Ladra De Salto escrita por Lily Evans


Capítulo 1
Capítulo 1 - Droga.


Notas iniciais do capítulo

Hey, eu ainda estou pensando em um nome para a história, mas como "As long as we're together" é um dos meus quotes preferidos Percabeth, vou deixa-lo por um tempo.
O nome do capítulo está maravilhoso -n *u*



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Annabeth.

Corro o mais rápido que posso pelo beco, e só então percebo que o mesmo é sem saída.

“Droga, droga e droga” resmungo, meu coração acelera e meu calcanhar arde pelo esforço.

Os policiais estão logo atrás de mim, e o muro é alto demais para que eu possa escalar.

“Pensa Annabeth” forcei minha mente.

Analisei o lugar com cuidado em busca de uma saída, o beco possuía um prédio enorme de ambos os lados, e esses prédios eram interligados por escadas.

Concluo que minhas melhores opções são; invadir um dos apartamentos, pular o muro ou ir para o topo do prédio.

Analisei o lugar novamente e sorri para mim mesma. Era óbvio o que eu deveria fazer. O prédio não era muito alto e com um pouco de sorte o plano iria funcionar.

Corro até a escada do prédio à direita e as subo correndo. Uma policial agarra minha perna, mas eu consigo me desvencilhar dando um chute em seu nariz. A mulher geme de dor enquanto segura o nariz, o que me deixa um tempo extra para subir.

Chego ao topo do prédio, absorvo o ar da noite clara e cheia de estrelas, depois caminho até uma das bordas e aguardo pelos policiais.

- Mais um passo e nós atiramos. – Disse a policial que levara o chute, o nariz dela sangrava, mas não parecia estar quebrado.

Apenas olho para eles – ao todo são cinco; duas mulheres e três homens, vestidos com o uniforme da polícia – e sorrio.

- Annabeth Chase, você está presa. – Dessa vez quem falou foi um policial de cabelos ruivos.

- Pelo que exatamente? – Pergunto cruzando os braços ao passo que me aproximo da borda. – Eu já aprontei demais.

- Não se faça de idiota! – A mulher de cabelos loiros (obviamente falsos) gesticulou. – Você sabe o porquê.

- Vocês vieram conversar ou prender essa fedelha? – Não reparei em quem disse isso, apenas olhei para baixo.

“Coragem Annabeth, você não pode desistir agora” escuto a voz de minha mãe em minha cabeça.

Volto a olhar para os policias e vejo que três deles começam a correr em minha direção.

- Hoje não otários. – Grito e em seguida pulo do prédio.

X

Como foi cair em uma caçamba de lixo? Primeiro me senti aliviada por ainda estar viva, e depois o cheiro podre começou a subir. Saltei de lá o mais rápido que pude, e comecei a correr.

Cara, eu daria tudo – não tudo, mas boa parte – para ver a reação dos policiais quando me joguei do prédio.

Enquanto corro, não presto atenção em nada, só estou feliz por escapar de novo. Coloco meu capuz preto e sinto meu calcanhar arder, mas não me importo. Apenas continuo correndo.

Admira-me a burrice dos policias, vieram todos atrás de mim. Eles nem se quer pensaram em deixar um lá em baixo, caso eu tentasse escapar.

Eu era a criminosa mais procurada do país. Não a mais perigosa. Torno a repetir, a mais procurada. A polícia me caça durante anos, mas nunca consegue me capturar. Eu sempre dou meu jeito.

Absorta em meus pensamentos, eu acabo esbarrando em alguém. Pelo gemido de dor, concluo que é uma garota. Olho para frente e vejo seus olhos brilhando. Ela deve ser um pouco mais nova do que eu, tem um olhar perdido e assustado. Não me lembro da última vez em que tive esse olhar. Talvez depois da morte do meu pai. Meus olhos, de um cinza tempestuoso, costumam estar sérios e calculistas a maior parte do tempo.

- Você não é... – Começa ela com uma voz doce. Eu levanto a cabeça e encaro seu olhar sorrindo.

- Ela agora é propriedade minha. – Alguém agarra minhas mãos, e coloca algemas.

“Droga! Droga e droga, mil vezes droga” penso.

Olho para trás e vejo o policial, talvez o mais lindo com o qual já me deparei. Ele tinha cabelos negros, e olhos verdes como o mar. Era estranho considerar o garoto como um policial, já que ele parecia ter a minha idade.

- Bom trabalho Percy. – A loira falsa sorriu, só então reparei que ela era jovem.

- Eu não queria fazer isso, mas não quero correr o risco de te perder novamente. – Percy sorriu para mim.

Rolei os olhos.

- Não somos um casal seu otário, eu sou uma criminosa.

- Eu nunca disse que éramos.

- “Não quero correr o risco de te perder novamente” – fiz uma imitação barata de sua voz.

- Você até que...

- Vamos logo para o reformatório. – Cortei.

Os policiais – ou seja lá o que fossem - me levaram até o carro.

- Sinto muito. – Percy estendeu uma seringa com um líquido transparente dentro, e aplicou em meu braço. – Você não vai para um reformatório.

E foi a última coisa que eu ouvi antes de apagar.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu continuo?



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