Marina acordou com gritos:

– Marina! Marina! MARINA!!! - Gritou uma voz -

– Han? Mas o que...? - perguntou ela ainda zonza

– Marina! A Ana está louca atrás de você! O que aconteceu? - Dillan falou

– Me desculpa,... Eu acho que peguei no sono. O que aconteceu?

– Eu nao sei, mas ela já rodou o acampamento inteiro atrás de você. - Respondeu Dillan ajudando Marina a levantar.

Quando se levantou, Marina sentiu uma brisa e logo Ana apareceu na sua frente:

– Está ai nao é? - perguntou

– Ai Ana! Que susto! Você tá louca? - Marina perguntou assustada

– Ai lerdeza! - gritou Ana - Hojé é seu primeiro dia de aula comigo se lembra? A nao, é claro que ela nao se lembra!

– Desculpa Ana, eu cai no sono. - resmungou Marina -

– Ótimo! - Ana estava muito agitada - Ande logo! Tome seu café e venha.

– Mas, que café?- Marina perguntou confusa.

– Oras! Eu sei que você já sabe alguma coisa sobre magia. Pode tratar de fazer aparecer seu café ai!

Dillan olhou para Marina, depois olhou para Ana e depois para Marina de novo, quando olhou uma maça estava na mao de sua namorada.

– Caramba! Você conseguiu! - gritou Dillan dando umabraço em Marina.

– Sim, sim. Agora me solte sim?

(n/ autora: Meu Zeus! Quanto sim!)(n/ Marina: Você queria o que?)(Narradora: Posso continuar?)(todos: Pode.)

Dillan a soltou, Marina estava feliz.

– Viu só? Agora faça aparecer uma ferrari. Estou com pressa. - falou Ana

Dillan e Marina se entre-olharam depois olharam para Ana

– Estou brincando - disse ela sorrindo - Agora vamos. Mais tarde os pombinhos ficam juntos.

Dillan deu um beijo em Marina e essa foi embora com Ana para a sua aula.

– Entao você é professora. - falou Marina

– Sim. De magia. Todos os seus irmaos tem aulas comigo. - Ela respondeu

– Todos? - Marina perguntou

– Sim. Mas vamos ver, você está pensando: "Como deixam essa desiquilibrada dar aulas?". Pois bem, eu tambem nao sei. Mas sou bem mais responsável com meus alunos.

– Tirou as palavras da minha boca - resmungou Marina

– Da sua mente querida - corrigiu Ana - Vou me arrumar, sao 10 horas, 10:30 começa a aula.

– Onde vai ser a aula? - peguntou Marina

– Ah sim! Vai ser na Casa Grande, segundo andar sala 3. - respondeu Ana e sumiu.

– Some! Você só sabe fazer isso nao é?! - Reclamou Marina e foi para a Casa Grande.

...

A aula começou, Marina estava viajndo. Nem ouviu quando Ana a chamou:

– Marina Caseblanck! Acorde! - gritou Ana

– Nao estou dormindo! - ela gritou de volta

Ana deu de ombros e continuou:

– Já que nao estava dormindo, me responda: O que é "Anikily"?

– Anikily? Mas que raio de nome é esse?

– É um pó que bloqueia o poder dos Deuses.- falou uma menina ao lado dela.

– Sim Lara. Obrigada. - Agradeceu Ana

– Mas por que alguem criaria uma coisa dessas? - perguntou Marina começando a ter interesse pela aula.

Todos olharam para ela. Marina se sentiu uma idiota.

– Querida, tem certeza que você nao é filha de Poseidon? - perguntou Lara

– Tenho. - rosnou Marina

– Muito bem Marina. Por que alguém criaria isso? Para os Deuses serem bloqueados, assim os inimigos teriam mais chances de ganhar uma guerra ou uma luta. - explicou Ana

– Mas, esse tal pó ja existe? - perguntou um menino do outro lado da sala.

– Infelizmente sim Timmy, mas eu nunca estive com ninguem que ja tenha visto esse pó antes... Mas ele é bem perigoso.

Todos fizeram perguntas, agora Marina estava começando a gostar da aula. Afinal, era uma bagunça só.

(n/ Autora: Imagine você leitor, ter aula com uma adolescente com parafusos á menos. Eu amaria kkkk )

O fim da aula chegou. Marina ficou na sala. Ana estava limpando a lousa e perguntou:

– Gostou da aula? -

– Sim! É realmente bem melhor que a maioria das aulas no mundo mortal! - rspondeu Marina com um sorriso no rosto.

– Ótimo! - gritou Ana - Treine mais seus feitiços o.k?

Ana lhe entregou um livro. Este estava escrito com a letra dela. Lá dentro haviam feitiços e encantos passo a passo.

– Obrigada- respondeu Marina dando um abraço em Ana.

– De nada. Bem, vou indo. Até o almoço! - despediu-se Ana

– Espera! Aonde voê vai? - perguntou Marina

– Você acha que só você tem aulas? - Ana sorriu e foi embora deixando um rastro de poeira rosa.

"Nota mental: Decifrar a cabeça da minha melhor amiga." pensou Marina e foi embora.

...

" Querida Hécate ou Querida mãe, como preferir.

Como você pode ver, já fiz a minha escolha. Vou ficar com Dillan.

Nao estou dizendo que nao gosto de você! Pelo contrario! Você até parece ser legal e tudo mais, mas em matéria de mãe, você é uma catástrofe. Andei conversando com meus irmaos aqui do acampamento, eles me disseram que ás vezes você passar aqui para dar um "oi"e vai embora. Bem, era isso que eu queria dizser mesmo.

Por favor nao fique brava

Beijos de sua filha

Marina."

Marina jogou junto com metade de sua comida, essa carta para sua mae.

Provavelmente Hécate nao leria aquilo, mas nao custa tentar.

Depois do almoço Ana sumiucomo sempre entao Marina resolveu ir até a floresta e dar uma voltinha.

Agora Marina entendia o por que de Ana ficar quase o tempo todo naquela floresta. Aquele era incrível!

Marina nao sabia aonde estava, mas sabia que havia andado muito. Após alguns minutos ouviu vozes, nao uma nem duas, mas sim várias. Nao sabia dizer ao certo quantas, mas com certeza eram muitas.

Abaixou-se entre algumas moitas e observou alguns adolescentes conversando. Melhor, discutindo. Marina resolveu que era melhor ir em bora, antes que vissem ela.

Mas quando ia se afastando, nao olhou para o chao e acabou quebrando um gaveto que irritantemente fez um barulho que todos os adolescentes ouviram.

– Menina! Quem é você?

– Eu? - perguntou Marina se fingindo de desentendida

– Nao sua burra! A árvore nao está vendo? - Esnobou uma menina ao lado do garoto que falou primeiro

– Er,... sou Marina Caseblanck. Mas quem sao vocês?

– Somos venti espiritos da tempestade. O que você faz aqui na floresta sozinha? - perguntou o primeiro.

– Eu, er,... - Marina hesitou mas resolveu falar- estava dando um passeio. Moro aqui perto.

–Você mora? Nunca vi nenhuma casa aqui perto. Querida semideusa. - respondeu o primeiro venti(que Marina supôs que fosse o líder)com uma voz doce.

– Semideusa? Eu ? - Marina riu, nervosa, mas riu - Imagina!

– Entao nos mostre sua casa! - Ele pediu

– Mas entao, qual seu nome? - perguntou Marina quase chorando de nervoso.

– Aríki, mas isso nao leva ao caso. Me leve até sua casa.

– Er, Aríki nao? Entao, você meio que nao pode entrar lá - Marina tentou convencer, mas nao conseguiu.

– Por que nao? - perguntou ele ficando com raiva

– Por que bem,... - Marina nao terminou a frase, apenas saiu correndo.

Ela estava ferrada.Tinha 10 ventis atrás dela, querendo arrancar seu couro e ainda se nao bastasse estava perdida na mata.

"Ótima maneira de morrer!" Ana com certeza zoaria ela com isso. Mas para isso teria que sobreviver.

Assim, como sempre. Marina nao olhou por onde andava e acabou caindo no chao.

Ainda caida, Marina viu os venti se aproximarem dela. Provavelmente iriam ataca-la mas de repente, Hécate surgiu na frente de Marina e gritou:

– Se encostarem um dedo em minha filha, vaporizo vocês com um estalar de dedos.

Os venti foram embora,enquanto os outros iam embora Aríki resmungou:

– Nós ainda nos encontraremos semideusa! E você sofrerá as consequencias! - e entao foi embora.

– Mãe! - gritou Marina dando um abraço em Hécate - Obrigada! Se nao fosse você eu teria virado picadinho!

– Na verdade nao. Eles sao vejetarianos. Nao comem carne humana. Mas matariam você. - explicou Hécate.

Marina se afastou.

– Recebi sua carta - falou Hécate

Marina corou

– Ah é? Poxa, que coisa né?

– Tudo bem. Nao estou com raiva. Nao nasci para ser mae. - disse Hécate rindo - Você passou no teste minha pequena florzinha.

– Teste? - Marina perguntou ignorando o apelido ridiculo

– Sim! Bom, toda vez que encontro um de meus filhos, antes de reclama-lo sempre faço um "teste" com eles. Vejo a sua emoçao mais profunda. E dou a pessoa apenas 1 opção. Se a pessoa a segue, ainda nao esta pronto para ser reclamado. Mas se a pessoa criar o seu próprio caminho, como fez você. Ela passa no teste. Simples assim.

– Tipo uma encrusilhada? - perguntou Marina

– Exatamente!! - Animou-se Hécate - E você foi perfeita querida! Escolheu seu amor e nao deixou de gostar de mim por isso! Vejo que já aprendeu alguns truques nao?

– Sim, alguns. Ana me deu um livro dela. - falou Marina

– Ah sim, aquele caderno. Ela tem ele desde pequena. Sempre anotou tudo ue ensinei á ela ali. Ela deve confiar muito em você! Esse é um dos bens mais presciosos dela.

– Fico feliz em saber disso - Marina sorriu. Adorou saber o quanto Ana confiava nela.

– Agora vamos! Você prescisa voltar para casa. Sabia que está bem longe de lá?

– Jura? Que horas sao? - Marina estava confusa.

– Nós Deuses nao seguimos o mesmo padrao de horas e dias que vocês humanos, mas deve ser uma 19:30 na lingua mortal de vocês.

– Entao presciso me apressar. O jantar já vai começar. - Marina falou . Ela e Hecáte foram embora chegando exatamente ás 20:00 no acampamento:

– Tchau querida! - Se despediu Hécate- Boa sorte. Você vai prescisar.

Marina ia perguntar o por que, mas Hécate havia sumido e o alarme do jantar tocou. Ela saiu correndo. Prescisava contar tudo o que havia acontecido para Ana.