The Shinigami's Love escrita por Ruki


Capítulo 5
Capítulo 5 - Confusão.


Notas iniciais do capítulo

Continuando o dreaming..



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Por algum motivo eu também queria impedir o garoto, eu que apenas observava tentava impedi-lo movendo meus braços, eu não poderia deixa-lo chegar nela...Mas...Por quê?

– Não..Não o machuquem.. - A garota sussurrava num tom inaudível.

Não...Não machuquem ele...Por favor...Eu sinto uma dor no fundo do meu peito...Um aperto, por favor, eu imploro...Não chegue perto dela...Não...Não..Não!

Dreamin' Off.

– NÃO VÁ! - Eu acordo com um sentimento de desespero no fundo de meu peito.

– Ei!Cuidado. - Quando viro meu rosto ao lado, vejo Ocelot com a palma da mão tampando os olhos e com a outra mão me segurava pelo ombro. - Não ir aonde?

– Oh...Desculpe..Não sei do que está falando.

– Você estava gritando agora a pouco e vai me dizer que não sabe?

– É...

– Você fala pra não ir, não ir, mas não sabe aonde.

– O-chan....Eu vi algo estranho, parecia aquilo que chamam de sonho. - Ele riu.

– A morte tomando banho, ficando numa casa e agora dormindo e tendo pesadelos?Que tipo de morte é você?

– Uma que já foi humana...E você sabe disso. - Me levanto da banheira.

– Não se levante!!!Eu estou aqui!! - Ele gritava quase em desespero.

– O que foi?

– Você é idiota!?Em termos de humanidade...Eu sou um garoto e você uma garota!

– Gêneros diferentes...Entendo, entendo. - Balanço a cabeça concordando.

Coisas fúteis...Mas parece ser importante, talvez seria proposto para um humano sentir alguma emoção agora...

– Então saia do banheiro O-chan - Propus.

– Ok, ok. - Com os olhos fechados ele pula pela janela.

Já amanheceu, quem diria, muito rápido.Ou eu quem dormi muito, e pouco percebi?

Me levanto da banheira e deixo a água escorrer pelo ralo, me troco e saio do banheiro.

– O-chan?Aonde está?

– Diga. - Ele estava sentado no corredor.

– Vamos sair pela cidade como humanos.

– Haaaaam?

– Mais tarde vamos falar com Fate. - Faço um sinal com a mão. - Vamos, quero ser visível para eles pelo menos uma vez.

– Pra que ser visível...Humanos são inúteis, e dai se não nos vêem?

– Vamos logo. - Eu saio andando em direção a porta.

Minha foice é transformada numa espécie de colar, e carrego minha Bíblia nas mãos enquanto andava na trilha com Ocelot.

– Pense pelo lado bom O-chan.

– O que? - Ele parecia zangado.

– Vamos comer.

– Huum....Ok, isso é bom.

– Viu.

Admirar a civilização humana é o que eu mais faço, eles fazem coisas para conseguir dinheiro, quando tem dinheiro envolvido eles realmente fazem coisas bonitas.

As cidades são maravilhosas, as do campo é claro.

– A cidade desse campo é bem grande né? - Ocelot questionava.

– Sim...Pode até mesmo ser comparada a uma cidade grande.Só que sem prédios, no lugar temos árvores.

– Eu não sabia que as pessoas ainda gostavam de morar no campo.

– Finalmente algo de útil que foi "resgatado". - Eu afirmo.

Enquanto caminhávamos, discutíamos sobre assuntos da humanidade, sem querer eu esbarro num humano, ou ele quem esbarrou-se em mim?

– Oh, perdão. - Elevo minha cabeça.

Eu vejo um garoto, sem cores como sempre...Seus cabelos aparentavam serem pretos, ele carregava consigo uma bolsa, mas por algum motivo não consigo ver seu rosto.

– Tsc. - Ele me empurra e eu me apoio em Ocelot. - Olha por onde anda...Pirralha.

– Cuidado com suas palavras, criança. - Ocelot retruca enquanto me empurra de volta para cima do garoto.

– Parece que a pirralha tem um cão de guarda.

– Ei..Não sou criança. - Eu coloco as mãos sobre a barriga dele para evitar de ser lançada novamente para cima de Ocelot.

– Oh, desculpe.Baixinha.

– Humanos. - Ocelot sussurra.

– Sinto muito ter esbarrado em você humano.

– Ssshhh. - Ocelot faz um sinal com o dedo sobre a boca.

– Acha-se superior a mim...Pobre garota.

– Eu nunca disse que me sentia superior. - Continuo tentando ver seu rosto, mas não consigo... - Se você disse isso é porque se acha inferior, a culpa não é minha. - Eu vejo Ocelot colocando a mão sobre os olhos.

O garoto sem dizer nada, eleva a mão com um objeto no pulso, um relógio.Talvez ele esteja olhando para ele...

– Oh! - Ele exclama. - Veja quanto tempo perdi com uma baixinha... - Ele me empurra novamente para cima de Ocelot e sai correndo. - Até qualquer dia!

Que humano enigmático.

– Vamos voltar... - Ocelot fala comigo.

– Algo de errado?

– Fate está nos chamando...Diz que tem uma surpresa.

– Oh, uma surpresa...Estou..Anciosa.

Uma surpresa de Fate?Que inesperado.E um humano qual eu não consigo ver o rosto...Talvez seja apenas comigo, ou será que Ocelot também não viu o rosto dele?


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Notas finais do capítulo

Na imagem o garoto que esbarrou na morte.



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