(Desculpem o cabelo da Jenn, hehe, ta dificil achar gif.)

P.O.V Cato.

–Olha! Oque é aquilo? Um lugar onde as pessoas se pegam, será? –perguntei,apontando para uma cabine com umas cortinas na frente.
–Na verdade, é uma cabine de fotos. Mas as pessoas usam para se pegar mesmo. –Clove respondeu.
–Como tá a faculdade? Estamos tão preocupados com o abc que nem nos falamos.- disse.
–O abc? Quem?
–Qual a primeira letra do alfabeto? –perguntei.
–Tá nessa ainda, Cato?! Já não te disse mais cedo que é A? –Emily passou por mim, dançando.
–A. –Clove riu.
–Não tem graça. Mas enfim, como tá?
–Normal, dificil. –Clove disse.
–Eu não entendo nada. –disse.
–Quando que você entende? –Clove debochou.
–Fica na sua. Vamos dar uma volta? Vou procurar os otros.
–Tá legal.
(...)

–Ai, cala a boca, Finnick! –Kat disse.
–Mas não tá escroto? Olha isso! –Finnick disse passando a mão no cabelo.
–Tá, seu cabelo ta ridiculo! Agora fica quieto! – Clove disse.
Saimos da festa e fomos dar uma volta pela cidade, não foi uma boa idea a minha. To me cagando de medo, a cidade é literalmente cinza. As lojas são cinzas, as portas ou cinzas ou pretas. Sem falar na placa da cidade ‘’Ravenswood’’ Parece que um gorila resolveu fazer pipi, cagar, vomitar e ter uma girafa porque, nossa.
–Aonde a gente ta indo? –Perguntou Emily.
–Não estamos com o Gregg, estamos a salvo. –Gale disse.
–Vai saber quem está te observando. Somebody is watching me –Kat cantarolou, mal. Mal para caramba.
–Parece que você comeu uma chave e ela ficou imperrada na tua garganta. –Disse.
–Quantos anos vocês tem? –Peeta perguntou.
–Crianças, Peeta. Eles são childs, nós somos os adultos aqui e.... OLHA UMA LOJA DE BONECAS! –Kat saiu saltitando.
–A-hã, vai nessa. Velhota. –Disse.
Peeta deu um tapa na minha cabeça.
–Au! Vovô! –disse.
–Cale a boca ou eu bato denovo. –Peeta disse.

P.O.V Gale

Ai deus, a Katniss não espera! Depois fala que nós que somos as crianças, credo, odeio gente assim. Entramos na loja e Kat já estava com uma boneca nas mãos.
–Ela não é linda? Se chama Jucélia. –Kat disse.
–Tinha nomezinho melhor não? –perguntei.
–Não fui eu que dei! Veio na etiqueta.-Kat mostrou a etiqueta.
É claro que A que é A não pede a oportunidade, não é? Na etiqueta aonde estava escrito Jucélia, o A se destacou ficando vermelho. JucéliA.
–Oh, Oh.–Kat disse.
–Oh oh Make it count, play it straight. Don't look back, don't hesitate. When you go big time! –Finnick cantou a abertura de Big time Rush.
–Como sabe a letra da musica.... Ah esquece! –Kat disse.- Ele está em todos os lugares, não é, Peet... Peeta?
–Peeta? –Cato chamou.
–O caramba! Gente cuidado não pisar nele, eu bem que queria mas a Kat ia bater em mim depois. –Clove disse.
–Fiquem perto de mim. –Cato disse.
–Isso! Todo mundo atrás do armario! –Disse me referindo a Cato.
–Você vem na frente. –Cato disse me puxando para o seu lado.
–Você não é um armario, é o brutamonte! Seu dever é nos proteger. –debochei.
De repente, a luz apagou, como na biblioteca. Com Peeta.
–Tá, eu não vou ficar aqui, vamos embora. –disse.
–Concordo. –Cato e Kat disseram.
Mas a porta estáva trancada. Ouvimos então o barulho de chaves se movendo.
–Eu volto já. –Kat pegou o ceu celular e começou a iluminar o caminho.
–Vou com você. –Clove disse.
–Sentiremos falta de vocês! –Hanna disse
Ouvimos o barulho de tapa, pela vai saber qual vez no dia.
–Ai Emily! A Hanna ta do outro lado! -Finnick disse.
–Desculpe. –Ouvimos o barulho de tapa, de novo.
–Ai! – Hanna gritou.

P.O.V Kat.

Fui para trás do balcão, e la tinha um tipo de estoque. Normal, cheio de brinquedos.
–Fica atrás de mim. –disse.
–Olha eu sou pequena mas não sou uma criança. –Clove disse irritada.
‘’UEU’’
–Desculpe, pisei em um brinquedo. –Clove disse.- Kat?
Ouvi Clove me chamar, mas eu vi. Eu não vou parar agora, eu juro que eu vi. Eu senti embaixo do meu pé algo, quando pisei fez um barulho e não foi o brinquedo que Clove pisou.
Abaixei com o celular e era a tal chave, com um chaveiro escrito A. A chave do covil de A-.

Continuei caminhando, seguindo por insitindo então eu o achei. Virado para a porta, tentando achar a chave. Mechendo que nem louco nos bolsos.
Eu não sei se eu choro. Eu não sei oque eu digo, eu só quero que eu esteja errada.
–É isso oque está procurando? –Disse.
Ele levantou a cabeça, e colocou a mão para trás. Pedindo a chave, não sou esperta mas não sou trouxa. Clove me encontrou.
–Jesus! Oque está acontecendo?
–Não vou te dar a chave. Vira. Vira de frente para mim! –Gritei.
–Kat, não grite. –Clove tentava me acalmar.

–Você não viu oque eu vi. Gregg não é o unico. –Disse já em lagrimas.
Ele cedeu e se virou, o maxilar comprimido e os olhos com lagrimas.
–Você está brincando. –Clove disse com as mãos na boca.
–Kat, me de a chave. –Peeta disse chegando mais perto.
–Não. Não me chame de Kat, a chave fica comigo. –Disse.
–Você disse que me daria a chave. Me da.
–Você não está com moral para dizer nada, você mentiu. Você mentiu para mim, você disse que Gregg estava no time, você está no time! Você mentiu para mim. –Rosnei. –Eu não vou te dar a chave, você não vai terminar de acabar com a minha vida.

Peeta com um golpe rapido que eu não sei como aconteceu, tirou as chaves da minha mão. Ele abriu a porta onde estava antes e passou por ela.
Corri até a porta e me agachei.
–Diga que não é verdade? Diga que é uma brincadeira estupida. Diga que você me ama.
–Kat, esquece. –Clove disse.
Ela está certa, esquece. Esquece que ele vai acabar com a sua vida.
–Você está certa. –Me levantei com um estrondo.- Vamos embora. –Disse voltando para a frente da loja.
–Peeta não vai voltar. –Disse.
–Ele morreu? Nãaaaaaao.
–Não. –Disse- Não, ele morreu sim.

P.O.V Peeta.

Assim que fechei a porta me agachei do outro lado.
‘’ Diga que não é verdade. Diga que é uma brincadeira estupida. Diga que você me ama.’’
–Me desculpe. –Sussurrei.

P.O.V Katniss

[...]

‘‘O mundo está em chamas e ninguém pode me salvar, exceto você
É estranho o que o desejo faz as pessoas tolas fazerem
Eu nunca sonhei que conheceria alguém como você.
Eu nunca sonhei que perderia alguém como você ‘’

Chegamos em casa, nos sentamos no sofa e eu e Clove contamos tudo a eles.
–Ele nunca mais chega perto de você. –Gale disse. – Ele nunca mais chega perto de nós.
–E Gregg? –Cato perguntou.
–Eu não sei. Eu não sei. –Passei a mão pelos cabelos.- Eu não sei. Porque o Peeta fez aquilo.
–Ele tem um motivo, eu tenho certeza. –Emily disse.
–Eu nunca vou me apaixonar de novo. –Disse.
–Você pode se apaixonar, mas não pode se apaixonar com um louco. Não... louco de amor... Louco de mentalidade. Deu para entender, né? –Hanna perguntou para Finnick.
–Deu.
Ouvimos a fechadura da porta, eu me levantei me preparando para pular a janela.
–Ei, galera. Porque foram embora? –Gregg perguntou.
Ficamos em silencio, sem responder a Gregg.
–Okay. Vou tomar uma banho. –Ele disse.
–Kat. –Finnick me chamou, eu olhei para ele. – Algumas vezes é preciso ferir para ajudar.
Finnick beijou minha testa e então todos foram se deitar, com a roupa do corpo.
Eu fiquei encolhida na cadeira. Chorando do tipo choro-foca-morrendo, aquele que você tenta fazer silencio. Mas acho que não deu certo, porque Emily, Han e Clove se levantaram e se sentaram comigo. Me abraçando.
–Nós estamos aqui, agora. Não podemos ser felizes apenas com isso? –Emily perguntou.
–Não. –Respondemos todas.
–Okay.
Finnick então se levantou e se juntou a nós. Ficamos o encarando então ele pos a mão na cintura.
–Vocês sabem que sou afeminado. –Ele sorriu.
Eu ri um pouco, pelo menos.