A Viagem nas Sombras + Audiolivro escrita por R G Assis


Capítulo 31
Reyna


Notas iniciais do capítulo

Finalmente terminei!!!!!!!!!!
Cheguei ao capítulo 35.
Não postarei tudo de uma vez, pois ainda tenho que revisar.
Aguardem!



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Audiolivro - Capítulo 31

XXXI

Reyna

Reyna nunca pensou que doeria tanto, como se tivesse deixando uma parte de si pra trás naquela caixa. Reyna andou pesadamente até a cama e acionou o painel para faze-la subir, ainda sentia seus lábios queimarem onde Nico a beijara. Chegando na parte de cima do chalé, Reyna podia ouvir os sons da batalha que estava acontecendo lá fora.

Resoluta, Reyna pegou sua espada em punho e foi em direção à porta, afastando todos os outros pensamentos, Reyna entrava em modo de combate. Assim que abriu a porta viu o caos em pessoa.

Mais chalés estavam queimando, mais monstros pareciam aparecer do nada, e mais campistas jaziam no chão. Entrando na luta, Reyna atacou um cão infernal que tinha cercado dois campistas, afundou a espada no seu lado e cortou lhe a barriga, fazendo-o se desintegrar.

Olhando de longe, via-se claramente que estavam perdendo a luta, mesmo com os sátiros lutando e os seres da natureza também, dríades, náiades, faziam de tudo que podiam para ajudar o acampamento. Reyna pensou no acampamento Júpiter, se fosse ele que estivesse sendo atacado, Reyna duvidava que os faunos parariam de coçar a barriga para lutar a seu lado, pensando no treinador Hedge, Reyna agradeceu mentalmente por tê-lo a seu lado.

Olhando em volta Reyna o viu com seu bastão lutando contra um escorpião gigante, definitivamente ele sabia como escolher suas brigas. Chegando por trás do escorpião, Reyna conseguiu cortar sua cauda, fazendo jorrar sangue venenoso por toda parte, treinador e Reyna desviaram do sangue.

“Bom trabalho garota! Vamos, temos muito mais o que fazer, bundas pra chutar!”

De onde vinha todo esse otimismo de Hedge, Reyna não sabia, mas sorriu mesmo assim.

“Vamos lá treinador.”

Juntos Reyna e o treinador Hedge lutaram pelo acampamento.

“Onde está di Angelo?

Treinador perguntou.

“Sono de morte.”

“Ok, ok. Não é uma boa hora para uma soneca.”

Olhando ao redor, Reyna viu que sua formação resistia o máximo que podia, mas mesmo assim, estavam sendo esmagados. Aquela seria uma boa hora para Nico evocar o exército, Reyna não sabia como ele saberia a hora de atacar, mas confiava em Nico o bastante para saber que ele não a desapontaria.

Uma esfinge vinha sobrevoando o acampamento, os campistas desviavam de suas garras, mas uma garota de uns 13 anos, estava de costas socorrendo outro garoto, a esfinge iria atingi-la em cheio, Reyna correu e gritou para a garota sair do caminho, mas não adiantou, ela acabou ficando em pé, facilitando o trabalho da esfinge, correndo o mais rápido que podia Reyna empurrou a garota fazendo-a cair no chão, mas se desiquilibrou e a esfinge agarrou seu ombro direito com as garras.

As garras perfuravam a carne de Reyna, que subia ainda mais, a esfinge estava voando e se preparando pra solta-la a qualquer momento. Assim que a esfinge a soltou, Reyna sentiu seu corpo leve e aliviado enquanto caia para a morte.

Já quase chegando à altura das árvores, um pégaso negro veio ao encontro de Reyna e a pegou no mesmo instante. Aliviada, Reyna agradeceu aos deuses por tê-la salvo. A esfinge ainda perseguia Reyna, que fazia manobras evasivas para desviar de suas garras.

O pégaso parecia entender o que Reyna queria, então assim que ela puxou as rédeas ele entendeu, fazendo um looping perfeito acima da esfinge, Reyna conseguiu cortar uma de suas asas, fazendo ela perder altitude ficando desorientada, assim Reyna conseguiu cortar sua cabeça e fazer ela desaparecer em uma poeira dourada.

Aproveitando que agora tinha um pégaso, Reyna foi onde achou mais necessário, voou até os gigantes hiperbóreos. Eles eram os que faziam mais estragos, jogavam pedras e pedaços de chão em chamas, estavam com as mãos nuas, sem armas, mas isso não fazia diferença, eles eram aterrorizantes mesmo assim.

Reyna circulou suas cabeças tentando causar o máximo de dano possível, mas não adiantava muito, o máximo que conseguiu foi deixa-los com mais raiva, eles tentavam pegar Reyna como se ela fosse um mosquito gigante terrivelmente irritante.

Enquanto atacava os gigantes hiperbóreos, Reyna desviou o olhar por um segundo assim que uma grande rachadura apareceu no chão, Reyna achou que Gaia ia acabar com eles ali, naquela mesma hora, mas não foi o que aconteceu.

Esqueletos saiam com armaduras completas ou quase, armas em punho e escudos prontos, era o exército de Nico! Nesse pequeno momento de distração, Reyna foi atingida em cheio por um dos gigantes hiperbóreos, fazendo com que ela e o pégaso caíssem feito uma pedra em direção ao chão.


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Notas finais do capítulo

Algumas cenas de ação. Gostaram?
Deixem suas opiniões!