Vilão escrita por ArashiYume


Capítulo 1
Capítulo Único c:


Notas iniciais do capítulo

OOOOOW galero ♥ Como tem passado? ^^
Estou aqui com mais uma one u-u Espero que gostem e que não tenha ficado clichê ;-;
A Road-sama que betou, porque ele é diva.
Mas, eu acho que é isso ^^ Boa Leitura e nos vemos lá embaixo o.k? xD



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Andando por este chão que reflete meu rosto amigável, eu sorrio. Todos me admiram, homens e mulheres. E eu engano a todos, me tornei muito bom nisso. Há algum tempo, não me imaginaria fazendo isso. Na época em que brincava na neve, ou com bonecos de palha. Mas Deus sabe que agora eu não sou mais um bom garoto, oh como ele sabe.

E tudo começou quando eu me apaixonei pelo cara mais errado do mundo. Pode me julgar, vamos. Ele é o certo para mim. Ele se meteu em minha vida, me ajudou quando ninguém se importava. Ele resolveu meus problemas, ele me vingou e eu estou endividado com ele para todo o sempre.

Todos dizem que ele não presta, que ele nunca prestou. Eles estão certos, então por que eu ainda estou junto com ele? Porque eu sou um vagabundo, porque eu não sou melhor que ele.

Ele me ensinou tudo, me ensinou a mentir e a sobreviver. Com toda essa cara de mau e com essa mente insana, ele não é confiável. Mas eu daria minha vida por ele se preciso.

O lustre que adorna o teto deste palácio vale mais do que eu poderia juntar em toda uma vida de trabalho honesto. Porém, hoje, nós iremos marcar este palácio como nosso. Essa é a nossa diversão: viver a vida do jeito mais absurdo possível, realizar atos impensados e aos olhos dos outros, impossíveis.

O vejo passar por mim, eu o reconheço mesmo com a mascara tampando seu rosto, porque eu nunca serei capaz de esquecer esse corpo, essa aura.

Porque eu adoro este corpo, eu me entrego a ele sem pensar. Reconheço cada curva, cada músculo, cada cicatriz e cada detalhe. Qualquer um se afastaria, mas eu era igual a um cão perdido. E este homem se tornou o meu dono, um dono rebelde e por vezes cruel.

Sim, eu sei que isso não é bom, mas eu não me importo. Nunca me importei e não é agora que irei me importar.

Me aproximo de um homem qualquer, e levo as mãos a barra do meu vestido em um cumprimento ao palhaço engomadinho. E, como sempre, ele cai direitinho na minha mentira. Sou convidado a uma dança, e logo eu e ele estamos bailando no meio do salão junto a outros três casais.

Não o julgue, como eu já disse, sou ótimo enganando os outros. E meus cabelos negros compridos juntamente com o rosto angelical são uma boa combinação para atrair homens. Eu sempre consigo enganar a todos, menos a meu mestre.

Ele é mau e eu não sei porquê, ele nunca me conta e eu também não acredito que mereça saber. E eu sou como ele, porque meu coração foi estragado. Eu era imundo, e ele me aceitou do mesmo jeito, estendeu a mão para mim e não se importou quando viu que minhas palmas estavam sujas de sangue. Ele me deu de comer, me vestiu e me esquentou durante as noites de inverno.

Não posso fazer nada, eu ando junto com um criminoso. E esse sentimento que aquece meu coração não é reciproco. Afinal, isso é uma coisa puramente física. Eu sou a arma dele, e ele me usa. Eu o amo por completo, e ele gosta de meu corpo.
Talvez a minha mãe choraria se me visse assim, mas eu não ligo. Porque ela me deixou sozinho. Sem família, sem bens. Um menino com rosto de mulher, um monstro. Mas, pelo menos, eu sou útil para meu dono exatamente por ser assim.

O homem com quem estou dançando, me abraça com força e acaricia maliciosamente a minha cintura. Ele está há tempos sendo ignorado enquanto sussurra coisas obscenas em meu ouvido. Isso é tão incomodo quando não é ele quem o faz. Eu apoio minha cabeça em seu ombro e consigo ver meu mestre cortejando uma dama, mais especificamente a filha do Lorde. Dou uma risada contida ao ver a cena, porque nunca que ela seria capaz de satisfaze-lo. Sou agraciado com palavras doces do ser com quem estou bailando e não posso deixar de pensar no quão desafortunado ele é por não saber o que o espera.

Ele abraça a senhorita ruiva e olha para mim, exatamente em meus olhos. E eu sei que ele está sorrindo, mesmo que a mascara impeça minha visão eu o conheço o suficiente para saber que ele está achando graça da minha situação.

Ele é como um vilão, e juntos somos uma dupla de assassinos. É um homem extremamente perigoso, porque é imprevisível e não tem consciência.

Eu vejo o sinal sendo dado, e agradeço por finalmente ser a hora de me livrar desta pessoa com quem faço par. E como bom homem previsível, ele me leva para um quarto antes mesmo de eu terminar de dizer que gostaria de ser levada a um lugar mais calmo e silencioso por não estar me sentindo bem.

Entramos no quarto e ele tranca a porta, finalmente posso mata-lo. Ele me envolve nos braços e em cerca de 5 segundos já não está mais entre nós. Eu sempre vou preferir assim, uma morte limpa e rápida, sem gritos e sujeira. Exatamente o oposto de meu amante. Deixo a agulha usada em seu assassinato no bolso de sua calça, como uma assinatura. A minha é a agulha que deixo em minhas vitimas, a de meu mestre é o sangue por onde passa.

Eu devia te-lo deixado há tempos se tivesse amor próprio, mas quem disse que eu o tenho? Ele é rebelde e mau, mas foi a pessoa que cuidou de mim.

Agora que estou sozinho de novo, e que ninguém sentirá minha falta, eu posso terminar de realizar a minha parte do trabalho. Eu apago todos os seguranças que se encontram nas saídas, e todas as pessoas que possam atrapalhar o caminho entre eu e ele. Sempre sou eu quem cuida dos detalhes.

Esse amor que eu sinto é unilateral, mas eu sei que ao menos ele gosta de mim um pouco. Principalmente quando eu vi a tatuagem que ele escondia com bandagens em seu braço, era o meu nome. Ele brigou comigo e me bateu quando descobriu que eu havia visto, mas eu sei que valeu a pena.

E mesmo que ele me bata, me xingue, me use, eu sei que ele vai estar comigo quando ninguém mais estiver disposto para tal. Eu acredito nisso.

Estou o esperando no local combinado, esperando que ele venha até aonde estou como foi combinado. Consigo ouvir os gritos e eu sei que ele já está vindo. Um sorriso adorna meu rosto, e eu sei que isso é irracional, mas não consigo simplesmente parar.

Então ele surge no final do corredor, suas roupas estão manchadas de sangue. A mascara que escondia seu rosto naquele baile é jogada de lado e ele sorri animalesco. Como um animal que acaba de realizar uma caçada e está satisfeito. Mais uma vez deu certo, conseguimos de novo provar que somos melhores do que essas pessoas que ficam presas em seus pequenos mundos de medos e inseguranças. E eu me sinto realizado por ter o ajudado a cumprir mais um objetivo.

Ele para na minha frente ainda sorrindo, não temos pressa nenhuma. O perigo é um tempero a mais nessa relação maluca. Ele me agarra e me prensa na parede, invadindo a minha boca com sua língua aflita, até que finda o beijo com uma mordida forte que mancha os meus e os seus lábios de vermelho para em seguida lambe-los provando de meu sangue. Formando uma cena extremamente convidativa.

-Vamos Haku, já terminamos por aqui.

-Sim Zabuza.

E então eu o sigo. Não sei para onde, não sei o que iremos fazer a seguir. Mas eu sei que estaremos juntos e isso basta, porque eu amo esse cara.


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? Está bom? *-----------------*
Bom, já disse, e digo de novo c: Me mandem reviews ;-; Elas alimentam o monstrinho que escreve as ones... Que tal? *0*
Mas bom, Obrigada por ter lido ♥ Beijinhos :*



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