Molly havia estado em total pânico quando sentiu que seu coração havia parado de repente com o olhar triste e sem vida de Sherlock, ele estava encostando-se a uma das macas do necrotério de Bart’s sentado ao chão frio. Molly apertou firmente o seu jaleco e andou em direção de Sherlock, ela não queria admitir mais uma vez para o seu coração que ela poderia perdê-lo, ela sentou-se ao lado de Sherlock olhando para o teto do necrotério e pensando nas palavras que ele disse... (Eu... Preciso... de... você Molly, eu, acho que eu vou morrer). Ele havia contado todo o plano para ela e ela estava com muito receio de que desse errado, ela não queria que ele fosse embora e tão pouco que ele morre-se. Eles não falaram nenhuma palavra por pelo menos uns 20 minutos quando finalmente Molly falou:

- Sherlock... Sua voz tremia a cada vez que ela olhava para aquele homem triste... Eu sinto muito.

Sherlock olhou nos olhos castanhos de Molly e deu um pequeno sorriso, porem a quem ele tentara enganar, Molly Hooper conhecia Sherlock a tempo de mais para saber quando os seus sorrisos são realmente verdadeiros, esses eram tristes e frios. Finalmente ele colocou a mão no ombro de Molly e o apertou fortemente.

-Não sinta Molly, tudo irá dar certo-fala Sherlock usando seu pessimismo e seu gênio forte para encorajar-se mais a si mesmo. Molly deu um pequeno sorriso e permitiu-se aproximar-se mais de Sherlock.

-Afinal Sherlock, o que Moriarty quer com você?-Fala Molly desentendo o porquê de Moriarty estar querendo a morte de Sherlock, ela sabia que Sherlock poderia muito bem atrapalhar os planos de Ganges de qualquer bandido mais havia algo a mais ela sabia ,algo mais pessoal.

-Eu... -Sherlock gaguejou pela primeira fez enquanto falava com Molly, ela agora sabia realmente que o assunto era mais sério do que parecia- Eu não sei. -Ele finalmente falou .Molly olhou para seus olhas azuis brilhantes como nunca, a única coisa que ela queria era poder desembaraçar aqueles cachos com as pontas do seu dedo e sentir o cheiro de sua pele fria ao encontro do dela.Ele olhava para ela perdida em seus devaneios ,ela estava linda , ele tentou chutar esse pensamento da sua mente logo mais sedo enquanto viajava em seu palácio Mental , ele havia entrado em uma porta castanha , da cor dos olhos de Molly ,lá havia um enorme armário que ele abriu e logo foi concebido com uma chuva de lembranças, seus comentários sobre quando ela usou seu batom vermelho,todas as vezes que ela o ajudava,todas as vezes que ela conseguira ficar até meia noite por capricho de Sherlock querendo usar o laboratório, suas palavras idiotas que a machucavam , agora ele via o quanto tinha sido idiota em machucá-la . Seus pensamentos foram interrompidos quando ele a viu se levantar e caminhar ate a porta do laboratório.

-Molly!-Ele a chamou a fitando e gravando cada movimento dela em sua memória o mais rápido possível. Ela se virou e lhe deu um sorriso.

-A onde você vai?-Ele perguntou olhando para aqueles olhos castanhos olhando para os dele e brilhando constantemente. Ela estava parada com a mão ainda na maçaneta da porta de saída do laboratório, se virou e falou com um sorriso.

-Apenas ajudando... -Com isso ela abriu a porta e saiu andando ate o corredor.

Ele fechou os olhos pensando o que ela iria fazer a seguir, ele sentia cada passo dela andando pelo corredor, e ele grava em sua memória, ele se odiava por que ele só tinha percebido que seus sentimentos por ela eram reais e ele não conseguia reprimi-lo por mais que tentasse, ele pensava Amor é fraqueza. Ela nunca se recusou a ajudá-lo mesmo quando ele a havia ferido por varias e varias vezes por comentários desnecessários. Ele há escutou, seus passos voltando e se deitando ao lado dele. Ele havia deduzido que com os passos pesados e sua respiração ofegante que ela havia chorado, também podia deduzir que ela carregava algo com o cheiro poderia ser alguma bebida. Ele abriu os olhos e foi confirmada, ela estava com uma garrafa de vinho em sua mão direita e duas taças ao chão. Ele se sentou movendo para sua posição anterior mais próximo a Molly que engoliu em seco, ele olhou para ela com um sorriso e falou:

- Para que isso?-ele fala apontando para o vinho, que havia sido uma as taças cheias.

-Ajuda!- ela falou sorrindo-Eu sei que você não está bem, mais eu quero que esta noite não seja a pior da minha vida, eu sei que isso é difícil para você temer perder seu melhor amigo e sim você tem um ,mais sabe... Ela gaguejou nesta parte... Eu sempre te considerei um amigo Sherlock, você não está sozinho. -Molly falou engolindo as lagrimas que estavam brotando pelos seus olhos. Sherlock se aproximou de Molly deu um sorriso e pegou uma das taças cheias e bebeu uma enorme contidade e se deitou olhando para o teto e Molly fez o mesmo a seguir.

Ela sentia a respiração profunda de Sherlock sobre o chão do necrotério e a taça gelado sobre a sua mão, eles passaram muitos minutos do mesmo jeito ate que de repente Molly sentiu Sherlock olhar para ela , ele sentia que precisava falar isso a ela pois ele não sabia se conseguiria seu plano. Ele pegou a mão de Molly e a segurou fortemente, o coração de Molly estava em sua garganta suas pupilas dilatadas e as dele também.

-Molly... Você também é importante para mim... -ele gaguejava enquanto recitava estas palavras. Ela sentia as lágrimas quentes percorrer o seu rosto e cair no chão frio. Ele se virou diretamente para Molly que foi surpreendida por um beijo quente de Sherlock, ela demorou em reagir mais logo aprofundou, as mãos de Sherlock estava sobre o rosto de Molly e ela estava com seus dedos passando sobres os cachos sedosos de Holmes.No fim do beijo eles ofegante ele chegou mais perto do ouvido de Molly e falou em um sussurro.

-Você Molly Hooper é o meu veneno, e eu quero prová-lo a cada dia, eu não vou deixá-la nunca. Sua voz rouca ecoava na cabeça de Molly a única coisa que ela percebeu foi quando Sherlock saia do Necrotério e ia para o corredor. Agora ela tinha certeza ele a amava.