P.O.V Marina

– A o que? - perguntou Hazel

– É um pó magico que bloqueia o poder dos Deuses e meio que tira as forças também - falei

– Olha! Vejo que prestou atenção na aula - ironizou Ana se encostando na parede

– Bem, deixa eu ver se entendi, aqui dentro você fica fraca e sem poderes? - perguntou Clarisse

– Nossa, muito sensível você ein! - Reclamou Annabeth

– Bom, o Finnick vai dar um jeito né? Ele sempre dá. Afinal ele consegue te rastrear - falou Piper, acabei de lembrar que ninguem sabia do que havia acontecido

– Isso é sinistro! Eu ia odiar se as pessoas soubessem aonde eu estou a cada segundo! Tinha que ser coisa de Deus mesmo! - reclamou Clarisse

– Que seja - falou Ana curta, grossa e seca. O clima pesou

Ana foi até a porta bateu levemente 3 vezes como se estivesse examinando alguma coisa quando ela fez algo que nos assustou:

– ABRAM A PORTA SEUS VIADOS! VENHAM ATE AQUI SE TIVEREM CORAGEM!

Piper deu um pulo, eu e Annabeth nos olhamos com cara de tipo: "Ela pirou ou o que?"

Pelo ou menos deu resultado. Alguns segundos depois ouvimos alguem abrir a porta.

– Olha só! Vejo que a deusinha acordou! Pensei que ficaria desacordada por mais tempo - Aríki falou e Ana recuou.

Ele andou até mim e segurou meu queixo.

– Eu avisei que nos veriamos novamente filha da magia. Agora posso ter minha vingança.

– Solte ela agora - ordenou Ana o puxando pela gola da camisa e o levantando n ar

– Hãn? Como você... Ah sim, a porta aberta- ele falou e soltou um riso maléfico - aproveite enquanto pode filha do Olimpo, em breve você e suas amigas morrerão e nem mesmo seu namoradinho, como é mesmo o nome dele? Ah sim, Finnick. Nem ele poderá te salvar.

Ou ou, agora ele tocou num assunto sério.

Ana deu um soco na cara de Aríki, seu nariz havia saido do lugar e sangrava muito.

Aríki se levantou e saiu correndo fechando a porta e deixando uma poça de sangue no chao.

– Nao sabia que ventis sangravam. - falou Hazel

Ana entrou no banheiro, Annabeth tentou segui-la mas eu a barrei:

– Ela precisa se acalmar, vou contar o que aconteceu, mas antes é melhor limparmos essa coisa

Terminamos de limpar a poça de sangue (Eca!) e contei o que havia acontecido, a unica que nao parecia surpresa era Clarisse, mas nao liguei e a conversa terminou por ali mesmo. Fiz aparecer uns livros e mesmo Clarisse nao querendo, todas começamos a ler.

A situaçao nao estava muito boa, dentro do banheiro ouvia coisas se quebrarem e um choro abafado. Depois um silencio mortal tomou conta do lugar.

(...)

Acabei cochilando e nem vi que Ana ja havia saido do banheiro e agora estava sentada no canto escuro do quarto.

"Melhor assim" pensei "desde que ninguem mexa com ela, ficará tudo bem"

Deixei isso de lado e me sentei ao lado de Hazel que olhava pensativa para a parede

– O que esta pensando? - perguntei tirando ela de seus devaneios

– Estamos aqui há exatos 2 dias, e ninguem percebeu - ela me respondeu

– Cruzes! Parece até efeito FDL! - exclamou Annabeth

– Ownn que fofo gente olhem aquilo! - Hazel apontou para um canto da sala aonde Clarisse estava encostada na parede e Piper no seu ombro Ambas as das dormiam.

– Melhor tirarmos Piper dali. - falou Annabeth

– ah, deixa elas, precisamos de um barraco mesmo. Nao acha Ana? - dirii meu olhar para o canto escuro do quarto. Ana havia soltado seu cabelo que ia até as coxas e agora com ela abraçada aos joelhos, cobria-lhe até os pés.

– Deixem ela! - Falou Clarisse - isso é tudo pirraça!

E foi o que fizemos, mas acho que fizemos mal em fazer isso.

(n/ALC: Nossa que ironia, "fizemos mal em fazerisso")

P.O.V Finnick

Estava em minha mesa tomando meu café da mana tranquilamente quando vejo Jason correndo em minha direçao:

– Finnick....as.....meninas....- ele estava ofegante, parece que correu bastante antes de chegar aqui - desapareceram

– E? - perguntei - deve ser mais alguma pegadinha delas!

– Nao! A Piper falou que iam até a floresta anoite com as meninas mas nao voltou até agora, as harpias fizeram uma busca e só encontraram uma mochila, a mochila da Hazel. - ele se desesperou

– Vamos fazer uma busca pela floresta - avisou Dillan, ao seu lado estava Percy- Você vem com a gente?

– Vamos logo antes que eu me arrependa - resmunguei e fui embora com os 2 para a floresta

Caminhamos bastante até chegarmos a um espaço estranho da floresta, uma luz dourada vinha de trás do arbusto. Seria uma ninfa brincando de pique-esconde? Eu acho que nao.

Dillan afastou o mato e o que se revelou em baixo dele me deu um susto e aposto que a mesma reaçao atingiu a eles dois.

Dillan se abaixou e pegou uma arma, se virou para mim me mostrando a espada de Ana, nela havia sangue, nao um sangue qualquer, mas sim o sangue dela.

"Dourado e levemente avermelhado" lembrei de como ela havia me descrevido seu sangue.

– E tem mais! - Jason gritou - as armas das outras estao aqui tambem, mas estao limpas. Sinto muito Finnick.

Estava em choque, nao seria possivel. Ana havia me deixado? Assim, sem mais nem menos? Sem ao menos se despedir? É claro Finnick! Você a tratou como lixo! Agora que ela se foi nao reclame!

– Ainda temos uma chance! Vamos achar as outras- respondi amargamente.

E assim foi, voltamos ao acampamento e demos a triste noticia.

P.O.V Hazel

Nao estava gostando disso! Nao mesmo! Estava tudo muito calmo, dando certo. Okay, estavamos abandonadas ali em nao-sei-aonde mais ainda assim, estavamos bem. Me manti em alerta. Algo me avisava que aconteceria alguma coisa ruim em breve. Estava certa.
A porta se abriu revelando um dos capangas de Aríki.

– A garota dos diamantes! Você vem com a gente. - ele apontou para mim e nao pude fazer nada além de acompanha-lo.

(...)

– Vou direto ao assunto - falou Aríki - quero tesouros

Dei tesouros á ele. Nao! Eu nao estava sendo fraca! Mas, nao poderia fazer nada a respeito, além de torcer para me deixarem viva.

Seus olhos bilhavam. Pilhas e mais pilhas de ouro e pedras preciosas rodeavam o lugar. E eu? Era responsavel por tudo isso.

– Muito bem, odeio falar isso mas, vamos deixar você livre. - Aríki falou - Mas ficara bem longe de sua casa. Adeus.

Ele estalou os dedos e uma corrente de ar passou por mim, estava com os olhos fechados e quando os abri, estava no meio de uma floresta. Desconhecida. Simples assim : Fui abandonada sem mantimentos em uma floresta desconhecida com possiveis animais selvagens. Ótimo.

"Ainda tem um jeito!" pulei de alegria ao lembar disso

– Arion!! Arion! Preciso de voce! - gritei e do nada um cavalo surgiu diante de mim.- Arion!

– Que saudade de você! - e abracei o pescoço dele - Vamos garoto, temos um longo caminho pela frente!

E assim montei em Arion e saimos em disparada até o acampamento