Modern Magic - Interativa escrita por triz


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas! Adivinhem quem ficou de férias õ/
Adivinhem quem está tossindo que nem uma cachorra doente õ/
Adivinhem quem se esforçou ao máximo para escrever algo mais decente õ/
Tá, chega de adivinhar.
Atendendo as súplicas de alguns leitores pela aparição de outros personagens, aqui estou eu, com personagens que não aparecem a uns bons capítulos. Me perdoem por ter ficado uma bela porcaria do meio pro fim, espero que não se decepcionem.
Bem, até as notas finais



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Yumiko estava intrigada desde que chegara àquele lugar. Devido à natureza de sua magia, ela sentira de cara assim que pisara ali quantas vidas haviam sido perdidas. Quantas vidas haviam sido derramadas no verdadeiro holocausto que acontecera ali. Talvez não para os outros, mas para ela, o lugar tinha uma aura diferente. Forte. De gerações e gerações de grandes magos que viveram naquela cidade. Dos mais antigos, um de seus favoritos eram Natsu e seus companheiros. A Guilda deles havia acabado se tornando a organização que a acolhera.

Alguns traços da magia naquela cidade fantasma eram tão fortes que não podiam ser apagados. Não só a força mágica, mas o elo existente entre elas. A amizade que existira ali, o amor que eles sentiram uns pelos outros. Tudo aquilo dizia a Yumiko: “Lute! Não permita que tudo acabe aqui.”. E era isso que ela iria fazer. Apesar disso, ela tinha a terrível sensação de que algo acabaria mal.

Longe como estava ela não havia sido atacada ainda. Sentou-se na terra e pôs as mãos nela, concentrando-se. Os lábios dela se moviam numa espécie de prece silenciosa. Em todo solo que a vista dela alcançava, grama fora crescendo, plantas surgiram. Ela se levantou, sem se importar em limpar a calça suja de terra e começou a ir em direção da batalha. Parte da sua falta de pressa vinha do fato dela ter gastado uma boa parcela de suas forças com aquelas plantas, mas com toda certeza, valeria a pena.

Ao longe, ela viu que Raito, o rapaz pescador lutava bravamente com dois caçadores. Ela já estava correndo para poder ir ajudar, quando viu ele se transformar numa espécie de tubarão com pernas e praticamente voar para cima do primeiro que viu. Ela parou, primeiro ficando feliz por ele ter vencido, depois estranhando o descontrole dele. Mesmo que o homem já tivesse morrido, ele continuava a ataca-lo. Isso estava errado, não poderia estar mais errado. Talvez por distração, ou até mesmo por nervosismo, ela não viu que um homem se aproximara de Raito e enfiara uma adaga em suas costas, bem na altura do coração. Subitamente, ele voltou a ser o rapaz alto e de cabelos azuis que era antes. Ela correu para ajudar, sem pensar. Mas já era tarde demais. Quando ela se aproximou o suficiente, ele já jazia no chão. Sem vida e sem cabeça.

Ela não ousou se aproximar demais. Mas viu o homem que matara seu companheiro rindo triunfante. Ele estava tão absorto em sua vitória que não percebeu a aproximação dela. Primeiramente, ela ficara triste por perder o rapaz, mesmo que nunca houvesse falado com ele direito. Depois essa tristeza tornou-se numa raiva tamanha que fez seu estômago se repuxar dentro dela.

Shinzen.

Ela ergueu as mãos lentamente. No começo, surgiram vinhas que se enrolaram nos pés do homem, prendendo-o no chão debilmente. Era tão insignificante que ele nem percebera a presença delas. Mas as vinhas engrossaram, tornando-se grossas demais para que ele pudesse parti-las. Quando percebeu o que acontecia, era tarde demais. Desesperado, tentava a todo custo livrar-se delas, mas sem atingir êxito. Ela continuava a fazê-las crescerem, engrossarem e subirem nas pernas do homem. Quando ele estava sendo praticamente enforcado e já não conseguia mais mover os braços ou pernas sem que ela permitisse, parou.

– Você vai se arrepender do segundo em que decidiu matar aquele rapaz. – as palavras saiam amargas de sua boca.

– Eu posso até morrer, mas eu partirei desse mundo feliz, pois também há menos de vocês, assim como haverá menos de nós. – ele debochou.

– Não. Nós somos iguais, a diferença é o que fazemos com o poder que nos foi dado. Vocês destroem em nome de um equilíbrio inexistente num castelo de cartas que nunca foi erguido.

– Cale a boca! – gritou ele. – Vocês nunca serão iguais a nós! Nunca serão pessoas, sempre vão ser anomalias, mutantes, aberrações!

– A única aberração aqui é você seu humano transgênico! – ela levantou o tom de voz, mas sem gritar. – Eu nunca tive meu corpo operado para virar uma máquina de guerra!

Toda a paciência que ela tinha com aquele homem já havia sido completamente esgotada. Estava abalada por ter assistido um colega ser morto a sangue frio, tinha nojo do homem por ter tratado a vida dele como se não significasse nada. Uma vida nunca deveria ser tratada dessa maneira. Ele não merecia a vida que possuía, e ela estava pronta para arrancá-la dele.

Ela se concentrou e fechou as mãos lentamente. Espinhos surgiram nas grossas vinhas que o envolviam, penetrando na carne dele enquanto a vinha se estendia até o seus rosto, entrando em seus olhos. O homem rugia de dor.

Sensitive: Skin.

Naquele momento, ele teve a sensação de que a dor triplicara de intensidade. Ele tentava falar, mas todo o som que saia de sua boca eram apenas ruídos esganiçados. Ele chorava lágrimas de sangue. Apesar do que ele havia feito, ela se compadeceu e quebrou o pescoço dele, fazendo com que as vinhas arrancassem a cabeça fora. Ela não desejava ter de fazer aquilo, mas era a única maneira de garantir que ele não se regeneraria. Ela saiu correndo vendo seus companheiros lutarem, mas não foi ajuda-los, precisava achar duas pessoas antes.

Paralelamente a isso, Jaco havia de alguma maneira acabado ao lado de Myra Blokesty. Ambos cercados por dois inimigos. Os momentos de tensão foram quebrados por ela, que acabou decidindo por atacar primeiro.

Hi no Mahou.

O corpo dela se consumiu em chamas negras, que foram todas para as suas mãos tomando a forma de katanas. Essa foi a deixa do rapaz, que decidiu se juntar a ela.

Espada do Dragão Negro.

Uma longa espada de fogo negro surgiu em sua mão direita e ambos partiram ao ataque. O som das lâminas que cortavam o ar era terrivelmente desagradável para Myra, já que isso significava que ela não estava conseguindo atingir ninguém. Algumas poucas tentativas frustradas depois ela perdeu a pouca paciência que tinha.

– PAREM DE FUGIR IGUAL UM BANDO DE CACHORRINHOS COM O MALDITO RABO ENTRE AS PERNAS! – ela gritou. – VOLTEM AQUI E LUTEM COMO GENTE DE VERDADE SEUS MARICAS!

As katanas se desmaterializaram e viraram cordas que se enrolaram nos pés de um dos inimigos, derrubando-o no chão e arrastando-o na direção dela. Mas antes de chegar a ela, ele se recuperou apoiando-se nas mãos enquanto girava as pernas afim de ganhar impulso, dando um mortal para trás no auge da trajetória.

– Hora do round dois, pirralha.

– Duas considerações antes que eu mostre a você com quem se meteu. - ela disse esboçando um tipo de sorriso enraivecido. – Primeiro: pirralha é a sua avó. Segundo: se me chamar de pirralha novamente eu vou enfiar uma viga na sua boca e a fazer sair pela bunda. Então não faça isso de novo a não ser que tenha um traseiro de aço inoxidável.

Ele riu.

Ryusei.

Com o corpo cercado por uma fina camada mágica azul escura, ela tremulou no ar e sumiu. O caçador parou imediatamente de rir, tentando encontra-la. Ela reapareceu atrás dele, atingindo-o na lombar com a palma da mão, fazendo-o cair apoiando os braços no chão. Antes de cair, ele decidiu leva-la ao chão consigo. Uma espada negra foi cravada no pescoço dele e Myra teve o desprazer de ver que o dono dela era o rapaz de cabelos negros.

– Estava tudo sob controle. – ela reclamou com a cara fechada.

– Claro. – ele debochou.

Ela subitamente lançou chamas azuis de suas mãos que passaram logo acima do ombro dele, atingindo um homem ensanguentado que pretendia ataca-lo pelas costas. Infelizmente ele obteve êxito parcial e Jaco ganhou um corte fundo nas costas. Não se deixou abalar por isso, virando-se de costas e cuspindo chamas negras num caçador muito surpreso. Apenas o uniforme, agora acinzentado, sobrou para contar a história.

Mais dois não passavam de cinzas, agora só faltavam vinte.


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Notas finais do capítulo

Pois é, decidi seguir o conselho do Chief. QUEM FICAR SEM COMENTAR ESTÁ ARRISCADO A TER SEU PERSONAGEM MORTO, EXATAMENTE IGUAL AO NOSSO COLEGUINHA RAITO.
Pra quem shippava ele com a Risuka, sinto muito hu3
Eu não me arrependo de ter feito isso u.ú
É, ficou uma bosta (não me esquarteje (a pessoa a quem esse recado foi direcionado entendeu bem o que eu quis dizer)).
Então, sintam-se avisados, se ficarem sem comentar eu vou dar um jeitinho de matar seu personagem de uma maneira bem pior do que a que eu usei com o Raito.
~le autora psicopata mode on~



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