Jace acordou o mais cedo que conseguiu. E assim que terminou de se arrumar, ele comeu um cereal e foi para a casa de Magnus.

Era incrível como as ruas estavam silenciosas. E, quando chegou à casa do magnifico feiticeiro, teve que abrir a porta com uma runa, pois Magnus nem deu sinal de que abriria. Jace só precisou colocar um pé para dentro da casa de Bane, para sentir um cheiro forte de bebida. E à medida que foi avançando, muitas garrafas de cerveja, estavam espalhadas no chão. Era nojento.

Jace encontra Magnus atirado e inconsciente no sofá (e por incrível que pareça ainda tinha mais garrafas espalhadas no local). Jace pega os ombros do feiticeiro e começa a sacudir.

– Magnus! Magnus! Acorde Magnus! – ele falava enquanto o sacudia.

– Ught! – resmungou Magnus. O que fez Jace dar um suspiro aliviado, ele ainda estava vivo.

– Vamos, Magnus! Precisamos conversar! É sobre o Alec!

Isso despertou o feiticeiro que abriu os olhos de gato verde – dourados. Jace entendeu este sinal positivamente e continuou falando.

– Eu acho que você tem que voltar a namorar com ele.

– E por que você acha isso? – perguntou ele com uma voz rouca – Ele que te mandou vir aqui?

– Bem, não. Mas ontem ele chegou em casa meio estranho, e eu achei que...

Jace não conseguiu terminar de falar, pois Magnus mexeu a mão e lançou uma chama azul em direção dele, que se atirou no chão na última hora.

– Magnus, o que foi isso? – ele ainda estava no chão, quando Magnus se levantou do sofá e foi em direção dele.

– Isso Jace, é para você parar de ser intrometido! Ontem no jantar, eu e Alec conversamos e ele deixou bem claro que não queria mais nada com o magnifico eu – Magnus fala assustadoramente.

– O Alec deixou bem claro o que? – perguntou Jace confuso, se levantando do chão.

– Ele parece estar bem entretido com a sua nova mundana de estimação – Magnus faz uma careta – E por falar naquela garota, ainda temos que eliminar a memória dela. Ou você desistiu?

– Não eu não desisti Magnus.

– Ótimo! Agora suma da minha casa! Estou morrendo de dor de cabeça! – fala o feiticeiro voltando para o sofá.

Jace começa a ir em direção a porta, com vergonha de admitir que estava com um pouco de medo de Bane.

– Ah, e Jace? – ele olha para Magnus, os seus olhos de gato estavam mais ferozes do que nunca – Se invadir a minha casa novamente, vai se arrepender de ter nascido.