O Garoto da Última Casa escrita por Bruna Ribeiro


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

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...
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Então, esse capítulo é bem ''bruxas em Owens'' e espero que gostem.
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Boa leitura, caros amigos.



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CAPÍTULO 22 - FINAL DE SEMANA MACABRO

– Jade?Você? - analisei a mulher em minha frente, um pouco decepcionada.Eu esperava alguém mais.... sério?Sim, sério.

– É, eu mesma - ela seguiu meu olhar, olhou para sua roupa e logo depois para mim novamente, como se dissesse ''Qual seu problema?Estou maravilhosa'' - Algo com minha roupa? - ela usava um vestido rodado bege e cheio detalhes em prata, com rendas na ponta.

Era lindo.

– Não, é só que... - olhei para a mulher na porta e depois para trás da mesma, para a sua bagagem - Quantas malas, veio se mudar de vez?

– O quê?Isso? - ela virou e encarou as malas - Só umas coisinhas, afinal só ficarei aqui no período que estiver trabalhando.Arqueologia envolve dedicação e...

– Alexis eu ouvi umas vozes, com quem é que você está falando, hein? - Olaf descia as escadas lentamente, ainda com a roupa do dia anterior, bocejando a toda hora e com uma cara cansada, como se estivesse acabado de levantar da cama, o que deveria ser verdade.Então ele parou, olhando para Jade, atônito- Você já está aqui.

– Não, peste com calça. - ela entrou em casa e puxou consigo apenas uma mala - Esse é meu fantasma, sou uma bruxa, sei fazer isso.

Ele olhou seriamente para ela e ela devolveu o mesmo olhar á ele.Enquanto isso eu observava os dois.Será que Jade estava mesmo falando a verdade?Uma bruxa?Olaf sabia?

Então... os dos começaram a rir.

– Está entrando mesmo no clima - ele riu e terminou de descer os degraus que faltavam, atravessando a sala e indo abraçar Jade. - Que bom que já está aqui.

– Bruxas são bruxas - ela se soltou de seu abraço - E quanto antes descobrimos que essas criaturas existiram mesmo, mais rápido fico famosa.

– Ah... o quê? - disse meio enrolada com minhas próprias palavras.

– Ah, Alexis - Olaf parecia ter me notado, enfim, ali - Essa é Jade, aquela Jade.

– Sei, sei - falei para meu tio - Mas o que bruxas tem haver com isso?Não que eu me interesse.Bruxas?Tipo, assunto bem chato e entediante, mas por quê bruxas?

– Owens é bastante conhecida por suas lendas sobre bruxas e historiadores de todo o mundo querem confirmar sua tese.

– Que seria...? - cruzei os braços esperando uma resposta.

– Que bruxas realmente existiram, claro. - foi Jade quem disse.

– No meu caso, seria confirmar a minha tese de que existiam pessoas que acreditavam ser bruxas.Ah, qual é, bruxas?Sério?Isso nunca deve ter existido. - sorri forçada, com o que Olaf tinha acabado de falar.

– Ah, historiadores se preocupam com isso? - perguntei - Digo, bruxas?

– Mas é claro - Olaf foi em direção á cozinha, tocando em meu ombro enquanto passava por mim - É história.

– Olaf me ajude com as malas! - Jade gritou para o homem que já havia sumido da minha vista - Sua peste com calça!

– Pego depois! - ele gritou de volta.

– E se roubarem posso te matar, cara? - ela foi andando em direção a cozinha também.

– Sim - ele respondeu.

Eu precisava encontrar com Ashley e pedir para a mesma deixar eu ir na busca pelas bruxas.Então gritei á Olaf que iria ir na casa de uma amiga, ouvi um ''Volte logo'' e segui rumo a casa de William primeiro.Precisava falar sobre o sonho.

O sol estava no alto do céu bem azul, a rua estava um pouco mais movimentada do que o normal, talvez por ser final de semana, e as pessoas pareciam não estranhar mais minha presença ali, eu já parecia pertencer aquele lugar.Para eles, não para mim.

Não demorou muito para chegar na última casa da rua.Passei pelo gramado bem cuidado, subi as escadas e bati na porta.

Um vez, sem resposta.

Duas vezes, sem resposta.

Três vezes, sem resposta.

– Que diabos William - resmunguei para mim mesma.

Quarta vez, sem resposta.

Quin...

– Ei, senhorita! - uma mulher, da casa ao lado, me chamou - O senhor Hãnsel saiu logo cedo e Miranda foi ao mercado, eu até pedi para ela comprar umas coisinhas para mim.

– Tem certeza?

– Ah, é claro.Por que mentiria? - ela resmungou mais alguma coisa e então entrou de novo em sua casa.

– Devem estar na biblioteca. - pensei em voz alta.

...

Depois de pagar o senhor do táxi assustador e grosseiro, eu encarei a biblioteca de Georgia.

Anjos Urbanos

Quando entrei, finalmente,naquele lugar o silêncio era perturbador.A porta estava destrancada, alguém deveria estar por perto.Então por quê não havia ninguém á vista?Georgia não deixaria a porta aberta, não é?

Andei devagar por entre os corredores e mais corredores de livros de todos os tipos, e não havia ninguém.Resolvi que seria melhor verificar no escritório de Georgia, nos fundos.

Vazio.

Era o que se resumia o escritório.Cheio de estantes, uma mesa, incontáveis cadeiras e sem ninguém.Com um silêncio avassalador e dominador.

Eles deveriam estar na biblioteca secreta, certo?

Certo.

Mas como chegar lá?Eu não sabia como eles tinham me levado aquele lugar, só acordei lá.E na hora de ir embora, quando voltei para casa com William, ele havia me levado para fora de lá por uma porta, que só poderia ser aberta por dentro.E naquele momento, tudo o que sabia era que o lugar ficava no subterrâneo, mas onde estaria a porta?Se é que fosse uma porta.

Escutei um barulho e por instinto corri até a mesa, e me escondi embaixo dela.Fiquei esperando que a porta abrisse a qualquer momento, mas ela se manteve fechada.O que abriu foi umas das prateleiras, no outro lado da sala.Ela se abriu ao meio, como um portão e de dentro dela Jessica saiu.A garota caminhava do mesmo jeito arrogante de sempre, mas dessa vez ela limpava as mãos com um pano amarelo.A mãos - e o pano - estavam sujos de um liquido escuro.

Sangue.

Aquele vermelho era inconfundível, não havia dúvidas, e foi quase impossível controlar meus batimentos cardíacos.Me sentei embaixo da mesa e agarrei meus joelhos torcendo para que Jessica não percebesse minha presença clandestina, na sala.

– Eu sei - ela gritou para o local dentro da parede, entre a estante - Eu vou pegar isso de uma vez, mas eu queria matar ele com minhas próprias mãos - Jessica ficou em silêncio, enquanto alguém gritava algo de dentro daquele compartimento secreto, e então ela bateu o pé, como uma criança mimada. - Droga, os Avery que deveriam governar, e não receber essas ordens.

A garota atravessou a sala e saiu pela porta, a qual eu tinha entrado, poucos minutos antes, deixando aquela passagem secreta aberta.

Era a minha chance.

Sai de baixo da mesa e caminhei com pressa até a passagem, pela qual passei sem problema.Depois daquela ''porta'', havia uma escada que parecia extensa.Ao longo da descida alguns lampiões iluminavam o caminho e afastavam um pouco mais o escuro, que imperava no lugar.O ar frio me afetou de imediato, e eu apertei minhas mãos na barra da minha camisa.

Engoli em seco e desci as escadas devagar.Degrau por degrau, como se esperasse alguém me descobrir.O que eles estavam fazendo?E o sangue na mão de Jessica?

E então, eu finalmente cheguei no subsolo.

No corredor onde estava, não se encontrava ninguém, não ouvi nenhum ruído e tudo parecia normal.Eu deveria estar enlouquecendo, talvez por causa do assassinato do outro dia, e criando problemas que nem existiam.

Então um grito agudo e de pura dor, invadiu o corredor e me arrepiou.

Foi ai que começou uma bateria de sons, entre choramingo e gritos.

Eu olhei para escada que tinha acabado de descer e pensei em voltar, no entanto escutei mais um grito e decidi que valia á pena dar uma olhada.

Segui os barulhos com cautela, como se estivesse em um filme de terror, esperando que o assassino não aparecesse naquele momento.Os gritos me levaram até um sala com portas pretas, a qual nem tinha percebido que existia na minha última visita aquele lugar.Abri devagar a porta, deixando apenas uma brecha imperceptível, mas que me possibilitava uma boa visão da sala.Aquele lugar era uma especie de depósito.Havia caixas para todos lados, menos no centro.Todos - menos Jessica - estavam lá, só que tinha mais alguém com eles.

Era um homem.

Ele era másculo, tinha cabelos marrons e olhos escuros.Estava amarrado á cadeira em que estava sentado, com correntes de prata e completamente sujo de sangue.

– Seus babacas idiotas! - ele cuspiu sangue no chão - Eu nunca vou falar nada.Eu nunca vou contar nada.Querem me matar?Vão em frente, não ligo.Se eu contar algo a vocês, acreditem, vai ser bem pior para mim.Até mesmo o inferno não seria seguro para a minha alma.

– É melhor falar - Henry se ajoelhou em sua frente, balançando uma faca na mão direita, tão ameaçador quanto poderia ficar - Posso ser bem malvado, sabe?Ainda mais com traidores como você.

– Ah, minha nossa, Henry Philips. - o homem sorriu abertamente, enquanto sangue escorria de sua boca.Uma cena horrível e triste. - Então, eu presumo, que deveríamos convidar a vadia da sua irmã.

– Fique quieto - Henry mandou, abaixou a cabeça e sua mão, agora, apertava firmemente a cabo da espada de um turquesa sereno.

– O quê?Se eu sou traidor, o que ela é, Philips?Uma santa? - ele disse - Aposto que não.Aquela garota é uma...

Henry parou a fala do homem com um soco bem forte.Por um momento todos ficamos espantados, até mesmo o homem - que logo tratou de tirar disfarçar sua surpresa.

– Quando eu mandar você ficar quieto - Henry se afastou do homem que o olhava com ódio -, é melhor que fique.

– Você tem a faca, garoto - ele sorriu novamente, mas parecia menos satisfeito dessa vez -, você é quem manda.

– Conte onde as bruxas se escondem - Ashley não pediu.

– No castelo da Cinderela - ele se virou e encarou a loira com um olhar insolente e atrevido - Cercadas por seus amigos, os bichinhos da floresta.

– Isso é Branca de Neve - Gabriel disse, do outro lado do depósito, indignado, como se confundir Branca de Neve com Cinderela fosse o pior dos pecados.

– E eu nunca vou contar nada - o homem completou.

Georgia estava ao lado de Gabriel e estava quieta, com uma expressão morta, olhando para o homem á sua frente. como se não reconhece o que estava vendo, como se não quisesse reconhecer.Brad e William estavam no lado oposto ao de Georgia e Gabriel, ao lado de Ashley e mais perto da porta, apenas observando.

– Você desonrou esta cidade, a cidade que jurou pela Horda proteger - Ashley se encaminhou até uma pequena mesinha, encostada na parede.Esta mesa estava cheia de objetos mortais, como facas.Ela parecia escolher uma delas e quando finalmente optou por uma pequena faca de cabo cinza escuro, se dirigiu para a frente do homem - Acho que deve isso á nós, deve á Owens.

– Que vocês e essa cidade se ferrem - ele ousou - Elas vão matar o bonitinho Hãnsel ali, vão fazer a cidade padecer aos poucos e fim de papo.Não há como evitar o inevitável.

– Diga - os olhos de Georgia estavam marejados -, faça isso por mim e pelo o que fiz para você, eu fui como uma mãe...

– Você não é minha mãe, droga! - ele gritou á ela - Nunca vai ser.

Então alguns flashes de uma lembrança quase esquecida, voltaram.Ele era o cara que Ashley iria torturar no final de semana.

Como eu consegui esquecer?

– Eu fui como uma. - Georgia se defendeu.

– Porque quis, idiota - ele se remexeu na cadeira, desconfortável - Eu não pedi por nada.

– Você precisava e eu cuidei de você - ela rebateu.

– Vai se ferrar - falou, mal educado e com um quê de irritação - Não pedi nada, velhota.

Mal vi quando William correu até ele e deu-lhe um soco - ainda mais forte do que o de Henry.

– Repete, idiota - William puxou o cabelo do homem para trás da cabeça com brutalidade e rispidez. - Mas repete bem alto, que eu quero ouvir muito bem.Não tenho pena, sabe?Te mato aqui e agora, e que se dane as informações.

– Hãnsel - ele riu com dificuldade, como se o sobrenome de William fosse um tipo de piada interna - Talvez seja por isso que as bruxas querem algo ainda pior á você.Você é diferente.

– Tem razão - William sorriu como... bem, William - Eu sou um maníaco por sangue de bruxas idiotas e lacaios imbecis.

– Quem diria, não é? - o homem disse, sem desviar os olhos dos de William Hãnsel - A vida ou Sarah, nossa querida lançadora de uma maldição eterna, fez um Hãnsel se juntar com uma Lancaster.Ah, por falar em idiotice, onde está nossa curiosa garota?Ela está aqui?Por que não se junta a nossa reunião?

– Meta de novo a Alexis nessa conversa, e você vai ver o que é tortura - William ameaçou entredentes, puxando mais forte o cabelo do homem.

– Alexis Miller! - gritou e por um momento achei que ele tivesse me visto, mas estava errada, ele apenas estava provocando um Hãnsel nada paciente - Melhor, Alexis Lancaster - ele riu sozinho com dificuldade - Venha se juntar á nós, docinho.

William soltou o cabelo do homem á sua frente, abriu a camisa branca e cheia de sangue dele, fazendo um corte em seu peito logo depois.Limpou a faca com as mãos, como se fosse algo natural á se fazer.

Isso era horrível e macabro.

– Odeio fazer o que prometo - William ficou admirando a ponta de sua faca, que brilhava mais que seus olhos, naquela sala -, mas, infelizmente, as pessoas duvidam de mim.Como disse antes, não tenho pena.

– William, sai de perto dele - Brad foi até o amigo e segurou seu braço, tentando puxá-lo de volta ao seu lugar - Chega disso, cara, deixe com Ashley.

– Chega, caro Brad? - William riu - Eu fiquei quieto e esperei que o jeito de Ashley arrancar informações desse certo.Pena que nem sempre tudo na vida funciona.Agora é o jeito William de torturar.

– Vá em frente - o homem não se intimidou - Estou esperando.

– Ah não vou precisar disso - William jogou a faca na mesa, junto com as outras, e pegou uma cadeira, sentando em frente ao homem - Sabe o que eu adoro?

– Namorar as escondidas com seu amiguinho ai - ele riu sozinho.

– Sou um cara comprometido com a liberdade, sinto decepcionar - Will falou - O que eu gosto, Patrick, é do conhecimento.Tudo é questão de saber, hoje em dia.

Então o nome do homem deveria ser Patrick.

– Então divida seu conhecimento comigo - Patrick falou, sem preocupação alguma, pelo menos visível.

– Com prazer - William disse á ele - Ter uma irmãzinha pequena é mesmo bom como dizem?Tipo, se eu tivesse uma irmã como a sua, acha que daria minha vida por ela, como você dá á sua?

– O quê?! - Patrick agora não conseguiu esconder que estava assustado e surpreso com as palavras do Hãnsel.

– Sabe, eu andei te vigiando antes de capturá-lo e percebi que você sempre visitava um hotel horrível.Pensei de primeira que era por uma amante, mas você me surpreendeu, garoto.Era uma meninazinha linda e doce, diferente de você.Percebi ainda, que você a protegia do mundo que vive, então deduzi que amava aquela garotinha demais.Quer que eu a chame aqui, para ver como está? - o Hãnsel sabia jogar, sabia jogar muito bem.

– Você a pegou? - o homem estava aterrorizado.

– Talvez sim, talvez não.Quem sabe, não é?Tudo é possível - William colocou as mãos atrás da cabeça, de um jeito muito relaxado.

– Deixe-a!! - Patrick gritou.

– Você tem uma irmã, Patrick? - Georgia perguntou - Como eu nunca soube?

– Ela é pequena, Georgia - William respondeu pelo homem - 7 anos, no máximo.Ele descobriu recentemente sobre ela, é sua única família.

– Como sabe disso tudo?! - o homem estava descontrolado, tentando forçar as amarras.

– Conhecimento é poder, meu caro - William se levantou, e com uma postura perfeita, olhou para o homem desesperado na cadeira -, conhecimento é poder.Agora pode me contar alguns segredinhos, que sua irmã ficará bem.

Houve um momento de hesitação, e enquanto todos estavam apreensivos, William parecia satisfeito.

– As bruxas... - gaguejou o homem finalmente, aumentando o sorriso de William- As bruxas querem a garota.

– Alexis? - Gabriel perguntou.

– Não, a pequena sereia. - o homem abaixou a cabeça, claramente cansado e nada feliz com a situação. - Elas sabem que a garota é a Híbrida da maldição, tem certeza.Querem ela morta, mas a líder primeiro quer torturá-la.

– Quem é a líder e onde se esconde? - Brad questionou.

– Não sei onde se escode, nunca me disseram, apenas sei que fica em uma mata - Patrick ainda não tinha levantado a cabeça e perdeu a troca de olhares entre todos no depósito - E a líder delas, como em todas as gerações, é uma Lancaster.Vocês sabem.

– Sim, sabemos - Ashley confirmou e eu apertei minhas mãos, uma na outra.Eles sabiam?Por que não me disseram?

– Qual o plano delas? - William cruzou os braços e continuou a encarar o homem.

– Basicamente, é fazer com que a maldição continue e continue - Patrick respondeu.

– O que diabos está fazendo aqui, Alexis? - escutei uma voz atrás de mim e me virei no mesmo instante.

Jessica.

– Rezando é que não é - respondi mal educada e surpresa por Jessica já ter voltado e me encontrado ali, espiando - Vocês estão torturando alguém?

– Fica quieta, vou te tirar daqui agora - ela tentou puxar meu braço, mas eu puxei de volta com mais força.Só que acabei exagerando, me desequilibrei e tropecei para dentro da sala.Não cheguei a cair, entretanto todos se viram para mim.

Todos me viram.

– Bem-vinda a festa, Alexis Miller - Patrick falou por fim.


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Notas finais do capítulo

Querido Patrick, sua definição de festa é diferente da minha minha.
Espero que tenham gostado desse capítulo e não esqueçam da campanha hein haha



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