos dela, sim dela, tinha plena certeza que era uma mulher, e por algum motivo aquilo me assustou. O medo estava em todo meu sistema, afinal, ninguém conhecia aquele lugar, pelo menos não que eu soubesse, assim, quando não ouvi mais nenhuma movimentação desci da arvore e simplesmente corri até meu carro. Sim, corri, como uma menininha assustada, sorte minha que ninguém nunca saberia disso.

Enquanto ia para casa, percebi que naquele dia tudo que senti foi medo. Medo de ser levado a detenção, medo de perder a namorada e um medo na casa da arvore que nem sei explicar o porquê.

Quando dei por mim já tinha chegado em casa, tomei um banho rapidamente, deitei na cama e apaguei.


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Notas finais do capítulo

Aylla: Volteiiiiiiiiiiiiiiii alguém sentiu minha falta?
Thay: E porque ( se alguém tiver lendo) iria sentir sua falta ?
Aylla: Olha aqui sua piranha de meia tigela.....
Thay: Sou piranha e muito bem comida ao contrario de vc recalcada que tem 30 anos na cacunda e nunca teve uma boa fod.,..
Aylla: cala a boca sua besta, vc é uma idiota ..* saio correndo *
Thay: Melodramática ela né gente ...... Se gostarem comentem ai, vai se ganhando comentários ou favoritação ela fica mais feliz......
bjs bjs
(2014)

Comentários são sempre bem vindos ♥
(2017)