Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 42
Operação Cupido


Notas iniciais do capítulo

Heeeey people, como prometido estou postando no domingo, eu disse que ia postar, não disse? Eu disse! Cumpro com minha palavra.
Quero agradecer á todos vocês seres divos e maravilhosos que comentam e animam meu dia, muito obrigada povo lindoooo. Quero dar boas vindas aos leitores novos, sejam bem vindos.
Não vou mais amolar vocês, deixo isso pras notas finais kkk. Vamos logo ao capitulo...
Enjoy...



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Capítulo 44- Operação Cupido.

Pov’s Autora
Os investigadores chegaram com os guardas, e o suspeito no distrito criminal. Eles conduziram o Sr.Ugliano até a sala onde ocorria os interrogatórios, a mesma sala em que Rachel ficava, a investigadora Miller, já estava lá, sentada com uma xícara de café, o suspeito, ainda algemado foi colocado na frente dela, o investigador Smith se juntou á ela. Dois guardas ficaram na porta de prontidão, os investigadores Kyle e Vega estavam na salinha atrás do vidro, junto com o seu superior, o detetive Clark.
– muito bem, me parece que o senhor está em liberdade condicional – disse a investigadora – Sabe o que isso significa, não sabe?
– claro que sei, olha aqui, eu não sei por que vocês acham que eu atropelei alguém – disse o culpado tentando se defender.
– você se declarou culpado, nós temos o vídeo como prova – disse o Smith – Eu e o outro investigador escutamos e gravamos tudo.
– mas...como? – perguntou Gabe.
– equipamento de ultima tecnologia, e se você disser que nós fraudamos o vídeo, e fizemos montagem. Temos as câmeras de vigilância na rua, e elas também serão usadas contra você, e você ainda será considerado mentiroso, o que eu não vai aliviar sua barra.
– olha aqui, eu não atropelei a garota loira.
– nós não falamos que ela era loira – disse Miller. Gabe abriu a boca para falar algo, mas pareceu pensar melhor e se calou.
– er...bem, eu presumi que ela loira, existem tantas por aí – ele disse.
– o senhor acaba de piorar as coisas pra você, se eu fosse você, assumiria logo. Sabemos que foi você, temos testemunha, e seu carro está agora mesmo em um de nossos galpões, vamos retirar a tinta e ver vestígios de sangue. E assim que a Srat.Chase acordar do coma, ela vai confirmar tudo, o que não vai aliviar sua barra. Mas, se o senhor cooperar, podemos ajudar um pouco, só precisa ajudar.
– olha aqui, eu já estou lascado mesmo, já perdi minha liberdade condicional por causa daquela garota, vocês e o resto dos outros não vão poder me ajudar. Então, por que, devo cooperar?!
– porque, ou o senhor vai faz isso, ou nós usaremos as provas contra você, e aí sua pena vai ser maior – disse Miller – Se confessar haverá redução de pena.
– acho bom você contar.
– tá , tá, eu atropelei a garota mais e daí? Ela se meteu na frente do meu carro.
– enquanto o sinal estava vermelho, e o senhor estava bêbado. A garota quase morre, e agora está em coma, sem dia pra acordar. Ela pode dormir pra sempre.
– ah coitada, bela adormecida – disse Gabe com ar de desdém. O investigador Smith deu um soco forte na mesa e se levantou com raiva.
– escute aqui, se algo acontecer com aquela garota, o senhor será o culpado, eu não irei descansar até que você ganhe pena máxima. Dirigiu bêbado, e quase matou uma adolescente, e nem prestou socorro. Se você tivesse levado ela pro hospital, ela não teria perdido aquela quantidade de sangue, não estaria em coma, ela estaria bem – o investigador praticamente gritou – Mas, claro estava bêbado demais pra tentar salva-la. Eu fico feliz eu dizer que o senhor está preso por dirigir bêbado e por atropelando sem prestação de socorro. Levem ele daqui – disse pros guardas, que obedeceram e foram em direção á Gabe.
– sabe, investigador, tomara que a garota morra – disse Gabe com ar de deboche.
– LEVEM LOGO ELE DAQUI – gritou.
– calma, Carlos – disse a investigadora.
– não me peça calma. Ah, e ligue pra família dela, pra dizer que pegamos o suspeito.
– eu vou falar com o Taylor pra ele ligar, agora, se acalme – disse a investigadora se levantando e saindo da sala.

Pov’s Percy
Você sabe o que é ser acordado em plena 3:30 da madrugada? Ah, não sabe...eu sei, um investigador me ligou dizendo que tinha pego o suspeito e que ele se declarou culpado, eu queria ir aquela hora mesmo pra delegacia, mas nem o investigador, nem meu pai deixaram, então, voltei á dormir, feliz, porque finalmente o idiota tinha sido capturado. Ainda bem, que hoje é sabado. Eu primeiro irei visitar a Rachel pra avisar que prenderam o culpado, depois, vé claro, vou visitar a minha Annie. Acordei era umas onze horas da manhã, tomei um banho, e fui tomar café da manhã, que já deixei bem claro que isso não tem sentido, se chamar “café da manhã”, eu nem gosto de café, o cara que inventou isso aí, era doido. Continuando, depois disso, eu fui visitar a Rachel. Quando cheguei dei de cara com aquele tal de Octavian.
– o que faz aqui de novo, visitante? – ele me perguntou, ficando na minha frente, impedindo que eu passasse.
– eu acho que um visitante, visita, certo?Agora, com licença, Octavian, eu tenho que visitar uma pessoa – eu disse.
– ninguém me visita – ele murmurou pensativo – Quem você vai ver?
– uma amiga.
– amiga...? Quer dizer que...
– minha namorada, nem pensar. Eu já sou comprometido – eu disse.
– hum...sei.
– vai matar seus ursinhos, Octavian. Eu tenho que ir - eu disse, mas, ele não saiu na minha frente, então, fui pelo lado, e passei por ele. E fui em direção ao quarto da Rachel, quando cheguei, a porta estava entreaberta.
– NÃO, NÃO, NÃO – escutei Rachel gritar. Eu entrei, e vi a psicóloga, o investigador Smith, e a Miller lá.
– prendemos ele, você só precisa reconhece-lo, e dar de novo deu depoimento – explicou Smith.
– NÃO, NÃO, E NÃO – disse Rachel. Eu cheguei mais perto, e vi, que ela estava encolhida na poltrona com as mãos nos ouvidos. Assim que ela me olhou, veio correndo até mim, e me abraçou – Diz pra eles, Percy. Diz que não posso ir, você sabe que eu não posso.
– eu já disse, que ela precisa se recuperar – disse a psicóloga.
– mas, precisamos que ela, pelo ou menos, conte o que aconteceu – insistiu o investigador.
– ela não vai – eu disse – Podemos dar um jeito depois, mas, ela está muito abalada ainda.
– é, sim, a-abalada – concordou Rachel ainda me abraçando.
– isso mesmo, Sr.Jackson, converse um pouco com ela, agora vocês dois, venham comigo – disse a psicóloga, saindo acompanhada dos investigadores.
– eles não vão me levar, vão?
– não, Rachel, eles não podem te obrigar – eu disse e ela me soltou, e se sentou na poltrona.
– quando eu vou poder ver a Annabeth?
– amanhã, que tal?
– hum...tá bom – ela disse concordando, mas, ainda parecia alterada.
– por que você não quer ir depor contra aquele homem?
– n-não quero me lembrar do acidente. A Ashley disse, q-que, eu posso ter recaída, endoidar de vez, d-de novo, então t-terei que v-voltar pro hospício.
– você não voltará.
– eu quero ajudar á prender o cara, mas, só a lembrança naquele acidente, m-me f-f-az, tremer. – ela disse estremecendo, eu olhei pros quadros que ela pintará, e uma ideia me ocorreu.
– por que você não pinta?
– ãn?
– você conseguiu pintar a Annie caída no chão, você pode conseguir fazer vários quadros recriando o acidente, que tal?
– boa ideia, quando eu pinto, não importa se as lembranças são boas, ou, ruins, eu consigo expor pra fora.
– então faça isso – eu disse e a porta do quarto se abriu, mostrando Octavian.
– Rachel, ouvir dizer, que aqueles caras tavam perturbando você e...o que você faz aqui, visitante? – ele perguntou notando minha presença.
– sou amigo dela.
– hum, então, Rachel está melhor?
– sim – ela respondeu ficando vermelha...por que será?.
– bem, visitante, pode ir, eu fico cuidando dela agora. Não vou deixar esses caras virem aqui e tentar forçar ela á fazer o que não quer.
– você é bem informado – eu disse.
– as noticias correm rápido – ele disse dando os ombros.
– bem, Rachel, eu já vou – eu disse.
– já vai tarde – disse Octavian. Decidir ignorar, dei um abraço na Rachel.
– eu volto amanhã, de manhã, pra irmos visitar a Annie – eu disse e ela assentiu. Então me dirigir a porta, com o olhar feio de Octavian sobre mim.
– tchau, estranho – eu disse pra ele.
– tchau, visitante – ele disse. E então eu saí, e fui pro hospital.

Cheguei no hospital e fui direto pro quarto da Annie, ela estava lá, dormindo, ainda. Eu sentei na cadeira ao lado dela, e peguei sua mão, contei tudo á ela, não sabia se ela podia escutar, mas, mesmo assim, contei, sobre Rachel e que ela viria amanhã, falei que prenderam o verdadeiro culpado. E que finalmente entendi por que ela apertou minha mão naquele dia, ela não queria que culpássemos a Rachel, porque ela não era culpada, ela era inocente, e ainda tinha ajudado.
– eu deveria ter entendido de imediato, mas, você sabe, como eu demoro pra entender as coisas – eu disse – Quando você vai acordar em? Já te deram até apelido, sabia? A Bela Adormecida, quem deu foi o Léo, mas,confesso que não gostei do fato dele te chamar de bela, e sim, eu estou com ciúmes. E o pior é que, nesse contos de fadas você não vai acordar com um beijo do príncipe encantado...nem existe mais príncipe encantado, e seria difícil trazer o príncipe William pra cá, não acha? E ele é casado – disse, se Annabeth estivesse acordada tenho certeza de que reviraria os olhos e diria “como você é lerdo, cabeça de alga” – E alias, você está perdendo aulas e provas, será que nem assim você acorda?!.
Como resposta tive apenas o barulho do aparelho á qual ela estava ligada.
– sei que não vai responder, e você não faz ideia do quanto isso é angustiante pra mim.
– ela ainda pode acordar – escutei uma voz atrás de mim. Me virei e era Piper.
– oi, Pipes.
– oi, eu vim ver a Annie – ela disse, percebi que tinha algo de errado com ela. Piper não estava com aquele sorriso resplandecente no rosto, era mais um sorriso apagado.
– está tudo bem?
– não...quer dizer...sim...mais ou menos – ela disse se enrolando toda, e se sentou em uma cadeira do meu lado – Eu e Jason...nós...brigamos.
– por que?
– primeiro porque ele é certinho demais, eu disse que se meu pai não deixasse, eu sair com ele, eu fugiria, e ele quase surta dizendo que aquilo era errado. E depois que tivemos esse problema resolvido, ele veio dar uma de dono da verdade, só porque eu não contei algo importante pra ele, mas, sei lá, fiquei com medo...que ele...ele me deixasse por isso.
– ele deixou?
– não, nós brigamos porque ele ficou com raiva, e disse “você deveria ter me contado”, ele não me entendeu. E óbvio que fiquei com raiva – ela disse, quase chorando.
– bem, e o que você não contou pra ele?
– promete que não conta pra ninguém?
– prometo, claro.
– bem é que... – ela começou á falar em um tom mais baixo – É que eu...eu sou...virgem – ela disse meio sem jeito. Tá, eu fiquei surpreso, eu pensava que ela não era mais.
– mas... mas, e o Dylan?.
– eu não me entregaria á ele, nem que me pagasse. No começo, eu estava apaixonada, e acabei ficando cega, mas depois que percebi que ele era um completo idiota, e que só estava comigo pra conseguir popularidade, óbvio que eu deixei ele.
– mas...você e o Jason...nunca ?
– nunca, estamos namorando faz pouco tempo, você sabe disso. Ontem a gente quase...bem, você sabe...mas, aí, eu sentir que ainda não estava pronta...sei lá, Percy, eu não sei o que aconteceu, mas, eu não queria, algo dentro de mim não quis que aquilo acontecesse ontem. Então, eu pedi pra ele parar, que eu não queria, ele ficou meio frustado, e me perguntou o motivo de eu querer parar, aí eu respondi dizendo a verdade, ele ficou uma fera por eu não ter contado a verdade pra ele. Mas, o que ele queria que eu fizesse? Que ele me pedisse em namoro eu falasse assim “Ah é claro, que eu aceito namorar com você, mas, olha, antes de começarmos á namorar, é bom você saber que sou virgem”...bem, eu disse isso pra ele quando ele perguntou “Por que não me disse isso antes?”, e quando respondi isso, ele ficou mais bravo ainda.
– e você?
– obvio que fiquei com raiva dele, Percy, e discutimos feio mesmo, acho que Thalia e Nico só não ouviram, porque estavam dormindo. No fim a discussão acabou quando eu dei um tapa na cara dele, e sai de lá chorando e com raiva. Percy, se fosse com você, o que você faria?.
– eu acho que...entenderia você. Quer dizer, se acontecesse comigo e a Annie, óbvio que eu ia entende-la, mas acho que depende do tamanho do amor que ele sente por você, se ele te ama, certamente vai entender.
– você acha que ele não me ama?
– não. Óbvio que o Jason te ama – eu disse – É que acho, que ele ficou meio surpreso, e atordoado, mas, ele vai falar com você, pedir desculpas, e pedir pra voltar, tenho certeza.
– eu não vou voltar com ele.
– por que não?.
– ele me ofendeu, Percy. E não foi só uma vez, ele disse coisas horríveis pra mim, você acha que eu voltar com ele depois disso?.
– eu...
–...mas é claro que não, ele não merece meu perdão, ele acha que pode sair por ir, ofendendo as pessoas, e depois é só pedir desculpas. Mas, as desculpas não vão apagar o que ele disse.
– e o que ele disse?
– prefiro não dizer. Mas, vamos deixar esse assunto pra lá. Eu vim aqui pra ver como está, a Annie.
– bem, ela continua como antes, dormindo. Como a Bela Adormecida – eu disse.
– e prenderam o culpado?
– claro, o idiota está preso.
– e você já vou vê-lo?
– se for na delegacia ver esse cara, eu não sairei de lá, porque, seria capaz de mata-lo.
– você á ama mesmo, né?
– claro, a Annabeth é o amor da minha vida – eu disse, e Piper sorriu.
– espero que o amor da sua vida acorde logo. Porque as férias de verão estão chegando. Escutou isso Annie?. Cuidado pra não perder prova – ela disse rindo, e eu rir também.
– pois é, sabidinha, acho bom você acordar logo.
– hey, Annie, adivinha só o que a Clarisse fez?! Ela empurrou a Calipso na piscina com roupa e tudo, você tinha que ver isso.
– e você nem sabe da última. Estão achando que Lee é gay, ainda não sabemos se é verdade, mas, Léo e os Stoll falaram que vão descobrir isso.
– Lee é gay?
– há boatos, que ele saiu do armário – eu disse.
Eu e Piper ficamos conversando, e também falando com a Annabeth, embora ela não respondesse. Até que ela teve que ir embora, e me deixou sozinho novamente. Peguei na mão de Annabeth e á beijei.
– você fica linda dormindo, mas, agora eu prefiro você acordada. Ver seus olhos cinzas me fitando, sejam de raiva ou de alegria, não me importa, eu só quero você de volta. Mesmo que me xingue, me bata, diga que me odeia, eu quero ouvir tua voz, ver teus olhos abertos, e você sorrindo, ou, até mesmo brava. Se você soubesse o quanto eu me arrependo da briga que tivemos, foi meio sem sentimento, não acha?. Deveriamos ter perdido desculpas um pro outro. Lembra quando eu disse que te odiava também? Eu não menti, eu te odeio, mas, eu também te amo, é amor e ódio, entende?. Mas, te garanto que meu amor é maior que o ódio, e não aquele ódio tipo do mal, um ódio do bem, se é que isso existe – eu disse.
– com licença, senhor, mas, o horário de visitas acabou – disse um enfermeiro entrando na sala.
– ah sim, eu já vou indo. Pode me dar um minuto? – pedi.
– claro, senhor – ele disse saindo.
– bem, Annie, eu já vou indo – disse me levantando. Me inclinei e encostei meus lábios no dela, estavam frios, acho que por conta do ar condicionado no quarto. Desunir nossos lábios, e á fitei, acho que meio esperando que ela acordasse, mas, a vida não é um conto de fadas, ela pode até ser a minha princesa, mas, não vai acordar com um beijo. Olhei pra ela mais um segundo, e depois sai do quarto.

Pov’s Annabeth
A sensação era horrível. Esta em completa escuridão, escutar os outros virem falar comigo, e não pode responder, escutar os lamentos do Percy, e não consola-lo beija-lo. Ainda agora, sentir um formigamento nos meus lábios, e soube que ele estava me beijando. Eu queria beija-lo também, abraça-lo e pedir desculpas por ter sido uma idiota. Porém, fico feliz em saber que a Rachel não foi presa, e que o cara que me atropelou foi preso. Infelizmente, o horário de visitas acabou, mas, eu queria que ele continuasse comigo. Eu quero acordar, quero abrir os olhos, mas, não consigo, isso me deixa angustiada. Eu queria ter apertado a mão dele mas, minha mão não obedeceu mais meus comandos. Algumas partes do meu corpo ainda dói, e eu tenho que aguentar, até o médico chegar e aplicar injeção, é o único jeito das dores amenizar, mas, a minha maior dor, está no coração, escutar Percy, triste e angustiado, me pedindo pra acordar, dizendo que está desesperado, que sente minha falta, e que vai me esperar, não importa quanto tempo eu fique assim. Eu quero acordar...por ele. E então, a escuridão vem de novo, e me leva pra total inconsciência, e eu não tenho á menor ideia do que irá acontecer á minha volta.

Pov’s Thalia
Eu e Nico estávamos na casa dele, em um dos quartos, que é na verdade uma segunda sala, só que menor, tem um sofá, e uma grande tv. Ele tinha desligado a luz e colocado um filme pra gente assistir, mas, não estávamos assistindo o filme, estávamos nos beijando. Eu queria assistir o filme, mas, não resistia ao encantos de Nico. No começo, quando tentei assistir o filme, ele começou á espalhar beijos pela minha nuca, e foi subindo, pra bochecha, pro canto da boca, até chegar na minha boca, e me fazer beija-lo, isso, nem eu resisto.
– Nico...eu quero assistir o filme – eu disse enquanto estávamos recuperando o folego no meio do beijo.
– e eu quero beijar você – ele disse – Outro dia a gente chama o pessoal e assistimos todo mundo junto.
E sem ao menos esperar minha resposta, ele me beijou. Um beijo rápido e urgente. Ele colocou as mãos na minha cintura, e as apertou em volta dela. Sua língua explorava cada canto da minha boca, e minhas mãos viajavam por seu cabelo. Ele mordeu meu lábio inferior, me fazendo gemer um pouco, pude sentir seu sorriso. Ele parou o beijo me dando um selinho, e me lançando um de seus sorrisos travessos.
– podemos assistir o filme agora?
– pra que assistir filme, em? Beijar você é melhor – ele disse.
– mas, eu não quero mais beijar você, eu quero assistir o filme – eu disse decidindo fazer uma brincadeirinha com ele.
– sério? Então, tá, assiste a droga do filme – ele disse parecendo chateado e se afastando pro outro lado do sofá, ah merda, Nico não sabe brincar. Eu fui engatinhando até ele, Nico nem pareceu notar. Eu cheguei um pouco dele disse.
– ei, Nico, eu só estava brincando – eu disse.
– shi, agora, eu quero assistir o filme – ele disse meio irritado.
– ah é assim, então?
– é, você que começou, agora vai assistir o filme – ele disse sem olhar pra mim.
– Nico, qual parte do “eu estava só brincando”, você não entendeu?
– nenhuma – ele disse. Se Nico quer jogar, podemos fazer isso, dois pode jogar nesse jogo. Me aproximei mais dele, e coloquei minhas mãos em seu ombro, e beijei seu pescoço.
– você quer fazer o favor de parar, eu quero prestar atenção no filme – pediu. Então eu vi a solução, Nico não vai poder assistir o filme, se eu estiver com o controle. E o controle estava na mão dele, e ele estava distraído tentando entender o filme, então, eu peguei o controle da mão dele, e apertei o pausa.
– EI – ele protestou – Devolve, Thalia.
– não.
– achei que quisesse assistir o filme.
– eu já disse que estava brincando – eu disse. Ele olhou pro controle na minha mão, tentou pegar, mas, eu fui mais rápida, e não deixei. Ele veio pra cima de mim, me fazendo deitar, e ele ficou por cima de mim, com as mãos prendeu os meus braços. Tentei me livrar dele, tentando sair de baixo, mas, ele era mais forte, eu pensei tipo “desde de quando Nico é mais forte que eu?” – Não vale você é mais forte – protestei. Ele abriu um largo sorriso.
– eu sei, valeu á pena aquele treino todo – ele disse. E então seu rosto foi se aproximando do meu, com certeza ele ia me beijar. Eu sorri vitoriosa.
– eu consegui?! – perguntei, ele sorriu, e me beijou. É acho que conseguir, Nico só estava querendo me dar um castigo pela minha brincadeira estupida. Mas, então, ele pegou o controle da minha mão, separou nossos lábios e se afastou sorrindo.
– não, eu consegui – ele disse. Cruzei os braços furiosa e me sentei. Tive mais um ideia, me levantei fui até a tomada onde a televisão e o dvd estavam ligados, e tirei. E eles se apagaram, o quarto um pouco escuro, mas, tinha uma fraca claridade vindo da janela. Eu fui pra frente da tv e cruzei os braços na frente dele – Por que fez isso?
– primeiro, você me ignorou, e levou uma simples brincadeira á serio, segundo, você me enganou, usando sua influencia sobre mim, pra conseguir o controle.
– ficou brava foi?.
– claro.
– assim que eu fiquei quando você disse que preferia o filme ao invés de mim – ele disse fazendo uma carinha fofa. Eu me sentei ao seu lado, e ele virou pra me olhar.
– eu disse que só estava brincando, tá? Me desculpe – pedi. Ele colocou a mão na minha nuca, e foi se aproximando, até que me beijou. Dessa vez um beijo mais lento e apaixonado.
– te amo – ele sussurrou em meio o beijo.
– eu também te amo – disse de volta. Ele aprofundou mais o beijo, e eu me arrepiei toda. O beijo estava tão bom, que eu nem queria que terminasse, e pelo visto, ele também não. Ele foi me dando pequenos selinhos, e ao invés de parar, ele reiniciou o beijo novamente. Ouvimos o barulho da porta abrindo e nos separamos, era Bianca.
– oi gent...ops, foi mal, não queria atrapalhar – ela disse se desculpando.
– Bianca, sabe por que ainda existem portas? Pra se bater nelas antes de ir entrando – disse Nico claramente aborrecido.
– foi mal maninho, pensei que estavam assistindo um filme – ela disse.
– Thalia desligou a tv e o dvd na tomada, porque tivemos um...desentendimento, e agora estávamos nos entendendo muito bem, até você chegar.
– eu já pedi desculpa, é que eu, pensei que poderia assistir o filme com vocês.
– você quer segurar vela? – perguntei.
– melhor do que ficar sozinha – ela disse dando os ombros.
– sabe, o que eu acho que você deve fazer Bianca? – perguntou Nico.
– o que?
– aceitar o convite do Luke, o cara tá de convidando pra sair á tempos, e você não aceita – ele disse. O que? Como é que eu não sabia disso? OMG, Luke tá afim da Bianca, ainda bem, assim, eu não tenho que olhar ele, e sempre me lembrar que eu tive que magoa-lo pra ficar com o Nico. Então, se ele gosta da Bianca, tá de boa. Ah, mas, a Bianca tem que sair com ele, por que, ela não quer?
– não, eu não vou sai com o Luke, de jeito nenhum – ela disse.
– tá assim por que ele te beijou naquele dia? – perguntei.
– não, é só...eu e Luke, não rola.
– por que? – eu e Nico perguntamos juntos. Bianca pareceu hesitar se falava ou não.
– pode falar – disse Nico.
– é que...vocês dois não vão surtar? Falar pro Luke que eu disse, ou terminarem o namoro por causa disso, vão? – perguntou Bianca. Deixando eu e Nico mais confusos que o Percy em aula de matemática.
– não – respondemos juntos.
– então tá...é que sempre que saímos, bem, o Luke...ele, ele, falava mais de vocês, pode não parecer, mas, ele ainda gosta da Thalia e...
– ele tá magoado? – perguntei. Sentir Nico me abraçar por trás, e suas mãos tocarem a minha.
– um pouco, mas, ele disse que, entende que não se controla os sentimentos, mas, ainda não ressentimentos. Mas, não se preocupem, ele não vai fazer nada pra separar. Ele só quer esquecer ela, eu juro que tentei ajudar...
– defina ajudar – eu disse.
– vocês ficaram? – perguntou Nico.
– sim, uma vez, e depois disso, eu não quis mais me encontrar com ele.
– por que? – eu e Nico perguntamos juntos.
– se a Silena estivesse aqui, diria que tá fofo vocês dois falando juntos. Mas, então, eu não acho que eu vou fazer ele esquecer a Thalia, eu confesso que eu gosto dele, mas, é melhor eu não me iludir, e fazer esse sentimento ficar maior, eu não quero me lascar todinha. Então comecei á recusar, os pedidos.
– e como você sabe que depois daquilo ele não ficou afim de você?! – perguntou Nico.
– eu prefiro não saber – ela disse se virando pra sair.
–EI, não vai assistir filme com a gente? – perguntei.
– não, eu acho que vou, na casa da Zoe, conversar um pouco. Tchau – ela disse e foi embora. Eu me virei pra ver Nico.
– o que fazemos?
– eu vou falar com o Luke.
– a Bianca pediu que não fosse.
– mas, eu vou mesmo, Lia. Eu não vou dizer que ela me disse algo, eu só vou jogar indireta. E você...
– por favor, Silena não.
– não é isso, convença Bianca á aceitar sair com ele.
– não seria mais fácil chamar a Silena? Ou Annabeth?
– A Annabeth tá em coma esqueceu?
– Ah é, então chamar a Silena?
– não, vamos deixar isso só entre a gente, certo?
– certo!
– Vamos chamar isso de Operação Ajuda A Cunhada Forever Alone
– Er...não, vamos chamar de Operação Cupido.
– Isso não é um filme com a Lidsey Lohan?- perguntei.
–É, mas agora é o nome da nossa operação.
– Então tá né. Agora, aonde estávamos? – perguntei.
– acho que eu estava beijando, a minha linda namorada, que eu amo muito – ele disse sorrindo, e me beijou...


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Notas finais do capítulo

Povooo, adivinhem o que eu to lendo? As Cronicas dos Kane...É PERFEITO, to amando, leiam que é divino, tio Rick sambou ~palmas pra você tio Rick~ (mas se matar o Julius ou o Amós cê tá lascado). Enfim, é muito bom, sabe?.

Falta cada vez menos pra chegarmos aonde havia parado, cara sei que vocês que leram a fic antes de ser excluida devem estar cheios de ansiedade, confesso que até eu mesma estou, mas tá bem engraçado e cheio de revelações o capitulo 48, acho que vão gostar rsrsrs.

Agora eu tenho que ir gente, queria fazer aquelas biblias que eu sempre fazia, sabe? Mas tenho atividade de Matemática rsrs. Ah quem quiser meu numero do whats ou facebook, é só pedir. Beijooos povooo! Posto domingo ou nessa semana mesmo, ok?