Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 12
Algo único


Notas iniciais do capítulo

Oooi. Finalmente eu aqui neh? Primeiro obrigada a todas que favoritaram e segundo:
Quero agradecer a Lynch pela minha 3 recomendação. Você está em um relacionamento sério com EAUT e eu estou com sua recomendação. Amei muitooo sua recomendação. Obrigada pelos elogios e espero muito que consiga comentar os próximos capítulos s2
austineAllyR5Forever e eu adorei muito, muito, muito mesmo sua recomendação. Obrigada por ler e recomendar sua linda s2
Vic Marano obrigada mesmo pela quinta recomendação. Não sei de onde tiro tanta criatividade, mas vale apena por leitores assim como você. Espero que continue gostando e comente s2
Boa Leitura *u*



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POV Ally

– Ok, parem de reclamar e vamos comprar vestidos – Rydel pediu puxando-me para fora do hotel rapidamente.

– O que? – gritei enquanto todos apenas riam de mim. Trish veio andando tranquilamente atrás de nós enquanto eu pensava em como mataria Austin sem que ninguém soubesse.

***

Devo ressaltar que tudo foi uma tortura? Claro que eu gostava de fazer compras, mas com Rydel é uma verdadeira tortura. Ela quer experimentar tudo o que tem na loja. E entrar em todas as lojas existentes.

Pulando a parte do sofrimento, nós voltamos para o hotel ás seis horas. Eu estava morrendo de fome e de cansaço. Essas horas foram boas para decidir que não me importa se descobrirem que eu matei Austin, pelo menos eu não passaria por isso novamente.

Assim que finalmente chegamos ao hotel Rydel arrastou Trish e eu para o quarto. Austin poderia muito bem ter um irmão, e não uma irmã, nada pessoal. Não vimos nenhum dos meninos em nenhum momento, eles provavelmente estava fazendo algo, juntos. Austin estava cada vez mais próximo de nós. Isso não fazia sentido. Ele não tem amigos, nem ninguém? Isso não parecia ser uma coisa boa.

– Vai logo Ally – Rydel gritou e eu fiz uma careta. Percebi que ela me estendia o vestido que havíamos comprado.

Peguei tudo que precisava e me tranquei no banheiro. Silêncio, nada melhor para se pensar. Meus pensamentos foram novamente para os Moons, como sempre. Era bem assustadora, ao menos para mim, toda essa aproximação. Até mesmo Rydel já está tão próxima. Isso lembrava-me uma promessa que eu havia feito há alguns anos. Tão comum não é? Sempre uma promessa. Mas, mesmo assim sempre pensei em cumpri-la.

Balancei a cabeça e percebi que já estava mais do que na hora de sair do chuveiro. Vesti o vestido que Rydel havia insistido em pegar. Ele era preto com uma parte de renda nos ombros e um pouco das costas. O vestido ia até o meio da minha coxa e era justo apenas na parte de cima.

Saí do banheiro sem vontade alguma de ir nessa festa. Rydel me viu rapidamente e bateu palmas. Acho que ela pensava que éramos bonecas na mão dela, porque a garota se divertia muito.

– Vou fazer seu cabelo e maquiagem – ela disse animada e me puxou para sentar na cama. Fechei os olhos e deixei que ela fizesse o que quisesse.

Eu estava praticamente dormindo quando Rydel me balançou impaciente.

– Não era para você dormir, sua cabeça fica pesada – ela disse irritada e eu ri disfarçadamente.

– Estou pronta? – perguntei ansiosa.

– Está – ela disse agora novamente sorrindo. Suspirei aliviada e levantei. Percebi que Trish estava sentada na cama olhando para a tela de seu celular fixamente.

Fui até o espelho do banheiro e fiquei impressionada com o que Rydel havia feito. Minha maquiagem era só um pouco forte e com um batom bem claro. Meu cabelo estava com duas mechas presas e depois todo solto em cachos.

– Uau – falei voltando onde as garotas estavam. Rydel riu e bateu palmas, animada. Pouco tempo depois todas nós já estávamos prontas e ficamos apenas conversando, esperando alguém nos chamar.

– Você sabe de quem é a festa? – Trish perguntou curiosa para Rydel. A loira fez uma careta e assentiu.

– É da típica garota mimada. Ela não é uma pessoa ruim, só que não tem uma das melhores educações – ela relatou e eu já tinha um pouco de ideia de como seria a festa. Afinal, pessoas assim há em todos os cantos.

– Que festa legal será – falei com uma falsa animação.

– Você não tem ideia – Rydel disse novamente fazendo careta. Eu nunca fui de frequentar muitas festas, porque além de não ter dinheiro para ir a todas essas festas, meus pais nunca foram muito liberais.

Antes que continuássemos a conversa ouvimos duas batidas na porta. Rydel se levantou e foi até lá, se equilibrando para não cair naquele salto gigante, que infelizmente tinha o mesmo tamanho que o meu.

– Vamos? – reconheci a voz de meu irmão na porta. Foi então que ele notou Rydel parada em sua frente. Como em todas as vezes que ele ficava perto dela, ele começou a babar. Juro que vou o estapear se ele só babar todas às vezes e não tomar nenhuma atitude.

– Vamos - Trish respondeu entediada e saiu do quarto rapidamente. Trish era pior que eu neste quesito, ela não tem paciência alguma para festas. Rydel revirou os olhos e sorriu bobamente para meu irmão. Acho que eles precisam de uma ajuda nisso.

– É, vamos lá – concordei e quando passei por Rydel esbarrei em seu ombro chamando sua atenção. Balancei a cabeça apontando Carter e ela ficou vermelha. Oh, isso vai ser ainda mais difícil. Como Rydel podia ser tão sem vergonha, mas morrer de constrangimento perto do meu irmão. Não fazia sentido.

Revirei os olhos para mim mesma e sai do quarto sem falar nada. Desci as escadas rapidamente sem nem me preocupar se os dois me seguiam. Já no saguão percebi um certo ruivo parado lá no meio.

– Dez – gritei surpresa e ele riu.

– Ally – ele retrucou – Quanto tempo – disse fingindo saudade e eu revirei os olhos.

– Onde está Austin? – perguntei automaticamente trocando de assunto. Dez levantou uma sobrancelha demostrando divertimento.

– Foi pegar o carro – ele deu ombros e eu franzi a testa.

– Ele dirige? – perguntei confusa e Dez deu ombros novamente. Trish veio até o nosso lado. Ela estava com um copo de água na mão, do qual bebia tranquilamente.

Antes que eu perguntasse alguma coisa nós dois viramos para ver Carter e Rydel descer as escadas rindo um para o outro. Nós dois trocamos olhares divertidos e nos controlamos para não rir quando o casalzinho se aproximou.

– Vamos lá? – Rydel perguntou animada e eu bufei.

– Claro – disse lembrando-me dos meus planos de morte para Austin.

Nós todos seguimos Rydel para fora. Já estava de noite, quase nove horas da noite. Entretanto, ainda tinha bastante movimentação, afinal tem um astro famoso nesse hotel. Eu estava me perguntando onde estava Austin quando Rydel foi até um carro totalmente preto e entrou no banco de trás. O carro era totalmente preto e os vidros escuros, impedindo todos nós de sabermos quem estava no carro.

Carter deu ombros e seguiu Rydel para dentro. Todos fizeram o mesmo e eu acabei ficando sem lugar. Bufei irritada e acabei entrando no banco do passageiro. Assim que fechei a porta olhei para o lado me deparando com Austin sorrindo para mim.

Preciso destacar que ele estava lindo? Porque ele estava. Austin vestia uma calça jeans escura, uma camisa de botões azul escura com as mangas dobradas. O cabelo loiro totalmente bagunçado e seu sorriso malandro o deixavam ainda mais lindo.

– Olá Ally – ele disse sorrindo e me avaliando.

– Oi – falei desviando o olhar e virando para frente. Coloquei o cinto enquanto ele cumprimentava o resto do pessoal.

– Você decidiu dirigir hoje? – Trish perguntou confusa e ele riu já tirando o carro do acostamento.

– Eu gosto de dirigir meu próprio carro na maioria das vezes. Só que no dia a dia não dá – ele falou decepcionado e eu fiquei surpresa.

– Esse carro é seu? – perguntei surpresa olhando em volta. Era um grande carro.

– Sim – disse orgulhosamente e Rydel riu.

– O meu carro com certeza é melhor – ela falou brincando e ele ficou sério. Mesmo conversando com todos, Austin não tirava os olhos da estrada por um segundo.

– Sonha. Você sabe que sou mais rápido – ele disse sorrindo e ouvi o murmúrio irritado de Rydel.

– Vocês competem? – Carter perguntou visivelmente animado.

– Às vezes, só pra não perder o hábito – Rydel riu e Austin a acompanhou. Sorri balançando a cabeça e Austin olhou rapidamente para mim. Um sorriso queria aparecer apenas por perceber que ele prestava atenção em mim. No mesmo momento queria gritar comigo mesmo para parar de me importar com essas coisas.

– Aonde é a festa? – Trish perguntou curiosa.

– Em uma boate – Austin respondeu fazendo uma expressão de sofrimentos. Soltei um muxoxo e ele riu. Eu já não gostava de festas, e ainda era em uma boate – E... Já chegamos – ele disse apontando para uma boate ao nosso lado.

Okay. A boate era gigante, brilhante e lotada. Tinha fotógrafos do lado de fora e seguranças para todos os lados. Muito legal isso. Ressalto que metade dos fotógrafos e dos seguranças vieram em nossa direção. Austin sorriu divertido ao ver minha expressão de puro desespero.

Nós todos saímos do carro e uma onda de flashes nos atingiu. Acho que vou ter que me acostumar. Nós fomos empurrados de algum jeito para dentro da boate. Passamos direto, nem precisamos nos identificar.

A boate por dentro era ainda maior. A luminosidade era baixa, as únicas luzes eram as da pista de dança e do bar. Tinham vários pufes pequenos por todos os lados. E no balcão do bar tinha vários bancos altos. Como eu não enxergava quase nada não percebi uma garota se aproximando de nós. Portanto acabei me assustando quando ela gritou ao nosso lado.

– Austin você veio – ela gritou e pulou para abraçar o loiro. Eu dei um passo pra trás assustada enquanto a garota continuava a esmagar Austin.

– Pois é... – ele disse com um sorriso falso e se afastou da menina rapidamente. Eu tinha uma leve impressão que ele não tinha a mínima ideia de quem era a garota. Olhei rapidamente em volta e vi que todos já haviam sumido das vistas da garota louca, menos eu e Austin.

– Vem Austin, vamos dançar – a menina loira gritou animada. Ela usava um vestido roxo cheio de brilho, que até mesmo me cegou. Austin ia começar a reclamar, mas logo foi puxado para o meio da pista. Ele sorriu minimamente e continuou lá, porque várias pessoas começaram a observar os dois.

Oh, legal. Todos me abandonaram no meio de uma festa desconhecida. A festa parecia lotar ainda mais a cada segundo que se passava. Segui em direção ao bar, porque eu conhecia o jeito de meu irmão. Acertei. Todos eles estavam em uma mesa em perto do bar, cada um com um copo de alguma bebida.

Bufei irritada e sentei na cadeira que sobrava. Eles me olharam com um olhar divertido enquanto eu fuzilava todos com olhar.

– Obrigada pelo abandono – falei e Carter gargalhou.

– Ah, foram só dois minutos – ele disse rindo e eu cruzei os braços.

– Foram mesmo. Agora, beba aí – Rydel disse me entregando um copo pequeno. Olhei desconfiada e ela revirou os olhos – É fraquinha. Se quiser algo forte é isso aqui – ela disse apontando para seu copo e Carter riu levantando seu copo com o mesmo liquido.

– Não obrigada – neguei pegando o copo com a bebida mais fraca. Trish e Dez conversavam calmamente não ligando para nenhum de nós. Estranho.

Meu olhar sobre a pista de dança onde Austin conversava com a loira doida. Ela praticamente pulava em cima dele, mas o loiro não fazia nada. Fiquei observando em volta enquanto os outros quatro da mesa apenas bebiam. Eu não queria saber onde isso iria dar.

– Vamos dançar – Rydel gritou correndo para a pista. Carter riu e seguiu ela. Não acredito que eles já estavam bêbados. Dez e Trish que estavam um pouco sóbrios apenas riram dos dois bêbados. Eu sorri observando os dois na pista se provocarem.

Havia pessoas bêbadas por todos os cantos, a pista de dança estava lotada fazendo-me sentir sufocada sentada ali no bar. Levantei e vi que Dez e Trish nem perceberam. Mesmo de longe era possível ver que Austin estava sendo agarrado por várias fãs.

Revirei os olhos e comecei a andar em direção a qualquer lugar. Eu me concentrava para não escorregar na bebida derramada por todo lugar. A luminosidade não me ajudava nisso. O piso era escuro e só tinham luzes coloridas. Uma garota passou por mim e riu ao me observar deslocada naquele lugar. Ela trombou em meu ombro e depois saiu desfilando. Pessoas legais aqui.

Agora eu estava ainda mais sufocada. Dei mais um passo procurando um lugar mais vazio, mas um garoto entrou na minha frente. Ele era muito alto. Sua pele bronzeada e o cabelo bem escuro. Ele sorriu sedutoramente e estendeu um dos dois copos que segurava. A bebida tinha uma coloração meio rosa e eu estremeci.

– Quer dançar? – ele perguntou e percebi que sua voz era muito grave.

– Ahn, agora não – falei sorrindo simpaticamente e andei rapidamente para longe dele. Okay, nada mal. Talvez um pouco grossa. Mas, qual é, ele me assustou.

Eu andei mais um pouco e trombei com outra pessoa. O garoto estava visivelmente bêbado. Ele riu e me analisou de cima a baixo. Eu dei um passo para trás ele se aproximou de mim ainda mais de mim.

– Oi gatinha – ele falou e eu senti um cheiro muito forte de álcool.

– Ah – murmurei constrangida e ele riu.

– Gatinha... – ele começou a dizer, mas foi interrompido.

– Ela está comigo – a voz de Austin veio atrás de mim. Senti um braço rodear minha cintura e eu fui puxada para trás. O bêbado riu e depois piscou discretamente para mim. Estremeci com a ação e observei o cara ir embora. Antes que disse qualquer coisa Austin me soltou e depois pegou minha mão – Vem – ele pediu e me puxou.

Austin nos guiou entre todas as pessoas. Sua mão segurava firmemente a minha. Meu rosto ficou vermelho rapidamente, mas Austin não percebeu já que estava na frente. Porque ele tem que ser tão perfeito?

POV Austin

Uh, que garota chata. A loira, dona da festa, não parava de falar por um segundo. Fiquei totalmente irritado quando ela me puxou para longe de Ally, mas como todos nos observavam iria pegar mal eu deixa-la sozinha. A menina chamou todas suas amigas para me ver como se eu fosse um troféu.

Eu já havia visto ela algumas vezes. Em festa importante e coisas do tipo. Mas, nunca pensei que ela seria tão chata. Durante todo o tempo em que aquelas garotas falavam coisas fúteis meu olhar se manteve sobre Ally. A mesa em que todos estavam não era muito longe e era possível perceber seu desconforto.

Assim que ela saiu da mesa eu não consegui mais vê-la. Automaticamente fiquei preocupado. Porque essa garota não sai da minha cabeça? Eu não posso fazer isso comigo nem com ela. Entretanto, eu não consegui mais ficar sem saber sobre ela.

– Desculpe eu preciso fazer algo – falei interrompendo a garota que falava. Elas me olharam indignadas e eu apenas ignorei. Andei para o final da pista de dança e olhei em volta atentamente. Onde Ally havia ido?

Dei apenas mais dois passos e a encontrei. Ela se afastava de um cara, que a oferecia uma bebida. Fechei minhas mãos sentindo uma raiva enorme. Segui Ally passando ainda mais irritado pelo cara. Eu estava quase alcançando Ally quando outro cara chegou perto dela. Percebi de longe que ele estava bêbado. Ally não parecia confortável com a aproximação.

Quando o homem riu e se aproximou ainda mais dela meu desejo de soca-lo se tornou maior. Eu me aproximei dele e interrompi qualquer que fosse a coisa que ele dizia.

– Ela está comigo – falei seriamente enquanto colocava uma mão na cintura de Ally e a puxava para mim. Meu sangue ferveu quando o bêbado piscou para ela sem nem se preocupar comigo ali. O corpo de Ally estremeceu e eu tive raiva de mim mesmo por coloca-la no meio disso tudo, mesmo depois de tudo o que aconteceu a mim – Vem – falei agora segurando sua mão para espantar os pensamentos do passado.

A mão de Ally era pequena e delicada. Sorri discretamente e a guiei para a mesa em que todos estavam antes. Eu não aguentava ficar nem por mais um segundo nessa festa. Na mesa continuavam apenas Dez e Trish que pareciam bêbados. Quando chegamos perto vi Trish estapear Dez enquanto ele apenas ria. É, eles definitivamente estavam bêbados.

– Vamos embora. Vocês já beberam demais por hoje – falei puxando Ally para ficar ao meu lado, logo depois fui obrigado a soltar sua mão. Os dois choramingaram, mas nós dois arrancamos os copos de suas mãos.

– Onde está sua irmã e o meu irmão? – Ally perguntou preocupada e fiquei ainda mais preocupado. Entretanto, não precisamos nem procurar porque os dois vinham se apoiando querendo chegar ao bar.

– Que droga – murmurei irritado e ao mesmo tempo. Fui até Rydel antes que essa caísse ou bebesse mais. Ela riu e eu suspirei – Você sabe que eu não gosto que beba – falei segurando-a pelo braço, para que Rydel não escorregasse. Ally parecia bem preocupada e segurava como podia o irmão.

– Desculpe – Rydel falou sorridente. Ela provavelmente se arrependeria amanhã.

– Vamos sair daqui? – Ally suplicou e eu assenti. Nós ajudamos os quatro bêbados a andar. Nós tentávamos passar por todos sem chamar atenção, só que era difícil com quatro pessoas rindo loucamente.

Quando finalmente chegamos a entrada da boate eu suspirei aliviado. Aparentemente, ninguém estava interessado em um bando de bêbados. Pedi a chave do meu carro e rapidamente deixaram meu carro na frente da boate. Como já eram quase três da manhã a maioria dos fotógrafos haviam ido embora. O resto deles provavelmente estavam dentro da boate.

– Vamos lá – falei ajudando minha irmã a andar. Dois seguranças vieram em nossa direção e ajudaram Dez e Carter a entrarem no carro.

Ally entrou no carro logo depois e eu fui o último a entrar depois de agradecer aos seguranças. Quando verifiquei que nenhum dos quatro iriam se jogar do carro por diversão comecei a dirigir para longe da boate. Ally parecia bem mais aliviada por ter saído de lá, na verdade até eu mesmo estava.

A festa tinha sido um pouco... Louca. Eu dirigia não muito rápido e peguei o caminho perto da praia. Ally parecia encantada e eu sorri.

– É lindo – ela falou rindo como uma criança. Antes que eu respondesse Rydel choramingou no banco de trás.

– Eu não estou bem – ela disse com a voz enrolada. Ally se virou para vê-la já que eu estava ocupado prestando atenção na estrada.

– Austin, acho melhor parar – Ally falou seriamente e eu fiquei preocupado. Parei imediatamente e ela saiu do carro. Virei pra trás e vi ela tirar Rydel do banco puxando-a para fora. Eu sai do carro ao mesmo tempo em que Rydel vomitou.

Rydel se apoiou no carro enquanto eu corria até ela. Ally se afastou um pouco enquanto eu segurava a cintura de Rydel e jogava seu cabelo loiro para trás. Os outros três bêbados saíram do carro, preocupados. Carter veio imediatamente ao meu lado. A preocupação parecia tê-lo deixado sóbrio.

Diferente de Dez, que andava pela praia com Trish enquanto cantavam Hey Soul Sister alegremente. Revirei os olhos e ajudei Rydel a sentar encostada em uma pedra bem grande da praia. Pois é, Rydel resolveu passar mal bem quando nós passávamos pela praia. Carter se sentou ao lado da minha irmã e passou o braço pelos ombros dela. Pelo visto não iriamos para casa tão cedo.

Ally havia deixado os sapatos dentro do carro e tremia de frio ao meu lado. Procurei dentro do carro e achei um moletom branco e bem grande que eu sempre deixava no carro.

– Pegue – falei estendo a blusa para Ally. Ela olhou para blusa hesitando em pega-la. Por fim, o frio venceu. Ela vestiu o moletom que ficou gigante – Vamos andar um pouco – pedi e ela assentiu. Nós andávamos atrás de Dez e Trish que continuavam cantando. Ally sorriu divertida com a cena.

– Grande dia esse hein – ela observou e eu dei ombros.

– Com certeza. Pelo menos foi algo único – falei brincando e ela revirou os olhos.

– Espero mesmo ser o único – ela disse eu gargalhei.

– Ah, não gostou de ir em uma festa maluca. E depois entrar em um carro com quatro bêbados? – perguntei fingindo estar decepcionado.

– Acho que não – ela disse e depois ficamos em silêncio – Precisamos mesmo ir a outra festa amanhã? – ela perguntou receosa e eu dei ombros.

– Não vou te obrigar, mas será muito diferente que essa – falei verdadeiramente. A outra festa era uma festa em comemoração a formatura de uma garota filha dos meus patrocinadores. Ela assentiu e ficou em silencio novamente – Desculpe por te colocar nessa – acrescentei e ela sorriu minimamente.

– Tudo bem. Precisamos de algumas aventuras às vezes – falou dando ombros e sorri.

– Se for nessa turnê, todos os dias serão uma aventura – prometi e pisquei para ela. Nós sorrimos e continuamos andando a um som terrível de Hey Soul Sister.


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Notas finais do capítulo

Decepcionei alguém ai? Comentem suas opiniões okay? Antes que perguntem, vai demorar um pouquinho, porque tenho aula de manhã e alguns dias de tarde, fica difícil escrever, sobra só o final de semana :c Mesmo assim comentem, porque vejo todos eles :3