Magic escrita por Duda reis


Capítulo 8
Capitulo 8 – Outstanding Issues.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente...


To com pressa...


Boa leitura ^^



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Capitulo 8 – Outstanding Issues.

Sam, Cat e Freddie adentravam a porta avermelhada da mansão dos Benson. A adolescente loira entrou e sentou-se no sofá encarando o livro empoeirado em seu colo.

Sam passou a mão pela capa do livro o limpando e observando uma arvore desenhada na capa, Freddie e Cat, –que apenas olhando cada movimento da menina –, agora estavam sentados um de cada lado de Sam enquanto a mesma abria o pequeno trinco.

Varias letras, palavras –que na cabeça dos adolescentes presentes – não havia sentido nenhum. Sam observava cada curva das diversas letras desenhadas no papel amarelado.

Querido diário...

Eu estou conseguindo, finalmente posso dizer que estou começando a ter comando sobre a magia que existe em mim.

Minha avó anda me ajudando, ela disse que se eu não pudesse controlar ela iria me matar.

É assustador, mas eu não escolhi isso para mim, nunca quis ter me apaixonado por ele. Sophia disse que essa é a minha maldição.

Mas irei vencer e controlar meu poder por você Freddie!

–Sam

...

O único sentimento que eles tinham certeza que todos presentes no local era confusão. Sam não sabia o que pensar e todas as hipóteses eram loucura um grande suspiro saiu por sua boca e foi inevitável não jogar a cabeça para trás e fechar os olhos imaginando que tudo isso seria brincadeirinha.

Depois de alguns minutos em silencio, Sam se levantou caminhou lentamente em direção a escada que dava acesso ao segundo andar, antes de subir o primeiro degrau ela observou os amigos folhando varias paginas.

–Me contem depois. –resmungou alto o suficiente para que Cat e Freddie escutassem. A ruiva apenas gesticulou com a cabeça concordando e depois observou a loira sumir sobre os degraus da antiga escada principal.

***

–Então quer dizer que Sam a menina que você atropelou é um ser inexplicável que de acordo com suposto livro mágico do sonho que por o acaso é esse afirma que ela tem poderes sobrenaturais? –resumiu ironicamente Cat enquanto caminhava de um lado para o outro.

–Resumindo... Sim. –respondeu Freddie observando a noite pela janela. Por um segundo Freddie pensou não ter escutado nenhum barulho, nem mesmo dos grilos janela a fora como se sua audição tivesse sumido por completo.

–Oi. –cumprimentou Sam descendo as escadas e causando em Freddie uma rápida audição melhorada, Sam estava co um calção azul marinho e bolinhas brancas, seu moletom do Batman cobria seus braços e seus cabelos preço em um coque solto.

–Eu vou buscar café. –falou Cat caminhando em direção a cozinha e deixando os dois sozinhos na sala. Sam sentou-se no sofá cruzando as pernas no estilo “índio”. A loira segurou as mangas do moletom preto e mordeu os lábios antes de desviar seu olhar a Freddie que estava concentrado no céu escuro e coberto por nuvens.

–Já chega. –disse Sam levantando-se e se aproximando de Freddie, o moreno tirou os olhos da janela e encarou a baixinha em sua frente. –Por que você não acredita? –perguntou Sam cruzando os braços e recuando um passo para trás.

–Como? –perguntou Freddie olhando a menina dos pés a cabeça. Seu pijama era... Fofo? Sim nunca havia achado Sam tão fofa assim. – Acreditar em que? –formulou sua pergunta.

–Não se faça de bobo. Eu sei que você não acredita em mim e nem naquele diário doido. –Sam cuspiu as palavras, o modo que estava falando e elevando a voz parecia realmente que ela havia ficado irritada.

–Do que você esta falando? –novamente perguntou Freddie. Sam descruzou os braços e colocou apressadamente uns fios de cabelo que a atrapalhava no momento.

–Eu sei que é louco, mas não tenho outra resposta e nem qualquer outra pista, não sei por que as malditas coordenadas levaram para aquele cemitério idiota e empoeirado também não sei o que eu fiz para ser atropelada em plena madrugada por um bêbado idiota por que eu não sou uma adivinha e se você tiver me odiando agora por eu estar pirando ou despejando tudo isso que estava preso em mim eu posso sair pela porta principal sem olhar para trás e nunca mais voltar para atrapalhar a vida de vocês. –Sam despejou cuspindo as palavras. Era como se o botão que desligasse toda a doçura tivesse sido apertado com tanta força que todo o amor que ela tinha antes agora era um sentimento com a mistura de raiva e confusão.

Freddie que ainda estava estático no mesmo lugar, respirou fundo e soltou o ar refazendo o trajeto tentando buscar alguma resposta. Porem não encontrava nada não havia uma justificação sensata para explicar o que teria acontecido com a menina loira em sua frente, queria dizer a ela que tudo iria ficar bem, mas a essa altura também não sabia se iria voltar a ter a vidinha simples que tinha antes.

–Eu... Sam é difícil de acreditar em um livro que diz que uma menina tem poderes sobrenaturais. –foi a única coisa que Freddie pensava agora, assim como a de Sam sua cabeça também estava uma confusão.

–Então tenta acreditar em mim. –disse Sam se aproximando alguns passos do moreno. Estavam tão perto que podiam sentir os seus corações acelerados batendo do mesmo ritmo, tão perto que poderiam jurar que pudessem sentir a respiração um do outro.

Freddie desceu sua mão ate os braços de Sam acariciando o, já a loira deixou que seu olhar caísse sobre suas mãos já entrelaçadas.

Com a mão esquerda Freddie levantou o rosto de Sam para que pudesse mergulhar um pouco no azul cintilante dos seus olhos. Ali com aquele clima a luz da lua adentrava aos vidros da janela e os únicos barulhos que podiam escutar era sua respiração, seus corações e os grilos cantando para as estralas.

Sam sentiu que Freddie iria se aproximar o fechou os olhos logo sentindo os lábios do moreno roçando no seu. E esse foi o primeiro alerta para dizer que deveriam aprofundar o beijo, claro se Cat não tivesse feito um barulho tão alto na cozinha fazendo os dois de separarem rapidamente.

Sam se afastou tanto que logo sentiu o sofá bater levemente nas dobras de seu joelho a fazendo cair sentada no móvel vermelho morto. Freddie deu as costas e voltou a fitar a janela ambos estavam completamente assustados e nervosos.

–Eu não acredito que eu acabei de quebrar a minha caneca de infância. –resmungou Cat aparecendo na sala com os restos “mortais” de sua xícara de sapinho roxo. –Vish o clima ta pesado. –comentou fazendo o rosto de Sam arder de tão vermelho que deve ter ficado.

“Caramba Cat por que você chega sempre nos momentos errados?”-pensou Freddie sem tirar os olhos do lindo céu cheio de estrelas e com uma lua redonda do centro. Uma brisa agradável soprou sobre o rosto de Freddie o fazendo relaxar e aproveitar a visão.

–Vou para o meu quarto. –resmungou Cat subindo as escadas e levando outra caneca com café em suas mãos.

–Eu também. –respondeu Sam depois de pensar um pouco. Freddie escutou os primeiros passos da menina passando pelo carpete acinzentado e passar pelo assoalho pronta para subir os degraus da escada.

–Sam... Lá era sua casa. –Freddie comentou enquanto fitava a cara de confusa de Sam. –O cemitério era sua casa, por isso as coordenadas nos levaram para lá.

Sam assentiu bocejando enquanto terminava de subir os outros degraus. O que ela não sabia era que seu lar já tinha sido demolido a muito tempo.

–Ou costumava ser. –sussurrou Freddie a si mesmo e voltou a olhar para o céu estralado.

***

Um pouco longe dali, no aeroporto de Seattle uma menina com um blazer preto e calça jeans da cor azul forte aguardava uma pessoa pousar na belíssima cidade.

Impaciente a morena bateu pé olhado novamente para o relógio em seu pulso que marcava 23h30min. Escutou a voz enjoada da moça que anunciava o pouso do ônibus e esperou um pouco mais próxima do local de saída.

Logo avistou uma mulher muito chique com cabelos castanhos e roupas de grife carregando algumas malas.

–Carly a quanto tempo. –falou a morena mais velha largando as malas e a abraçando Carly.

–Senhora Benson que saudades. –Carly cumprimentou depois do abraço com dois beijos um de cada lado da bochecha.

–Estou louca para velos, será que vão gostar da surpresa. –comentou Marisa insegura.

–Ta brincando eles vão adorar vela novamente. –tranqüilizou Carly sorrindo falsamente. –Agora temos que conversar sobre coisas super seria. – falou levando a mulher ate sua limusine prateada.

–Pois fale querida. –respondeu Marisa.

–Eu estou...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Explicando para quem não entendeu:

Sam descobriu - por que Freddie leu o diario e lhe contou - que antigamente o cementério era sua casa.
Marisa Benson esta de volta de um longa viagem para Londres e agora esta em busca da surpresa dos filhos.
Carly ta tramando alguma coisa!!! Ela esta ???
Bay!!



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