Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 5
Capítulo 5 - Ida ao cemitério e mudança da megera


Notas iniciais do capítulo

Então gente, 19 pessoas estão acompanhando JPA e 439 acessando e apenas 3 reviews no último capítulo. Super agradeço a quem acompanha e sempre deixa a opinião aqui, mas vocês fantasmas, por favor apareçam! Se continuar assim realmente vou ter que parar de escrever... É maravilhoso ver que tem bastante gente acompanho, mas vocês precisam aparecer, ok?

Fora isso, boa leitura. Espero que gostem! Beijão



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Ida ao cemitério e mudança da megera

POV Clove

Me agachei para poder sentar com uma perna em cima da outra, na posição de “indiozinho”. Honestamente eu preferia não estar chorando, mas era impossível.

Hoje faz um ano da morte de Katniss e Peeta. Doía-me não ter mais meu amigo e muito mais minha melhor amiga. Eu já havia de certa forma me conformado com a ausência dele, porém, eram inúmeras às vezes em que eu me pegava chorando chamando por Kat ou simplesmente ligando para o antigo número dela, na única esperança de ainda ouvir sua voz.

Tirei algumas erva daninhas que brotavam ao lado da sepultura. Tanto a de Peeta e Katniss são uma ao lado da outra e a escrita na lapide dela, fazia meu coração dar um batida falha: Katniss Everdeen, mãe de Primrose e eterna mulher de Peeta Mellark.Você vivera para sempre em nossos corações.

Suspirei demasiado suficiente para fazer um coveiro se aproximar de mim, apoiando-se na enxada que segurava. – Foi ela em que morreu naquele acidente ano passado? – perguntou ele. Assenti com a cabeça, olhando para o nada. – Suponho que ela seja sua amiga ou irmã. Minha mulher morreu quando eu tinha sua idade. Foi devastador o fato de ela além de me deixar sozinho, deixou mais duas filhas comigo. Os primeiros dias, messes e anos são a tortura real. Mas depois, você se acostuma. Aprende a viver e percebe que é bem melhor do que ficar se lamentando.

– Sim, você tem razão. Foi horrível mesmo. Você leu o que está escrito na lapide dela? – apontei para lapide, sendo recebida com um olhar confuso do homem. – Então, ela deixou a filha comigo. Prim é encantadora, isso é inegável. Ela só tem dois aninhos, mas logo terá cinco, dez... E como que eu vou disser que não sou mãe verdadeira? Como vou a fazer entender que não sou sua mãe de verdade e que muito menos o pai dela não é o pai de verdade? Isso me deixa confusa. Com medo de como ela vai reagir.

– Você não vai saber se não tentar. É claro que a reação dela importa. Mas, é melhor acontecer um ‘desastre’ do que você se arrepender por nunca ter tentado. Ainda faltam anos para ela crescer e entender o que é morte. Você consegue até lá. Só mais uma coisa – ele disse, antes de se virar e ir embora. – O único fracasso que você vai poder cometer é nunca tentar.

[...]

­– AI MEU DEUS CLOVINHA, AINDA BEM QUE VOCÊ CHEGOU! – Glimmer gritou assim que eu estacionei minha suv azul em frente ao enorme jardim da casa nova dela. O seu grito chamou atenção de um casal de velhas que passava do outro lado da rua. – Que é que foi? Algum problema com minha cara, hein? – as velinhas se distanciaram assim que viram nossa carranca.

Era o seguinte, lá estava eu, no cemitério. Chorando largada no chão, recebendo conselhos de um coveiro que eu não faço a ideia de quem é. Enfim, eu estava horrível. Até que Glimmer resolveu me ligar TREZE vezes e me manda algumas sms’s. Agora eu estou aqui, com uma cara feia, meu bico deve estar do tamanho de um bife. Mas quem é que em pleno planeta terra, ficaria contente em arrumar a mudança da vadia sínica, número um em destruição de relações amoras Delly Hanks?

Estou enojada e sei que Glimmer também. Eu sei que não vou agüentar isso por muito tempo. Eu ainda vou acertar um soco na cara daquela vagabunda siliconada escrota. – Oi, Glimmer. – disse, passando pela loira.

– Delly saiu sem avisar. Pela cara de felicidade, suponho que foi cometer o coito.

– Enquanto sua priminha não rodear e nem respirar o mesmo espaço que eu está tudo bem.

Glimmer sorriu, entrando pela enorme porta da enorme casa. Não demorou muito para eu me deparar com caixas enormes. Todos estavam destacas com uma caneta fluorescente: Delly Hanks (mudança para casa da Glimm). Se você quebrar algo, te mato!

– Ugh, você é mesmo escrota. – murmurei, entre dentes.

Tudo bem que eu estou com um ódio que consideravelmente está passando do meu controle. Mas, da forma que ela olhou Cato na ida para nossa casa, a forma como ela falava e agia me irritava. É nítido que ela ainda quer algo com Cato.

Balancei a cabeça e peguei a enorme caixa de roupa e a levei para o quarto da futura princesa.

Glimmer sempre fora exagerada, mas Delly era o cúmulo do pior. Quem é que pintava todo o quarto de rosa? Quem é que tem um guarda-roupa cor de rosa?

Ah, Delly. Unicamente e apenas ela.

Ao longo do corredor do 2º andar da casa peguei outras caixas menores e a depositei no quarto. Quando Glimmer e eu finalizamos todo o trabalho, fomo comer croissant’s que eu havia trazido da loja.

– Clove, eu estou com medo. – Glimmer falou enquanto mexia a cabeça.

– Medo do que?

– De tudo.

– Tudo o que, Glimmer? – perguntei, me esticando sobre a mesa. Ela fez o mesmo.

– E se ela roubar Marvel de mim? – Glimmer cochichou. – Ontem ela entrou no nosso quarto do nada. Marvel estava só de toalha e ela nem sequer se importou. Eu a odeio.

– Bem vinda ao time. Temos que dar um jeito nela.

– Eu preciso enfiar ela dentro do primeiro voou pra Londres.

Assenti com a cabeça e forcei minha garganta a engolir um último gole do meu café. Meu estômago estava se revirando. Senti um espasmo por todo meu corpo antes de vomitar sobre o tapete bonito da cozinha.

– Ah meu Deus do céu, Clove! Merda. Você está bem? – Glimmer segurou meus cabelos.

– Eu acho que n... – e vomitei mais ainda, tudo que tinha em meu estômago. – Droga.

Fui até o banheiro e o espelho mostrou o quanto minha cara estava um grande borrão. Lavei meu rosto e escovei os dentes com a primeira escova que vi. Glimmer estava escorada na porta da cozinha com uma caixinha branca com rosa nas mãos. Bufei, rolando os olhos ao saber do que se tratava.

– Quer que eu vá com você? – neguei com a cabeça e peguei a caixa em mãos. – Não fique nervosa comigo, Clovs. Talvez sim, talvez não.

Tranquei-me no banheiro e fiz tudo o que a bula dizia. Esperei o tempo que devia esperar. Suspirei o tanto que não devia suspirar. Meu Deus, o que Cato iria achar disso? Eu não poderia esconder. Não, nunca.

Abri a porta assim que os cincos minutos se completaram. Glimmer me olhou com uma sobrancelha arqueada. – Então? – perguntou ela.

Minha boca se escancarou e me segurei na porta antes de dar um grito. Uma mistura de surpresa, medo e felicidade. Eu estou ferrada, pensei. Ou com sorte? – Caralho!

– O que foi Clove?

– Eu... eu.. – gaguejei. Ainda não conseguia acreditar no que via.

– Você o que?

– Eu to grávida.


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