Acabou que naquele dia eu nem tomei sorvete! Guardei o dinheiro para alguma ocasião especial que ainda não resolvi qual é, Peter disse que é para comprar bebida se a festa estiver chata, Pipper está aceitando como presente de despedida e Gabe falou que preferia ter tomado sorvete no final eu concordei com ele:

– Não sei por que você está se arrumando tanto! Eu não vou mesmo - Resmungou Gabe me observando da cama

Olhei para ele revirei os olhos, eu nem estava me arrumando muito, jeans, camiseta preta, all star vermelho... Nada demais!

– Nossa como você é convencido! E ciumento!

– Só cuido do que é meu - ele retrucou

Achei fofo no início, mas parei, revisei a frase e disparei:

– SEU? QUE BOSTA GABRIEL! TÁ ACHANDO QUE EU SOU SEU PUTINHO?

– Calma Felipinho...- ele debochou, se levantou e me deu um beijo na bochecha.

– Calma? Você é terrível sabia?

–É eu sei! A culpa é sua, que me ama. E sim você é meu, mas putinho... Só se você quiser - ele sorriu

Sacudi a cabeça e sorri, esse pedaço "Você é meu", não importa quem quer que me fale isso, eu sempre sinto calafrios ao ouvir, pelo menos desde a última festa, quando Victoria me disse isso.

– Bem você está gato! Aproveite lá, eu vou hm...Assistir novela com a sua mãe e talvez até algum filme!

–Haha! Boa sorte com a minha mãe então...Me conta a novela amanhã!- Amanhã como assim amanhã? - ele franziu o cenho

Dito isso a buzina de Peter soou e eu peguei minha carteira e me apressei:

– Hm é... Até, não estou levando celular liga pro Peter! Amo você!-e saí do quarto

–FELIPE!!!

Pude ouvir ele gritar mas já era tarde demais, eu já estava no carro com Pipper no carona e Peter dirigindo:

–Eaí, Gabe não vai mesmo?- perguntou Peter

–Não- Ah que pena! - ele falou desanimado- digo, ia ser legal se ele fosse não é?

Concordei, Pipper ainda não tinha falado nada o que era estranho, ela parecia nervosa, descascando o esmalte preto com os dentes:

–Está tudo bem Pippes? - perguntei

– É, claro, é só um detalhe que, bem... Peter que não te contou! A culpa não é minha, só descobri isso hoje à tarde! Me desculpa - ela disparou

– Que bosta Pippes você disse que contava!- Peter ralhou

–Olha aqui caipira! Você não manda em mim! A merda é sua e você não vai jogar pra cima de mim!

– Ou, ou! O quê que está rolando? Vocês estão finalmente juntos? - arrisquei

–O QUÊ?- Indagaram os dois uníssono

– Hm nada...

–Chegamos! Desculpa Felipe!- falou Peter

Agora descobri o porquê daquilo tudo, estacionamos bem na frente da casa onde seria a festa, uma casa amarela com piscina e uma árvore que possuia um balanço de pneu que me despertava lembranças boas. Mas essas lembranças eram de um passado bom que desembocava nesse presente ruim e estava a caminho de um futuro catástrofico, pelo menos se eu não tomasse muitíssimo cuidado. Explicando, essa era a casa dos pais da Victoria, é eu estava na toca do leão, cercado de armadilhas muito tentadoras dentre elas o álcool.

– Por quê não me avisaram? - falei cerrando os punhos

–Desculpa, sério! Peter te leva de volta! - balbuciou Pipper

– O quê? - Peter disse surpreso

– Não precisa! Eu não tenho nada haver com ela mesmo, e não vou deixar ela acabar com a minha festa - dei um sorriso falso.

– Bem o que aconteceu foi que os pais do garoto que ia dar a festa decidiram não viajar e ela ofereceu a casa para não ter que cancelar tudo e tals-ele explicou

– Tanto faz vamos entrar logo!

E foi o que fizemos, a festa já estava nem animada, Peter foi logo para cozinha atrás de cerveja, Pipper foi pro quintal, jurou que não ia fumar, mas eu nem acreditei muito nisso.

Meus instintos estavam todos ativos, as emoções à flor da pele, eu conhecia muito bem aquela casa, sentei no sofá e olhava para os lados nervoso, alerta, talvez eu devesse pegar um táxi, mas acho que não tinha dinheiro o suficiente, eu devia ter trazido o celular para pedir carona pra mamãe! Droga Felipe! Idiota, o que deu em mim em ir numa festa sem o Gabe e sem celular!

Fiquei assim por mais de meia hora, até avistar no canto bia parte da gangue do Ted, ele não estava lá, devia estar com Victoria, eu pensei e isso me fez relaxar foi aí que eu comecei a beber, o que foi provavelmente meu maior erro daquela noite.

***

Acho que foram três garrafas de heineken mais algumas viradas de tequilas(que é praticamente alcool puro) em desafios, foi o suficiente para me deixar zonzo, bem não sei se é só comigo, mas cerveja me dá muita vontade de ir ao banheiro.

Com muito custo me levantei do sofá e fui praticamente me arrastando até o andar de cima, não ia usar o banheiro lá de baixo nem o do corredor dos quartos, eu sabia do banheiro na suite dos pais da Vick.

O quarto estava arrumadinho como sempre, ela tinha tomado o cuidado de fechar a porta e colocar uma plaquinha de não pertube que em festas como essa significam "Tarde demais colega, já tem gente transando aqui!"porém não tinha ninguém lá estratégia muito boa dela fazer isso!

Fui correndo até o baneiro e fiz o que tinha que fazer, com muito custo consegui fechar minha calça, eu estava muito tonto e esbarrei em um pote de sabonete líquido que caiu na minha camiseta:

– Droga!- consegui falar

Tirei a camiseta e saí do banheiro, estava analisando o estrago que nem era tanto já que ela era preta, distraído tomei um susto quando alguém disse:

–Quer ajuda aí?

Era Victoria, eu gelei quando a vi saindo da escuridão estava com uma blusa verde e saia jeans bem justa, o cabelo solto e esvoaçante como sempre e quase sem maquiagem do jeito que ela sabe que eu gosto.

–Saí! - balbuciei e fui até a portabque estava trancada!

– Você não está bem, hoje é meu dia de te ajudar Felipe!

Dizendo isso ela me jogou na cama e me rendeu com facilidade, afinal ela tinha braços fortes e eu estava tontinho, sentou em cima de mim e começou a beijar meu pescoço, foi até meu ouvido e sussurrou

–Relaxa Felipinho, eu sei doque você gosta

Eu estava paralisado pelo medo ou pela surpresa talvez ou até pelo álcool, eu sinceramente não me lembro, só sei que eu não conseguia mover direito. Victoria pegou minhas mão e guiou uma até seu seio e a outra em sua coxa, e eu apertei com força ela gemeu:

–Você já está no clima! Eu sei que você ainda gosta...

Ela tirou a blusa e eu subi sua saia até a cintura, massageando seu íntimo por cima da calcinha.Victoria saiu de cima de mim, o que me deixou surpreso, se ajoelhou aos pés da cama, ficando bem entre as minhas pernas abriu a calça que eu que eu tive tanto trabalho de fechar e a abaixou tudo até os calcanhares:

–Sua cachorra!Você não!-murmurei

Mas fui cortado quando ela subitamente agarrou meu membro e começou com os movimentos de vai e vem, eu gemia sem parar e ela começou a rir, a abri a boca para mandar ela parar, mas ela me surpreendeu colocando meu membro na boca, eu gemi ainda mais alto e é apartir daí que eu não me lembro de mais nada qua aconteceu depois.