Sobrevivendo pela Sorte escrita por Alexyana


Capítulo 11
Capítulo 11 - Beijo?


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEENTE não me matem x.x Leia o capítulo todo, garanto que gostarão, bom, é isso que eu espero. Também gostaria de agradecer a todos o comentários (já tenho 55) EU AMO COMENTÁRIOS! Sério gente, é tão legal conversar com meus leitores! Não se acanhem em comentar, oxi heuhe -não sou nordestina gente- Espero que gostem! Ah, deem uma olhadinha na minha nova fic "Simplesmente é a morte" Garanto que vão gostar!



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E bum! Quando estávamos quase tocando nossos lábios no beijo dos meus sonhos Rick chega e atrapalha tudo, acabando com todo clima. Desço correndo da cama e me deito na minha enquanto Carl vai falar com Rick. Lembro-me da primeira vez que beijei um garoto, foi totalmente fracassado, eu não gostava do garoto e ele não gostava de mim, e ainda por cima ele era nojento. Resultado: um primeiro beijo horrível. O universo definitivamente não conspira ao meu favor.

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Algumas pessoas querem fugir da prisão, outras querem ficar. Eu não sei o que eu quero exatamente, o mais inteligente seria fugir e encontrar um novo lugar, mas meu orgulho não permitiria isto, eu quero lutar e vencer. Aumentamos a segurança das grades, como colocar madeira para ajudar a proteger-nos, mas isso não será muita coisa contra as armas do Governador. E agora perdemos mais o pátio, que continua tomado pelos zumbis, dividimos em turnos de vigia mais sérios do que antes, carregamos sempre nossas armas.

Uma tal de Andrea também nos visitou, eu não a conheço, só sei que era do grupo antes, mas se perdeu em um ataque, agora é de Woodbury e queria uma trégua entre os grupos, algo que é meio difícil de acontecer. Aparentemente ela é amiga de Michonne, ela e Piter conversaram bastante também, mas não sei sobre o que.

Hoje iremos a uma busca, eu, Carl, Rick e Michonne. Carl não está exatamente feliz com Mich indo, eu estou bem com isso, se ela quisesse nos atacar já teria o feito. E é constrangedor ir no mesmo carro que ele, já que depois daquele incidente de quase beijo com Carl nós não nos falamos mais.

No momento estamos no carro, em total silêncio. Sim, carro, isso é terrivelmente horrível, mas ultimamente já me acostumei a isso e aprendi a controlar minhas emoções. Michonne está dirigindo, Rick no passageiro, Carl e eu atrás. Um cara na estrada pediu para pararmos o carro. Não paramos.

Está tudo indo bem - tirando o homem na estrada - quando passamos em um cemitério de carros, totalmente horripilante. E adivinha só? O carro atola, por isso odeio carros. Então do nada vários zumbis surgem e começam a bater no vidro tentando nos alcançar, essa visão periférica dos zumbis não é nem um pouco agradável.

–Tapem os ouvidos – Ordena Rick. Faço o que ele pede, mesmo sem entender. Então ele abaixa o vidro e começa a atirar nos zumbis. Certo, entendi.

Ele mata todos rapidamente e descemos do carro, começamos a procurar coisas úteis. Não entramos muito, mas tudo que vem é lucro. Rick pede para eu e Carl colocarmos pedras e gravetos nas rodas para causar atrito. Eles começam uma discussão sobre a presença de Michonne, fico em silêncio apenas fazendo meu “trabalho”, optando por não interferir. Também tenho total conhecimento que ela está ouvindo tudo que estão falando.

O carro desatola e seguimos em direção à cidade onde eles moravam antes. Ela está abandonada, obviamente, totalmente morta. Rick sugeriu o departamento policial, ele disse que haveria armas e munição lá, mas estava enganado, alguém já passou por aqui.

— Há mais delegacias na cidade? – Michonne pergunta enquanto olhava uma das balas no chão.

— Eu era a polícia daqui. Eu e alguns outros caras. Não é uma cidade muito grande. – Rick parou por um instante enquanto suspirava. – Há outros lugares para checarmos. Todas ás armas podem não estar aqui, mas...

— Precisávamos de todas que estavam aqui, junto com as munições.

— É, mas no momento, só sei onde achar algumas. Checaremos na rua principal. Há bares, uma loja de bebidas... Os donos tinham armas pelo balcão. Eu assinei ás permissões, mais ninguém sabia.

Partimos a pé em direção ao centro da cidade. Havia claros avisos em lugares estratégicos, como “Vão embora”, porém simplesmente ignoramos. Mas chegou a um ponto que nos fez pegarmos nossas armas, havia lanças de madeira empilhadas em vários lados diferentes de vários modos diferentes. Começamos a andar pelo emaranhado de armadilhas, sinto certo desconforto aqui, como se não devêssemos estar andando por este lugar. Aqui os avisos são mais frequentes, como: “Dê meia volta e sobreviva” ou “escute”.

– Parece que alguém já tomou conta disso – Comenta Michonne desviando de uma armadilha.

– É, mas quem quer que esteja aqui não achou o que estamos procurando. Vamos pegar e dar o fora daqui – Fala Rick enquanto caminhamos em direção á um bar. Instintivamente viro-me para trás, vendo um walker caminhando entre as armadilhas.

–Temos companhia – Informo. Michonne pega sua katana indo em direção ao zumbi.

–Espera, ela ficará presa.

Quanto Rick termina de dizer isto ouço um tiro, e o zumbi caí no chão. Procuro o autor, encontrando um homem com uma máscara no rosto, em uma janela do prédio.

— Mãos ao alto! – Sem escolha obedecemos – Agora, larguem o que têm e vão embora! Suas armas, seu tênis e sua espada. Vocês têm 10 segundos.

— Corram para o carro. – disse Rick para que eu e Carl pudéssemos entender o recado.

— Dez... – O homem mascarado começou á contar.

— Precisamos daquele rifle. – Michonne disse irritada.

— Nove... Oito...

— Acho que consigo subir. – Continuo ignorando á contagem.

— Sete... Seis...

— Os dois, vão.

Segurei com força minha arma. Empurrei Carl o incentivado a correr, no mesmo momento em que Rick começava a atacar o homem. Corremos até um carro e nos escondemos atrás dele, meu coração está a mil, e minha respiração acelerada. Então do nada o tiroteio acaba, tudo fica em silêncio.

– O que ta acontecendo? – sussurro para Carl olhando em volta. O cara não está mais no teto.

Antes que Carl pudesse responder os tiros recomeçam, o cara está mais perto agora. Ele e Rick começam um novo tiroteio, e quando olho para o lado vejo que Carl não está mais aqui puta que pariu. Saio de trás do carro ignorando totalmente a possibilidade de ser atingida, corro pela rua os encontrado vejo em frente a uma casa.

– Onde você tava com a cabeça quando me deixou lá assim?! Eu pensei que havia acontecido algo com você! – Falo exaltada para Carl, pouco me importando sobre o que os outros iam achar.

– Está tudo bem, não aconteceu nada comigo. – Responde ele.

– Mas podia ter acontecido! – Grito. O simples pensamento de que poderia ter acontecido algo me da vontade de chorar.

– Ele está de colete. – Rick finalmente falou. Então percebo que o homem que estava atirando está caído no chão – Não está morto.

– Vai se importar? – Fala Michonne raivosa. Rick apenas a ignora e tira a mascara do rosto do homem. Pela sua expressão eles se conheciam.

Levamo-lo para dentro, é uma casa realmente sinistra, cheia de armadilhas em todos os lugares, quase morri umas cinco vezes. E há um quarto cheio de armas, o que será muito útil. Enquanto Rick e Michonne estão no quarto o acomodando, Carl e eu viemos para o quarto onde estão as armas.

– Desculpe por àquela hora, eu fiquei preocupada. – Murmuro enquanto jogo um rifle na bolsa.

– Tudo bem. – ele responde simplesmente.

Quando terminamos de pegar as armas, começo a ir em direção a porta, mas Carl segura minha cintura me impedindo. Olho interrogativa para ele.

– Hora de terminar o que começamos. – Esclarece com um sorriso malicioso.

Ele me empurra na parede, fazendo com que minhas costas fiquem apoiadas nela. Então sela minha boca com a sua, em um beijo suave. Logo pede passagem com a língua, não hesito em corresponder. Nossas línguas começam em uma dança calma, mas o clima começa a esquentar, está realmente quente aqui. Agarro-me com mais força em seus cabelos macios, enquanto suas mãos percorrem meu corpo. Mesmo não querendo o ar se torna necessário, então nos separamos.

– Wow! – Exclama ele ofegante.

Nesse momento Michonne entra no quarto, e quando percebe nossa situação –que se resume em Carl segurando minha cintura e minhas mãos em seu pescoço- ela sorri maliciosamente. Sinto-me corar e nos separamos rapidamente, como se nada tivesse acontecido.

Depois de mais ou menos uma hora estamos indo embora. Com um berço novo, graças a Carl e Michonne. E armas, Morgan - que descobri sendo o nome do cara e amigo de Rick- nos deu algumas, é realmente triste a história dele, perder um filho e tal, eu não quero saber como é essa situação. Arrumamos todas essas coisas no porta-malas e partimos.

Ainda não pensei muito sobre o beijo, só sei que eu gostei. Não sei se Carl gostou, ou se ele gosta de mim. Porém não quero pensar sobre isto agora, a única coisa que importa é que estamos vivos, e bom, eu beijei o Carl, isto já é o suficiente por enquanto.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam desse primeiro beijo? Quero saber a opinião de vocês u.u Beijos e até mais.