Coisas de Lorna escrita por Sra Kentwell


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

(...) Ana Guedes, muito valeu pela salvação!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470011/chapter/9

Me deparo com uma sala grande (ambiente refrigerado) um enorme sofá que caberia umas 12 pessoas, em cada assento tem uma almofada, marrons e bege, duas mesas de centro, uma branca, outra marrom. Em cima das duas contém alguns objetos pequenos, um tapete de camurça beje clarinho, cortinas amarelas forte e beje claro (num tom que combinou muito) parede beje com um quadro que parece ser feito de arames, no meu canto superior esquerdo tem uma estante de vidro, com copos e bebidas alcoólicas refinadas. Um rack marrom com uma televisão fina e preta, muito grande com alguns vasos muito estilosos. O ambiente é leve e gostoso de se ficar.

Olho para o rosto de Sylvia e ela olha com uma cara de aprovação, dá um sorriso, e me puxa sem olhar em meu rosto.

Nós passamos por uma cozinha toda embutida com muitos aparelhos. O apartamento é tão chique, mas tão refinado que nunca vi igual. Queria poder ter minha familia comigo aqui, um corredor cumprido com piso frio escuro, dando para se ver no chão. Sylvia me indica com o dedo, unhas cumpridas cor de vinhas, um cômodo e diz:
–Tome um banho, suas roupas já estão todas lá, enquanto estávamos no carro mandei trazer muitas peças do seu numero. Vista uma calça montaria e uma camisa social casaco, e uma sapatilha peta. Vamos descer as cinco horas da tarde. Tudo bem? - Aquilo parecia mais um discurso de formatura, mas pesei rápido a responder.
–Tudo Bem.
Ela sorrir e saiu andando e fazendo um ''tok, tok, tok'' com os sapatos no chão, abriu a porta e saiu. Eu me sinto perdida, por mais que este ambiente seja seguro. Não sei dizer, ficar sozinha aqui não é bom. Caminho até a porta que ela me indicou. Porta branca com listras que refletem. Abro-a e me deparo com o quarto mais lindo que vi. Paredes de madeira, refinadas, chiques... Um lustres de cristais no teto, na cabeceira da cama de casal com um forro de cama cinza e branco, um espelho que vai até o teto, ao lado esquerdo da cama, um criado da cor das paredes (marrom clarinho) com um abajur e porta - retratos. Uma cama box com duas almofadas azul marinho. O quarto era refrigerado com um aparelho no canto do cômodo, e um controle com um suporte ao lado. Vi que na parede um minha esquerda havia uma cortina cinza que ia até o teto. A curiosidade falou alto mas deixei de lado e caminhei no comodo. Sento na cama, macia e gostosa, tão fofa. Olho em volta e vejo um guarda-roupas grande, preto e cinza. E a minha frente uma porta sofisticada. Levanto e já percebo que deve ser o banheiro. Caminho passo por passo, parecendo que em qualquer momento vou cair em um fosso profundo. Estico o braço e empurro a porta. Banheiro luxuoso, com piso do mesmo do corredor (preto e liso) Uma banheira que mais parece uma piscina, uma pia que dá quase o tamanho de um lavatório com sabonetes liquidos, escova de dentes, e em um compartimento, secador e outros eletrônicos.
Vejo outro compartimento onde está escrito ''Insira as Roupas Usadas''.
Ando logo e fecho a porta, ligo a banheira que nem sei como funciona, tiro as roupas, ponho - as onde devo colocar e entro na banheira.
Água quentinha, desde que eu me entendo por gente nunca tomei um banho em uma banheira - e muito menos em água quente. Sentada na banheira a água bate em meu pescoço, desço mais uns degrauzinhos e a água bem em meu pescoço.

Passando alguns minutos de eu me banhar com os cheirosos sabonetes, saio da banheira.

Enrolada na toalha saio do banheiro, bate em mim um ar fresco. Há tempos eu não me sinto bem desse jeito.

Vejo uma roupa estendida na cama. Parece com aqueles nomes de roupas que Sylvia citou há alguns minutos atrás. Ou sei lá o que.

Visto-as e me ponho de pé de frente ao espelho de meu quarto. Queria que minha família me vesse assim. Bonita e elegante. Amarro meu cabelo num coque no alto da cabeça e coloco uns colares que vejo.

Na sala não havia ninguém, não vi ninguém então abri a porta da sala para ver se tinha alguém lá , dou alguns passos para fora e duas luvas colocam a mão em mim. São os justiceiros.

–Senhorita Glow, não pode sair sem companhia de um adulto.

Me senti insultada.

–Sou grande o suficiente para tomar conta de mim. Acham que eu vou fugir pra onde? Como? -Comecei a arrumar um escândalo.

Os justiceiros já iriam exclamar outra ordem bizarra quando uma voz disse mais alto atrás de mim.

–Ei! Ela está comigo.

Me virei e vi Sylvia. Com a roupa, o cabelo e as unhas completamente diferentes. Eles fecharam a porta e nós duas nos sentamos no sofá.

–Está maluca?

–Não. - Baixei o tom de voz e levei a cabeça junto.

–Se..Se eles.. - Ela disse balançando a cabeça, mas a frase sumiu do ar.

Ela completou:

–Vamos, conhecerá seu treinador.

Ela me maquiou de um jeito estranho, ajeitou minha camiseta ''social casaco'' rosa, com um laço na frente. Nós descemos de elevador e ela ainda continuava com o sorriso no rosto, dentes perfeitos á mostra, enquanto eu fico com a cara fechada desde quando cheguei.

Andamos pelo hotel, e chegamos a um local onde a placa indicava ''Restaurant'' entramos e ela me indicou um balcão onde não tinham cadeiras, garçons e nem comida chique. Sylvia se aproximou de um rapaz alto, ele se virou e a cumprimentou com um aperto de mão e um abraço. Os dois trocaram algumas palavras e ela derrepente ficou quieta como se quisesse que ele me percebesse ali. O rapaz vira para mim dá um sorriso largo e diz:

–Olá moça.

Sylvia parece um pouco constrangida.

–Ela, ela que é a escolhida. - Ela o informa.

O rapaz parece arrependido do ato que acabara de fazer.

–Ow, me desculpe. Não sabia. Me desculpe mesmo. - Ele apertou minha mão. - Eu sou Alexander Piece. Para você: Alex. Vamos sentar.

O garçom nos dirige á uma mesa redonda. Nós três sentamos.

Alexander tem olhos azuis claro, cabelo loiro, numa elevação no topete, braços fortes e rosto sorridente. aparentemente tem uns vinte e dois ou vinte e um anos.

Alex começa a me questionar (percebo isso pois está na cara que um treinador não vai resistir á isso)

–Me desculpe, mas qual seu nome?

–Lorna Glow. - Continuo com a cara fechada

–Que idade você tem Lorna? - Sua voz é simplismente bonita.

–Dezesseis. Completei este ano. Ah, e tem como eu sair dessa batalha, não quero ir. - Joguei tudo numa só.

Os dois riem disfarçadamente, mas eu percebo.

–Não, não tem. Fique tranquila pois você tem muito o que aprender comigo.

Os pratos chegam. Uma arroz com algumas frescuras estranhas é o jantar de hoje. Nó comemos por alguns minutos. Quietos.

–Eu também vim do Sul. - Ele comenta.

Eu aformo com um ''é mesmo?'' sem vontade com a cabeça.

Alex continua:

–Saí de lá quando tinha quinze anos, cinco anos atrás. Estudei durante quatro anos. Comecei com dezesseis anos.

–De qual lado você era? - Perguntei.

–Leste.

Sortudo.

Terminamos de comer e Sylvia me pergunta se quero sobremesa, mas eu balanço a cabeça negativamente. Então os dois começam a conversar. Eu penso bem e pergunto:

–Vocês namoram?

Os dois me olha e se entreolham incrédulos com um sorriso torto no rosto.

–Não, não... Apenas colegas de trabalho. - Os dois riem parecendo se divertindo com minha pergunta idiota.

Me canso fácil após a noite exaustiva e nós três subimos quietos para o apartamento. Alexander iria (é lógico) morar com a gente. Entramos e sentamos no sofá da Sala. Tiro a sapatilha e desamarro o cabelo. Começamos a ver um programa na qual só fala em uma só coisa: Os escolhidos deste ano. Para falar a verdade, só se fala nisso.

Sylvia avisa que está cansada e que quer descansar, então deixa eu e Alex sozinhos. Não me seguro e pergunto:

–Quem são os outros escolhidos?

Ele vira para mim, prestando a atenção no que estou falando. É a primeira vez em que alguém presta a atenção em mim.

–Você irá conhecer-los amanhã, no centro de treinamento. E não esqueça que irá ser fácil fazer uma aliança com o outro escolhido do Sul. Mas tudo exige uma conversa minuciosa.

Assenti que sim e resolvi ir descansar. Alex ficou vendo tevê.

Entrei no quarto, fechei a porta e resolvi ver o que tinha atrás daquelas cortinas. Puxei-as e dei de cara com uma varanda. Abro o vidro e saio. há um sofá de madeira com almofadas verdes. É tão fresco e bom.. Mas resolvo deitar e dormir. Deito com a roupa que Sylvia me deu e resolvo pegar no sono com o pensamento direto em minha família. E assim descanso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(...) Valeu pelo Gabriel comentar.. Valeu mesmo!! U.u



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coisas de Lorna" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.