Capitulo 38- Mystery

Pov’s Percy
Estávamos no jantar, meu pai e Atena estavam com um sorriso de orelha á orelha, em menos de dois meses de casamento, ela já tá gravida, é impressionante como meu pai é rápido. Annabeth olhava pro seu prato sem muita fome, caramba, ela tem que comer.
– coma Annabeth – sussurrei no ouvido dela.
– mas eu não to com fome – ela sussurrou de volta.
– coma, pelo ou menos, um pouquinho. Você precisa se alimentar – eu disse. Annabeth ia protestar, mas, ela percebeu que estava realmente preocupado com a saúde dela.
– está bem, eu como, um pouco – ela disse concordando finalmente.
– e então, como esta o namoro de vocês? – meu pai perguntou.
– esta ótimo, tirando as discussões bobas e sem sentindo – eu disse.
– nem todas são bobas e sem sentindo – Annabeth murmurou.
– já vai começar? – perguntei pra ela.
– se você quiser discutir, eu estou pronta - ela respondeu.
– ei, nada de discussão na hora do jantar, vocês brigam por qualquer motivo – disse Atena.
– não é verdade – eu e Annabeth falamos juntos.
– é sim – disse meu pai.
– ontem vocês brigaram por causa da Night – disse Atena. Ah sim, eu me lembro dessa discussão.
– e semana passada, brigaram por causa de um trabalho de química – lembrou meu pai. Só porque eu disse que eu queria fazer um vulcão ou algo sobre H20, mas, Annabeth tinha outros planos, e discutimos...pra variar.
– brigaram também, por causa de Harry Potter – disse Atena. Só por que eu disse que o Harry e Hermione dariam um bom casal, mas, a Annie shippa loucamente Romione, e começamos á brigar , mas, opinião é que nem bunda, cada um tem a sua.
– brigaram por causa da origem do brigadeiro – disse meu pai.
– mas, eu disse que brigadeiro é um doce brasileiro – eu disse. Essa foi uma das poucas brigas sobre algo que envolvesse inteligência que eu tive com a Annie e sai ganhador, bem, ela insistia que brigadeiro era um doce da Belgica, mas, eu disse que era brasileiro. Entenda, quando o assunto é comida...eu manjo dos paranauê.
– brigaram também, por causa de iCarly – disse Atena. Só por que eu shippo Seddie, mas, a Annabeth shippa Creddie, ah , me poupe, óbvio que o Freddie é louco pela Sam, os opostos se atraem, quando tem ódio, tem amor...certo??
– brigaram por causa de Jogos Vorazes – disse meu pai, ah vocês acompanharam essa briga, lembram?? Peeta e Katniss.
– brigaram também por causa da cor do vestido que eu ia usar em uma festa – disse Atena.
– e da minha gravata – acrescentou meu pai. Só por que eu preferia a gravata azul marinho, e o vestido azul esverdeado.
– e nem me façam lembrar da briga, por causa do Léo – disse Atena. Ah sim, essa briga foi sem sentido, só por que, Annabeth achava que o Léo gostava da Reyna, mas, isso esta fora de questão, eu acho. Talvez ele goste dela, agora que ela esta de volta, mas, antes, bem, eu duvido muito, já que a Reyna namorou dois dos melhores amigos do Léo, ou seja, eu e Jason. Acho meio difícil ele ser afim dela, desde desse tempo, sem contar, que ela não ia muito com a cara dele.
– e também tem aquela briga por causa do... – meu pai começou á falar.
– tá bom, pai, já entendemos, eu e a sabidinha brigamos demais – eu disse.
– e é isso que faz eu e Atena ficarmos impressionados – disse meu pai.
– impressionados, com o que? – perguntou Annabeth.
– mesmo brigando tanto, vocês continuam juntos –disse Atena. E ela estava certa, depois das brigas, eu ia no quarto de Annabeth, ou, ás vezes, ela ia no meu. E logo estávamos juntos e bem de novo.
– fazer o que, né? Eu não consigo ficar longe dele – disse Annabeth.
– e eu, longe dela – eu disse. Nossos pais sorriram mais ainda.
– espero que continue assim – disse meu pai. Voltamos á comer e depois, eu fui com Annabeth no jardim, ou, mini-bosque, como você preferir. Meu pai havia mandado construir uma pequena casinha, pra Annabeth colocar a coruja dela. Annabeth abriu a porta, a casinha tinha uma parte ao ar livre e uma parte com teto, acho que é pra quando chover ou nevar. Annabeth estava tirando Night da gaiola, ela usava uma proteção no braço, já que as unhas da coruja podem machucar. Essa coruja era simplesmente, linda. Eu me apeguei á ela esses últimos dias, mas, eu não posso segura-la, Annabeth diz que pode ser perigoso, e Annabeth sabe bem como cuidar, ela teve aula especial pra poder cuidar da coruja. Depois de cuidar dela, nós voltamos pra casa.Chegamos na sala, conversamos um pouco com nossos pais, até que eles foram dormir. Eu e Annabeth assistimos um episodio de Friends, e subimos para nossos quartos, ambos, estavam cansados. Paramos no corredor como é de costume.
– Percy?! – ela disse.
– que foi? – perguntei.
– você acha que o bebe que minha mãe esta esperando, será, menino ou menina? – Annabeth perguntou.
– bem, Annie, eu não faço ideia. Mas, eu queria que fosse menina – eu disse.
– por que?
– meu pai já tem dois filhos, acho que a última coisa que ele quer é ter mais um. E sem contar que a sua mãe já tem um casal - eu disse me lembrando que Annabeth tem um irmão que mora com o pai dela em São Francisco.
– é, pode ser!
– e você, quer menino, ou menina?- perguntei.
– acho que menina, também. Eu quero ter uma irmãzinha pra cuidar e dar conselhos – disse Annabeth.
– vai demorar muito, até que você possa dar conselhos pra ela – eu disse.
– eu sei, mas, eu espero até lá – ela disse sorrindo pra mim. Annabeth me surpreendeu quando me roubou um beijo, totalmente apaixonado, no começo eu fiquei surpreso, mas, depois, retribuir o beijo com a mesma intensidade e amor. Ela colocou as mãos em volta do meu pescoço, e eu as mãos em volta de sua cintura. O confuso, é que a Annie nunca me beijou assim, desse jeito, era confuso, como se ela estivesse depositando todo o seu amor naquele beijo, isso, se ela me ama mesmo. Eu realmente não entendo essa garota. Annabeth parou o beijo me dando pequenos selinhos.
– dorme comigo? – ela pediu fazendo a carinha mais fofa do mundo, sinceramente , eu não sei se consigo resistir á isso.
– Annie, você sabe que isso é perigoso, nossos pais podem ver – eu disse.
– não leve pro lado malicioso, Percy. Só por que vamos dormir juntos, não signifique vá, acontecer...você sabe – ela disse corando e eu acabei abrindo um sorriso.
– eu sei, amor, mas, nossos pais não vão pensar assim – eu disse. Annabeth ficou na ponta dos pés mais uma vez, e me beijou de novo, da mesma forma de minutos atrás.
– por favor – ela pediu sussurrando em meio aos beijos. Continuei á beija-la, sem responder. Até que parei – Dorme comigo!
– Annie...
– Percy, por favor. Você me ama, né?
– claro que amo!
– então, dorme comigo.
– por que você esta insistindo nisso?
– porque eu quero dormir com você
– Annabeth, o que há de errado, você nunca agiu assim. Está me deixando preocupado – eu disse. Mas, Annabeth fingiu não escutar.
– vai dormir comigo ou não? – ela perguntou. Eu suspirei.
– tá bom, eu durmo com você- eu disse, ela sorriu e me dei um selinho – Espera aqui, eu vou trocar de roupa.
– o.k – ela disse. Eu entrei no meu quarto, troquei de roupa e saí. Eu estava com uma calça moletom, e um uma camisa azul. Annabeth estava encostada na parede, já com seu pijama, apenas me esperando.
– se trocou rápido – eu disse.
– aham – ela concordou. Pegou minha mão, e me puxou pro quarto dela. Annabeth soltou minha mão e pulou na cama, depois sentou e fez um gesto pra que eu sentasse ao lado dela. Eu sorri, e me sentei ao seu lado, Annabeth veio pra cima de mim, sentou no meu colo, colocou as mãos em volta do meu pescoço, e me beijou.
– que bom que você esta aqui – ela disse.
– Annabeth, o que ta acontecendo ? Por que você esta assim?
– nada, por que você acha que é alguma coisa?? Eu não posso mais querer te agradar, ter você perto de mim, e demonstrar tudo o que eu sinto por você?
– claro que pode, amor. Mas, é que isso não é um comportamento habitual seu.
– você não tá gostando?
– não é isso, é claro que eu to gostando. Mas, isso é estranho, só, me responde, por que você esta assim?
– por nada, Percy. Eu já disse. Esquece isso!
– só por hoje, eu não to afim de discuti isso agora.
– que bom, agora, esquece isso, e me beija – ela disse e me beijou antes mesmo que eu pudesse dizer alguma coisa. Annabeth foi inclinando seu corpo mais pra cima do meu, me fazendo deitar, sem separar nossos lábios, ate que deitei por completo, e ela por cima de mim. Annabeth impulsionou seu corpo contra o meu, e eu coloquei minhas mãos em sua cintura. Ela parou o beijo.
– eu quero você – ela sussurrou. Aquilo sinceramente, estava fora do comum.
– você já me tem, Annabeth, me diz o que há de errado, em? – perguntei olhando nos olhos dela, eu não queria ter que perguntar isso de novo, mas, já to ficando preocupado.
– já disse que nada!
– você esta estranha – eu disse.
– eu sei, mas, eu só quero demonstrar meus sentimentos.
– essa parte eu entendi.
– eu não quero perder você.
– e quem disse que você vai me perder? – perguntei, ela ficou meio nervosa e desviou o olhar do meu.
– ninguém.
– Annabeth, não minta pra mim! – eu disse.
– já disse que não é nada, Percy. Apenas fique comigo essa noite, durma comigo. Eu gosto de dormir com você – ela disse, dando um beijo no meu pescoço, o que me deixou arrepiado.
– eu também gosto de dormir com você, Annie. Eu já te disse que a sensação que me dá.
– eu tive uma ideia.
– qual?
– que tal a gente ficar na cama, mas, não dormir- ela disse pressionando seu quadril contra o meu, o que eu confesso que me deixou meio excitado. Eu sei que ela esta tentando me distrair.
– para - eu disse, e ela me olhou confusa – Não, Annie.
Ela sai de cima de mim e sentou do meu lado confusa
– por que não? Você não me quer mais?
– claro que não, Annie. Eu já disse que amo você, por favor, pare com essa insegurança. Eu sei que você me distrair.
– achei que você fosse lerdo demais pra perceber isso.
– eu não sou tão lerdo assim, e alias, eu te conheço bem. Agora me responda o que há de errado? - perguntei, ela hesitou um pouco, suspirou fundo e finalmente disse.
– é Elliot – ela disse finalmente. Meu sangue ferveu quando escutei esse nome, me sentei, e acabei deixando a raiva transparecer em meu rosto.
– o que aquele idiota fez?
– é que, quando a gente estava assistindo tv, e você foi no banheiro, ele me ligou.
– pra que?
– ele não acreditava que a gente tava namorando, mas, eu confirmei. E ele disse que uma hora ou outra, você ia me deixar, você ia se cansar de mim, assim como ele. E disse que não era suficiente pra você, que você era um cara todo romântico, e eu não tinha nada disso, que como um homem você tem necessidades, e eu tenho que suprir elas, como namorada, e ele simplesmente disse, que eu não conseguiria e...
– qual parte do “eu te amo”, você não entendeu? – eu perguntei interrompendo ela.
– mas, Percy, e se...
– Annabeth chega de “e se’s”, eu te amo, caramba, eu sempre deixo isso bem claro pra você, eu odeio quando duvidam de mim.
– eu sei – ela disse abaixando o olhar.
– Annie, escuta, eu já disse que te amo, eu não vou deixar você, muito menos me cansar de você.
– eu sei, mas, nós somos tão diferentes, brigamos todo o tempo, eu tenho medo que em uma dessas brigas você me deixe.
– posso te contar um segredo?
– pode.
– eu tenho esse mesmo medo que você, mas, é o que sentimos um pelo outro que vai fazer nosso relacionamento continuar, e seguir em frente – eu disse tentando tranquiliza-la. Eu peguei na cintura dela, e coloquei ela sentada no meu colo, e aninhei ela nos meus braços – Quando você vai entender que eu te amo, e não vou te deixar?!
Ela continuou calada e com a cabeça abaixada
– Annabeth, fale comigo – pedi.
– o que eu tenho pra falar?! Percy, você deve estar me odiando agora, eu sempre duvido dos seus sentimentos, isso é injusto – ela murmurou.
– eu não te odeio, Annie – eu disse beijando o topo da cabeça dela.
– mas, deveria.
– não deveria não. Annie, depois do que você passou, é normal ser insegura.
– você acha?
– acho, amor – eu disse, ela levantou a cabeça, colocou as mãos em volta do meu pescoço, eu sei exatamente o que ela quer. Abaixei minha cabeça, e meus lábios foram ao encontro dos dela, e logo eles se encontraram, começando um beijo terno, carinhoso e cheio de amor. Ambos estavam demonstrando todos seus sentimentos desse beijo. Naquele momento, percebi que Annabeth...me amava?! Sim, eu acho, que é isso, ela me ama, mas, por que ela não diz logo?? Eu poderia perguntar pra ela, mas, eu quero que ela mesma diga isso.
– vamos dormir, Annie, já tá tarde – eu disse.
– tá bom, você ainda vai dormir aqui né?
– claro – eu disse e dei um selinho nela.
– que bom, eu já me acostumei á dormir com você.
– sério?
– aham – ela disse e voltou é me beijar.
– dormir! – exclamei.
– sim, dormir – ela concordou. Annabeth saiu no meu colo, e deitou ao meu lado. Coloquei meu braço em volta dela, e ela a cabeço sobre meu peito.
– boa noite, cabeça de alga – ela disse.
– boa noite, sabidinha – eu disse.
– eu amo dormir com você – ela sussurrou.
– eu também – sussurrei de volta. E então fechei meus olhos e cai no sono.

Pov’s Annabeth
Acordei sentindo braços quentes em volta de mim, ELE DORMIU AQUI, COMIGO. E não rolou nada, apenas dormimos juntos, como se estivéssemos casados, até, que não seria uma má ideia. Eu abri meus olhos, e vi, o meu namorado, dormindo, ele estava tão calmo, e lindo.Eu amo esse garoto...SIM, eu acabei de dizer que eu amo ele, porque é a mais pura verdade. Eu amo ele como nunca amei alguém, o amo com todas as forças do meu ser, eu o amo tanto, que teria coragem de dar minha vida pela sua, se eu tivesse que viver sem ele, minha vida seria uma completa escuridão. Só tem um problema: eu não consigo falar pra ele essas três palavrinhas mágicas, não consigo lhe dizer “eu te amo”, eu fico receosa, com medo e nervosa, a última vez que eu falei “eu te amo”, pra um garoto, ele riu de mim, sim, o garoto era o Elliot, ele praticamente destruiu minha vida, ele me enganou, me magoou, me deixou insegura...aquele filho da puta. E ontem, ele me liga, dizendo tudo aquilo pra mim, me deixando mais insegura ainda, e tem uma coisa, que ele disse, mas, eu não contei pro Percy, eu conheço muito bem meu namorado, ele ia na casa do Elliot aquela hora mesmo, e quebraria a cara dele, e eu não podia deixar isso, e se o Percy apanhasse?? E se ele fosse preso?? E se algo acontecesse com ele?? Eu me preocupo muito com Percy, mas, a voz de Elliot ainda ecoa na minha mente “O Percy deixará você, e então, Annie, você virá correndo pra mim, você ainda será minha de novo” – ele disse isso ontem. Eu não entendo esse garoto, o que ele tá tramando? Por que ele me quer de volta??. Eu tenho medo que ele possa ser mais uma ameaça pra mim e pro Percy. Mas, eu não quero pensar nisso agora, meu namorado perfeito e lindo, esta diante de mim, dormindo, como um anjo. Eu olho no meu relógio de pulso, e vejo que o alarme tá quase pra tocar, que merda, queria ficar mais tempo com ele, observando ele dormir. Ele esta tão sereno, tenho pena de acorda-lo, mas, é necessário. Eu me mexo um pouquinho, me apoio em meu cotovelo, e inclino me cabeça, e dou um selinho nele. Percy continua dormindo, então, ele se mexe um pouco, abri um sorriso e depois seus olhos.
– só isso? – ele perguntou.
– sim – respondi.
– mas, eu quero mais – ele disse.
– nada disso, Jackson, está na hora de acorda – eu disse. Ele me deu um sorriso maroto, e em um movimento rápido, ele segura meus braços, fica por cima e coloca cada braço meu de um lado da minha cabeça, e prende meus punhos com suas mãos – Me solta, Percy.
– nada disso, Chase – ele disse meio que me imitando. EU TENTEI, EU JURO QUE TENTEI...resistir á ele, mas, NÃO CONSEGUI, assim que Percy me beijou, eu retribui com um sorriso no rosto. Ele liberou meus braços, eu os coloquei em volta do seu pescoço. Percy parou o beijo dando pequenos selinhos, e depois sorriu pra mim.
– agora sim – ele disse.
– Percy, sai de cima de mim!
– tá bom, fresca – ele disse saindo de cima de mim, e deitando ao meu lado.
– e eu não sou fresca – eu disse.
– ah sim, mas, é a minha fresca, e acho bom que nenhum cara fique ligando pra você – ele disse.
– Percy, esquece isso – eu disse.
– não dá acho melhor você trocar o numero do seu celular, não quero aquele babaca ligando pra você e te enfiando coisas na sua cabeça.
– eu não vou trocar meu numero, por causa disso, ainda mais por causa do idiota do Elliot.
– eu acho melhor você trocar, assim o Jake não te liga mais, e muito menos o Elliot.
– larga de ser ciumento, Percy!
– eu não sou ciumento, eu só não quero Jake e Elliot, ligando pra minha namorada.
– e se eu mandasse você trocar o numero do seu celular, por causa de garotas, você ia gostar?
– não, mas, eu trocaria.
– aff, chega de ciúme, agora se levanta e vá pro seu quarto, tomar banho e trocar de roupa – eu disse fingindo irritação.
– tá bom, mamãe – ele disse e eu acabei rindo – Fiz você rir, um ponto pra mim.
– vai logo pro seu quarto vai – eu disse, Percy me roubou um selinho e se levantou.
– eu volto logo – ele disse e saiu do quarto. Depois eu fiz minha pequena “rotina” matinal. E depois fomos pra escola. Eu espero que o Percy não encontre com o Elliot, se não, vai dar briga.

O resto da semana passou rápido, e eu fazia de tudo pra deixar o Percy bem longe do Elliot, a minha sorte é que eles quase não tinham aulas juntos, e Thalia e Nico toparam me ajudar, graças aos deuses. Hoje é sábado, o dia da festa pra comemorar a gravidez da minha mãe, sinceramente, a família Olympus faz festa por qualquer coisa, eles tem muito benção de Dionísio, e eu não to falando do diretor da minha escola, eu estou falando do cara do vinho (n/Sr.D: POR QUE CÊS FICAM ME CHAMANDO DE O CARA DO VINHO, EU SOU O DEUS DO VINHO, CARAMBA) (n/Annabeth: eu não tenho culpa, foi o Nico que começou com isso) (n/Nico: eu?? Eu não disse nada, nem comecei com nada) (n/Autora: começou sim, em MDT, depois que você o vídeo lá, e vai pra Casa Grande você olha o Sr.D e diz “Você é o cara do vinho e blá blá blá Mitomagia e blá blá blá não sei quantos pontos e blá blá” ) (n/Nico: mas o Blackjack também chamou ele de cara do vinho. E eu não falei blá blá, eu falei que ele tinha poucos pontos em Mitomagia) (n/Autora: então, você assume que chamou ele de cara do vinho? E não meta o Blackjack nisso, ele é o pegaso do meu irmão) (n/Nico: eu não assumo nada, e eu falo do Blackjack por que é verdade) (n/Percy: EU NÃO ADMITO QUE FALEM MAL DO BLACKJACK, ELE É MEU PEGASO, E QUEM FALAR MAL DELE, VAI SE AFOGAR ) (n/Nico: ai meus deuses, vou me afogar, to morrendo de medo ~le irônico~) (n/Percy: é bom ter medo mesmo) (n/Hades: filho, o Percy não sabe reconhecer ironia, portanto não use essa figura de linguagem com ele) (n/Nico: é isso ai, pai) (n/Sr.D: dá pra voltar pro meu problema?? Eu não quero que você fiquem me chamando de cara do vinho) (n/Afrodite: ah, Dionísio, é só um apelido bobo e carinhoso, é como Tio Suquinho, Zeuza Fabulosa e Popo) (n/Hades: EU NÃO SOU SUQUINHO, MERDA) (n/Zeus: EU NÃO SOU BOIOLA, CARAMBA, fabuloso eu sou, com certeza) (n/Jason: é isso PAPAI É FABULOSO) (n/Hades: cala a boca Pikachu) (n/Jason: bullying com a minha pessoa) (n/Poseidon: eu não vou reclamar do meu apelido, por que, eu gostei) (n/Zeus: sério? Por que Popo, parece coco, e se você falar com uma criancinha de 3 anos, que ainda tá aprendendo a falar, e você pergunta se ela quer fazer coco, ela vai responder “Eu quero fazer popo”, então você é uma bosta, Popo) (n/Poseidon: OLHA AQUI, ZEUZA FABULOSA, EU NÃO SOU BOSTA, TÁ ENTENDO??) (n/Hades: É ISSO AI, MANINHO, eu te apoio, além do mais, por que, seu apelido não é Popo, seu apelido é Popo Sereia ashaushaushasuahsu) (n/Poseidon: SUQUINHO NUM METE NOS PARANAUÊ , O ASSUNTO É ENTRE CÉU E MAR, QUANDO A GENTE QUISER FALAR COM O INFERNO A GENTE AVISA) (n/Hades: EU NUM SOU SUQUINHO P****, TU QUER BRIGAR QUER ?) (n/Ares: É TRETA) (n/Clarisse: BRIGA BRIGA BRIGA) (n/Atena: Afrodite faça alguma coisa, vai rolar treta aqui) (n/Afrodite: gente, sem brigas, vocês são irmãos, se amam tanto, pra que brigar quanto se pode fazer uma festa no Olimpo? ~usando charme~) (n/Piper: a mamãe está certa, sem brigas, sejam unidos ~usando charme também~) (n/Hades: er...por que a gente ia brigar mesmo ?) (n/Poseidon: sei lá, vamos fazer uma festa??) (n/Zeus: vamos) (n/Apolo: esse momento, exige uma música e ela é assim “Vai ter festa no Olimpo, pode vim, pode chegar, misturando o mundo inteiro, vamos ver no que que dá, tem Pégaso de toda cor, Semideus de toda fé...”) (n/Ártemis: ALELUIA SENHOR MEU ZEUS, meu irmão fez uma música que preste) (n/Apólo: AVISOU, AVISOU, AVISOU...E VAI ROLAR A FESTA VAI ROLAR, OS DEUSES DO OLIMPO MANDARAM AVISAR, QUE VAI ROLAR A FESTA, VAI ROLAR...) (n/Ártemis: CHEGA APOLO) (n/Apolo: PAREI) (n/Autora: ei gente, eu também fiz uma música, ela é assim: 1,2,3,4 PRA FICAR MANEIRO, JASON JÁ TÁ DEMAIADO...) (n/Jason: BULLYING, isso é sacanagem com a minha pessoa) (n/Autora: eu ia postar a música completa, mas, é muita coisa, então, Annie continua á narrar) (n/Annabeth: O.K). Eu já estava pronta pra festa, estava no meu quarto na varanda, olhando pras estrelas e pra lua, ela estava linda. Minhas mãos estavam no parapeito da sacada. E então, eu sinto mãos envolverem minha cintura, e uma respiração quente no meu pescoço, e logo, sinto lábios quentes no meu pescoço, que transmitiu arrepios por todo meu corpo
– oii, amor – Percy sussurra do meu ouvido, e eu fiquei arrepiada novamente.
– oii – eu respondo sorrindo, ele me vira, fazendo eu ficar de frente pra ele.
– você esta linda, mas,eu prefiro seu cabelo solto – ele disse. Meu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, eu estava usando um short preto, e uma camisa branca com um coruja, e um all star cano médio, e usava o colar com o pingente de coruja que Percy havia me dado quando tínhamos 12 anos.
– mas eu quero ele amarrado. Ele tá muito rebelde hoje – eu disse.
– ah, mas, podemos dar um jeito nisso, Annie – ele disse.
– tá bom, seu chato, eu solto meu cabelo. Mas isso tem um preço.
– que preço?
– eu quero um beijo seu – eu disse colocando minhas mãos em volta do seu pescoço.
– eu vou adorar pagar esse preço – ele disse sorrindo, e aproximando seu rosto do meu. Eu não sei por que, mas, eu acabei olhando pro mini- bosque, e acabei vendo um vulto, era alguém, e estava nos observando, mas, quando viu que estava olhando sumiu. Eu acabei me assustando e dei um pequeno grito e um passo pra trás
– Annie, que foi? – Percy perguntou preocupado.
– Percy, tem alguém ali – eu disse apontando pro mini-bosque. Percy se virou pra ver.
– não tem ninguém ali, sabidinha – ele disse. Eu olhei, e não tinha mais ninguém, quem estava ali, aparentemente fugiu, ou, saiu correndo, mas, eu estou convicta de que tinha alguém nos observando, eu não estou doida.
– mas, tinha sim, alguém ali, eu vi com meus próprios olhos – eu disse.
– bem, eu não vou duvidar de você, mas, pode ter sido algum empregado, ou, algum convidado da festa, sei lá, Annie.
– é deve ter sido isso mesmo - eu disse tentando controlar minha respiração acelerada.
– vamos esquecer isso, agora vem cá, eu tenho que pagar o preço – ele disse e eu sorri. Percy se encostou na sacada e me puxou pela cintura pra mais perto dele, passei meus braços em volta de seu pescoço, fiquei na ponta do pé, e beijei ele de surpresa. Ele correspondeu e retribuiu o beijo, espero que ele já tenha percebido que eu o amo, em todos os nossos beijos, eu faço questão de pôr todo o meu amor, de demonstrar isso, embora, ele ache estranho quando eu demonstro isso em ações. Mas ele vai aprender á conhecer esse meu lado romântica e sensível. Eu acho que antiga Annabeth está de volta, a Annabeth que existia antes da separação dos meus pais, Percy conseguiu traze-la de volta. Eu mudei muito depois da separação deles, fiquei mais revoltada com a vida, mas, agora, eu sinto que posso voltar á ser eu mesma, sem revoltas, sem nada, minha mãe esta feliz, eu estou feliz, e até me esqueci que aquele safado do meu pai existe.

Pov’s Thalia
Eu cheguei na festa junto com Nico, de mãos dadas, é claro...oh céus, como isso é estranho. Pois bem, tia Atena disse que Percy e Annabeth ainda estavam se arrumando, então, eu e Nico fomos dá uma volta do jardim, vulgo bosque em miniatura. Bem, eu chamo de bosque em miniatura, Percy chama de mini-bosque, Nico chama de mini floresta amazônica, Léo chama de floresta caseira, e assim vai, esse jardim, que tá mais pra um bosque, tem um monte de apelidos. Estava meio escuro, mas, ainda dava pra enxerga. Você deve estar se perguntando se não é perigoso andar de noite por um bosque em miniatura? Pode até ser, mas, eu gosto do perigo, e eu e Nico sabemos bem como andar por aqui, conhecemos esse bosque como a palma da nossa mão, passamos a infância aqui. Isso me lembra quando eu, ele e Percy tínhamos 6 anos e estávamos brincando , e nos perdemos, Percy ficou desesperado, era a segunda vez que ele se perdia aqui. Então, Nico decidiu subi em uma árvore, e acabou caindo, eu tive um ataque de risos, enquanto Nico reclamava de dor no tornozelo, e gritava “MAMÃE”, acho que foi por causa do grito dele que encontraram a gente, eu ainda me lembro, a cara deles quando nos encontraram, eles ficarão confusos , eu estava rindo pra caramba, Nico estava sentado no chão com a mão do tornozelo e gritando de dor, ele tava quase chorando, já Percy, estava chorando desesperado dizendo “Hécate, deusa das encruzilhadas SOCORRO”.
– do que tá rindo, Lia?? – Nico perguntou.
– só estava pensando naquele dia em que eu, você e o Percy nos perdemos aqui – eu disse e Nico riu com a lembranç.a
– ah, sim, o Percy chorou – ele disse.
– e você caiu e se machucou.
– e você riu da nossa cara.
– estavam engraçados – eu disse rindo.
– só você mesmo – ele disse colocando seus braços em volta do meu ombro.
– fazer o que?! Eu sou assim – eu disse.
– e eu gosto de você assim – ele disse.
– eu sei que gosta – eu disse, Nico parou me fazendo parar também – Que foi?
– estamos aqui, só eu e você, acho que devíamos aproveitar – ele disse sorrindo.
– e no que você esta pensando? – perguntei me fingindo de inocente. Nico coloca as mãos na minha cintura, e sorri pra mim, com uma cara de você-entendeu-muito-bem. Eu sorrio de volta pra ele, e o puxo pelo casaco pra mais perto de mim, e o beijo, e ele correspondeu. Nico me puxou pelo cintura, pra mais perto dele, coloquei as mãos em volta de seu pescoço. E aprofundamos mais o beijo, era calmo, e terno. Tão diferente de nós dois, eu e Nico não somos calmos, muito menos ternos, mas, quando estamos nos beijando, é diferente. Os dois querem demonstrar seus sentimentos no beijo, já que não somos bons com as palavras, somos tão iguais e tão diferentes, ao mesmo tempo, eu gosto disso. Nico foi parando o beijo com calma, e quando eu pensei que ia terminar, ele morde meu lábio inferior e me deu um selinho
– Nico não morde – eu disse.
– por que? Nem foi com força, ou, vai dizer que você é tão fraca que não aguenta uma mordida? – ele disse. Eu segurei no ombro dele, e lhe um chute, em um lugar masculino que não deve ser chutado. Óbvio que ele caiu no chão, e colocou as mãos no ponto em que eu chutei.
– eu não sou fraca, e eu não gosto quando mordam meu lábio – eu disse.
– ai...merda...porra, Lia...tá doendo!
– quem mandou me chamar de fraca?
– eu...tava...só...brincando – ele diz com dificuldade, acho que tá doendo muito.
– ops, foi mal, mas, dá próxima vez, não me chame de fraca – eu disse cruzando os braços, fiquei mais ou menos um minuto, daquele jeito, até que Nico, tirou a mão de lá, se deitou na grama, olhou pro céu e suspirou – Tá melhor? – perguntei. Ele não respondeu, será que ele ficou zangado?. Mas aí, Nico se sentou, e me pegou de surpresa, ele me deu um raspa, fazendo eu caí no chão, merda, minhas costas.
– PORRA! – eu gritei.
– falar palavrão é feio, Lia. E isso não é nem a metade da dor que eu senti – ele disse.
– Di Ângelo, eu vou acabar com sua raça – eu disse me sentando e respirando um fundo. Nico estava de frente pra mim, sentado também.
– você pode ser durona, mas, eu sou mais forte que você.
– duvido – eu disse.
– ah é? – ele perguntou em um tom sarcástico. Ah legal, agora virou uma competição de força, seria mais lógico se a Clarisse e o namorado que ela não tem fizessem isso, mas a Clarisse não tem namorado, e nenhum garoto seria mais forte que ela.
– é - eu disse firme. Nico sorriu.
– é impressionante, como você se acha uma Clarisse da vida.
– e você acha que Ares vai ficar distribuindo benção pra você.
– Lia, você acaba de me dar um chute, e é a segunda vez que você chuta nesse lugar, eu preferia um tapa cara – ele disse já zangado.
– bem, ai não é problema, se quiser eu posso te dar um tapa agora mesmo – eu disse.
– não obrigado, eu já tenho uma parte do meu corpo machucada. Lia, você poderia ter me empurrado e feito eu cair no chão, pra provar que não fraca, ainda tá doendo.
– se você acha que eu vou pedir desculpas, você tá muito enganado – murmurei.
– você é muito orgulhosa.
– eu sei, mas, você disse que...
– eu sei o que eu disse – ele disse me cortando e parecendo zangado. Ah droga, eu diz merda.
– agora você esta zangado.
– claro que estou, você quer que eu fiquei como? Lia, nós estamos juntos, não é necessário você me machucar, ou chutar minhas partes intimas como fazia antes
– eu não te machucava tanto assim, e depois dos 13 anos, você começou á revidar – eu disse.
– claro, você acha que eu ia virar saco de pancadas da minha prima? – ele perguntou.
– poderia.
– em que buraco eu fui me meter? Apaixonado por uma garota complicada!
– tá comigo porque quer – eu disse, espera, ela tá querendo acabar tudo? Me deixar? Se ele quiser, que faça, eu fico triste, mas, supero.
– é por que eu quero mesmo, Lia.
– então não reclame!
– eu não estou reclamando, eu estou apenas, afirmando um fato - ele disse. Eu suspirei, e engatinhei até ele, Nico me olhou confuso, mas, não disse nada. Quando cheguei até na frente dele, sentei sobre minhas pernas, coloquei minhas mãos sobre o ombro dele, aproximei meu rosto do seu, Nico logo entendeu, e foi se aproximando também. Colocou as mãos em volta da minha nuca e me beijou. Aquele beijo era como meu pedido desculpas, por que, Nico não irá escutar eu falando “desculpa”, eu sou orgulhosa demais, esse é meu ponto fraco. Ele faz carinho no meu rosto e no meu cabelo, enquanto me beija, eu gostei disso. Ele para o beijo me dando selinhos, e sorriu sem mostrar os dentes. Seus olhos estavam grudados nos meus, e não desgrudaram nem por um segundo.
– se quer terminar comigo, faz isso logo, antes que eu me apaixone ainda mais por você – eu disse abaixando meu olhar, Nico colocou a mão no meu queixo e levantou meu rosto, fazendo eu olhar pra ele. Nico me deu um selinho e disse.
– eu não ia terminar com você, nem te deixar, nem nada. E alias, eu não dá pra terminar, o que nem começou. Estamos só ficando, lembra? - ele disse.
– lembro, então, eu posso ficar com outros garotos – eu disse, apenas, pra zoa com a cara dele.
– o que? Nem pensar, você esta ficando comigo!
– mas, ficar significa nada de compromisso, ou seja, eu e você não temos um compromisso fixo, então eu posso ficar com quem eu quiser – eu disse.
– não, você tá ficando comigo, e só comigo, Lia. E com quem você quer ficar?
– ah, bem, tem um garoto do 1° ano querendo ficar comigo, o nome dele é Frank, ele é um fofo, nunca vi um chinês tão fofo como ele – eu disse, e de verdade o Frank é fofo.
– ele é mais novo que você.
– tanto faz, eu vou só ficar, não me casar. E também tem o Dakota – eu disse, eu tava falando a verdade, é sério.
– você não vai ficar com nenhum outro garoto, á não ser eu.
– você não manda em mim. E você mesmo disse, nós não temos um compromisso, estamos apenas ficando, experimentando pra ver se nós vamos dar certo.
– se for por isso, então, namora comigo! Eu não vou dividir você com nenhum outro.
– você só está me pedindo em namoro por que tá com ciúme, assim eu não quero, você tem querer, Nico!
– Thalia Olympus Grace, escuta só, eu sou louco por VOCÊ, eu amo VOCÊ, e eu quero namorar com VOCÊ, e eu não quero ver nenhum outro garoto com VOCÊ – ele disse “Você” tantas vezes, que fiquei confusa.
– hum – eu disse.
– namora comigo, pelo amor de Afrodite!
– Nico, isso é precipitado, você...
– NAMORA COMIGO, LOGO, por favor – ele gritou.
– Nico, não grita!
– ENTÃO NAMORA COMIGO. SE VOCÊ NAMORAR COMIGO EU VOU TODO DIA NA SUA CASA GRITAR ISSO, ATÉ VOCÊ DIZER QUE SIM, TODO SANTO DIA, E TODO DIA SANTO, EU IREI GRITAR PRA QUEM QUISER ESCUTAR "NAMORA COMIGO THALIA OLYMPUS GRACE"
– tá bom, eu namoro com você – eu disse ele sorriu e me beijou.
Até que eu escuto passos, como se alguém estivesse correndo.
– Nico, você tá escutando isso? – pergunto franzindo a testa. O som dos passos vão ficando mais alto.
– não...espera...agora eu estou. Tem alguém correndo por aqui – ele disse olhando ao redor.
– mas, quem será? Ninguém vem pra cá á noite, á menos, que conheça bem o jardim – eu disse.
– tem razão, mas, quem será?
– não faço ideia – eu disse. O som dos passos foram ficando mais distantes – Seja quem for, já deve estar bem longe.
– vem, vamos voltar e perguntar pro tio, ou, pro Percy se alguém veio pra cá.
– boa ideia, Nico. Vamos – eu disse. Nós nos levantamos e voltamos pra casa, e Percy e Annabeth já estavam lá.
– onde vocês estavam em? – perguntou Annabeth.
– e o que estavam fazendo? – perguntou Percy com um sorriso maroto nos lábios. Eu revirei os olhos pra ele.
– estávamos no bosque em miniatura – eu disse.
– ah, então eram vocês que estavam nos espiando – disse Annabeth.
– o que? Não, eu e a Lia, não espiamos ninguém – disse Nico.
– vocês estão mentindo, não estão? – perguntou Percy.
– não, e alias, íamos pergunta pra vocês, se vocês foram no bosque em miniatura ? Ou se viram alguém ir pra lá - eu disse.
– não, ninguém foi pra lá. E eu e a Annie estávamos lá em cima, e depois viemos pra cá, por que? – perguntou Percy.
– porque escutamos alguém correndo por lá, ficamos preocupados – eu disse.
– talvez, a pessoa que estava correndo, era a mesma pessoa que estava nos espiando – disse Annabeth.
– sim, com certeza é, mas, quem será? – perguntei.
– eu não faço ideia – disse Nico. Agora o clima ficou meio tenso entre nós. Quem poderia estar espiando a Annie e o Percy? E por que?...