The Killer. escrita por Rach


Capítulo 13
XIII – labirinto


Notas iniciais do capítulo

será que tem alguém aqui? :/

#CoryLivesInMe



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– E então.

Rachel falou ainda sentada no colo do Killer, ele parecia pensativo.

– O que ela disse?

– O que?

Ele a fitou.

– O que Santana disse para você em alemão?

– Como sabe que é alemão?

– Santana, só fala alemão, espanhol e inglês.

– Por que ela fala alemão e você não?

Rachel estava frustrada diante da mudança de assunto dele.

– Por que eu nunca quis e não fuja do assunto – Ele praguejou algo que ela não entendeu - O que ela disse?

– Nada demais.

– Se não fosse nada demais você me falava.

– Ok, ela mandou que eu tomasse conta de você.

Disse isso dando leves beijos do pescoço de Rachel.

– Só isso?

Ela disse com voz tremida e claramente desconfiada.

– Só isso.

As mãos dele acariciavam sua cintura, por um momento, Rachel se esqueceu de onde estavam e de quem ele era, se esqueceu até de quem ela era, os beijos quentes dele em seu pescoço, sorriu e fechou os olhos. Ele a levantou, a fez virar-se de frente para ele, e depois a fez sentar em seu colo novamente, só que dessa vez, sentada de frente para ele, e tomou seus lábios em um beijo doce e exigente. Ele deslizou a mão suavemente pelas costas dela, que suspirou durante o beijo. Soltando os lábios dela e correndo-os por todo o seu rosto, distribuindo beijos por todas as partes, ele beijou a sua orelha e sussurrou:

Jag vill att du.

Foi para sua outra orelha e deu-lhe um beijo ali também, sussurrando:

Je meurs pour vous

E então beijou-a novamente nos lábios e murmurou algo que ela não entendeu.

Uma hora depois, Rachel se encontrava deitada no luxuoso sofá do escritório do Killer junto com ele, abraçados, ele acariciava suas costas com uma das mãos e a outra estava em seu cabelo, ele pegava uma pequena mecha entre os dedos, fazendo cachos e depois soltando. Rachel estava lutando contra a culpa que a invadia, tinha novamente se entregue ao assassino mais procurado do país, da América Latina e talvez do mundo, e o tinha feito por vontade própria. Tinha vergonha de si mesma, da sua fraqueza, de sua falta de controle quando ele lhe beijava sua razão sumia como pó se dissolve quando jogado na água.

– Eu não matei sua família, Liebe.

Disse como se adivinhasse seus pensamentos, e como ela não respondeu, continuou.

– O que fazemos não é errado, é o que desejamos é o que queremos. – ele fez uma pausa - Afinal você me quer não é Liebe? Eu sei que sim, eu sinto que sim, assim como eu sinto que te quero, älskar.

– älskar?

– Amor em sueco.

Rachel sorriu involuntariamente.

– Não queira lutar contra seu corpo, Sweet, deseja-me, não lute contra isso, se entregue.

Ele lhe beijou os lábios novamente, e de novo e logo já não tinham mais noção de nada. Dois dias se passaram e Santana e Kurt tinham parado de ir a televisão, mas mesmo assim ainda estavam procurando o Killer, afinal as denuncias abriram a cabeça das pessoas, as deixaram curiosas e sedentas por justiça, por mais que a policia quisesse esquecer a procura, não poderiam, iriam ficar muito mal vistas pela sociedade mundial. O Killer nem se preocupava muito com isso, aliás até ria de algumas suspeitas, junto com Rachel. Que estava melhor da queimadura, tivera outra experiência com o Killer, mas nada muito doloroso, ele só a fez andar novamente de uma janela para outra do prédio, e como ela já havia feito, não se importou muito. Ela sim tentara matar ele com uma arma que achara em uma de suas gavetas enquanto ele ia ao banheiro, no dia ela estava solta, mas tudo o que conseguiu foram alguns novos furos na parede do escritório dele e uma janela estraçalhada. Rachel estava algemada mais uma vez, aquilo virou sua coleira, enquanto Finn falava ao telefone, estava começando a chamá-lo pelo nome, ele parecia não gostar, mas ela nem ligava.

– Finn, vai demorar?
– Não me chame de Finn, e não, nós vamos daqui a pouco.

– Finn, – ela disse divertida - vamos sair do prédio?

Ele bufou.

– Vamos.

– E para onde vamos, Finn?

Ele estava com muita raiva.

– Você vai ver.

Ele puxou ela bruscamente pela algema, mas não a machucou, ela sorria quando entraram no carro. Rachel olhava a paisagem através da janela, fazia tanto tempo que não saia, tanto tempo presa que já até se esquecera a sensação de sair com um carro pela cidade, foram para um lugar que Rachel não conhecia, uma linda casa afastada das ruas movimentadas de Miame. Desceram e Finn a levou imediatamente para o jardim, onde uma grande construção tomava boa parte dele, era impossível ver o final.

– Mas o que é isso?

Perguntou nervosa.

– Um labirinto.

– Labirinto?

– Sim.

– Para que?

– Para você entrar nele.

– Eu? –ela riu - vou entrar naquele labirinto? Deite, durma e sonhe.

Ele riu, cínico.

– Você vai, nem que eu tenha que te arrastar até o centro dele.

– E você vai comigo?

– Eu? Não, obrigado, ficarei aqui fora, acompanhando o seu desespero pelas câmeras que foram colocadas nas paredes.

– Big Brother agora?

Disse cínica e ele sorriu.

– Sim, exatamente.

Mesmo sabendo que se arrependeria, ela perguntou.

– Por que eu ficaria desesperada?

– Digamos que ali dentro tem novos e velhos amigos seus.

Rachel tremeu.

– Vamos.

Ele a puxou para dentro do labirinto, tapando seus olhos, andou um pouco e então parou, tirando suas mãos dos olhos dela, e soltando a algema.

– Como eu saiu daqui?

– Isso, Chéri, você descobri sozinha.

Dizendo isso, tomou-a em seus braços e beijou-a como se fosse a ultima vez que o faria, era um beijo excitante e intenso, ele a encostou em uma das “paredes” do labirinto, aumentando a intensidade do beijo e fazendo-a parar de pensar. Ela passou os braços em volta do seu pescoço e gemeu, não queria que ele saísse dali, queria-o para sempre em seus braços, mas ele se afastou dela com um sorriso satisfeito no rosto.

– Boa sorte Liebe.

Disse, se virou e saiu tão rapidamente que Rachel não conseguiu o acompanhar com os olhos.


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Notas finais do capítulo

Se tiver, me diga! Por favor...



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