Modern Magic - Interativa escrita por triz


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

EAE PESSOAS?
Belezinha? Eu consegui cumprir o prazo õ/
Quinta, meia noite. Eu consegui. Palmas para mim õ/
Vocês estão com sorte, já que aparentemente, a história chegou no auge na minha cabeça. Eu consigo escrevê-la normalmente, sem muitos bloqueios. Ela está fluindo lindamente.
Para quem estava morrendo de curiosidade, aqui está. Pelo menos uma das dúvidas plantadas na cabecinha de vocês vai ser saciada.
Eu tô meio noiada de sono aqui, então me deem um desconto ok? Ok.
Aproveitem :3
Pudim.



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O sangue rugia nos ouvidos de Fleur, procurando desesperadamente uma maneira de escapar daquela situação. Ela sabia que em aproximadamente cinco minutos os esporos se autodestruiriam. Era um mecanismo criado para que não houvesse uma contaminação em massa da população. Sua melhor opção naquele momento era sentar e prender a respiração o máximo que aguentasse só que antes disso ela teria de tomar fôlego, o que a colocava numa situação complicada.

Tirou a blusa e colocou no rosto antes de inspirar profundamente e deitar no chão e pensar no que faria quando não aguentasse mais ficar sem respirar

~*~

Todos estavam juntos em cima do prédio que Connor usara como ponto de observação durante a batalha quando sentiram o estrondo. Amaya acordou com tremor, e percebeu que estava com a cabeça encostada em algo muito mais confortável que o chão. Quando levantou a cabeça para olhar, percebeu que eram dois cachecóis vermelhos. Ela sabia de quem eram, e isso só a ajudou a ficar mais constrangida.

– O que aconteceu? – ela perguntou ao perceber a agitação de seus companheiros.

– Acho que alguma coisa explodiu. – falou Risuka.

– Você jura? – perguntou Myra ironicamente.

– Poderia não ter sido. – ela rebateu.

– Ah, claro. Foi uma erupção vulcânica. – ela ainda mantinha o tom irônico.

– Ei, não briguem. – falou Di colocando os braços nos ombros das duas. – Apesar de que garotas lindas como vocês ficam mais bonitas ainda com raiva.

Risuka se limitou a revirar os olhos, como quem diz: “Idiota”. Myra foi menos sutil. Acertou uma forte cotovelada no estômago dele e deu as costas.

– Vocês têm de ver aquilo. – apontou Maya. Ao longe se via uma cúpula de gelo onde podia-se distinguir uma sombra meio embaçada, mas estava bem claro que era uma pessoa.

– É a Fleur! – exclamou Josh com um sobressalto. – Só pode ser ela.

– Quem é ela? – perguntou Charlie.

– A única que consegue calar a matraca do del Luce. – riu Maya. Josh a acompanhou, mas os outros não sabiam do que se tratava então acabaram ficando calados.

– Esse nome não me é estranho... – falou Alice.

– Claro que não. – Josh fez um biquinho. – Minha maninha é famosa.

– Gente, foca. – falou Amaya. – O que aconteceu com a Fleur e por que ela não está aqui?

– Ninguém sabe. – manifestou-se Jaco. – Apenas não está aqui.

– Conclusão um pouco óbvia demais anão de jardim. – falou Maya. Jaco ficou claramente se segurando para não pular no pescoço dela.

– Vocês ficam aqui. Eu verificarei o que está acontecendo. – o coronel falou. – Sr. Erudon, poderia me fazer o favor?

Connor não falou nada, mas Adam e Di sabiam que ele não poderia ficar abrindo portais por muito mais tempo sem ficar exausto. Mesmo assim, ele transportou Vergil e antes de fechar o portal, passou por ele. Assim que teve certeza de que não podiam mais ouvi-la, Maya soltou:

– O ódio desses dois ainda vai acabar em casamento.

– Não mesmo. – falou Josh, de cara feia.

– Eu concordo com o Josh. – Amaya levantou a mão.

– Desculpa iludir os dois, mas eu acho que a Maya está certa. – Jin falou.

– Mas não mesmo. O Vergil é engomadinho demais, certinho demais. – Josh falou.

– Estão afim de uma aposta? – propôs Maya.

~*~

A imagem era no mínimo assustadora. Fleur estava com os cotovelos e os joelhos apoiados no chão tossindo compulsivamente. Eles a viram vomitar um pouco de sangue. Tanto Vergil quanto Connor souberam imediatamente do que se tratava. O curioso era que a blusa dela estava entrouxada em algum ponto, provavelmente havia tentado usar o tecido para filtrar o ar. O coronel bateu no gelo de leve, apenas para chamar a atenção dela. Ela se virou para olhar e fez um sinal positivo. A cúpula foi ao chão, junto com as forças de Fleur. Ela só teve forças para desviar do vômito e cair num lugar limpo, respirando com dificuldade e tremendo. Vergil não se mexeu.

– Ela não tem condições de andar para lugar nenhum. – observou Connor.

– Eu queria que tivesse. – retrucou o coronel.

– Calem-se. – ela falou fracamente. – Eu posso andar sozinha. – ela tentou se levantar, em vão. Não tinha forças nem para ficar sentada sozinha. Vergil pôs as mãos por baixo dela, segurando-a deitada. A primeira coisa que ele notou foi a alta temperatura do corpo dela, a pele parecia ferver.

– Idiota. – ele falou.

– Se não fosse pela idiota aqui, você provavelmente morreria. – ela disse quase sussurrando. – Me agradeça mais tarde, quando seu orgulho tiver ido passear.

Connor não falou nada. Apenas abriu o portal e deixou que ele passasse. Numa situação daquelas, era mais inteligente não se meter.

– Não falei? – riu Maya. – Ele já está até carregando ela feito noiva.

– Trapaceira. – resmungou Josh.

– Nada disso, só tenho mais experiência que você. – ela piscou.

A discussão teria prosseguido se Fleur não tivesse tido mais um acesso de tosse. Todos com exceção de Jaco e Connor, que quase nunca trazia uma expressão no rosto, olharam preocupados.

– Merda! – Alice exclamou. – Eles plantaram aquela maldita bomba mesmo.

– Você sabia? – indagou Charlie.

– Não que eu soubesse, mas ouvi algum comentário do gênero enquanto fiquei no depósito. Vocês têm remédios? – ela indagou.

– Eu tenho 99% de que: Não, não temos. – falou Risuka.

– O que te faz ter tanta certeza? – perguntou Charlie.

– Simples: Quando precisamos de algo, principalmente quando se trata de nós, tudo sempre caminha para o lado contrário. – ela deu ombros.

– Em todo caso, eu vi alguns frascos de remédio na nave. Algum deles deve servir. – falou Alice.

– Vamos lá coronel, me dá ela aqui. – pediu Di, estendendo os braços.

– Por que eu deveria? – perguntou Vergil friamente.

– Pelo simples fato dela estar, pelo que eu entendi, entre a vida e a morte e nesses casos, um mero segundo pode fazer a diferença. E ambos sabemos que eu sou a pessoa mais rápida aqui.

Contrariado, ele colocou Fleur nos braços do albino. Josh não estava muito feliz com a cena, mas era necessário. Connor abriu o portal, cuja saída ia dar na ala hospitalar, mas não passou por ele. Assim que todos estavam seguros do outro lado, ele se teleportou para o interior da nave.

~*~

Quando Connor se transportou para o local onde seus companheiros estavam, deu de cara com um lugar caótico. Curandeiros corriam de um lado para outro freneticamente, entrando e saindo de uma sala enquanto os casos não muito graves eram tratados do lado de fora. Ele entrou na sala e viu uma Fleur doentiamente pálida sobre uma maca, enquanto alguns homens e mulheres tentavam desesperadamente fazer os pulmões dela funcionarem. Ele entregou a caixa de medicamentos para a primeira pessoa que encontrou e saiu. Sentou-se no primeiro banco que encontrou e se juntou ao grupo que ansiosamente esperava notícias, fossem boas ou ruins.

Puderam ser ouvidos passos apressados, cortando os corredores como um raio. Surgido do nada, Dietrich bateu à porta da sala onde Fleur se encontrava e entregou um bilhete para a mulher que o atendeu com uma cara não muito boa. Ela leu rapidamente e entrou gritando coisas para os outros. Infelizmente, ninguém conseguiu entender nada, dado à porta fechada.

Cerca de meia hora depois, um dos curandeiros abriu a porta e despachou todos ali, dizendo que assim que eles tivessem alguma notícia todos seriam informados. Contrariados, eles foram embora.

~*~

“O estado de saúde da Coronel Belladonna se regularizou. Ela não corre mais risco de vida, felizmente. Porém, como estava desnutrida e com outros problemas além da infecção, ficará em sedada e em tratamento por tempo indeterminado. Visitas não serão permitidas.”

Era o que o bilhete, enviado a todos os que estavam presentes no dia da iniciação dizia. A informação ajudara a apaziguar os nervos de alguns após três semanas sem nenhum tipo de notícia. Ao menos, ela estava viva.


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Notas finais do capítulo

TAN TAN TAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN. Ela sobreviveu õ/
Também, eu acho que vocês me matariam se eu matasse mais alguém né? Ta bom já. Por enquanto.
E bem, eu acho que esse foi o fim do primeiro arco T^T
O segundo vai vir com mais emoções HADHSADKJASHDJASJDAKLSDK
Muito Vleur esse capítulo não?
Eu achei. Para quem não sabe, Vleur = Vergil x Fleur
Cara, eu sinceramente não vou poder mais postar dois capítulos por semana, não fiquem tristes. Mas eu fui arrumar outra fic para escrever, já que eu gostei de escrever uma interativa e tive uma ideia simplesmente maravilhosa e pá :v
Pode ser que saiam uns dois por semana, mas garanto apenas um ok?
Se eu atrasar, me perdoem. Eu acho que o dia vai ser o sábado, já que ai todo mundo vai poder ler sem problemas.
Qualquer objeção, me avisem. Qualquer erro, me avisem. Qualquer coisa, me avisem.
Eu já disse que tô noiada por causa do sono? Pois é. Eu tô cansada e com sono, mas tô fazendo isso por vocês. Beijinhos :3
P.S.: Vocês. Sim, vocês mesmos. Vocês que leem a fic e não comentam, eu tô vendo. Eu vejo que tem 19 pessoas acompanhando e praticamente metade comenta. Eu tô de olho. Se não comentarem, mando um assassino de aluguel atrás de vocês.