Capítulo 1

Pulei no colo dele.

–Diz que me ama? – perguntei

–Eu te amo – respondeu ele

–Diz mais

–Te amo te amo, te amo! – ele me beijava no rosto a cada palavra – Mais?

–Não, não... Me satisfez. – eu ri – Te amo também meu eleito! Tenho uma pergunta amor...

–Pode dizer.

–Nós vamos sozinhos?

–Não, Hermione e Rony também toparam. – ele sorriu

–Ok. Vou pesquisar sobre o tema.

Passamos mais algumas horas conversando, até eu não conseguir me manter de olhos abertos.

***

–Uhul! Vamos arrumar as malas meninas lindas! – gritou Gina me acordando

O tempo corria em Hogwarts, e agora, nós estávamos indo para A’Toca, o casamento de Fleur e de Gui já estava próximo, dia 1º de agosto. Iriamos arrumar as malas, confesso que estava com um frio na barriga, porque eu iria ficar um tempo na casa dos Wesley’s, e eu estava sempre acostumada a passar as férias na escola, pela ausência de família, como a família do Ian me achava estranha, eu preferia passar longe...

–Vamos sim, eu não quero ir, mas surgiriam mil perguntas, e perguntas são o que eu menos quero... – disse Mione, ela já estava até acostumada.

–Vou conhecer a mãe Molly, estou nervosa! – brinquei

–Meninas, o Krum vai estar no casamento da Fleur! – animou Mione pela primeira vez

–O Rony vai morrer de ciúmes! – ri maquiavélica

–Baba baby, baby baba! – cantarolou Gina

–Mas ele não teve culpa, eu não me declarei antes. Agora quero só que ele seja feliz... – ela disse sorrindo sincera – E eu também... – completou

–Lógico, o Malfoyzito vai lhe fazer feliz! Se não eu o mato! – ri novamente maquiavélica

–Vamos logo meninas! – Gina nos alertou e fomos ao encontro dos meninos.

***

Aquele cheiro de casa de família, de comida, de gente feliz, a atmosfera de amor, acolhimento, o jeito de casa de família, que acolhe a todos. Foi assim que eu me senti quando cheguei à casa dos Wesley’s.

Sorri instantaneamente ao chegar lá, me senti acolhida, bem, e amei de primeiro.

–Prazer dona Molly! Me chamo Diane. – estendi as mãos

–Olá Diane! – ela puxou minha mão e me abraçou – Seja bem vinda!

–Olá senhor Wesley – o cumprimentei

–Sinta-se em casa Diane!

–Eles são como pais para mim Diane, espero que você se sinta aqui como eu! – Harry me abraçou

–Vocês...? – Molly não soube como perguntar

–Namoram! – gritou Rony chegando à cozinha

–Não, eles se pegavam as escondidas, depois Harry pediu para namorar com ela, não foi pelo protocolo mãe! – implicou Fred

–Verdade mãe, e nem teve comemoração! – completou/gritou George

–Pois vai ter agora! – senhor Wesley disse fazendo um gesto exagerado com a mão

Molly sorriu e fez movimentos, que fizeram copos e bebidas aparecerem.

–Ao amor verdadeiro! – gritou Harry

–A nossa felicidade! – saudei

–A saúde! – sugeriu Rony

–A mim! – gritou Fred fazendo todos rirem

Bebemos o que reconheci como Uísque de fogo, desceu queimando a garganta.

Logo depois veio a janta, deliciosa comida caseira, queria poder comer aquilo todos os dias, era ótima a sensação de estar em casa, ainda mais ao ado de Harry.

–Lupin! Tonks! – saudou Arthur ao vê-los adentrando na cozinha

–Olá Arthur! Vejo que cheguei em boa hora! – ele brincou

–Sente-se conosco! – convidou Molly

A mulher com cabelos roxos não parava de olhar para mim, eu já estava ficando assustada, parecia que ela estava me estudando, e tirando conclusões, apertei a mão de Harry por baixo da mesa.

Acho que ele entendeu o recado, pigarreou parando a fala dos que conversavam.

–Lupin, Tonks, essa é Diane, minha namorada. – ele me apresentou sorrindo

–Prazer! – disse sorrindo

–Idem! – respondeu Remus

–Qual é seu sobrenome? – a mulher de cabelos coloridos perguntou

–É Lestrange – respondeu Harry por mim

–Prazer prima! – disse animada – É bom saber que eu não sou a única que não foi para o lado do mal! – isso me aliviou

–Bem, eu não tive escolha, só desobedeci. Se esse é o lado que me convém – abri os braços -, é nesse lado que irei lutar.

–Assim que se diz! – apoiou senhor Arthur

–Tenho orgulho de suas palavras! – elogiou Remus

– E eu faço delas as minhas, elas dizem tudo o que eu sinto! – disse à mulher que o acompanhava

O jantar foi maravilhoso, me senti muito bem na companhia deles!

–Hermione, você falou de novo com Draco? – perguntei quando já estávamos no quarto

–Falei, falei que vinha para cá – ela se jogou na cama

–E ele? – quis saber Gina

–Ele perguntou se eu não queria ir para a casa dele. Obviamente eu disse que não, e agradeci. Ele falou que quer me ver de novo, que quer mudar, e que minha ajuda seria aceita. Depois ele me... – a ultima parte não deu para ouvir, porque ela falou embolada.

–O que? Fala para fora, não pude entender nada! – Gina protestou

–Beijou! – explodiu Mione

–Tipo na boca, assim? – fingi beijar o ar de brincadeira

–Eca Diane! – ela berrou

–Mione, mas ele é uma doninha, você vai ter filhos meio doninha meio gente? – Gina riu

–Por Merlin! Eu não terei filhos com ele! – Mione fingiu brava

–Mas foi assim? – fingi de novo – Ai Hermione! – reclamei quando ela jogou o travesseiro na minha cara

–Toc toc! – disse Harry abrindo a porta – Gina, Hermione, estão te chamando lá em baixo...

–Nunca mais beije o ar, Harry está ai para isso, quando beijar o ar de novo, será mais um travesseiro! – Mionbe disse ao sair

–Estou sendo trocado pelo ar? – Harry fez beicinho e cruzou os braços.

–Não, nunca, me arrependi do único beijo que dei nele, porque ele não tem muita pegada como meu namorado... – disse me aproximando e colocando as mãos no pescoço dele

Mais um daqueles beijos... Aqueles que me levam ao além, a mão dele explorava meu corpo, descia pelas minhas costas, subia, ia até minha nuca, retornava o caminho, eu puxava os cabelos rebeldes, agarrei minhas pernas em sua cintura enquanto ele passava a mão por minhas coxas, já estávamos sentados na cama, ele sentado e eu com as pernas agarradas nele.

–Harry, diz que me ama? – disse em seu ouvido bem baixinho, um sussurro.

–Te amo Diane. – ele beijou meu pescoço

–Olha, ninguém me chamou! – esbravejou Gina entrando no quarto – Ops! Desculpas!

–O que houve? – disse Mione colocando a cabeça para dentro do quarto

–Nada, boa noite meninas, vou dormir. – Harry disse vermelho de vergonha, eu deveria estar na mesma cor.

–Tchau Harry! – disse Hermi rindo

–Adeus selvagem! – caçoou Gin

–Tchau amor... – falei baixo

–Imagina se é Tia Molly que entra aqui naquela hora?! – gritou Gina

–Harry querido, não faça filhos em minha casa! – disse Mione tentando imitar Molly

Gina e ela riam, e eu tive que rir da imitação de Mione.

–Vocês viajam. Fazer filhos? – gargalhei

–Olha Den, do jeito que vocês estavam... – aquela ruiva disse

–Verdade! Estava bem obsceno e tal! – a sabe tudo concordou

–Calma meninas, eu tenho limite! – eu ri

–Vamos dormir não é? Já está na hora, porque amanhã temos que arrumar o casamento da Fleur... – disse Mione arrumando sua cama que eu e o Harry havíamos deixado um pouquinho bagunçada

–Não acredito que meu irmão vai casar com a Fleuma! – Gina socou um pobre travesseiro

–Mas ele vai amiga! – eu disse em tom brincalhão – Aceite meu bem... – debochei

–Tantas melhores e ele escolhe essa sem sal, magrela! – ela disse e o travesseiro foi socado novamente

–Verdade, eu aqui e ele olha para aquela vara! – brinquei

–Agora chega suas lindas! – Mione apagou as luzes – Durmam bem... – sussurrou