Sakura não conseguia pensar ao ver a cena que se desenrolava em sua frente.

Como ele tinha coragem de invadir a empresa que ela trabalhava, subornar os empregados e ainda fazer todo aquele estardalhaço?

E ainda pior:por causa dela?

Ela realmente não conseguia pensar. Sua mente bloqueara o raciocínio assim que uma faixa sustentada por diversos balões e fitas coloridas subia lentamente pelo saguão da empresa, ficando presa em uma das luminárias.

Ela não entendia o quão idiota o ruivo estava sendo. E não conseguia processar o porquê de tudo aquilo.

Leu as letras vermelhas e gritantes escritas na faixa.

"Casa comigo?"

Gaara sorria abertamente lá de baixo, enquanto alguns funcionarios batiam palmas e outras idosas se emocionavam com a cena.

Ela não pôde deixar de bufar, contando mentalmente até dez e depois novamente de forma decrescente antes de girar nos calcanhares e se prontificar a descer as escadas do edifício em que trabalhava.

Gaara a acompanhou com o olhar brilhando mais que duas esmeraldas e, quando ela começou a se aproximar, ele passou a mão pelos cabelos em um gesto um tanto galanteador e retirou uma caixa vermelha de veludo de dentro do bolso frontal esquerdo de sua calça.

— Haruno Sakura, - pausou, respirando fundo e sorrindo. - Você aceita se casar comigo? - completou, olhando a sua volta e sorrindo com a situação.

Sakura apenas fechou os olhos, tentando novamente processar aquela situação em que seu namorado — e grande idiota — havia a metido.

Gaara parecia aflito quando se passaram alguns minutos e a garota rosada ainda se mantinha calada, imersa em uma carranca e de olhos fechados.

Mas a garota abriu os olhos e olhou para ele, ajoelhado em sua frente, com um sorriso de orelha a orelha.

E só depois de apertar os olhos e bufar irritada, ela finalmente respondeu.

— Tudo bem Gaara, eu me caso com você.

O homem sorriu ainda mais, levantando e abraçando a moça, tirando-a do chão e a beijando, enquanto aplausos e assovios começavam a ecoar do local.

Eles não poderiam estar mais felizes.