Morgana não se sentia nada bem, ela estava morrendo por dentro se despedaçando, mas ela queria aparentar ser forte. A Mulher não conseguira identificar o olhar de Merlin, então evitara olhar para ele. Só olhava a pequena bebezinha em seu colo que estava acordada a observando atentamente com seus olhos violeta, Morgana queria cair em lagrimas mais se segurava para não fazer tal coisa.

Os Deuses começavam a chegar e Morgana se sentia cada vez pior, queria sair correndo com sua Pequena Mia daquele lugar. Seus extintos gritavam por isso, mas era pro bem de sua filha que estava ali.

Havia um pequeno berço em ouro maciço no meio do salão com circulo feito com os símbolos dos doze Deuses Gregos esculpido no chão. Todos já estavam em seus lugares menos Morgana e Mia.

–Está na hora filha. -disse Afrodite com pena da filha, que mais uma vez tinha que se sacrificar por aquela guerra.

Naquela hora Morgana olhou para Mia e respirou fundo, já sabendo que não ia se segurar por muito tempo. Apollo estava atento a Morgana, ao olhar dela, jamais pensou em vê-la naquele estado. Foi até ela e beijou sua testa e recebeu um sorriso de agradecimento. Segurando a cintura da afilhada, levando até o local que ela tinha ficar.

–Vai ficar tudo bem. -Apollo-disse num sussurro. Deu um beijo em sua testa novamente e dando um leve beijo em Mia.

–Obrigada. -Morgana agradeceu. Apollo sorriu e foi para seu lugar.

–A coloque dentro do berço querida. -pediu Atena. Morgana tremeu e andou lentamente até o berço a colocando lá e se afastando.

Zeus ergueu os braços - Για να επισημάνετε εκεί ως ισότιμοι, τα έξι-πεντάκτινο αστέρι σε χρυσό Ολυμπίου επιχορήγηση σας.- disse em Grego antigo. (Tradução: Para marca-lá como igual, a estrela de seis pontas em ouro olimpiano lhe concedo.)

Merlin olhou para Morgana e viu seus olhos faiscarem, ele tremeu.

Uma luz forte saiu da pequena Hermione. Afrodite andou até a menina e viu a estrela de seis pontas cruzadas em ouro acima do peito esquerdo da menina.

–Queridos ergam suas varinhas. -pediu novamente Atena.

Mas não foi o que Morgana fez, ela andou até o pequeno berço e botou a mão sobre a menina que por incrível que pareça não chorava.

–Ela não pode... -Zeus ia falar, mas Poseidon o interrompeu.

–A deixe... -pediu Poseidon.

Morgana não aguentou e seus olhos se encheram de lagrimas caíram sem parar, apoiada ao pequeno berço chorava compulsivamente. Imaginara essa cena na sua cabeça desde quando concordaram fazer tal coisa. Merlin foi até ela e, pois a mão no ombro.

–Eu não queria que fosse assim, juro que não. -dizia Morgana em meio de lagrimas.

Merlin ainda não acreditara no que via, nunca viu Morgana tão frágil, ele queria dizer que não estava como ela, mas seria mentira dele só não demonstrava.

–Sei que não, mas é o certo a se fazer, pelo bem dela que estamos aqui. -falou Merlin tentando parecer calmo.

–Eu sei, -afirmou- mas será que jamais vamos conseguir ser felizes?! -Morgana perguntou triste, e o abraçou, Merlin correspondeu.

–Um dia meu Amor,- sussurrou em seu ouvido o homem ainda abraçado a Bruxa - tenha fé.- pediu ele encostando sua testas.

–Ela é o nosso pequeno milagre, - disse Morgana - só espero que esse dia não esteja tão distante.- continuou a Mulher, dando um beijo casto e cheio de carinho no amado, que correspondeu de bom grado.

–Por mais que eu odeie pensar nisso,- falou Melin quando se separam do beijo - sei que ela vai ter alguém que a ame muito, que saberá cuidar dela, e ela será feliz. -Merlin disse cheio de ciúmes.

Morgana riu e deu um beijo na pequena Mia.

–Lhe amo muito minha pequena Mia - disse a mulher e voltou ao seu lugar.

–Minha princesinha vai ser muito feliz. -disse Merlin num sussurro ao olhar a filha. Beijou a menina e foi para o lado de Morgana.

Os dois ergueram as varinhas e falaram juntos. -Ο διάδοχος του θρόνου θα είναι το πιο λαμπρό αστέρι του ολόκληρο τον ουρανό, το μικρό κληρονόμος θα παραδοθεί στην ώρα τους και θα αναλάβει την ευθύνη της έχει την εξουσία όλων των θεών του Ολύμπου και οι γονείς της ακόμα βασιλιάς και η βασίλισσα της μαγείας που θα αστέρων αύριο σήμερα θα είναι το πιο ισχυρό απ 'όλους.

Hermione intende de imediato o que eles falavam por mais que não falasse Grego antigo.

"A Herdeira do trono será a estrela mais brilhante de todo o céu. A pequena herdeira será liberta no tempo certo e a ela será dada a responsabilidade de ter os poderes de todos os Deuses do Olimpo e ainda seus pais os rei e rainha da magia. Ela será estrela hoje, amanhã será a mais poderosa de todas."

Uma Luz branca saiu do pequeno bebe que sumiu, todos olharam para o céu e viram uma estrela que brilhava muito.

Tudo rodou novamente e viu que ela estava na frente de sua casa e uma mulher também.

–Eu a encontrei. -disse a mulher alegre.

Por mais que Hermione tentasse, não conseguia ver o rosto da mulher, mas tinha a impressão de que a conhecia de algum lugar.

Uma dor horrível tomou conta de Hermione novamente.Todo seu corpo queimava, era pior do que a maldição Cruciatos.

Na enfermaria de Hogwarts...

Hermione ficava invisível e depois voltava a visível.

–O que está acontecendo com ela?-perguntou Tonks preocupada.

–O corpo dela está mudando e... -Dumbledore começou a explica.

–Então está na hora de vocês, homens, saírem daqui. -interrompeu Minerva.

Dito isso todos os homes saíram do local.

Não muito longe dali. Um certo Loiro de olhos acinzentados andava em direção ao grande portão da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Draco Malfoy tinha renunciado ao nome e o lugar de Comensal que tinha desde que nascera. Sua mãe foi morta e seu pai não fizera nada, estava só, e isso era o que mais doía, apesar de estar cheio de machucados pelo corpo. Lutou com alguns comensais idiotas para conseguir sair do casebre que estava.

Não conseguiu ver muito e desmaiara assim que chegou ao grande portão de Hogwarts. Hagrid virá um menino nos portões e correu para ajudar quando viu tomou um grande susto, mas o pegara no colo e o levou para dentro.

Na Enfermaria.

Hermione se contorcia de dor, até que tudo parou e ela abriu os olhos e logo identificando que estava na enfermaria de Hogwarts. A garota quis se levantar mais foi segurada por alguém.

–Não Mione, fique quieta. -Hermione reconheceu a voz e olhou para mulher que segurou na cama.

–Tonks! -disse abraçando a mesma. Tonks segurou o rosto garota e a olhou nos olhos estremeceu de leve ao ver as cores.

–Calma querida ,eu estou aqui. -disse Tonks. E abraçando de volta a menina. Depois de um tempo assim.

–É verdade?-perguntou Hermione com medo da resposta.

–Do que exatamente se lembra?-perguntou Minerva sem saber o que responder.

–Meus pais, minha mãe foi atacada por... -começo Hermione, já esperando uma resposta que não era contente.

–É querida- começou Tonks, mas viu a cara de triste de Hermione e resolveu não falar muita coisa- infelizmente é sim meu anjo. -voltou a dizer.

Hermione não conseguiu responder.

Logo Draco Malfoy estava entrando deitado em uma maca desacordado.

–O que ouve com ele?-perguntou Tonks.

–Pelo que vi em sua mente, ele negou o próprio nome não quis ser comensal. -disse Snape no seu tom arrogante de sempre.

–Ele se juntou a nós então. -disse Hermione numa voz fraca em tom obvio.

–Sim- respondeu Lupin.

Draco foi deitado em uma cama do lado de Hermione.

–Hermione, temos que lhe explicar algumas coisas e... -começou Dumbledore a explicar.

–Não precisa eu já sei de tudo, que sou A Herdeira filha de Merlin e Morgana e a escolhida dos Deuses. -disse em tédio.

–Creio que a Srtª. Foi esperta o bastante para entender tudo em seu sonhos. -disse Dumbledore pensativo.

–Tenho umas perguntas. -disse Hermione.

–Quais?-perguntou Dumbledore.

–Quem é o meu guia?-perguntou Hermione.

–Eu mesmo. -respondeu Dumbledore. Ele deu um sorriso e Hermione continuou seria.

–Como fica a questão da minha guarda? -perguntou Hermione - Com 15 anos ainda sou menor de idade. - disse obvia.

–Você pode escolher com que sua guarda ficara, já que seus pais não tinham familia. -Dumbledore respondeu tentando ser delicado diante do assunto.

–Eu quero ficar com a Tonks - Hermione disse logo, e depois olhou para Tonks- se ela não se importar é claro.- a mulher lhe dera um sorriso.

–Não me importo -respondeu Tonks surpresa- é claro que eu aceito ficar com a guarda dela e no mundo trouxa damos um jeito com documentos. -disse sorrindo.

–Quando começamos o treinamento?-perguntou Hermione.

–Assim que você estiver melhor. -respondeu Minerva.

–Agora tenho um pedido. -falou Hermione.

–Qual seria?-perguntou Dumbledore.

–Por favor, não quero que isso se torne publico -começou Hermione- queria que escondessem isso por enquanto. -falou firme- Seria péssimo para o Harry, -prendeu a atenção de todos quando tocou no nome dele - a melhor amiga do eleito e como dizem as más línguas suposta namorada - disse de forma sarcástica- , órfã!- deu sorriso sofrido- Não seria bom para nós, se quisermos conseguir algum tipo de apoio na guerra- seu tom agora era irônico.

Pois por mais que todos fingissem acreditar no Ministro, sabiam que ele não conseguiria nem ao menos se proteger, que dirá conseguir aliados para guerra.

–Claro eu dou um jeito nisso. - respondeu Dumbledore prontamente.

–Ok, mas agora posso ficar um pouco sozinha?-pediu Hermione.

–Claro que sim, -disse Minerva- não se importa do Draco ficar aqui?-perguntou indicando o garoto.

–Não ele está pior do que eu. -respondeu Hermione séria.

Os presentes na sala saíram e deixaram Hermione só e Draco deitado ainda desacordado na cama.

Hermione se sentiu um trapo, a pior das piores, porque aquilo tinha que acontecer com ela seus pais sua única família, ela não tinha ninguém, nem primos e seus avós por parte de pai morreram quando ela era pequena e sua mãe crescera num orfanato até atingir a maior idade. Nesse momento o arrependimento bateu, todas as brigas as vezes que ela preferiu passar o Natal com os amigos do que com os pais, se arrependia tanto de não ter compartilhado seus paixões com sua mãe ou depois que ficou grande não queria mais jogar beisebol com o pai, tudo agora caia como uma bomba em seu coração.

Tudo se foi, não tinha mais família era uma órfã desde agora e isso a matava por dentro, tanto poder pra nada, agora ela se vingaria faria aqueles que mataram seus pais sofrer, de modo inimaginável, os mataria lentamente, dolorosamente. As lagrimas caiam sem parar, já não conseguia nem respirar direito de tanto que soluçava.

Não contaria nada ao Harry ou aos outros não queria ninguém a olhando com pena, ela iria cair a fundo no treinamento, seria uma nova pessoa.

–O que ouve?-perguntou Draco Malfoy ao olhar ela chorando.