The Change- A Aluna Nova escrita por katnissberry


Capítulo 44
The Last Chance


Notas iniciais do capítulo

É isso gente. Acabou. Muito obrigada por tudo! Foi ótimo escrever para vocês.



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Era sexta feira. Dia das regionais. Último dia de aula antes das férias. Rachel continuava a namorar o Finn, que ainda estava se lembrando aos poucos. Mary continuava treinando seu solo, sem dar nem dicas de quem ela era. Quinn estava com o Sam, Sebastian, Kurt e Blaine treinavam com os Warblers, Santana continuava com a Brittany, Puck e Matt sozinhos, Tina com o Artie e Mercedes com o Mike.

Eram sete e meia da noite. Rachel arrumava o vestido vermelho com preto em frente ao espelho. Ajeitou o cabelo, e então respirou fundo. Passou a mão na barriga. E se sentou, ainda olhando para a barriga.

–Hoje, tudo o que eu fizer vai ser pensando em você.

Ela ouviu alguém batendo na porta e então entrando.

–Rach, tudo bem? –perguntou Finn entrando.

–Tudo. Sabe Finn? Acho que nosso bebê é um menino. É como se eu sentisse que um fantasminha da Opera está pra nascer.

–Já pensou num nome?

–Eu pensei em Finn.

–Acho que eu tenho um melhor.

–Qual?

–Estamos atrasados, eu conto no caminho.

...

Meia hora depois, estavam os dois, ou melhor, os três, em pé, esperando a chegada do professor.

–Senhor Schuester. Queremos falar com você. –disse Rachel.

–Em particular. –falou Finn, o levando até o corredor vazio.

–O senhor já sabe que teremos um filho, certo? –perguntou Rachel.

–Sim, Rachel. E apesar de achar que são muito novos eu os desejo o máximo de carinho e felicidade que qualquer família pode ter.

–Nós sabemos. –falou Rachel. –E é por isso, que queremos te homenagear.

–Como assim?

–Professor. –disse Finn. –Se o nosso bebê for um menino, ele se chamará Will.

–Eu não acredito. Quer dizer, jura? Nossa! Vocês não tem noção do que isso significa pra mim. –ele disse no meio de lágrimas.

–O nosso amor, o nosso encontro... É tudo por sua causa. Tudo por causa do coral. –disse Finn, no meio de um abraço.

–É tudo muito lindo, eu sei. –disse Santana entrando no corredor. –Mas temos um problema.

–O que foi, Santana? –perguntou o professor enxugando as lágrimas.

–O ônibus chegou e a nossa querida diva Mary não chegou.

–Liga pra ela.

–Caixa postal.

–Manda mensagem.

–Já mandei.

–Redes Sociais?

–Offline.

–Espera um pouco...

–Já tínhamos que ter chegado.

–Então Rachel, o solo é seu.

...

Palco vazio. Cortina fechada. Rachel subiu no palco, ainda sem poder ver a plateia. Finn subiu com ela, para o último beijo de boa sorte.

–Boa sorte.

–Eu vou fazer isso pensando em você e no pequeno Will.

–Bom, eu sei que você consegue. –ele disse descendo.

–Ei, espera aí amigão. –disse Will, o parando no meio do caminho.

–O que foi?

–Eu tenho uma surpresa. Um presente. Meninos e meninas, subam aqui por favor.

–5 segundos! –gritou um rapaz da produção.

–É com vocês. –disse Will saindo.

–O que está havendo? –perguntou Finn.

Rachel já tinha percebido, e foi ela virar de costas como os outros, que as cortinas abriram. Mas tinha um detalhe, Finn não se lembrava dessa música. Nem da dança, nem desse dia. Mas foi o brilho daquele holofote fazer seus olhos brilharem, que um sorriso apareceu, junto a toda a sua memória. Bem a tempo da música começar.

Just a small town girl, livin' in a lonely world She took the midnight train goin' anywhere Just a city boy, born and raised in South Detroit He took the midnight train goin' anywhere

A singer in a smoky room The smell of wine and cheap perfume For a smile they can share the night It goes on and on and on and on

Strangers waiting, up and down the boulevard Their shadows searching in the night Streetlights, people, living just to find emotion Hiding, somewhere in the nights

Working hard to get my fill Everybody wants a thrill Payin' anything to roll the dice Just one more time

Some will win Some will lose Some are born to sing the blues And now the movie never ends It goes on and on and on and on

Strangers waiting Up and down the boulevard Their shadows searching in the night Streetlights, people, living just to find emotion Hiding, somewhere in the nights

Don't stop believin' Hold on to that feelin' Streetlight, people

Don't stop believin' Hold on to that feelin' Streetlight, people Don't stop

–Eu lembro. –ele sussurrou no ouvido dela, no intervalo de uma música pra outra.

–Eu sei. –ela respondeu. – Dá pra ver nos seus olhos.

Logo, a outra música começou.

Can anybody find me somebody to love?

Each morning I get up I die a little Can barely stand on my feet (Take a look at yourself)Take a look in the mirror and cry Lord what you're doing to me I have spent all my years in believing you But I just can't get no relief Lord Somebody (somebody) ooh somebody (somebody) Can anybody find me somebody to love?

I work hard (he works hard) everyday of my life I work till I ache my bones At the end (at the end of the day) I take home my hard earned pay all on my own I get down (down) on my knees (knees) And I start to pray (praise the Lord) Till the tears run down from my eyes Lord somebody (somebody) ooh somebody (please) Can anybody find me somebody to love? (He wants help)

Every day - I try and I try and I try - But everybody wants to put me down They say I'm goin' crazy They say I got a lot of water in my brain Got no common sense I got nobody left to believe Yeah - yeah yeah yeah Ooh

Somebody (somebody) Can anybody find me somebody to love? (Anybody find me someone to love) Got no feel I got no rhythm I just keep losing my beat (you just keep losing and losing) I'm OK I'm alright (he's alright) Ain't gonna face no defeat I just gotta get out of this prison cell Some day I'm gonna be free Lord

Find me somebody to love find me somebody to love Find me somebody to love find me somebody to love Find me somebody to love find me somebody to love Find me somebody to love find me somebody to love Find me somebody to love find me somebody to love Somebody somebody somebody somebody somebody Find me somebody find me somebody to love Can anybody find me somebody to love Find me somebody to love Find me somebody to love Find me somebody to love Find me find me find me Find me somebody to love

Somebody to love Find me somebody to love...

–Esse foi o Novas Direções! Diretamente do Mckinley. E agora o Vocal Adrenaline! -disse um apresentador.

Rachel saiu contente do palco, e esbarrou com Jesse.

–Parabéns, vocês foram bem. E desculpe pela minha irmã. Cuidado, aquela garota é maluca. –disse Jesse.

–Obrigada, boa sorte. –falou Rachel, deixando ele subir no palco.

–Só eu que não percebi que o Jesse tinha saído? –perguntou Matt.

...

Enquanto isso, na plateia, Sebastian tentava passar entre as poltronas para chegar ao seu camarim, até ver a pessoa que menos espera ver ali, no meio de pessoas que ele não conhecia, do jeito que estava.

–Mary? –ele perguntou, olhando para a morena, que com o cabelo solto, apenas preso para o lado, formando lindos cachos, estava linda no vestido vermelho, mas com lágrimas escorrendo.

–Sai daqui Sebastian. –ela disse baixinho, ignorando o menino que estava na sua frente, atrapalhando a vista de uma senhora vestida de roxo.

Ele puxou a morena pelo braço até a entrada, onde ninguém via ou ouvia nada.

–O que houve? –ele perguntou.

–Eu me arrependi.

–Do que?

–De tudo. Vê-los no palco, me fez perceber que eu só causei mal para o Finn, e que a minha vingança foi muito além do ponto.

–Ta, pede desculpas e pronto.

–Não é só isso. Eu fiz algo pior. Algo, que se eu fosse a Rachel, jamais me perdoaria.

–O que foi?

–Ainda não foi. Mas mesmo assim, não tem mais volta.

–Então o que vai ser?

–Eu contratei uma gangue.

–Que gangue?

–Uma gangue perigosa. Paguei mais de mil dólares, e ele prometeram sigilo eterno. É um serviço rápido. Vai ser algo leve. Mas mesmo assim, aquele bebê já sofreu tanto que duvido que aguente. E o pior: uma vez combinado, não tem mais volta.

–O que não tem mais volta?

–O combinado, Sebastian!

–Qual combinado?

–De matar o bebê da Rachel!

–O QUE?!

...

Rachel e Finn sorriam alegremente no carro. Eles conseguiram. Eles ganharam. Primeiro lugar. Finn aumentou o som para festejar. E abriu as janelas.

–Foi pelo Will! Tudo pelo nosso pequeno Will. –disse Rachel.

O carro parou no sinal.

–Eu te amo, Rach. E estou orgulhoso. –disse Finn.

Ele se aproximou, quase a beijando mas ela impediu.

–De novo não. Atenção no trânsito.

Ele riu e prestou atenção. O sinal abriu, e o carro andou, mas mesmo assim, outro carro atravessou o sinal vermelho e Bang! Parecia que tinha sido... De propósito.

...

Estava tudo escuro. Seus olhos, fechados. Até que Rachel os abriu, e percebeu que estava no mesmo quarto de hospital. Bip. Bip. Bip. Ela olhou em volta, e então olhou para o Finn, que logo pulou ao ver a namorada acordando.

–Você está bem, não é? Lembra de mim, certo? Porque eu lembro de você. –disse Rachel nervosa.

–Eu estou bem, Rachel. –disse Finn chateado. –Não é esse o problema. É o pequeno Will.

–O que foi?

–Era menino, você estava certa.

–Eu sabia! Mas porque você pediu pra ver nos exames? Combinamos que seria surpresa.

–Eu sei, Rach. Eu não vi nos exames. Eu vi o Will. Eu peguei no Will.

–Como assim?

–Você já estava grávida a tempo suficiente pra ver se era ou não, e enquanto você estava desmaiada, tivemos que tirá-lo daí de dentro.

–Do que você está falando, Finn?

–Rachel, o Will morreu.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ela não parava de chorar. Os pais a abraçaram.

–Calma, filha. Está tudo bem. –disse Leroy.

–Vamos ter outros. –falou Finn.

–E quem fez isso com o meu filho?

–Eu sei. –disse Puck. –Ela falou que faria, mas não sabia que ela seria capaz. Pelo menos, eu não ajudei.

...

Rachel estava zangada. Vestia uma blusa branca e uma saia lilás. Já tinham se passado dois dias, mas ela ainda tinha sua pergunta. Foi no meio das férias até a escola junto com o Finn, onde encontrou a morena arrumando o material.

–Por que? -ela perguntou chorando. -Por que? É só isso que eu quero saber. É uma pergunta mínima. Por que?

–Rachel... Me perdoa. Eu passei dos limites, mas calma, que eu vou para um internato militar, bem longe daqui.

–Mas antes, por que? -ela perguntou de novo.

–Rachel, você não se lembra de mim, né? Da Mary James com certeza, mas e da "olhos de garrafa", da "sem talento", da "chatinha" ou então... da "Zereta".

–Espera! Você é a Zereta? -perguntou Rachel.

–Até que enfim! Pena que tarde. Mas como dizem... Antes tarde do que nunca.

–Mary...

–Pode me chamar de Zereta mesmo. Eu estou acostumada. Afinal, toda a escola me chamou assim por anos. Graças ao seu outro talento com os apelidos. Tudo começou desde pequena. Éramos melhores amigas. Melhores em tudo. Uma dupla perfeita. Até que um dia, você resolveu mostrar a todos que não precisava de mim pra ser talentosa. E ainda, mostrar que era bem mais talentosa que eu. Primeiro competições bobas com desenhos, poesias, notas até que enfim, a música. Você sabia que cantar era a minha maior paixão, mas mesmo assim marcou uma competição de canto, e ganhou. E assim que recebeu o prêmio, fez questão de agradecer a sua amiga "Zereta", que tirava 0 em comparação a você em tudo. Mas, meu mundo não tinha sido perdido. Perdi amigos, melhores amigos, e melhor amiga, além do talento e da coragem, mas tinha um namorado. Josh. O lindo e talentoso Josh, que no dia seguinte da apresentação terminou comigo por alguém melhor, Rachel Berry. Que ganhava de 10 a 0 até no amor. Você saiu da escola com uns 15 anos e eu também. Treinei por um tempão, pra me vingar, e provar a mim mesmo que eu não era uma "Zereta".

–Desculpa, Mary.

–Eu sei Rachel. Foi muito errado o que você fez, mas eu também exagerei. E matei um ser inocente. Mereço punição.

–Eu vou retirar a queixa.

–Mesmo assim meus pais vão querer que eu vá para o internato. Foi muito errado.

–Não, Mary. Eu falo com eles. Eu digo que tudo bem. Você fez coisas erradas, e eu também. Quero que você seja feliz. Pelo menos em alguma fase da sua vida. Quero que estude numa escola boa, encante a todos com seu talento. Se junta ao seu irmão! Vai pra Vocal Adrenaline. Vai dar tudo certo.

–É sério, Rachel?

–É sério, Mary. Desculpa.

–Eu é que peço desculpas. –disse a morena, abraçando a Rachel.

E foi assim que elas se viram pela última vez em uma década. Rachel se formou e viajou com Finn, Kurt, Sam, Artie, Santana, Brittany e Quinn para Nova York. Onde fez sucesso na Broadway. Já Mary, foi pra Inglaterra, onde estudou desde aquele dia, já que seus pais acharam que ela precisava se educar melhor. Hoje em dia, ensina a língua inglesa na Universidade de Cambridge, mesmo que isso não tenha nada a ver do o que ela queria fazer. Aquela vingança mudou a vida das duas, e uma década depois, Mary se Mudou com seu marido para Nova York, onde hoje em dia, mora no mesmo prédio de Rachel, Finn, Barbra e Will. Seus filhos de sete e dois anos.

A vingança não faz bem a ninguém.

Assinado,

Lord Tubbington.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por tudo pessoal.
PS. Sou péssima com despedidas e finais...



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