Capítulo 17.

P.O.V Kat
–Ah, oi Katniss. –Amily disse.
–Oque você ta fazendo aqui, Amily? –Peeta perguntou.
–Vim mostrar as coisas que comprei para o bebê! -Falou Amily, entusiasmada.
–Ahn, não. –Peeta começou a procurar o envelope com o exame- Aqui! Achei. –Ele entregou o envelope a Amily-
Sorri na direção de Peeta.
–Oque é isso... Oh não –Amily disse para si mesma.
–SE FERROU! –Finnick bateu palmas e começou a dar pulinhos e mostrar a lingua.
Amily sorriu irônicamente e então colocou a mão em sua bolsa. Tirou de lá um revolver. AISOCORRO, MÃE EU TE AMO.
–PUTAQUEPARIU! GUARDA ISSO MENINA! -Gale rolou do sofá.
Amily continuava sorrindo, e então apontou o revolver para mim. Andei até Amily, e fiquei na frente do revolver.
–Vá em frente. –falei.
Ela levantou o revolver por cima de meu ombro e atirou na TV, que passava Bob Esponja.
–BOB! LACRAIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA –Finnick gritou atrás do sofá.
–KAT! SAI DAI! –Peeta gritou.
–Vai buscar ela , Peeta! –Cato gritou de volta.
–Meu querido, eu já não tenho uma perna e to sem um braço, não vou ficar sem vida! Vai você! –Peeta contrariou.
–Eu não!
–VAI LOGO! –Gritei
–Tá certo, Everdeen.
Então ela soltou o engatilho, a bala atingiu minha barriga. Me deitei no chão e fechei os olhos, achei que tinha morrido. Então abri um olho, e depois o outro e vi que minha camisa tinha manchas de sangue. Fui a procura da bala, a alguns centimetros de distancia, a bala era de borracha.

–KAT! VOCÊ TÁ BEM? –Peeta gritou.
–Mais ou menos, tô! A bala é de borracha, frango.
–Então porque deitou? –Emily falou.
–Porque achei que ia morrer, e para ficar dramatico também.
–A bala e de b-borracha? –Amily gaguejou.
–É sim, senhorita Wood. –falei.
–Eu te pego, perigo. –Amily falou.
–Cadê a jacinta? –Coloquei a mão sobre o lugar onde a borracha pegou, uma rodela em carne viva. Estava doendo muito, muito, mas sabia que iria ficar bem. Poderia ser bala de verdade! Cato foi até mim e me pegou no colo. Por algum motivo, minha visão ficou embaçada e....

P.O.V Peeta.
Cato pegou Kat no colo e levou ela no hospital, ela perdeu bastante sangue. Bala de borracha não é tão fraca como parece. A camisa de Kat ao longo do tempo ficou tapada de sangue. Clove partiu para cima de Amily e as duas começaram a se pegar. Finnick e eu fomos tentar separar mas Clove chutou uma parte delicada. Gale apenas ficava dizendo:
–VAI CLOVE, ESQUERDA, DIREITA. CHUTA! ISSO, ISSO! ASSIM É LEGAL!
No fim mandamos ele calar a boca e ele calou. Clove lançou uma faca em Amily, ela desviou. E então Clove lançou outra, aquela mina e boa nisso. Agora a faca fez um corte no peito de Amily. Ela caiu no chão e murmurou algo que consegui entender.
–Nunca mais olhe, fale, pense em mim. Mellark.
–Com prazer, Wood.
Hanna e Em carregaram Amily até seu carro e então Amily começou a dirigir.
Estavamos todos na sala, menos Kat e Cato. Um silencio.
–UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL QUE MANEIRO! –Gale começou a comemorar.- Quero dizer, menos pelo fato da Kat, claro.
–Vamos atrás deles. –Falei.

P.O.V Cato

A Katniss é muito pesada, tipo, muito. Levei ela até o médico, onde por sinal é a segunda vez que vamos em dois dias. Ela foi socorrida como emergencia e depois não vi mais nada. Peeta, Gale, Finn, Clove, Hanna e Em chegaram, a médica disse que apenas um poderia fazer a visita, Finnick foi o primeiro a se voluntariar. Peeta descordou no ínicou mas aceitou depois. Fiquei imaginando como Kat deveria estar. Eu sempre achei que bala de borracha deixava apenas um roxinho. E tenho certeza que ela também. MAS NÃO. Ficou uma rodela em carne viva e sangrando muito. Mas a medica disse que ela vai ficar bem, só que vai ficar com a marca da bala para sempre.
Acho que ela não vai aceitar muito aquela circustancia, maaaaaas.
–Ai que demora do Finnick! Eu tenho direito de ver ela também. Eu vo chama a policia! –Peeta reclamava e andava de um lado para o outro.
–Peeta, porque você pronuncia Poleça? O certo e Policia! –Em falou.
–Poleça e mais legal. –Peeta respondeu.

P.O.V Finnick

–TOC TOC –Bati na porta do quarto de Kat.
–Quem é? –ela perguntou sonolenta.
–A keime.
–Que keime?
–A KEIME LAIKE A URECKIN BOL! –Falei e entrei cantando.
–Ah, esse Keime. Trouxe vodca? –Kat perguntou.
–Não. Você queria? Eu trago se quiser. –falei.
–Não, não.
–Como você tá? –me sentei na cama junto com ela.
–Otima, tirando o fato que tua bigbunda esta esmagando meu pé.
–Ow, desculpe! –Levantei.- Doi? –apontei para o machucado
–Estava doendo mais. Não é nada demais, apenas não gostei da idea de ficar com essa marca para sempre. –ela levantou a blusa do hospital e mostrou aonde foi o tiro.
–AI CREDO, ABAIXA ISSO. –falei.
–HAHAHAHAH –ela rio. –quando vou poder ir para casa?
–Não sei. –apertei o botão vermelho, para chamar a enfermeira, ela logo apareceu- Quando essa 22ca aqui vai poder voltar para casa?
–Na sexta. –ela sorriu e foi embora.
Olhei para ela com cara de misterioso.
–Ai deus, oque que você vai fazer Finnick?
–Nada! Não disse nada! –Falei.
–Beijinhos, tenho que ir. Tem um sem braço e sem perna la fora, me esperando. PARA ME MATAR! –Falei e fechei a porta.
–HAHAHAHAHAHA –pude ouvir sua risada do corredor.
Andei até a sala de espera, Peeta andava de um lado para o outro.
–POR QUE DEMOROU TANTO? –ele perguntou.
–Ela queria vodca.
–E VOCÊ DEU!?
–CLARO QUE NÃO NÉ, PEETA! –falei- tu é retardado?
–Quando ela vai poder voltar? –Clove falou.
–Sexta.
Tá, hoje ainda é quarta. –Hanna falou.
Peeta soltou um grunido do tipo ‘’ahrguur’’ que pareceu repulsa. E pude perceber que algo estava errado.
–Oque aconteceu Peeta? –Em perguntou.
–Recebi uma carta, de uma universidade
–Putz, cara isso é otimo! –Cato falou.
–É em Seattle. –Peeta concluiu.
–Ow –Gale falou.
–É... –Peeta falou.- Como vou contar isso para Kat? Justo agora?
–Não sei, Peeta. –Clove falou.
– To ferrado. –Peeta falou.
–Bem ferrado. –falei.
–Finnick! –Hanna me repreendeu.
–Você percebeu que fala muito ‘’Finnick?’’ HAHAHAHA.
–FINNICK!
–Ai! Viu?
–O foco não é esse. O foco é que tenho uma universidade esperando resposta, a 30:00 horas de distancia daqui.