Let Her Go escrita por cami
Notas iniciais do capítulo
Oi, hola, olá!
Bom, como eu não tinha mais nenhuma ideia pra "Hola, Nosotros Somos Gays" 2, eu resolvi cancelar a fic. Mas a novidade é que eu comecei a escrever outra Germangie só porque vocês gostavam de HNSG e eu gostava de ver que vocês queria mais, mais e mais.
Ah, escutem a música que dá título à essa fic, ok? É do Passenger. Eu sou completamente apaixonada (e tenho muito ciúmes) por essa música, acho que vocês vão gostar.
Pra encerrar:
Essa fic vai ser tipo uma terceira temporada de Violetta à meu modo *hehehehehehehe*, enfim, espero que gostem. Beijão.
- Je t’aime.
- Sentirei sua falta, Pierre. – Angie deu um sorriso triste para o namorado, que lhe abraçou e em seguida lhe deu um beijo terno.
A loira se sentia culpada por não responder ao “eu te amo” do rapaz, mas não conseguia. Ela sabia que não conseguiria jamais dizer as três famosas palavras à outro homem.
- Eu também sentirei a sua, meu anjo. – ele sorriu, mostrando a incrível fileira de dentes brancos e retos (até demais) – Mas pense assim: você só ficará um mês pela Argentina, passando um tempo com a sua sobrinha. Não é tudo que você queria?
- Sim, é tudo que eu queria. – um suspiro fraco escapou de seus lábios – Mas é que...
As palavras se perderam no ar.
- É que...? – Pierre a incentivou a continuar.
- Eu queria que você pudesse ir junto. Isso. – falou a primeira coisa que lhe veio à mente, e Pierre pareceu acreditar.
- Atenção senhores passageiros, ovoode número 729 comdestino à Buenos Aires está prestes a partir. Por favor, dirijam-se até o portão de número 5. – uma voz feminina anunciou, e então Pierre abraçou Angeles mais uma vez.
- Não se esqueça de mim. Por favor. – a loira pediu, com lágrimas nos olhos, enquanto ele segurava seu rosto com as mãos.
- Não esquecerei, te juro. – e então a beijou. Beijou-lhe como nunca. Um beijo de despedida. Um beijo de adeus.
***
- Angie! – Pablo exclamou exasperado ao ver a melhor amiga parada em sua frente. Apressou-se e lhe deu um forte abraço.
- Pablo! – fechou os olhos, deixando-se levar pelo abraço.
Sentira sua falta. Sentira falta de seus conselhos, de suas lições de moral, de seu apoio. Sentira falta de Pablo por completo.
- Que saudade. Nem acredito que você voltou.
- É, nem eu.
- Violetta já sabe que você chegou?
- Não, eu... – baixou o olhar – Eu não venho tendo muito contato com ela ultimamente. – e então, uma lágrima rolou por seu rosto.
Não se importava que Pablo estivesse vendo aquilo. Aliás, ele era o único que podia vê-la chorar, o único que sabia de tudo que se passava dentro de sua mente e de seu coração.
- Porque não, Angie? – quando percebeu que não obteria resposta, prosseguiu: – Por causa do German, não é?
Silêncio.
- Olha, Angie, eu não acho que...
- Pablo. Pablo! – a amiga o interrompeu – Não quero falar sobre isso, está bem?
- Como queira. – suspirou – Mas alguma hora você precisará se abrir. Ninguém consegue ficar com tanta coisa guardada dentro de si por tanto tempo.
- Pablo, eu...
- Tá com fome? Porque eu tô! – sorriu – Vem. – pegou a amiga pela mão e a conduziu até a cozinha. Lá, Pablo retirou uma forma de lasanha de dentro do forno, e então os dois jantaram juntos.
Como Angie ficaria hospedada em sua casa, Pablo arrumara o quarto de hóspedes antes que ela chegasse, deixando do jeito que lhe agradaria. Podia não ser muito bom com decorações, mas conhecia o gosto da melhor amiga.
Estavam cansados, e por isso, dormiram logo após o jantar.
***
Pablo acordou com um grito alto vindo da cozinha. Correu até lá e encontrou Angie agachada perto da pia.
- Angie? – franziu o cenho – Que foi? – se aproximou.
- Uma borboleta! – apontou pra janela – Uma borboleta, Pablo! Ela vai me pegar! – fechou os olhos com força enquanto o belo inseto voava pela cozinha. Pablo riu.
- Você e suas fobias estranhas, Angeles. – com uma agilidade incrível, Pablo espantou a borboleta para fora e fechou a janela – Pronto, ela já saiu.
Angie se levantou e só então o amigo pode observá-la melhor. Usava uma blusa branca de manga compridas estampada com várias flores de um bordo meio avermelhado, uma calça verde bebê e uma sandália. Os cabelos presos em um coque alto. Estava linda.
- Aonde vai toda arrumada? Ou melhor, aonde vai a essa hora? Não são nem oito da manhã. – disse mirando o relógio suspenso na parede atrás da mesa.
- Vou ver a Violetta.Não aguento mais! – suspirou frustrada – Preciso vê-la, preciso abraçá-la, preciso tê-la perto de mim. Ela é a pessoa mais importante da minha vida, Pablo.
- E o German...
- Não começa!
- Quer que eu te leve até lá?
- Não precisa, eu já chamei um táxi.
Logo que Angie disse isso, uma buzina soou na frente da casa.
- Até mais tarde. – deu um beijo no rosto do melhor amigo e agarrou a bolsa que estava em cima da mesa, saindo apressada.
- Angie, Angie... – Pablo suspirou e voltou para o quarto, tentando em vão voltar a dormir.
***
- Obrigada, senhor. – Angeles desceu do carro – Aqui está o dinheiro. – entregou para o motorista, que logo agradeceu e deu partida no carro, deixando-a ali, parada na frente da mansão.
Respirou fundo.
- Vamos, você consegue. – disse para si mesma, e então deu dois passos na direção da porta, tocando a campainha em seguida. Retirou o dedo rapidamente do local, como se se arrependesse do que acabara de fazer.
Pensou em dar meia-volta e ir embora, mas era tarde demais. A porta já estava sendo aberta.
Ela podia se jogar no meio das folhagens e se camuflar por ali, não podia?
Claro que podia.
Mas não o fizera. Porque seus olhos se fixaram no brilho dos que estavam à sua frente, e então ela ficara imóvel.
Como ele está lindo. Pensou. Não mudou nada. Ai German, porque as coisas tiveram que ser tão complicadas, ein? Eu só queria que você me explicasse o porque de tantas mentiras. Só isso.
Teria continuado com seus devaneios se a voz rouca e dominanteque tanto conhecia não tivesse soado em seus ouvidos:
- Angie?
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