Capitulo 35- Insegurança

Pov’s Percy

But you're the harmony to every song I sing

And I wouldn't change a...

wouldn't change a thing

Eu e Annabeth terminamos de cantar,ambos, com um sorriso no rosto, seu sorriso é a minha perdição, me inclinei pra beija-la, e ela logo retribui.
– perfeito – ela sussurrou.
– o que?
– esse momento foi perfeito.
– concordo plenamente com você – eu disse e voltei á beija-la, é tão bom estar apaixonado.
– o que vamos fazer agora?
– qualquer coisa.
– achei que tinha planejado tudo.
– isso aqui é uma surpresa romântica, não um encontro de recreação, onde cada segundo é planejado – eu disse e ela bufou.
– é difícil ficar um momento, sem sacarmos e ironias, né?! – ela disse
– eu só disse a verdade, Annabeth. Olha, eu não quero brigar, pelo ou menos, não agora – eu disse.
– eu também não.
– então, aquiete essa sua boca, e use ela pra falar algo não provocativo.
– aff, tá bom – ela disse, deixei o violão de lado, e me aproximei mais pra beija- la, sentir seu sorriso no meio do beijo, o que me fez sorrir também, e então paramos um beijo com pequenos selinhos, ambos, sorridentes. Me deito na grama colocando minha cabeça em seu colo, ela fica meio surpresa, mas, logo acaricia meu cabelo.
– a noite esta linda esta noite, não acha? – pergunto, ela tira os olhos de mim e olha pro céu estrelado.
– sim, é difícil de acreditar que tem um espaço tão verde e lindo, no meio de Nova York – ela disse.
– concordo.
– dificilmente concordamos com algo.
– velhos hábitos nunca mudam.
– tem razão – ela disse rindo. Voltou á me olhar, e seus olhos se encontraram com os meus, cinza no verde. Annabeth abriu um sorriso, enquanto passava a mão delicadamente pelo meu rosto e meu cabelo, fazendo um carinho agradável em mim. Suspiro com o prazer de ser tocado por ela, Annabeth consegue ser romântica e fofa quando quer.
– se pudesse mudar algo, você mudaria alguma coisa? – perguntei ela, Annabeth franziu o cenho, fazendo cara de duvida.
– como?
– se você pudesse mudar qualquer coisa, em nossa, relação, mudaria algo?
– como diz a musica, eu não mudaria nada – ela disse – E você?
– eu também não mudaria, mesmo, sofrendo 5 anos, com o pensamento de você me odiar, eu ainda sim, não mudaria. De qualquer jeito, nosso destino esta traçado – eu disse.
– como sabe disso?
– não sei, apenas, sinto isso. – respondi.
– espero que esteja certo.
– eu também.
– Percy, eu tento descobrir, em vão, o que você esta fazendo comigo, eu nunca me sentir desse jeito
– você não é a única, Annie. Eu também me sinto assim.
– esse sentimento me assusta.
– ele também minha assusta – eu disse. “ciúme descontrolado, loucuras de amor, querer protege-la de todo mal, uma pequena dose de possessão, sentir um ódio súbito de caras que apenas olham pra ela, querer defende-la de tudo, querer atacar quem fizer algum mal pra ela” ... é isso realmente é algo de se assustar, por que nunca fui assim, e nunca nem sequer me sentir, e ela também não. Pra tudo existe uma primeira vez.
– é bom saber que eu não sou a única que me sinto assim – ela disse e eu sorrio pra ela. Olhei pras estrelas, as estrelas estavam brilhante intensamente, a noite estava perfeita, em todos os sentidos.
– de onde você tirou a ideia pra essa surpresa? – ela pergunta.
– Silena – respondi.
– sempre ela!
– ela é doida, mas, tem ideias criativas pra surpresa.
– e por que você quis me fazer essa surpresa.
– sair da rotina, Annie. E sem contar, que eu não tava afim de ficar em casa, com nossos pais querendo se agarrar á toda hora – eu disse e ela soltou uma gargalhada.
– eles são recém casados, e se amam, Percy. Óbvio que querem passar um tempo juntos.
– sei disso.
– sabe o que eu acho legal?
– o que?
– é que nossos pais aceitaram nosso namoro.
– claro, temos os melhores pais do mundo.
– os melhores e apaixonados.
– e meio loucos também – eu disse e ela riu.
– loucos, com certeza – ela disse rindo. O momento entre nós dois estava simplesmente perfeito, ela se inclinou e me beijou, um beijo bem diferente, mas, ainda sim maravilhoso, que provoca arrepios em mim, e creio que nela também. Mas como nada pode ser perfeito, meu celular começa á tocar
– que merda!! – reclamo e praguejo em grego, Annabeth me olha sorrindo
– calma, temos bastante tempo juntos –ela diz, relutante tiro a cabeça do seu colo e me sento, e pego meu celular que esta perto da cesta de piquenique.
Ligação On
– Alô – eu falo claramente irritado, quem ousa me ligar quando eu estou com a minha namorada?!
– hello, gatinho – disse...ah não, eu não mereço isso, alguém por favor leva essa menina lá pra China, ou, melhor, pra fora do planeta, de preferencia um lugar bem longe, em outra galáxia se for possível.
– o que você quer? – perguntou fazendo questão de demonstrar toda minha irritação. Calipso esta simplesmente estragando meu momento com Annie, e tenho certeza que Annabeth não vai gostar nada disso. Eu me levanto e começo á andar.
– eu quero falar com você, ah, me responde uma coisinha, lindinho, por que, você esta namorando Annabeth, por acaso é alguma aposta?! – perguntou Calipso com uma risadinha, porra, a voz dela me irrita, a risada dela me irrita, traduzindo: A Calipso me irrita.
– claro que não, eu amo ela, olha, você quer fazer o favor de me deixar em paz? – eu digo. Eu estava andando de um lado pro outro, Annabeth não podia escutar minha conversa, e me olhava com cara de duvida e confusa. Eu não quero que a Annie saiba que é a Calipso que ta me ligando, se eu ficasse sentado lá, ela com certeza logo deduziria que era a Calipso, pegaria meu telefone e falaria poucas e boas pra Calipso, ela com certeza fazeria cenas de ciúmes e brigaria comigo, e estragaria nossa noite.
– ai, que é isso gatinho? Não me trata desse jeito. Vamos conversar mais um pouquinho, quando podemos sair juntos?
– nunca mais, eu tenho namorada e ela é a única garota com quem eu quero sair – eu disse um pouco alto, que deu pra Annabeth escutar.
– o que ela tem que eu não tenho? – perguntou Calipson. Bem, a lista é infinita, se eu fosse falar tudo, não terminaria hoje.
– muitas coisas – respondi.
– tipo o que?
– escuta, se eu for falar tudo, eu não terminaria hoje, então, com licença, eu tenho que desligar, uma pessoa estar me esperando – eu digo olhando pra Annabeth, e desligo sem ao menos ouvir a resposta de Calipso.
Ligação Off
Eu deixo meu celular no silencioso, assim, ninguém vai mais atrapalhar minha noite, coloco ele no bolso, e me sento junto de Annabeth.
– quem era? Você parecia irritado
– nada importante, e qualquer pessoa que nos interrompa me deixa irritado – eu disse.
– você esta escondendo alguma coisa de mim, Percy. Me diz quem era agora!
– Annabeth, para de ser mandona, não era ninguém importante, vamos esquecer isso, e voltar á nossa noite.
– não, até você me contar quem era – ela disse cruzando os braços e me olhando com uma cara de “é melhor contar logo”.
– eu já disse que não era não nada de importante.
– se não quer me contar, é por que, tem algo por trás, você não quer que eu saiba. Percy, você esta me traindo?
– o que?! Claro que não, Annabeth. Eu sempre deixo bem claro meus sentimentos por você, eu jamais te trairia e você sabe muito bem disso.
– então me conta, quem te ligou. Olha, eu não quero dar uma de namorada irritante e intrometida, mas, eu realmente quero saber.
– quer mesmo saber?
– sim!
– por favor, não de ataque de ciúmes, o.k?
– o.k, responda logo!
– foi a Calipso – eu disse, Annabeth respirou fundo e fez cara feia
– aquela, desgraçada, e você ainda atende ela? O que aquela sem vergonha queria?
– ela disse que queria conversar, mas, isso não importa Annie, eu já dei um fora nela, o.k?
– o.k, mas, eu não gosto da Calipso, ta na cara que ela quer ficar com você.
– eu sei, mas, eu só tenho olhos pra você, quantas vezes terei que explicar isso?
– eu sei, mas, é que, eu me sinto insegura, Percy.
– insegura por que?
– é que...
– você tem medo que eu traia você, que nem aquele idiota do Elliot, fez? – perguntei, Annabeth abaixou o olhar e começou á mexer em um pedacinho de grama – Me responda!
– sim – ela disse, eu puxei ela, e a abracei, plantei meu beijo em seu cabelo.
– ah, meu amor, eu já disse, eu não como que ele idiota, ele não sabe o que perdeu, eu só quero você, e mais ninguém, você é o amor da minha vida, entendeu?
– entendi – ela disse e pude notar seu sorriso.
– eu nunca pensei que um dia te amaria tanto assim – eu disse, ela permaneceu calada, e ficamos assim, desfrutando o calor e a companhia um do outro.
– eu poderia ficar aqui pra sempre – ela murmura.
– no Central Park? – perguntei.
– em seus braços – ela disse e eu abri um sorriso.
– eu também gostaria que você ficasse pra sempre em meus braços, assim, eu te protegeria – eu disse.
– eu sei me proteger sozinha.
– mas, mesmo assim, eu quero te proteger.
– você é super protetor.
– você desperta esse sentimento em mim.
– eu desperto muitos sentimentos em você.
– você nem imagina o quanto.
– imagina quando como você vai agir quando tiver filhos.
– você sabe, que será a mãe deles, não sabe?
– Percy, somos muito novos pra pensar nisso, não podemos prever o futuro.
– eu sei, mas, não importa como será meu futuro, contanto que você esteja nele – eu disse, e sentir seu sorriso, ela levantou a cabeça e me beijou.
– eu também quero estar no seu futuro – ela sussurrou.
– que bom – eu disse. Nos beijamos mais uma vez, e ficamos juntinhos conversando um com o outro, curtindo aquele momento único entre nós dois.

Pov’s Narradora
Enquanto isso, na mansão de Zeus. Thalia e Nico estavam no quarto de Thalia, se beijando (n/Autora: não pensem besteira seus pervertidos!). Nico beijava Thalia ternamente e calmo, ele gostava de beija-la daquele jeito, assim poderia mostrar todos seus sentimentos no beijo, Thalia também gostava de ser beijada assim, considerando que ela nunca fora beijada de tal maneira, aquilo era um pouco novo e estranho pra ela, mas, era um estranho bom. Os dois estavam deitados na cama, Nico tinha suas mãos na cintura e na nuca de Thalia, e ela tinha suas mãos em seus cabelos e rosto. Eles pararam o beijo sem folego e sorriram um pro outro.
– desse jeito você me deixa sem ar – disse Thalia ofegante.
– e você gosta disso?
– sim!
– muito ou pouco? - ele disse sorrindo de canto.
– bastante
– hum...bom saber – ele disse e voltou á beija-la do mesmo que estava beijando antes. Eles não queriam parar aquele beijo nunca, mas, o ar faltou e eles tiveram que parar, novamente
– droga de oxigênio – disse Thalia e Nico riu - Sabe, Nico, finalmente tudo na minha vida esta dando certo, a vaca da Hera foi embora, e...
– você tem á mim – ele disse e ela sorriu.
– isso mesmo, eu tenho você.
– é bom me ter né?
– nem tanto – ela disse sorrindo travessa e ele riu - Posso ter algo melhor se eu quiser - disse em tom brincalhão.
– é mesmo?
– aham, tem muitos caras por ai.
– Lia!!
– to brincando, seu louco
– sou louquinho por você
– Nico, essa cantada é velha
– antiga!
– do tempo do nosso avô!
– não exagera, Lia!
– não to exagerando!
– ta sim, exagerada!
– exagerada? Eu? Nunca nesse mundo – ela disse rindo.
– você tã bonita rindo.
– quer dizer que séria eu sou feia?
– não, Lia, você é linda de qualquer jeito
– quem te ensinou essa? Percy, Silena ou Apolo?? Ou você viu na internet?
– será que eu não posso te elogiar, que você acha que alguém me ensinou isso.
– aham, você não é muito romântico.
– sou sim!
– né não!
– sou sim!
– não é!
– eu vou provar que eu sou!
– e o que você vai fazer?!
– eu...
– espera, não me conte. Surpreenda-me, e se eu souber que você pediu a ajuda, eu te mato, viu?
– nossa, como você é fofa e romântica, Lia – ele disse cheio de sarcasmo.
– eu sou uma garota cheias de qualidades, lotada – disse Thalia rindo e logo foi acompanhada por Nico.
– por que modéstia é tudo nessa vida, né? – ele disse sarcástico.
– sim, você esta cheio de sarcasmo hoje – disse Thalia.
– to mesmo – concordou Nico.
– mas, sabia que o melhor uso dessa boca, se faz em silêncio?! – ela sussurrou.
– é mesmo?! Me mostra como – ele sussurrou provocante de volta.
– assim – ela disse unindo seus lábios e o beijando, novamente.
– te amo, Lia – ele disse quando pararam o beijo.
– eu sei disso!
– ser romântica não é com você né? – ele perguntou e ela balançou a cabeça negando.
– não.
– mas, não tem problema, gosto de você assim.
– gosta?
– amo, você assim.
– assim ta melhor, eu também te amo, e você disso, não me faça dizer isso toda a hora
– ei, eu não vou fazer você dizer toda hora, assim, como eu também não vou dizer toda hora, só de vez em quando, pra você saber que meus sentimentos continuarão os mesmos
– é, numa parte cê tem razão, agora cala a boca Nico, e me beija logo – ela disse e ele riu e voltou á beija-la, e eles ficaram assim por um bom tempo. Até que o celular de Nico tocou indicando que uma mensagem havia chego, ele pega o celular e ler a mensagem
– quem é?
– meu pai
– o que ele quer?
– ele ta mandando eu ir pra casa por que tem uma grande notícia pra me dar
– e ele não pode esperar você chegar em casa?
– pelo visto não
– eu não quero que você vá embora – ela disse surpreendendo ele, que sorriu e dei um selinho nela.
– eu também não quero ir
– então fica!
– não posso, Lia, realmente não posso – ele disse e ela cruzou os braços emburrada – Você fica uma gracinha emburrada.
Ela deu língua pra ele, e Nico riu mais ainda.
– ta rindo do que, animal? – ela perguntou ainda mantendo sua posição
– de você!
– eu sou palhaça por acaso?
– não, mas, você tem muita graça, principalmente no nome.
– essa piada é velha!
– não me canso se usar ela.
– vamos descer, Nico.
– achei que quisesse que eu ficasse.
– eu quero, mas, to vendo que não dá. Então vamos logo – ela disse se levantando. Nico se levantando também, e puxou ela pela cintura, plantando um beijo suave nos lábios dela.
– vamos logo, Di Ângelo!
– vamos lá, gracinha – ele disse fazendo uma piadinha. Eles desceram as escadas e quando chegaram na sala, viram Ártemis e Apolo sentados no sofá, ela com a cara emburrada e ele com um sorriso maroto em seus lábios.
– Apolo? O que você esta fazendo aqui? – perguntou Thalia, assim que ela e Nico chegaram no fim da escada.
– eu vim visitar sua linda irmã – respondeu Apolo.
– vocês estão namorando? – perguntou Nico.
– o que?? NÃO, nunca, jamais! Nunca na minha vida! – disse Ártemis.
– sabe, é que Ártemis é muito afim de mim, ela não resiste ao bonitão aqui – disse Apolo e Nico e Thalia abafaram o riso.
– eu não sou afim de você, filho da mãe – disse Ártemis.
– mas você não resiste aos meus encantos – disse Apolo ainda com o sorriso no rosto.
– resisto sim!- disse Ártemis.
– não, você não resiste, se lembra qua...- Apolo começou á falar mas Ártemis tampou sua boca, levantou e puxou ele pro escritório de seu pai
– voltamos logo, esperem a gente ai, eu tenho que conversa seriamente com Apolo – disse Ártemis, assim que entraram no escritório ela fechou a porta e olhou pra ele com seu olhar assassino, parecia com um serial killer.
– não me olha assim – disse Apolo.
– você quase deixou escapar, que nós...você sabe – disse Ártemis ruborizando um pouco.
– você fala como se tivéssemos explodido um prédio – disse Apolo.
– escuta bem, Apolo. Aquilo foi um erro, entendeu? Eu tava carente, e você estava dando em cima de mim e...
– e tava frio, e eu sou muito quente – disse Apolo rindo.
– não é brincadeira, Apolo. É muito serio, aquela noite foi um erro, entende? Não vai rolar mais nada – disse Ártemis com a cara mais séria do mundo, e só ai, Apolo percebeu que ela estava falando a verdade, e seu sorriso saiu dos lábios.
– é sério mesmo?
– sim!
– Ártemis, como você pode ser tão fria?
– tem escrito na minha testa, deusa do fogo por acaso?
– não tem problema, eu ainda vou te conquista
– não vai mesmo, eu não gosto de você
– por que?
– por que eu não gosto, agora, me deixa em paz – Ártemis virou as costas e saiu do escritório pisando forte e irritada, Apolo saiu logo atrás dela.
– calma ai, Ártemis – disse Apolo indo atrás dela quando chegaram á sala.
– me erra, será que você não cansa? - perguntou Ártemis se virando pra encara-lo.
– não – disse Apolo.
– boa noite, Thalia, boa noite, Nico. Eu vou pro quarto, por que, eu to afim de ficar perto de certas pessoas –disse Ártemis correndo e subindo as escadas até sumir de vista.
– ela é sempre assim? – perguntou Apolo.
– sim, e você ainda não viu nada – respondeu Thalia.
– você gosta mesmo dela, cara? – perguntou Nico.
– se eu não gostasse, eu não estaria aqui – disse Apolo.
– boa sorte, com a fera – disse Nico.
– que bom, por que, eu vou precisar- disse Apolo.
– vamos, Lia, eu tenho que ir – disse Nico.
– eu vou tentar falar com Ártemis – disse Apolo olhando em direção da escada.
– segunda porta á direita – disse Thalia.
– valeu – disse Apolo subindo as escadas.
– o que você acha que vai acontecer com eles?- perguntou Nico.
– não faço ideia, mas, se Apolo conseguir namorar com minha irmã, ele terá que ganhar o prêmio Nobel
– e o Oscar – concordou Nico. Eles saíram da mansão e foram em direção á rua, onde o carro de Nico estava estacionado.
– bom, então, nos vemos amanhã, né? – perguntou Thalia.
– claro – disse Nico. Ele puxou Thalia pela cintura e lhe deu longo beijo
– tchau, Lia. Até amanhã.
– até – disse Thalia acenando pra ele. Nico entrou no carro e deu partida.

Pov’s Annabeth
Eu e Percy chegamos em casa, nos despedimos com um beijo e cada um foi pro seu quarto. Deitei na minha cama, lembrando da minha insegurança.Me sinto uma boba, uma menininha insegura e com medo do bicho papão. Como eu posso ser tão insegura com Percy? Como posso temer que ele me deixe? Eu não me entendo, isso é confuso, nunca me sentir, NUNCA. Confesso que sentir um pouco da falta de Percy, dormimos juntos esse dois dias. Ah céus, que raios esta acontecendo comigo?! Percy tem uma influencia tão forte sobre mim, esse garoto me deixa fora de mim. Eu não consigo parar de pensar nele, na verdade, em nós dois, brigamos tanto, será que isso vai dar certo? Eu tenho que tentar, realmente eu tenho, por Percy e por mim, eu não sei se conseguiria ser feliz sem ele. Á cada minuto esse sentimento aumenta mais e mais em mim. Com esse pensamento acabei dormindo...