Touché - The Mentalist escrita por Agent Lisbon


Capítulo 3
Red Cherry-tree


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, eu não estava muito inspirada porque estava passando por umas coisas ruins, mas aí está *-* Muito obrigada, e boa leitura. :3



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Jane desceu as escadas e se preparou para o pior. Ele achou que Red John teria matado Teresa Lisbon, mas não. Ele ficou petrificado ao ver uma boneca com os cabelos parecidos com os dela no chão, cheio de sangue, e com seu crucifixo em mãos. Havia uma caixa ao lado. – Meu Deus, meu Deus. – Jane se abaixou devagar em frente à boneca, e a pegou. Assim que a levantou, da própria boneca, caiu uma baixinha com outra fita e bilhete. – Ele está brincando comigo. Não é possível. – Disse ele guardando no bolso a fita e começou a ler o bilhete.

–Eu já estou cheia disso, todos eles, Jim, Jack, Jace. Todos parecem ser confiáveis. – Disse Van Pelt sem animo após entrevistar mais três policiais. – Faltam mais alguns, eu estou preocupada, coitada da Lisbon.
– Ela deve estar bem Grace, Red John não seria capaz de mata-la, eu acho. – Dizia Rigsby girando uma rosquinha no dedo. – Tanto que se ele tivesse feito algo, ele já teria matado ela há algum tempo, o corpo já estaria por ai para ser achado. – Continuou ele, falando de boca cheia.

– Vamos trabalhar sério, gente, é a chefe. – Disse Cho sem humor. – Ela sempre faz de tudo por nós, e se fosse um de nós que tivesse sido sequestrado ela teria colocado uma equipe imensa atrás da gente. Jane não quer isso por enquanto, Red John é dele. Vamos respeita-lo, então enquanto isso, fazem o que ele mandou.

–Grace, você já falou com aquele policial ruivinho que parece aquele jogador de baseball? O Joseph Connor? Ele se parece muito com o Joseph, isso é meio suspeito não é?
– Se parecer muito com alguém é crime? – disse Van Pelt digitando rápido.

– Não, mas é bom das uma verificada e olhar todas as possibilidades possíveis.

Eureka! Nossa, Wayne, você estava certo. Esse policial tem a digital da mão esquerda igual a do Joseph, mas a outra não, ele deve ter mudado a digital. Ele agora se chama Harry Morgan. Policial Morgan, ficha limpa, nada de errado. Mas como Joseph , ele tem uma ficha horrível, ele em 96 parou de jogar pelo fato de ter estuprado uma fã, tem algumas acusações de homicídio também. Ele era um jogador barra pesada, e saiu do Red Sox por conta disso. Espera, Red Sox... Red John. Será que tem alguma coisa haver?

Jane entrou no carro e colocou a boneca no banco, e ficou encarando-a. Seu telefone começou a tocar, era Van Pelt. Ele não quis atender. – Agora não Grace. – Jane começou a chorar, se lembrou de sua vida, sentia saudades de sua filha, mesmo seu casamento não sendo tão feliz, ele amava sua esposa e a respeitava, e não teve a chance de dizer que a amava por uma última vez. Ele não iria perder Lisbon, não queria e não aceitava isso. Ele estava vendo como queria poder cuidar de Lisbon agora e estranhou. E começou a pensar mais nisso, percebeu que sempre, sempre mesmo, pensava em Lisbon. E que isso provavelmente resultava em alguma coisa. – Será que ele está certo? Será que eu estou apaixonado pela Lisbon?– Disse ele com o crucifixo de Teresa em mãos

O vento batia de leve nas folhas da cerejeira grande em frente a casa, os policiais da SWAT chegaram na rua cinco, na casa de Morgan. Estavam se posicionando, enquanto Cho falava durante a operação. Nada foi encontrado durante o ataque, então colocaram Harry Morgan como procurado em todo o Estado Unidos.

–Jane não me atende. – Dizia Grace, brava e irritada. – Ele nunca atende quando a gente precisa conversar sobre algo sério. Ele só aparece pra bagunçar as coisas, e nunca ajuda.
Onde que ele está? – ela olhava para Rigsby perdida. – Wayne, cortou o cabelo?
– Ahn? Ah sim, sim. Gostou? Novo salão, no fim da avenida... Espera, você está reparando em mim? Depois daquele seu noivo maluco amigo de Red John? – Dizia ele sem graça.

– Vamos mudar de assunto, acho que vou ligar o GPS no Jane, precisamos vigia-lo. Lisbon iria querer isso. – Disse ele por fim.

– Não, deixa ele, ele deve estar seguindo as pistas e indo atrás de Red John, confie no Patrick, afinal, ele que sempre soluciona os casos, todos, e você sabe disso Grace. – ele terminou de falar, e voltou a beber um chá gelado de canudinho fazendo barulho.

Estava cada vez doendo mais as costas dela, seu corpo todo estava dolorido. Mexeu os dedos da mão e abriu os olhos. Tudo embaçado, cheiro horrível de sangue e podre. – Quem é você? – Dizia Lisbon para o borrão na escuridão. Ela enxergava o boné de Baseball, mas não conseguia ver os detalhes do rosto.

–Querida, não consegue me ver? Sou eu, seu grande amigo. Tommy Volker. Achou mesmo que eu ia deixar barato? Eu consegui uma grande amizade, todo homem poderoso tem uma amizade poderosa. Agora eu e Red John somos amigos, e eu faço o que eu quiser com você. Eu posso te matar agora, posso matar Jane e toda sua equipe de merda.- dizia ele tirando o boné, olhando para ela, ajustando o tamanho, e colocando na cabeça dela. – Pronto, está linda, quer ouvir Spice Girls também?

– Me deixe em paz, eu apenas faço o meu trabalho. - dizia Lisbon cuspindo sangue.

–E eu faço o meu, limpando gente como você que pega gente minha, simples, não? – dizia ele olhando pra ela. – Você tinha que ver sua cara quando meu viu no depósito, achou que eu era quem? Red John? Ele é meio velho pra ficar se arriscando assim, duvido que conseguisse correr.

– Tigre, tigre. – Uma voz grossa falou, e após, uma arma foi disparada fazendo Tommy cair morto na frente de Lisbon.
– Eu não gostava desse cara, esse cara se achava muito. – Dizia o Xerife Thomas McAllister. – Olá Lisbon, vim resgatar você.


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Notas finais do capítulo

Em breve escrevo mais galera, não deixe de comentar hein.
Beijos.



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