Com você e Por você escrita por Nelly Caskett


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *-*
Boa leitura :*



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-Hey Castle. – Ryan o chamou na sua mesa assim que ele chegou na delegacia.

-Bom dia, Beckett ainda não chegou? – Ele perguntou olhando para a mesa dela.

-Ela não vem hoje irmão.

-Por que?

-Aniversário da morte da mãe dela. Dez anos hoje, o capitão a dispensou.

-Oh. Ela sempre falta nesse data?

-Sim.

-Mas, eu nunca vi ela faltar. – Castle franziu a testa.

-As duas últimas vezes foram em um sábado e um domingo. Hoje é segunda.

-Hum.- Ele ficou calado pensativo. – Por acaso você sabe o que ela faz?

-Lanie disse que ela vai ao cemitério agora pela manhã, depois passa na cabana do pai e por ultimo se tranca em casa até amanhã.

-Ela me disse que o pai esta viajando com um cliente.

Ryan deu de ombros levemente. Castle suspirou colocando os dois cafés na frente de Ryan.– Tome o dela, tem baunilha. – Ele apontou para o copo. – Preciso ir.

Entrando no elevador ele ligou para Lanie.

-Oi Castle.

-Hey Lanie, sabe quais eram as flores preferidas da mãe da Kate?

-Lírios. Por que?

-Curiosidade. Obrigado.

Depois de passar na floricultura ele foi para o apartamento de Beckett esperando ainda encontrá-la lá. Bateu na porta duas vezes e esperou.

...

Kate terminava de colocar o salto quando escutou batidas na porta. Ela levantou e foi abrir a porta.

-Castle? – Perguntou confusa quando o viu parado ali.

-Não te vi na delegacia, os meninos me contaram por que. Eu vim trazer isso para sua mãe. - Estendeu os lírios.

Kate olhou fixamente para ele e depois sorriu o convidando a entrar.

–Obrigada. Como sabia que minha mãe gostava de lírios?

-Intuição. – Deu de ombros.

-Eu não sabia que a Lanie tinha mudado de nome. - Kate pegou as flores da mão dele colocando junto com as dela em cima da mesa.

-Não brigue com ela. – Ele pediu.

-Por que eu brigaria? – Ela franziu a testa.

-Bom, você não gosta quando alguém de nós se mete na sua vida então...

-Não vou brigar com ela por isso Castle.

Ele acenou positivamente com a cabeça. Beckett o encarou por um momento. Viu ele passar os olhos pelo seu apartamento, viu ele analisar as fotos na mesinha e viu ele sorrir olhando uma em particular. Ele engoliu em seco duas vezes, ela pode ver seu pomo de adão subir e descer, talvez por não saber o que dizer e o que fazer.

-Você quer ir comigo? – Ela perguntou.

-Ao cemitério? – Ele quase arregalou os olhos.

Ela ergueu uma sobrancelha.

-Se estiver tudo bem para você, sim eu quero ir.

-Ótimo. – Ela sorriu minimamente. – Vamos então.

...

Eles entraram no carro de Beckett e ela deu partida até o cemitério central. Ela estacionou na entrada respirou fundo e saiu do carro.

-Quer que eu fique aqui? – Castle perguntou entregando as flores a ela.

-Não. – Ela balançou a cabeça. Eles andaram um pouco até estarem diante do túmulo de Johana Beckett.

-Oi mãe. – Ele se ajoelhou na grama. – Você tem mais flores esse ano. – Apoiou as flores ao pé da lápide. – O Castle trouxe pra você. Eu já te falei dele, você lembra?

Castle se ajoelhou ao lado dela. – Oi Johana. Eu queria ter te conhecido, sinto que gostaria muito de você. – Kate sentiu as lágrimas chegando.– Principalmente para saber os podres da sua filha.

Kate deu um risinho. – Ela não contaria se eu pedisse que ela não contasse.

-Acha que ela resistiria ao meu charme?

-Que charme? – Ela revirou os olhos.– Lembra que eu disse que ele se achava muito mãe?

-Um dia você vai admitir. – Ele deu de ombros.

Os dois ficaram em silencio por um tempo. Kate passou a mão por cima do nome da mãe.

-Eu sinto sua falta. – Ela disse baixinho. - Faz dez anos mãe. Sinto que estou esquecendo de você. Esquecendo dos nossos momentos. – Ela fungou, as lágrimas caíram. – Queria que você não estivesse aqui, queria você em casa, comigo e com o papai. Sabe, ele diz que superou mas quando chego lá as vezes ele esta com os olhos vermelhos. – Ela limpou as lagrimas. – Eu ainda não consegui pegar quem fez isso com a gente mãe, mas eu juro que vou pegar. Eu prometo mamãe.

Castle apertou a mão no ombro dela. Kate soluçou se virando e escondendo o rosto no peito dele.

– Eu sinto tanta falta dela Castle, tanta.

-Eu sei, eu sei. Sinto muito querida, eu sinto muito. – Ele beijou a cabeça dela esfregando suas costas.

Kate chorou molhando a camisa dele por um momento. Castle olhava a lápide com os olhos tristes. Ele sentia que faria qualquer coisa para que ela não tivesse que sofrer assim.

Kate fungou uma última vez e eles levantaram Castle com o braço na cintura dela.

-Vamos embora. – Ela disse. – Até logo mãe. Eles voltaram para o carro.

-Onde você quer almoçar? – Ele perguntou.

-Eu pensei em ir pra casa Castle.

-Hum, eu não lembro de você gostar de cozinhar. Posso cozinhar se você quiser. Ou podemos pedir comida.

Ela olhou para ele e suspirou. – Podemos pedir pizza.

-Yeah! Pizza, eu amo pizza.

-Eu sei. – Ela riu. – Estou com vontade de comer hoje.

-Vamos realizar seu desejo. De que sabor você quer?

-Huum, não sei ao certo. Confio em você.

-Ok. Não vai se arrepender. – Ele discou o número. É o Castle, pode passar para o David? – Ele esperou. – Claro que não esqueci de você. Preciso de um favor. Ótimo, sim é. Anote então, todas médias. Primeiro uma completa. Outra de atum, uma daquele seu queijo magnífico, outra de camarão, uma de cogumelos e uma doce também completa. Mande as torradas e os refrigerante. – Ele passou o endereço. – Obrigado David.

-Quer nos matar de tanto comer? – Kate perguntou estacionando.

-Quero que você coma bem, as pizzas podem ficar no congelador por até dois dias sabia?

-Se você diz. – Ela deu de ombros e eles subiram.

Vinte minutos e as pizzas chegaram.O pobre entregador quase não conseguia segurar as seis caixas e os refrigerantes.

Eles começaram a comer. Castle realmente amava pizza, ele comia com a alegria de uma criança. E na verdade estavam muito boas. Castle fez ela experimentar todas as pizzas, falando cada ingrediente dela. Suas barrigas já estavam cheias e eles guardaram resto na geladeira.

-Ela teria gostado muito de você sabia? Minha mãe adorava rir de tudo, você talvez seria um bobo da corte para ela.

Ele sorriu segurando a mão dela. - É bom saber disso.

-Obrigada por ter ido comigo. – Ela falou apertando a mão dele na sua.

-Eu iria no inferno por você. – Ele disse sem pensar e arregalou os olhos.

Kate sorriu,se inclinou para beijá-lo na bochecha e apoiou o rosto no ombro dele.

– Eu sei. Eu faria o mesmo por você.


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Notas finais do capítulo

Comentem se gostaram tá bom? *-*
Até a próxima :*