Truly, Madly, Deeply escrita por Suzy Cullen


Capítulo 6
Capítulo 5 - Perdida


Notas iniciais do capítulo

Olá fofonas! Que demora horrorosa não? Eu passei muito tempo com ocupada, de verdade. As fics tiveram que esperar, mas sei que vocês entendem e passam por isso também. Então, estou aqui com mais um capítulo e já estou me esforçando para o próximo. Espero que não me matem pela qualidade desse capítulo, tentem apenas imaginar a Rose e o Emm rsrs. Boa leitura!



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Rosalie

— Eu disse que não tinha irritado ela. — Edward falou convencido. Emmett sorriu para mim.

— Não irritou. — confirmei.

— Mulheres... — meu irmão completou suspirando.

— O que sabe sobre o assunto? — provoquei. Emmett riu ao meu lado.

— O bastante. — ele respondeu firme.

Sorri para Emmett de novo, desejando que alguém aparecesse e quebrasse o silêncio da sala. Por sorte, Carlisle chegou e viramos nossa atenção para ele.

— Boa noite. — ele disse sorrindo.

— Boa. — dissemos juntos.

Ele foi em direção a cozinha, mas Esme apareceu na escada e pronto. Ele subiu, com um sorriso de orelha a orelha.

Eu realmente admirava a relação deles. Queria ter a chance de saber o que era isso. O que era ter alguém sempre com você, alguém para amar sem culpa. Mas não era tão fácil. Pelo menos para mim.

Por incrível que pareça, Carlisle e Esme desceram e se juntaram a nós na sala. Eles ficariam no quarto, mas tinham que receber Emmett, como sempre faziam.

— Emmett, gosta de ler? — Esme perguntou.

— Não muito.

Edward se enrijeceu e Emmett o olhou. Uma troca de olhares suspeitos e pronto. Eles tinham um código?! Só para me deixar de fora dos “assuntos de homem”? Aquilo me irritou. Olhei os dois com minha expressão emburrada enquanto conversavam com Carlisle e Esme.

— Rose o que você acha? — Carlisle perguntou.

— Sobre o quê? — perguntei aérea.

— Sobre irmos todos ao baile que o hospital vai fazer para apresentar o Emmett às pessoas. — todos me olharam. Encarei apenas Carlisle para responder.

— Pode ser bom. — voltei a me calar.

A conversa fluiu, mas eu sabia que eles tinham percebido. Carlisle estava realmente animado em mostrar a família toda para a cidade. Comecei a me animar quando ele falou sobre todos os preparativos do hospital. Seria um baile grande e luxuoso, mas todos poderiam ter acesso.

— Espera. — falei repentinamente, fazendo todos me olharem. Eu já nem sabia do que eles falavam, mas havia uma questão mais importante do que qualquer coisa que eles estariam falando: — o Emmett continuará sendo um recém-criado. Como podemos levá-lo ao baile? — Emmett me olhou de um jeito estranho, como se eu tivesse estragado alguma coisa, mas continuei, o ignorando. — ele pode se descontrolar e não vamos poder segurar sua sede.

— Pensei nisso também. — admitiu Carlisle. — mas acho que com nossa ajuda ele consegue, não consegue Emm? — antes dele reagir, rebati:

— Ele é um recém-criado. Não vai conseguir. — meu tom soava como se quisesse ser maldosa, mas na verdade, ainda não conseguia deixar de pensar no segredinho trocado por Emmett e Edward no inicio da conversa e isso estava afetando meu humor.

Os outros perceberam a maldade do meu tom e me senti culpada.

— Eu acredito na capacidade dele, Rosalie. — disse Edward me olhando num sinal de advertência.

— Não é questão de capacidade. Emmett mal consegue se controlar com sangue animal ainda, nem faz um mês que ele é vampiro. Não podemos arriscar a vida de pessoas que não têm nada a ver com isso. — o olhei intensamente.

Rosalie — Esme começou firme, mas Emmett a interrompeu:

— Ela está certa. É muito perigoso me deixar perto de humanos, acho que não vou conseguir me controlar. — ele se levantou. — mas vou me sentir mal se vocês perderem isso por minha causa. — e saiu sorrindo, só que sem aquele brilho nos olhos.

Ficamos em silêncio até ele desaparecer na floresta através das paredes de vidro. Quando ele saiu do campo de visão tive vontade de ficar invisível.

— Deveria mesmo. — Edward rosnou.

— Calma Edward. — Carlisle ordenou e se virou para mim. — Rose o que aconteceu para agir com ele assim? Estavam tão bem.

— É que ele e o Edward ficaram de segredinhos e isso me irrita muito. — eu falava emburrada como uma criança.

— Está falando da hora que Esme perguntou se ele gostava de ler? — meu irmão perguntou incrédulo. — ele simplesmente zombou por que aparentemente, todo mundo aqui gosta de ler e ele não.

— Foi só isso Edward? — Esme questionou.

— Foi, eu juro. — ele estava sério e um pouco decepcionado por duvidarmos dele, o que significava que ele falava mesmo a verdade. — ainda assim, você foi muito grosseira com ele e...

— Chega. — Carlisle anunciou, criando um silêncio na sala. — agora já passou, tudo bem? Mais tarde vamos conversar sobre o baile com mais calma. — e assim saiu da sala, subindo e entrando no escritório.

Esme foi para a biblioteca que ela tinha transferido para o andar de baixo com minha ajuda. Edward nem me olhou antes de subir feito um flash.

Continuei sentada entediada e preocupada. Depois de saber o motivo dos olhares entre aqueles dois, eu me sentia patética em tratar Emmett daquele jeito. Ele era novo na família, ainda precisava se adaptar e eu o tinha deixado desconfortável. Boa, Rosalie.

(...)

Emmett não tinha voltado e resolvi ir atrás dele. O céu já não era tão escuro e entrei na floresta atrapalhada pela angústia. Angústia de que Emmett tivesse resolvido ir embora ou que tivesse ignorado tudo sobre nossa dieta. Ou pior ainda as duas coisas juntas.

Não havia qualquer rastro. Eu tinha esperado muito tempo para mostrar que me preocupava com ele. Andei sem rumo, apenas indo para onde achava que ele podia estar.

Achei a carcaça de um animal, me aproximei e vi a mordida em seu pescoço assim como a falta de seu sangue. Fui reta na direção do cadáver, um pouco esperançosa. Os primeiros raios de Sol me atingiram e o animal morto era a única evidência de Emmett.

Mas não podia desistir ainda, não podia acreditar que minha infantilidade tinha feito tanto estrago. O céu estava alaranjado, indicando um dia de calor. Comecei a seguir direções aleatórias, até perceber que não só tinha perdido a esperança, mas minha localização.

Nunca tinha ouvido falar de um vampiro se perder, mas eu com certeza estava. Não via nenhum indicio da cidade, o que me fez deduzir que eu estava nas áreas mais profundas da floresta. Nossa família nunca ia muito longe e nenhum de nós tinha interesse em fazer isso.

Vampiros sabiam se virar, sabiam para onde deveriam ir, só Rosalie Hale que não tinha essa capacidade?

Além do nervoso de pensar em ter que ser nômade, ainda tinha Emmett que podia estar na mesma situação que eu. Sem muito que fazer, sentei recostada em uma árvore, pedindo para que alguém da minha família milagrosamente me achasse por acaso.


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Notas finais do capítulo

Estou insegura em relação ao capítulo, acho que não ficou bom como eu esperava. Como todos são dignos de segunda chance e como gosto de contar com vocês, preciso mesmo da opinião de vocês sobre refazer o capítulo. Se tiver ficado muito ruim, me avisem que faço outro diferente. Se tiverem gostado, falem aí! Beijos, estava com saudades!