Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 50
Relíquias da Morte- Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

to brava mas to postando
mentira amo vcs mAS O QUE CUSTA DEIXAR UMA REVIEW
espero q gostem sz



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Cinco dias depois da missão, era o grande dia: o casamento de Fleur e Gui. Logo cedo, fui tirada da cama para fazer a última prova do vestido de madrinha e já começar a me arrumar, pois a cerimônia seria ao por do sol.

— É muito cedo, não podiam ter me acordado mais tarde não? – reclamo e bocejo. – Não estou nem vendo a Gabi e nem a Gina aqui, só eu.

— Gabrielle ainda não chegou, e Gina está sendo acordada. – Fleur responde calmamente enquanto fecha o zíper do meu vestido. – Minha irmã vai vir com meus pais e a nossa avó.

— A vovó vai estar aqui?!

— Vai, nem acredito ainda. – ela sorri e me manda virar. – Você está linda!

— Fazem eras desde que a vi pela última vez. – vou até o espelho e me vejo em um vestido dourado, com algumas camadas de seda e, conforme a luz batia, refletiam brilhos na parte da saia. – Uau.

— A vovó que fez. – ela sorri e me observa no espelho. – O que você vai dizer para ela e para meus pais quando seu pai não aparecer?

— Direi que nós brigamos feio e ele se distanciou de todos, por isso até sai de casa. Aliás, foi o que eu disse para a Sra. Weasley.

— Ok. – escutamos uma batida na porta. – Pode entrar.

— Alissa, o Ministro da Magia está lá embaixo chamando por você. – Gina entra no quarto. – É melhor você ir.

Confusa, desço rapidamente a escada e vejo Harry, Rony e Hermione já sentados no sofá. Realmente, o Ministro da Magia, Rufo Scrimgeour, estava lá. Sento ao lado deles, tomando cuidado para não amassar o vestido.

— Aqui está o testamento de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore. – ele coloca um embrulho na mesa de centro e o pergaminho do testamento fica levitando ao nosso lado. – “Primeiro, para Ronald Abílio Weasley, deixo meu desiluminador, um objeto que eu mesmo fiz, para que quando as coisas parecerem muito sombrias, o mostrará a luz.”— Rufo lê e entrega uma espécie de isqueiro prateado para Rony. Depois, continua lendo o testamento.

“Para Hermione Jean Granger, deixo a copia do meu exemplar de Os Contos de Beedle, o Bardo. Espero que ela ache instrutivo e divertido.”— ele a entrega um livro bem velho, mas que eu reconhecia muito bem a capa.

— Adorava esse livro. – comento. – Tanto que, quando criança, chamei minha coelha de Babbitty.

— Também adorava, minha mãe sempre lia para mim. – Rony diz logo em seguida e o Ministro pigarreia, nos calando.

“Para Alissa Snow, deixo este singelo pergaminho, que mostrará utilidade quando ela se sentir segura.”— franzo a testa e pego um pequeno pedaço de pergaminho enrolado. Abro e Scrimgeour estica o pescoço para ver o que estaria escrito, mas não havia nada. Frustrado, ele continua a ler o testamento. – “E, para Harry James Potter, eu deixo o pomo de ouro que ele pegou em seu primeiro jogo de Quadribol, para lembrar-lhe das recompensas da perseverança e competência.”.

Com uma luva, ele entrega o pomo de ouro para Harry, mas nada acontece ao toque, o que só irrita ainda mais o Ministro.

— Sr. Potter, o professor Dumbledore também lhe deixou a espada de Godric Gryffindor. – Harry assente, mas não vejo a espada em nenhum lugar. – Porém, como a espada nunca pertenceu a ele, não pode ser entregue a você.

— Mas a espada se apresentou a ele no segundo ano, na Câmara Secreta.  – Hermione argumenta.

— Estou ciente dos atos heroicos de Harry Potter, entretanto, a espada de Godric Gryffindor pertence à Hogwarts.

— Por que demorou tanto para nos entregar os objetos? – o questiono.

— Não é óbvio? Estavam procurando por alguma mensagem escondida. – Hermione bufa.

— Sr. Potter, eu não sei o que você está tramando, mas não pode lutar sozinho nesta batalha. – o Ministro nos ignora e levanta logo a seguir, quando percebe que nada tiraria de nós, indo embora.

— Alguém, por acaso, entendeu o motivo dos presentes? – pergunto depois de um tempo.

— Não. – eles todos falam juntos.

— Foi o que eu imaginei. – suspiro e vou guardar meu pergaminho antes de ajudar Fleur a se arrumar.

—------

Chegando a hora do pôr do sol, os convidados começaram a chegar. Como eu não aguentava mais ver Fleur prestes a surtar e Gabrielle tentando acalmar a irmã, decidi ir com Gina até a tenda onde todos os outros Weasley’s, Harry e Hermione estavam.

— Veelas estressadas são horríveis. – reclamo.

— A gente consegue ver isso em você. – Rony comenta.

— Calado. – respiro fundo. – Pelo menos minha vó, que é realmente veela, está calma. Eu já a vi com a outra maneira, nada legal.

Oh la la. — Fred cantarola olhando por cima do meu ombro.

— Quem são aquelas? – Jorge olha também. Viro e faço uma careta.

— Essa não. – reclamo ao ver duas veelas de aproximadamente vinte anos vindo em minha direção. – Vou voltar com a Fleur, vai ser menos doloroso.

— Alicia! Quanto tempo. – as duas irmãs vem na minha direção. Toda família tem um parente que não faz questão nenhuma de ver.

— É Alissa. – corrijo-as e sorrio falsa, esforçando para não deixar o sotaque inglês afetar o francês, evita alfinetadas. – Quanto tempo que não as vejo, estava ficando com saudades.

— Foi o que dissemos. – a mais velha dá de ombros.

— Não sabia que Fleur tinha convidado vocês, Chlöe. – erro a pronuncia do nome dela de propósito.

— É Chloé. – ela torce o nariz. – E, pois é, algumas pessoas tem mais educação do que outras, certo Léa?

— Certíssimo. – a outra olha o local. – Apesar de aqui ser meio... simples.

— Estão livres para irem embora. – sorrio e olho de relance para Fred e Jorge, que ainda babavam. – Mas, se ficarem, tenho dois cavalheiros para mostrarem a vocês o lugar. – puxo os gêmeos pelo braço e os coloco na frente das duas, os dois sem entender nada.

— Tudo bem. – as duas concordam.

— Vocês dois me devem uma, agora vão apresentar o lugar para elas. – volto a falar a língua normal e eles sorriem com a oportunidade. – Ah, e não irritem elas, as duas são veelas.

— Obrigado Ali. – os dois dizem ao mesmo tempo e saem com Chloé e Léa, indo apresentar tudo para elas.

— Não acredito que Fleur convidou aquelas duas. – bufo, irritada.

— Quem são elas?

— Primas de segundo... terceiro grau... não sei direito. São primas da minha mãe, eu acho. – dou de ombros. – Enfim, nem me importo, não gosto delas.

— E por que não? – Rony fica ainda olhando elas de longe. Estalo os dedos na frente dele.

— Porque elas são muito chatas! Se acham as mais bonitas do mundo e melhores do que todos.

— Alissa, elas tem motivos para se achar assim, as mais bonitas do mundo. – Gina me contraria.

— É verdade. A Chloé parece a Branca de Neve, só que mais velha.

— Quem? – Rony, Gina e eu perguntamos ao mesmo tempo.

— Esquece. Coisa de trouxa.

— Elas nem parecem irmãs tanto assim. A Léa é loira e a Chloé morena, sem contar que a forma do rosto é diferente. – Gina observa.

— Pois é, o pai delas é moreno e Chlóe herdou isso dele. – reviro os olhos quando as vejo usar o charme veela. – Fred e Jorge vão ficar caidinhos por elas, mais do que já estão.

— Harry, Rony, acordem. – Hermione cutuca eles, que estavam hipnotizados pelas minhas primas.

— Gina, melhor a gente voltar para onde a noiva está, se não, ela surta.

— Certo. Vemos vocês depois. – ela se despede e vamos juntas até onde Fleur estava se arrumando.

Agora, com tudo pronto, ela estava radiante. O vestido de noiva era branco, com dois pavões pretos, que iam da altura do colo até um pedaço da saia, depois apenas ficava o branco rodado, mas nem tanto.

— Você está linda. – sorrio. – Nem acredito que vai mesmo casar.

— Duvidou de mim? – ela sorri e percebo que está nervosa.

— Ei, vai dar tudo certo. – a conforto e ela olha meu cabelo. – O que foi?

— Precisa de uma tiara. – ela sai procurando por alguma coisa e eu reviro os olhos. Tiaras me dão dor de cabeça. – Pronto, achei.

Fleur coloca o acessório, também dourado, na minha cabeça. Pelo que consegui ver, tinha uma sequencia de penas bem pequenas, todas de metal. Era delicado, mas ainda machucava um pouco a cabeça.

— Chegou a hora. – minha tia Adaline dá uns pulinhos e vai para a tenda. Fleur respira fundo e dá o braço para o pai.

Juntamente com Gina e Gabi, entro na tenda e vejo Gui, tão bonito que a cicatriz de Greyback em sua cara entrava em desfoque. Indo até onde ele está, paro em um dos lados e espero minha prima entrar.

A cerimônia foi linda. Fleur e Gui eram um dos casais mais lindos que eu já tinha tido a oportunidade de ver. Parecia que foram feitos um para o outro, combinavam muito, e até Gina e Molly, que eram contra a relação no início, se emocionaram durante o casamento. Por um momento, esqueci totalmente dos aurores vigiando tudo, para o caso de um ataque.

A festa, claro, apesar de simples estava ótima. Não imaginei que veria Luna e seu pai, Xenofílio, lá, mas eles estavam. Também vi Krum, não sabia que eles ainda tinham contato.

— Hermione. – cutuco-a na hora em que vejo o jogador. – Olha quem veio.

— Essa não. – ela cora. – Como estou?

— Linda. – rio. – Esse vestido vermelho ficou ótimo em você.

— Ficou? Não sei se gostei. – ela dá de ombros e Krum para ao nosso lado.

— Hermione. – ele diz com o mesmo sotaque de sempre. – Gostaria de dançar?

— Pode ser. – ela sorri e vai com ele. Olho para um canto da festa e Rony está de cara fechada, ao ver a cena. Vou até ele.

— Se você não toma atitude, tem quem tome.

— Cala a boca. – ele revira os olhos e eu rio.

— Só estou sendo sincera. – vejo Tonks se aproximando com um sorriso no rosto. – Oi Tonks, o que foi?

— Estou grávida. – ela comemora e eu abraço-a.

— Ai meu Merlin! Que notícia maravilhosa!

— Parabéns, Tonks! – Rony também a parabeniza.

— Apesar de ser ótimo, Remus ainda está preocupado sobre o bebê ser igual a ele. – ela dá de ombros. – De verdade, eu espero que ele tenha um cabelo igual ao meu.

— Isso seria ótimo, eu também queria ter um cabelo assim. Ah, e fazer aquelas caras que você faz. – sou sincera.

— Tipo essa? – ela transforma o nariz em pato e nós rimos.

E então, do nada, uma luz branca invade a tenda, parando no meio. Era um patrono, com a voz de Kingsley.

O Ministério caiu. O ministro da magia está morto. Eles estão vindo.

Imediatamente as pessoas começam a aparatar e fugir da tenda, e, em menos de um minuto, alguns comensais da morte invadem a festa. Pego minha varinha e empurro Rony para ir atrás de Hermione e Harry, indo com Tonks até alguns comensais para derrota-los.

Não vi nenhum rosto conhecido entre eles, mas não tive tempo de olhar calmamente, pois escapei de duas maldições da morte e livrei Tonks de uma delas. Ela era uma boa aurora, apesar de desastrada e brincalhona, defendia todos muito bem.

Depois de um tempo e, deixando a tenda em fogo, os comensais foram embora, provavelmente frustrados por não acharem Harry Potter ali. Realmente espero que os três estejam bem e tenham conseguido aparatar para um lugar onde não sejam encontrados.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem uma review! não precisa ser longa, só um "gostei" tá bom. Até o próximo cap, que nao vai demorar