Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 45
You're The Reason


Notas iniciais do capítulo

Heeey, pessoas divas da galáxia.
Eu falei que ia tentar postar antes do domingo...E CONSEGUI. Mereço aplausos?! Na minha mente eu mereço tá? kkkk Zoas.
Muitooooo obrigadaaa pelas reviews divas, lindas e maravilhas que mexeram com meus sentimentos, ain vocês são leitores tão maravilhosos...o que seria dessa fic sem vocês? Nada! Nadica de nada. Amo vocês pessoal, valeeu por sempre me acompanharem e nunca me abandonarem...to chorosa...to sentimental hoje...que lindo...tá parei.

E também quero agradecer aos divos que favoritam a fic. E dar boas vindas aos novos leitores.

Enfim, go go go pro cap...
Enjooy!



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Capitulo 47- You're The Reason

Pov’s Annabeth
Sentir como se estivesse uma nova força me puxando pra cima, embora, meu corpo ainda doesse, eu podia senti-lo voltando ao meu controle. Demorou um tempo pra meus olhos se acostumarem com a luz, eu olhei ao redor, o quarto branco, típicos de hospital, uma mesa de cabeceira do lado direito da minha cama, e do lado esquerdo, tinha duas poltronas, tentei me sentar, mas meu corpo todo doía muito, fiz um esforço e me sentei com dificuldade. Percy estava sentado em uma das poltronas, olhando pra mim com uma mistura de surpresa e alegria. Meu coração imediatamente bateu mais forte, ele pulsava de saudade e amor que eu sentia pelo Percy, e simplesmente, não poderia mais aguentar ficar sem beija-lo.
– vai ficar só olhando é? – perguntei sorrindo. Percy não pareceu acreditar no que seus olhos viam, mas veio até mim.
– eu...você...eu não acredito.
– se é assim, eu vou voltar á dormir – eu disse ainda sorrindo.
– nem pensar, Chase, se fizer isso, eu vou fazer você acordar, nem que seja á força – ele disse.
– Chase?! Que foi, tá me odiando de novo?
– ah sim, eu to te odiando, por ter me deixado quase louco, sabia que eu quase me interno junto com a Rachel por sua causa? Eu estava ficando com medo que nunca mais você acordasse.
– Rachel!. Percy o que aconteceu com ela? Não foi ela, Percy, não eu...
– ei calma, você não pode se estressar, está tudo bem, sabemos que não foi ela. Já prenderam o culpado – ele disse e eu relaxei.
– sabe, eu escutava, ás vezes, vocês conversando. Apertei sua mão naquele dia, tentando avisar que não era ela – eu disse.
– sério que você escutava?
– sim, na maioria das vezes – eu disse. E Percy sem aviso prévio me beijou. Ah, como eu sentia falta do beijo dele, se pudesse ficaria o dia todo assim, matando a saudade. Ele me beijou com mais paixão e amor do que antes, o que fez meu coração bater mais rápido, como sempre acontece quando ele está perto, quando ele me beija, e tenho a sensação, de que, não importa quantos anos se passasse, quantas aventuras vivermos, quantas pessoas conhecermos, nem se um dia nos separarmos...quando ele se aproximar, quando seus lábios roçarem no meus, quando estivermos á ponto de nos beijar...meu coração sempre irá bater mais rápido, porque eu sempre irei ama-lo. Então ele me abraça e sinto meu corpo todo doer em protesto.
– ai, Percy, meu corpo ainda dói- falei fazendo uma careta.
– Desculpa- ele riu e parou de me abraçar e me olhou com aqueles olhos verdes brilhantes.
– Tudo bem- sorri.
– sentir muito sua falta – ele disse e me deu um selinho.
– eu também sentir a sua.
– isso está clichê, não tá? – ele disse.
– sim, muito, mas, eu não to nem aí. Você me desculpa?
– pelo que?
– por ter exagerado tanto, por ter sido injusta com você.
– e me desculpe por ter sido idiota. E me responda uma coisa, você se lembra da última coisa que me disse antes de apagar? – ele perguntou...forcei minha mente á relembrar aquilo, embora, ainda fosse difícil...a única coisa que eu me lembro era da enorme dor que eu sentia, e á cada eu ficando mais fraca, mas pior que a dor, era o medo, não o medo de simplesmente morrer, era o medo de morrer e Percy não saber o que eu o amava, de não saber o que o que eu sentia por ele, era mais forte que uma simples paixão. Naquele momento, o único pensamento que eu tinha, era de não pensar na dor, e sobreviver por ele, ser forte, por ele. Não deixar a morte me levar, enquanto ele não soubesse que eu o amava, e que isso iria durar pra sempre. Não interessa quantas eu vidas eu viverei, se é que a ressuscitação existe, se ela existir, meu amor por Percy irá durar por todas as reencarnações futuras, porque somos mais que adolescentes apaixonados, e o que sentimos pelo outro, é mais que uma coisa passageira, nós somos almas gêmeas, e o que sentimos, é amor, e o mais verdadeiro que existe, e sei, que tudo que disse até agora, é totalmente meloso, algo que não combina comigo, mas saiba que é a mais pura verdade.
– não – respondi sinceramente. Ele pareceu ficar decepcionado.
– tem certeza? – ele perguntou. Tentei forçar minha mente á lembrar, depois de ser atingida, por aquele maldito carro, as minhas lembranças, são embaçadas e confusas, e eu não consigo distinguir a fantasia da realidade, a única coisa que consigo é sentir uma dor de cabeça como se minha mente estivesse protestando por força-la tanto.
– não exatamente, está tudo confuso – eu respondi.
– entendo. Eu tenho que ir chamar o médico.
– não vai, fica –pedi.
– eu vou voltar.
– fica só mais um pouquinho, eu tenho que te contar uma coisa – eu disse me relembrando do medo que sentir naquele dia, e não gostaria que aquilo se repetisse.
– pode falar – ele disse. Eu olhei nos seus olhos, naqueles olhos verde-mar, no qual, antes, tinha medo de me perder neles, porém, hoje, eu não tenho mais.
– eu...eu... – tentei dizer, mas, as palavras simplesmente não queriam sair.
– você?! – ele incentivou.
– eu...te amo – eu finalmente disse. E ele abriu um sorriso enorme.
– foi exatamente o que você disse antes de apagar, só que com um pouco mais de dificuldade, já que você estava com muita dor.
– então foi isso que eu te disse?
– sim, você estava no chão, ensanguentada, não imagina o quanto eu tive medo de perder você – ele disse me abraçando.
– e eu tive medo de você não saber disso.
– a esperança de ouvir você repetindo aquelas palavras novamente, venceu meu medo, embora, ele ainda estivesse ali.
– agora não há mais nada com que se preocupar.
– eu sei, e Annie, eu realmente tenho que ir chamar o médico – ele disse me soltando.
– tá bom – concordei, e Percy me deu mais um beijo, ele foi chamar o médico.

Depois de fazer todos os exames, o médico disse que eu teria que ficar mais tempo no hospital, ainda bem, eu acho, meu corpo ainda dói, e meus ferimentos estão feios. Não vejo Percy desde de quando ele foi chamar o médico, e minutos depois que o médico sai, entram, pessoas da família e meus amigos, não todos juntos, porque o médico não deixou, eles vinham em grupos de quatro ou três. Confesso que fiquei até surpresa, de ver que a maioria era da família Olympus, eu nem era parte integral da família, embora, Percy já tenha dito, que quando me casar com ele, eu serei, e Zeus já disse que eu sou como se fosse da família, e eu realmente me sinto como parte dela, mesmo essa família só tendo doidos. Foi legal conversamos pra caramba, eles ficavam apenas dez minutos. Estranhei o fato de Thalia, Nico, Percy, Piper e Léo não terem aparecido. Depois que Jason, Bianca, Chris e Clarisse saíram a porta foi aberta, e entraram Poseidon, mamãe...CREMZEUSPAI...meu pai? O que esse homem quer aqui?
– filha, graças aos deuses – minha mãe veio até mim e me deu um forte abraço, e eu retribui.Depois que ela me soltou Poseidon me abraçou. Ignorei a dor do meu corpo e deixei que os dois simplesmente me abraçassem.
– ei, Annie, vejo que você já acordou – disse Poseidon, mesmo sendo um comentário um tanto idiota, eu gostei, e eu o abracei forte, e depois ele me soltou ainda com aquele sorriso caloroso.
– filha, que bom que você está...
– o que você está fazendo aqui? – perguntei cortando ele. Eu não tinha um bom relacionamento com meu pai, não depois que descobri o que ele aprontou com minha mãe.
– eu fiquei preocupado com você.
– ah, então agora o senhor resolve aparecer? Só porque eu sofri um acidente.
– Annie, eu me preocupo com você...
– se se preocupasse comigo, não viria pra Nova York só quando eu me acidento, viria mais vezes, pra ver como eu estava, um pai tem que está presente. E você ainda se considera meu pai ?.
– eu sou...
– não, você não é meu pai, você é pai do Matheew e do Bob – eu disse já irritada.
– Annie, querida se acalme – pediu minha mãe.
– você colocou ela contra mim, Atena? – perguntou aquele homem.
– NÃO! – gritei – Minha mãe não fez nada, eu mesmo me coloquei contra você, Frederick, você traiu minha mãe, acabou com nossas vidas, e espera que eu te ame da mesma forma que antes?!
– ei, mas o que está acontecendo aqui? A paciente não pode se alterar, concordei que esse tanto de gente entrasse com a condição de que não estressassem minha paciente – disse o médico entrando.
– tira esse homem daqui, eu não quero vê-lo – eu falei apontando pro Frederick, e não, eu não chamo ele de pai, e acho bom ele não esperar que um dia volte á chama-lo assim, ele não merece isso, ele não merece meu amor de filha, ele me abandonou, traiu minha mãe, foi pra outra cidade, e me deixou por alguns meses na casa do meu tio Hermes, não que isso tenha sido ruim, mas, eu realmente, não gostei de ser abandonada por meu pai, só porque não queria ir pra São Francisco com ele, e aquela piranha, que ele quer que eu chame de “madrasta”, e a única coisa boa desse casamento foram o Matheew e o Bob, meus dois e irmãos, e eu não os culpo pelos erros dos pais deles, eu os adoro, e eles parecem gostar de mim também, embora, sejam poucas as vezes em que nos encontramos.
– muito bem, senhor peço que se retire – pediu o médico.
– mas ela é minha...
– não me interessa, ninguém importuna minha paciente, ela acabou de sair de um coma, não pode estar simplesmente se estressando, peço que saia, ou, chamarei a segurança.
Já falei que eu amo esse médico?! Não?! To falando agora, eu amo esse médico. Esse médico é divo, gente, se um dia vierem pra Nova York e se acidentarem, procurem esse médico ele é muito legal e bom médico, e eu acho que o nome dele é Dr.Waters, não sei o primeiro nome, só to lendo o que está escrito no crachá.
– tudo bem, eu saio, mas não pense que vai se livrar de mim, eu ainda sou seu pai.
– eu não me considero sua filha, quando me casar, perderei o seu maldito sobrenome.
– vamos saia logo – insistiu o médico.
– isso não é modo de falar com seu pai.
– eu não vejo meu pai aqui, só vejo um homem que traiu a mulher, e praticamente abandonou a filha e agora finge que se importa, mas não se importa com nada além daquela mulher, dos filhos que tem com ela e de si mesmo.
– Frederick, saia daqui, agora! – minha mãe exigiu.
– escute, a Sra.Olympus, é melhor sair daqui – disse o médico. Mamãe pareceu estranhar o fato se ser chamada de Sra.Olympus, ela ainda não tinha se acostumado, pelo visto.
– eu vou, mas eu volto.
– e vê se dá próxima vez use uma frase menos clichê – eu disse. Frederick saiu do quarto, acompanhado do médico, e eu fiquei sozinha com minha mãe e Poseidon. – Por que ele está aqui, mãe?
– ele acha que eu não cuido de você direito – ela respondeu.
– e quem cuida melhor? Ele? Duvido! – eu disse.
– eu tenho me segurado o dia todo pra não bater nesse cara – Poseidon disse – Você não parece nada com ele, Annie. Nem na aparência, nem no jeito, exceto pela cor de cabelo, mas, você é a cara da sua mãe, traduzindo, querida, você é linda – ele disse e mamãe ficou corada. Sério, isso? Eu não acredito que mamãe corou com esse comentário, eu abri um sorriso, porque eles dois pareciam felizes, e os dois estavam felizes, eu também estava, aprendi, á ver Poseidon como um pai, mesmo ele sendo meu sogro e tal, mas mesmo assim, ele é como se fosse um pai pra mim, e eu nunca tive a oportunidade de dizer isso á ele.
– se você batesse nele, juro que não me importaria – eu disse.
– não queremos problemas com o Frederick, Annie – disse Poseidon.
– e por que não? Achei que o lema da família Olympus fosse “Dane-se Somos Ricos” – eu disse fazendo Poseidon e minha mãe rirem.
– esse não é o lema da família Olympus, nem temos lema, mas esse daria um bom lema, não é mesmo?! – disse Poseidon.
– não – respondeu minha mãe.
– é sim – eu respondi.
– vou falar com Zeus sobre isso – disse Poseidon pensativo.
– o tempo está quase acabando, vou chamar sua visita especial, Poseidon, faça companhia pra ela. Eu volto mais tarde, filha – disse minha mãe saindo do quarto.
– tá mãe – eu disse e depois que ela saiu me virei pra Poseidon que havia se sentado na cadeira do lado da minha cama – Quem é a visita especial?
– ah é o...quer dizer, é surpresa, não posso falar, mas tenho certeza que você vai adorar.
– se você diz – lhe disse sorrindo.
– sabia, que sentimos tanto a sua falta, que até sentimos falta das suas brigas com o Percy. – ele disse e eu rir.
– sério?
– aham, até o Percy sentiu falta de brigar com você, ele disse que a vida dele não seria a mesma sem suas broncas.
Eu rir novamente.
– também sentir falta de vocês, era estranho, ás vezes eu estava acordada, mas, era tudo escuro, como se eu estivesse cega, e não conseguia me mexer, apenas escutava vozes quando tinha alguém aqui, e depois, sei lá, era como se eu voltasse á dormir, só que contra a minha vontade.
– deve ter sido horrível pra você
– e foi – eu disse, estremecendo só de pensar nisso.
– mas, isso não importa, o importante é que você está aqui, e acordada de novo – ele disse sorrindo.
– você é um pai muito melhor que o meu.
– eu sei, aquele homem é um idiota, eu realmente queria bater nele, mas Atena achou melhor não.
– sério, Poseidon, você é como se fosse um pai pra mim – eu digo.
– sério?
– muito sério.
– bem, fico feliz em saber disso, você é a filha que eu não tive.
– bom ver que os dois estão se entendo – minha mãe disse entrando no quarto com um sorriso maior que a cara – Poseidon, temos que ir, amor, as visitas da Annie chegaram, e temos que voltar ao trabalho, passamos aqui mais tarde filha.
– tá bom. – eu disse. Minha mãe veio até mim, e me deu um forte abraço.
– te amo, filha.
– também te amo, mãe – eu disse. Ela me soltou e Poseidon se levantou.
– tchau, Annie – ele disse.
– tchau.
– e vê se não vai dormir de novo – ele disse brincalhão, e eu rir.
– tchau, filha, vamos logo, Poseidon – disse minha mãe, com aquele mesmo tom autoritário, que eu uso. Eles dois saíram, e depois, o quarto foi praticamente invadido por um bando de...DOIDOS.
– UHU, OLHA SÓ QUEM ACORDOU – Léo gritou.
– Léo não grita, tem outros pacientes no hospital – ralhou Piper.
– tá foi mal – ele disse. Léo se aproximou de mim, jogou confete em cima de mim. Onde esse garoto conseguiu confete?!
– LÉO! – protestei.
– VIVA Á LAS VEGAS, VIVA Á LAS VEGAS, VIVA Á LAS VEGAS....LAS VEGAAAAASS – Nico e Thalia entraram cantando que nem dois todos, e quando terminaram Léo bateu palmas freneticamente.
– perfeito – ele disse.
– obrigado, obrigado, meus fãs – disse Thalia sorrindo fazendo referencia.
– vocês são doidos – eu disse.
– sabemos, mas somos bonitos o que compensa – disse Nico.
– por que vocês estavam cantando essa música? – perguntei.
– sei lá, foi a única música que veio na nossa cabeça e que nós dois sabíamos. – disse Thalia dando os ombros e fechando a porta.
– cadê o Percy? – perguntei.
– está vindo aí, enquanto isso, você tem a companhia do Quarteto Fantástico – Léo respondeu dando um sorriso colgate.
– então, eu quero saber a novidade, como está a escola? – perguntei.
– chata – eles responderam juntos.
– gente, eu pedi novidades, não o óbvio – eu disse e eles riram.
– o nosso amigo, Valdez, está fazendo sucesso no youtube, ao lado da minha gracinha aqui – disse Nico fazendo um péssimo trocadilho com o sobrenome da Thalia, e dando um beijo no rosto dela.
– que isso, anjinho, eu sou fiz uma participação especial – disse Thalia dando um sorriso falso.
– anjinho?! Sério isso?! – Nico perguntou rindo.
– ora, mas, se eu sou sua gracinha, você é meu anjinho – ela disse. Nico ia responder quando a porta se abriu, e Percy entrou com um embrulho em uma mão, e na outra, eu não sei o que tinha, porque, ele á tinha posto atrás das costas. O que esse garoto está escondendo?. Ele tinha um sorriso no rosto e fechou a porta com o pé.
– iai, povo...como está, Annie?
– bem. O que você está escondendo aí?
– ah, é só...- ele disse mostrando a mão lentamente – ISSO.
– EU NÃO ACREDITO! – eu disse. Percy estava segurando meu ursinho, o Angel , que ele me deu no dia em que fomos ao parque.
– se não acredita, eu vou levar ele de volta.
– não! Deixa, ele aqui – eu disse. E Percy me entregou o ursinho.
– você não é grandinha demais pra ter ursinhos de pelúcia? – Léo perguntou e eu dei língua pra ele, como resposta.
– como conseguiu acha-lo? – perguntei. Eu havia escondido ele, por causa da Sra.O’Leary, que queria “brincar” com ele, e da Selene, minha gatinha, que também queria brincar com ele, só que nessa brincadeira delas, as duas acabariam rasgando meu ursinho. Então, eu escondi, e não contei pra ninguém onde havia escondido.
– com uma ajuda especial da gracinha, do anjinho, do engraçadinho e da minha amiguinha– ele respondeu.
– mas a ideia foi toda do lerdinho – disse Thalia.
– vocês não bagunçaram meu quarto, né?
– er...er...
– EEEII SEXY LADY...OOOO OPA GANGAN STYLE – Léo começou á cantar e á dançar
– LÉO!- gritamos todos juntos fazendo ele parar.
– povo sem senso de humor.
– vocês bagunçaram meu quarto? – perguntei novamente lançando um olhar mortal pra eles. Alguns se assustaram e Thalia observando suas unhas que estavam pintadas de preto.
– só um pouquinho – Piper disse.
– cara, minha unha tá tão legal...e mentira, Annie, a gente bagunçou geral, tem lençol jogado no chão, roupas também, e sapatos então...nem se fala. O Léo bagunçou seu banheiro, e passamos maquiagem nele, o vídeo vai pro youtube, já falamos que estamos fazendo sucesso?
– já, mas, sobre o que são esses vídeo? E acho bom os mocinhos limpar o meu quarto.
– a empregada limpa – disse Percy – E dane-se, somos ricos.
– e os vídeos são comédia pura, minha cara Annie – Léo respondeu.
– acontece, que o Léo tem gravado as maiores loucuras que aprontamos, e fez seu canal no youtube e postou tudo lá, e também ele faz vídeos individuais, e está fazendo o maior sucesso – disse Piper.
– só que o Léo, não contou nada pra gente, e quando percebemos tinha gente pedindo o nosso autografo, como o do Luke, ele é chamado de “O Louco do Teto”, e a Clarisse é de “Rock”, como aquele lutador, o Léo gravou o Chris apanhando da Clarisse, quando Thalia descobriu, chamou ele, pros dois trollarem a Calipso, e esse é o vídeo de maior sucesso – disse Nico.
– ah sim, todo mundo adorou, a pele dela ficou toda roxa, e ela caiu da cadeira – disse Thalia rindo – E foi tipo, um combo, queríamos trollar uma vadia e acabamos trollando outra junto, só pra constar a outra foi a Drew. E a Piper me ajudou.
– e então, desde daí, Piper, Léo e Thalia vem fazendo o maior sucesso, eles pegaram detenção, mas, valeu á pena – disse Percy.
– como foi essa trollagem? – perguntei.
– aula de química, eu conheço um pouco sobre os ingredientes, e troquei um, que misturado com outro, fazia a pele da pessoa mais próxima ficar roxa, e aí quando a Calipso misturou, começou á crescer uma bola roxa, e explodiu na cara dela e da Drew, só que a explosão foi tão grande que fez elas duas caírem da cadeira, pegou no professor, e nos nerds que estavam do lado delas – respondeu Thalia.
– mas isso não importa, acontece que agora, eu, Thalia e Léo estamos, digamos que, somos os mais assistidos no youtube, e estão suplicando um novo vídeo – disse Piper.
– e eu to odiando saber que tem garotos dando em cima da Thalia, sério se isso continuar, eu vou...
– não vai fazer nada, larga de ser ciumento, Nico – disse Thalia cruzando os braços.
– como se você não fosse ciumenta – retrucou Nico.
– ei, sem DR, o.k ?. – eu disse – E Percy, o que é isso aí? – perguntei apontando pro embrulho na mão dele.
– ah, é um presente que compramos pra você – ele respondeu – Sabemos que ficar aqui sozinha, vai ser insuportável, então compramos uma coisa pra te animar.
– eu vou ficar aqui sozinha?
– quando a gente estiver na escola, e nossos pais trabalhando, e quando não tiver em horários de visitas, você vai ficar sozinha – Percy respondeu – Abre o presente, sei que você vai gostar.
Ele me entregou, o papel de presente estava perfeitamente embalado, em seja lá qual for o presente, e eu tenho absoluta certeza, que não foi Percy que embrulhou. A minha curiosidade era tanta que eu nem me importei em tirar com cuidado, eu rasguei logo tudo. E simplesmente não acreditei no que meus olhos viram, era o livro “As Vantagens de Um Ser Invisível” , algo que eu estou querendo á séculos.
– eu já disse amo vocês?!
– já, mas, pode dizer, e a acrescenta que somos divos também – disse Léo.
– vocês são divos e eu amo vocês – eu disse feliz – E também são incríveis.
– a ideia de comprar esse livro foi minha – disse Thalia.
– valeu, eu amei. Só falta ter chocolate e tudo fica perfeito.
– se eu for te dar chocolate, eu vou comer ele todo, ou seja, você não vai ganhar chocolate – disse Thalia.
– você é má – eu disse.
– ei, trouxemos seu celular também – disse Piper mostrando meu iPhone, o fone e o carregador e me entregando. Eu sorri, e coloquei tudo na mesa de cabeceira do lado da cama.
– ótimo, agora, eu, Nico, Piper e Léo temos que ir realizar o desejo dos nossos fãs – disse Thalia.
– o que vocês vão fazer? – perguntei.
– passar óleo nos degraus da casa do Luke, aí o Léo vai subir no carro dele, começar á dançar e cantar bem alto, quando ele aparecer, vai cair por causa do óleo, e vamos jogar ovos no teto do carro dele – respondeu Piper.
– vocês são maus – eu disse.
– sabemos! Mas a ideia foi dos Stoll’s. E Hermes ainda aprovou...aquele cara trolla tanto, que até topa trollar os próprios filhos, dá pra acreditar?!
– dá – eu e Percy respondemos juntos.
– e por que o Nico vai? – perguntei.
– você acha que o vídeo vai se gravar sozinho?! – perguntou Nico com ar sarcástico.
– me mostrem o vídeo depois – pedi ignorando Nico.
– você será a primeira a vê-lo – prometeu Léo – Depois de nós é claro.
– o.k, vamos logo, cambada, temos um menino pra derrubar, e um teto pra sujar – disse Thalia.
– eu sinto até peninha do Luke – disse Piper.
– McLean, você é muito boazinha, não seja assim, é só um teto – disse Thalia.
– não é um teto é “O Teto” – disse Léo imitando Luke.
– mas, dá peninha dele sim.
– escuta, McLean, não seja boazinha demais, não estou mandando você ser má, estou mandando você está no meio termo, os bonzinhos demais só se fodem, e os malvados demais se fodem mais que os bonzinhos, e aqueles que ficam no meio termo, esses sim se dão bem, porque, não se deixam enganar como os bonzinhos, mas, também não enganam os outros como os malvados. Isso quer dizer, que eles fazem coisas boas e ruins, o que prova que eles não são perfeitos demais, nem, malvados demais. Entendeu?! – explicou Thalia. E não é, que tudo ela diz faz sentido?!
– acho que sim, mas, isso não tem nada á ver com o que eu disse. Eu apenas disse que iria ficar com pena, não disse que não iria fazer – disse Piper.
– é isso, McLean, gostei de ver.
– Thalia, desde de quando você é a inteligente do grupo? – perguntei.
– como assim?
– misturando ingredientes na aula de química, dando conselhos bons pra Piper...o que aconteceu com você?
– com a falta de alguém como você, tivemos que nos virar. O Percy ficou menos eu lerdo, eu tive que estudar, já que não podia colar de você – disse Thalia.
– eu deveria ficar em coma mais vezes, porque, só assim vocês pensam – eu disse.
– ah, não, Annie, você nem pense em fazer isso de novo, ou a gente te mata – disse Thalia.
– vamos logo, Grace – disse Piper chamou, ela já estava na porta.
– tchau, Annie, te mandamos o vídeo depois de editarmos – disse Nico.
– o.k – E eles finalmente saíram.
– finalmente, eu queria ficar sozinho com minha loira – Percy disse sorrindo pra mim, e arrastou a poltrona pra mais perto da cama, e ficou bem perto de mim.
– então você queria ficar sozinho comigo?
– mais é claro! Eu estou doido pra matar a saudade – ele disse, e logo me beijou com amor e intensidade, e eu retribui.
– você ainda me ama? – perguntei.
– claro que amo, e é esse sentimento só faz crescer – ele disse e me beijou de novo. – Annie eu tenho uma dúvida.
– fala.
– o que realmente te fez acordar?
– você!
– eu?!
– sim, você cantando, aquilo me deu forças pra acordar, eu não aguentava ouvir seu sofrimento, aquilo doía em mim. Eu precisava acordar, por você, do mesmo jeito que conseguir me manter viva. Você foi a ração.
– sério?! – ele perguntou com os olhinhos brilhando.
– aham, você é a pelo qual eu estou aqui, pelo qual eu vivo – eu disse, ele sorriu e me beijou...


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Notas finais do capítulo

Então meu povo, o que acharam? Ainda receberei ameaças? Terei mesmo que contratar um segurança gato e sedução e ter um romance like o filme O Guarda Costas? Eis a questão rsrsrs.

A gente, quero avisar que talvez eu demore um pouco mais pra postar o próximo pois tenho que atualizar minhas outras fic's pendentes, mas vou fazer o possível pra postar no dia 14 que é um domingo. Ok? Ok! Talvez okay venha ser o nosso sempre...(pra vocês verem como eu to solitária...flertando comigo mesma...tsc..tsc)

Dias dos namorados chegando...e eu solteira como sempre, novidade pra ninguém kkkk.Vou mandar carta de amor e dar presente pra mim mesma porque amor próprio é tudo nessa vida, não é mesmo? Kkkkk zoas. Hoje to muito bipolar...uma coisa estranha que acho que as garotas entendem bem...ou não né...kkkkkk

Enfiiim, quem quiser meu numero sabe, é só pedir *-* amo conversar com vocês. Demoro pra responder as vezes porque o lindo do meu celular buga mais que o Percy, cês nem imaginam como é complicado kkkkkk.

Agora eu tenho que ir...choremos...choremos...mas eu voltarei uhuuu. Então não esqueçam de mandar reviews divas que mexem com meus sentimentos, favoritações ou se quiserem recomendações...então...
BYE MEU POVO LINDOO!