Recomeçar escrita por cris


Capítulo 3
Memorias...


Notas iniciais do capítulo

Bom primeiro esse capitulo tem titulo, por que achei que deveria, não sei se os outros terão.
Segundo eu realmente estou tendo surto de ideias, mas estou muito triste de 38 pessoas lendo somente as minhas duas lindas cometam, então por favor comente.
Esse capitulo saiu mais rapido do que eu esperava!
Bom chega de lenga lenga e leiam!
PESSOAS COMENTEM!



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Pov Isa

Assim que sai de casa fui andando até meu destino, e pensando em como tudo mudou para mim, eu cresci muito nesses últimos anos da minha vida, passei por muitas coisas e ainda tenho muito que aprender, ainda sou inconstante emocionalmente, os pesadelos ainda me assombram, mas é como se eu tivesse ganhado uma segunda chance da vida, como se depois de eu ser expulsa da minha própria casa, e que a minha família desistiu de mim a vida tivesse tido pena de mim e como recompensa de tudo tivesse me dado as duas pessoas mais importantes pra mim. (Sempre que eu penso naquelas duas malucas meu sorriso se amplia).

Eu faria tudo pela Kell e a Thay, tenho certeza que as duas devem estar se mordendo de curiosidade sobre o que esta acontecendo com a minha cabeça (isso me faz rir) com certeza elas pensam que eu vou surtar de novo ( isso não seria novidade né ISABELLY, minha consciência me olha com aqueles óculos tartaruga) como da ultima vez...

Em meio as esses pensamentos nem percebi que já havia chegado ao meu destino, estou parada de frente ao estúdio de Balé mais renomado da cidade do Rio de Janeiro, Studios Ducatti!

– E agora, meu pai o que eu faço entro ou não? – Em frente ao prédio tem vários vidros espelhados e eu consigo ver minha cara de lesada (patenteada da Thay) e isso me faz rir.

Lembrar da minhas duas melhores amigas me faz ter coragem de entrar. Respirando fundo pra controlar o medo me viro e vou em direção a porta mas tenho um encontrão com alguma coisa sólida.

– Au! – falo já pensando em varias maneiras de matar esse ser que não olha por onde anda!

– Opa, desculpe eu não tinha visto você! – Fala o encéfalo, e quando olho pra ele, vejo que é um lindo homem e fico totalmente corada (isso é muito fácil de acontecer né)

Paro para analisar ele mais profundamente, Alto, moreno, olhos azuis bem claros, pele branca como a neve, até parece que eu já o conheço de algum lugar, tenho essa impressão, ele me olha de forma risonha e fica me encarando também.

– Bom você vai ficar ai me encarando, ou vai se apresentar baixinha?- O que? Cara você quer morrer? Se quiser é só falar ( olha eu falando comigo mesma de novo arrg).

– Primeiro você me deve um pedido de desculpas, segundo eu não sou baixa coisa nenhuma! – Olho pro ser irritante com cara de “Quero matar você agora” (típico da minha linda Kell).

– Ok! Desculpa baixinha, mas era você que estava aqui na frente com a maior cara de lesada possível.

Como a pessoa continua me olhando com a cara de tacho, decido logo me apresentar por que em todo caso tenho que fazer a bendita da entrevista, então vamos acabar logo com isso.

Estendendo a mão pra criatura.

– Eu sou Isabelly, muito prazer.- Fico com a mão na mesma posição um bom tempo até que ele a pega e fala.

– Isabelly, muito prazer sou Lucas, é você que vai ser a nova professora de balé aqui na Ducatti?- Ele me olha de forma que me deixa meio sem graça.

Fico olhando pra cara dele e penso no que responder, alias nem sei se ainda tenho uma entrevista então...

– Ei, estou falando com você! Você me ouviu? – Faço uma careta pra ele e decido responder logo.

– Então não sei, tenho uma entrevista somente então... – Epa perai como ele sabe que eu ia entrar pra tentar a vaga como professora dos pivetes ( opa) das crianças?

Como se estivesse lendo a minha mente ele me responde e diz que sabe por que viu meu nome e minha ficha de inscrição ( que tem uma foto não muito bonita minha) na mesa da tutora da companhia, então deduziu que fosse eu. ( Nossa que gênio, mesmo depois de ver uma foto minha precisava ter certeza).

Bom pra muitos isso é importante, e existiu um tempo em que eu gostava de confundir as pessoas com ELA, era divertido, mas naquela noite não foi nada divertido (um arrepio me passa pela espinha com o pensamento e eu preciso sacudir a cabeça pra afasta-lo)

– Bom Sr° Gênio, vou entrar e falar com a dona Teresa.- Quando estou novamente me virando ele segura meu braço e me vira pra ele.

– Se ela não ficar com você, me avise.- Ele retira do bolso da calça a carteira e me entrega um cartão que esta escrito seu nome e telefone, mas não é isso que me chama atenção e sim o sobrenome DUCATTI.

Paro com a minha (já patenteada) cara de lesada e olho pra ele que me sorri e como se lesse meus pensamentos me responde a pergunta que faço pra mim mesma. Ele é dono da companhia?

– Sim, eu sou dono, então acho que você esta mais do que contratada baixinha.- Vira as costa pra mim e sai andando e rindo, como se aquilo fosse piada.

Enquanto o sr° encéfalo vai andando eu me encho de coragem e entro na companhia, depois de tudo que eu vive só falta isso (talvez não só isso) pra que eu possa começar de novo, verdadeiramente.

Estou sentada na sala de espera enquanto a ruiva com decote “pode vim quente que eu estou fervendo” vai até a sala da tutora Teresa Ricciard, e isso faz com que as lembranças me abracem no mais apertado e sufocado abraço, tento me desvencilhar das memórias mas elas insistem em me rondar.

Flash Back On

Era uma noite de sábado e eu estava sozinha, minha mãe e meu pai haviam saído para o jantar romântico deles, pois é uma vez no mês eles faziam isso, e acabavam sempre dormindo fora ( safadinhos), eu a Ana já estávamos mais do que acostumadas com isso, afinal já tínhamos 15 anos né normal entendermos e deixar eles se divertirem um pouco. ( esses pensamentos me fizeram rir naquele momento)

A minha irmã gêmea Ana havia saído com as nossas amigas e não voltaria tão cedo, mesmo elas tendo me chamado eu não quis ir decidi que aquele sábado eu tiraria pra fazer o que eu mais gostava ler!

Estava tranquilamente lendo meu mais novo queridinho romance “ A ultima musica”, eu amava Nicholas Sparks, que nem me preocupei em trancar a porta, afinal a Ana também havia esquecido de levar a chave ( uma cabeça de vento mesmo).

Quando eu comecei a ouvir uns barulhos vindos do quintal, o Fred (meu pastor belga) latia muito e ele não era assim. Muito curiosa eu me levantei da cama e fui ver o que estava havendo, quando tive uma grande surpresa!

– O que você está fazendo aqui? – A pessoa me olhava com a cara de psicopata.

Flash Back off

– Senhorita Isabelly? Você esta bem?- Ouço alguém me chamar e na mesma hora sou puxada pro presente novamente, em meu olhos ainda pode se ver o medo de sempre.

– Han, claro!- Olho pra senhora que esta me estendendo a mão, e ao olhar para os seus olhos finalmente consigo ligar seu sobrenome a pessoa que esta na minha frente.

– VOCÊ!- Grito pra ela, fico paralisada em meio ao choque, meu Deus me acharam, é só nisso que eu consigo pensar...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eiii, que ai gostou???
AAA preciso fazer uma capa que preste quem se habilita???
me avisem.

Bjusssssss e até o proximo!



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