Os jovens levantam todos quase no mesmo horário.

– Alguém sabe onde está a Ana Clara? –Catete pergunta a todos, que já estavam fora das barracas se espreguiçando.

Todos balançam a cabeça negativamente.

– Ela deve... –Jonatas inicia a frase, mas é interrompido pela chegada de Ana Clara.

Ela vinha do meio da floresta.

– Gente. –Ela estava tremendo. – Eu achei a Fernanda. No lago.

– Como assim? Ela está ali... –Giovanna aponta para a barraca vazia e começa a prestar atenção no que Ana Clara estava falando.

Ana Clara dá um passo á frente. Sua blusa está com manchas de sangue.

Bruno aponta para a mancha na camisa.

– Ah, isso. Não se preocupe. Eu me cortei quando encontrei a Fernanda.

– Temos que ir lá! –Catete berra com a mão para o alto.

Ana Clara vai na frente para mostrar o caminho e todos os outros a seguem.

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Eles chegam na beira do lago e Fernanda está ali. Deitada no chão. Inconsciente.

– O que aconteceu? –Giovanna pergunta.

– Não sei. –Ana Clara diz. – Mas é melhor voltarmos ao acampamento. Inventamos algo. Dizemos que ela caiu numa corrida.

Os adolescentes assentem.

– Mas e se ela...? –Jonatas estremece.

– Não diz uma besteira dessa. –Bruno metralha com o olhar. – Ele está bem. Parece que só se assustou.

– Certo. –Todos respondem juntos.

Giovanna olha para os lados.

– Alguém viu o Catete?

– Ué, ele não nos seguiu? –Bruno pergunta procurando Catete, com o olhar.

– Deveria.

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Os jovens estavam de volta ao acampamento Palms, mas sem o Catete e com a Fernanda inconsciente no colo de Jonatas.

Bruno e Jonatas foram para dentro da floresta procurar por Catete, mas não acharam. Eles buscaram muitas vezes antes de desistir.

Ao chegar, eles explicaram para Lanna o que eles tinham combinado. E disseram para a diretora de Atlos que Catete estava desaparecido.

Policiais locais fizeram uma busca durante uma semana inteira e nada aconteceu. Eles não acharam.

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HORAS DEPOIS

– Meus caros alunos de Atlos, -A diretora do colégio começou a falar. – Como não achamos o nosso colega, Lucas Catete, teremos que voltar a nossa cidade para o retorno das aulas e para avisar os pais do aluno sobre o ocorrido. –Ela faz uma pausa e todos na fogueira se entreolham. – Sinto muito, mas esperamos que ele esteja bem e seguro.

Alguns minutos depois e todos estavam prontos com suas malas.

– O que acham que aconteceu? –Giovanna pergunta para o grupo, enquanto está sentada em um tronco na entrada do acampamento.

– Isso foi por culpa minha? –Fernanda faz outra pergunta choramingando e ainda pálida. A médica do acampamento não soube explicar o porque dela ter desmaiado. Mas ela disse que Fernanda ficaria bem. E ela também não se lembra de nada. Era como se nada estivesse acontecido.

Os outros quatro estavam em pé, incluindo Fernanda.

– Claro que não! –Bruno exclama botando a mão no ombro dela.

– Claro que não. –Ana Clara sussurra depois.