Virus Life Chaning ! escrita por Angel Psychopath
Notas iniciais do capítulo
"Eu tentei... Só tentei. O Joe não merece isso. Talvez o destino tenha dado uma falha :( "
Katherine Wathers
O Joe segurava a minha mão. Eu sentada ainda no chão, implorei para que fosse um sonho. Para que eu ainda estivesse cochilando no sofá, e minha imaginação estava pregando uma peça em mim.
O que você quer ver quando "invade" o quarto da sua mãe de madrugada? Você espera vê-la dormindo, respirando lentamente, sentir o perfume materno pelo quarto. Mas não,... não vi nada...
Eu não sei o porque, você pode me achar idiota demais, mas quando eu vi o "nada", me deu um aperto no coração. Se você ama sua mãe, você me entende!
–Kath, a mamãe.... Ela não tá no banheiro, tá?- Os olhos do Joe também encheram-se d'água.
–Não Joe....
Descemos, e eu bebi um pouco de água. Eu estava apoiada na bancada da cozinha, e o Joe sentado no chão, com as costas na base da bancada. Estava o maior silêncio, a luz da cozinha estava um amarelo fraco, enquanto todas as outras luzes da casa estavam desligadas. Como era de madrugada, qualquer barulho se torna alto demais para ser um sussurro: ouvimos barulhos vindos do porão.
–E agora Joe? Descemos, ou nos escondemos?
–Mana, ... eu realmente não sei...- ele me olhou assustado e se encolheu.
– Eu decido por nós...- Virei para a porta e estendi meu braço pra ele- Vamos Joe, seja o que for, vamos ver! Coragem rapaz, não vou amarelar denovo...
Ele pegou o meu braço e se levantou.Pude então, perceber que ele tremia. Como uma irmã mais velha, sorri e tentei conforta-lo:
–Vai ser como nos jogos, querido.
O barulho ia de alto e rápido para cada vez mais baixo e lento. Atravessamos o corredor, e abri a porta da escada que descia até o porão. Eu me tranquilizei ao ver que era somente um cachorrinho tremendo, encostado no vitro, tremendo.
–Deve ser o frio...
Um braço ensaguentado agarrou o Puddle, e o tirou de nossas vistas. Foi tão rápido que quando menos esperávamos o cachorrinho estava de volta... dessa vez, morto.
O Joe estremeceu, e me agarrou. Afastei ele do meu corpo e peguei uma tora de madeira, que minha mãe havia guardado.
–Fica ai, eu já volto. Essa merda não pode apresentar tanta ameaça- Na verdade podia, mas eu tinha que me mostrar forte, não iria dar mal-exemplo ao meu irmão novamente.
–Não Kath...não...
Fui me aproximando cada vez mais da janela, e senti o cheiro forte de gente morta. Empenhei bem a madeira, pois eu não sabia o que me esperava.
–Drooogaaa!
O vitrô abriu rapidamente e dois zumbis enfiaram a cabeça e os braços para tentar me agarrar. Gritei para o Joe subir , e ficar longe, enquanto eu batia nos mortos-vivos. Mas foi tudo em vão.
–Kath,...
–O que fooi Jooe?
–Kath...
–Droga fala logo....
O Joe dava passos para trás, ele não estava mais subindo as escadas.
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