Roller Coaster escrita por Kethy


Capítulo 1
Meio-Irmão?


Notas iniciais do capítulo

Oi é minha primeira fic que escrevo sobre PJO e HDO espero que gostem.



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Acordei com o toque infernal de meu telefone, que só não foi despedaçado na parede por que eu não iria ganhar outro. Tateei o pedestal do abajur até encontra-lo, quem quer que fosse eu iria matar, ou torturar, atendi.

-Nico! Festa! Na minha casa! Agora! - exclamou Thalia do outro lado da linha.

-Nem fudendo. - eu disse.

-Ah Nico, por favor é uma festa de boas vindas você tem de vir. - choramingou ela.

-Como assim? - perguntei ao me sentar na cama e esfregar os olhos. Olhei o relógio perto do abajur 21h12min.

-Meu meio-irmão acaba de chegar! - exclamou ela.

-Meio-irmão? - indaguei.

-Por parte de pai. - disse ela. - Mas você vem ou não?

-O que eu ganho se for? - indaguei.

-Minha eterna gratidão? - ela riu.

-Tá, mas agora o que eu faço com isso? - indaguei e depois ri. - Eu passo ai, mas meu pai está em casa.

-Te amo! - exclamou. - Ah e não se preocupe eu não convidei a vacabeth. - ela disse e desligou.

~*~

Andava pela calçada daquela rua deserta em um tom azul por causa da lua, que não ficava ruim até. Eu não queria mesmo ir à casa de Thalia, mas era um pedido dela e a devo tanto, sem falar que estou curioso para ver o novo Grace. Já conseguia ouvir o som da musica abafada.

E também era a única casa em todo quarteirão que tinha luzes acesas, e entupida de adolescentes. Thalia só tem o pai, não sei sobre sua mãe, ela nunca me contou e como eu também nunca perguntei. Seu pai era um ator famoso, viajava muito a trabalho e obviamente nunca estava em casa, nunca mesmo.

Eu o vi apenas uma vez e foi em um comercial de desodorante é eu nunca o conheci. Então ela sempre teve a casa só para ela, não pensa algo errado ela nunca foi àquela garota porta de banco aos domingos. Mas ela tem sim um namorado que é bem legal seu nome é Luke Castellan.

Acho que vocês já entenderam não é? Nesse momento estou tocando a campainha o som não está absurdamente alto até porque esse é um bairro de alta classe e coisas assim não são permitidas. Não há uma lei, mas eu realmente não sei acho que todos se respeitam apenas.

Mas sabe eu duvido que alguém escute, momentos depois a porta se abre e aquele gigante chamado Tyson está de pé a minha frente. A namorada ruiva ao seu lado e eu quase não posso enxerga-la de tão pequena que fica perto dele, não que eu seja alto. Mas eu não me lembro do nome dela.

-Nico! - ele exclamou e me jogou por cima do ombro, ele cheirava a bebida. Adentramos a casa enquanto a ruiva nos seguia dando risadinhas. - Thalia o Nico chegou!

-Me põe no chão seu ogro! - disse socando suas costas.

-Mas que grosseira. - ele disse com falsa ofensa e depois riu ao me jogar no sofá de couro vermelho.

-Nico você veio mesmo! - exclamou Thalia surgindo do nada e dando um beijo na bochecha. -Divirta-se Okay?

Sumiu no meio das pessoas, que conversavam se pegavam ou apenas seguravam um copo vermelho de plástico e ficavam encostados a um parede. Eu conhecia a maioria deles, mas eu pude perceber um par de olhos azuis elétricos me observando. A única coisa que pude pensar foi, não faça contato visual.

Eu não o via bem, mas eu tinha certeza de que era loiro. Felizmente a criatura mais irritante da face da terra apareceu e o chamou para conversar o fazendo desviar os olhos de mim. Pude olhar diretamente para ele, era loiro bronzeado, mas não tanto e tinha lindos olhos azuis se corpo era muito bem definido.

Também pude perceber uma pequena cicatriz em seu lábio superior que era até sexy. Mas como Nico Di Angelo não pode passar um dia sem se ferrar, o olhar de Leo encontra o meu, peço a morte no mesmo segundo. Por favor finja que não me viu vá procurar Calypiso para você beijar apenas me esqueça.

-Nico! - ele chamou e sorria maliciosamente. - Vem cá você já conheceu o novo irmão de Thalia? - Bem por parte de ser educado e em parte por estar curioso me levanto e vou até os dois. Vejo o loiro com um sorriso de canto. - Vem logo! - se eu quero socar Leo até ele virar picadinho de Elfo? É claro.

-Oi, sou Jason. - o loiro disse e estendeu a mão a apertei.

-Prazer Nico. - digo sorrindo. - Mas com ele gritando daquele jeito você ja havia percebido. - ele deu uma risada e foi acompanhado pelo moreno.

-Esse Nico não é uma graça? - disse Leo ia xinga-lo quando alguém passou o braço por meus ombros e me apertou, Thalia.

- Então já se conheceram? Gostou do Nico? - ela indagou e deu um gole na vodca que bebia direto da garrafa.

-Ah, sim. - respondeu Jason.

-O Nico não é fofinho? - disse ao apertar minha bochecha. - Parece uma folha de papel de tão pálido, mas é gente finíssima.

-Você está bêbada? – perguntei segurando a risada.

-Quem eu? Nunca você está louco? - disse ofendida, nesse momento Luke aparece e a pegou no colo. - Luke? Como chegou aqui tão rápido?

-Bêbada é apelido. - Luke disse. - Vou leva-la pra cima, aproveitem.

-Não! Eu quero ficar. - resmungou ela antes de apagar.

Os dois sumiram escada acima Leo começou a falar de outra vez que ela estava bêbada. Senti meu celular vibrar em meu bolso, peguei o aparelho e na tela estava escrito pai, estremeci. Sai dali e fui até a varanda afastado o barulho então atendi o aparelho, com muito medo.

-Alô?

-Onde diabos você está? – ele estava furioso respirei fundo.

-Estou na casa de Thalia pai. – disse o mais suave que pude.

-Venha para casa agora! – desligou.

Meu pai não gostava de mim nem um pouco, mas depois de mamãe e Bianca ele ficou diferente. Ele era quem mandava e desmandava ali, ou seja, obedeça ou obedeça, ele nunca disse que eu não poderia sair. Mas eu não iria discutir com ele, guardei o aparelho e entrei de volta na casa, passei por Jason que falava com uma garota que reconheci ser Piper.

-Até. – disse e acenei para ele.

-Mas você já vai? Acabou de chegar. – disse se levantando.

-Ah eu estou com um problema em casa então até mais. – disse e sai dali.

Fui até a porta, quando a abri lá estava ninguém mais que Perseu Jackson, estava parado lá com a mão erguida indo tocar a campainha. Sorriu largamente para mim e me abraçou, Percy era meu sonho de consumo, se você ainda não me entendeu lhe explico sou Gay. Só que mais ninguém sabia disso a não ser Thalia.

-Nico! – me soltou. – Por onde esteve? Você não vai mais...

-Percy eu preciso mesmo ir. – disse e corri para atravessar o jardim.

~*~

Cheguei em casa, aquele apartamento enorme onde só viviam duas pessoas, ele era medonho, mas se parecia comigo e com meu pai. Eu meio que vivia ali sozinho, por que ele só aparecia em alguns raros fins de semana. Coloquei meu casaco em uma poltrona e ouvi passos pesados virem em minha direção.

-Nico? – disse a voz sonora e autoritária dele ergui meu olhar e um tapa foi desferido contra mim. – Nunca mais saia anoite sem antes me avisar! – disse sem levantar a voz, mas eu preferia que ele o tivesse feito, toquei minha bochecha que latejava.

-Me desculpe pai. – disse segurando as lágrimas.

-Suma! Não quero ver sua cara. – disse.

Eu corri dali e entrei em meu quarto e fechando a porta rezando para que ela não fizesse nenhum ruído. A tranquei e deixei as lágrimas descerem descontroladas. Me sentei no chão com as costas encostadas na porta. Respirei fundo e limpei as lágrimas. “Eu estou bem” Me levantei e fui até o banheiro.

Me olhei no espelho e havia um corte debaixo do meu olho, ele estava usando seu anel. Lavei o rosto e o sequei, abri o espelho, peguei um band-aid e coloquei no corte. Devo dizer que isso acontece com frequência, mas não tanta, ele me culpa pela morte de mamãe e Bianca, mas eu só tinha 10 anos. Eu nunca ousava discutir com ele, eu apenas ficava quieto e aguentava calado, sempre.

~*~

Caminhava para o colégio, meu casaco já me parecia pouco ventava e devia ser umas oito da manha, era segunda-feira. Já avistava o prédio, meu pai havia saído cedo talvez não voltasse a vê-lo esse mês. Era um alivio para mim, mas realmente não mudava muita coisa, a não ser o fato de que não iria apanhar hoje.

Cheguei ao prédio que era um High School, mas sem o Musical, não era uma escola ruim longe disso, mas era uma escola. Popular eu nunca fui nem mesmo queria ser na verdade, eu era quase invisível, mas isso não me incomodava. Mas de fato eu queria ter um amigo, mas eu devia cheirar a morte, por que ninguém ousava se aproximar.

Eu já estava chegando ao meu armário, o abri e meu celular vibrou, bufei e o peguei.

[ De Thalia ás 08h 12min:

Nico, você poderia mostrar o colégio para o Jason? Acordei de ressaca... E ninguém me responde!

Para Thalia ás 08h 14min:

Tudo bem. ]

Guardei o aparelho no bolso, peguei alguns livros e fui para sala, ou seja, laboratório era uma de minhas aulas favoritas, menos pelo fato de estar sozinho nela também. Sentei na penúltima mesa perto da janela, minutos depois os alunos já se encontravam nos seus lugares. O professor chegou, mas com meu déficit de atenção nem vi os que entraram com ele.

Nesse tipo de aula é comum fazermos duplas e aqui não era diferente, mas nessa turma tinha um numero impar de alunos e como ninguém quer ficar perto de mim, eu acabei sozinho. O cochicho aumentou consideravelmente por parte das garotas da turma, mas eu como sempre apenas ignoro enquanto arrumo minhas coisas.

-Este é Jason. – a voz da diretora ecoou pela sala calando a todos e chamando minha atenção. – Cuidem bem dele. – disse e se virou para o professor. – Obrigada senhor Brunner.

Ele assentiu enquanto ela saia, os cochichos femininos e extremamente irritantes voltaram na mesma hora. Sr. Brunner trincou o maxilar, em sua cadeira de rodas olhou em volta fixando o olhar em mim e abrindo um sorriso que eu fiquei até com medo do que viria a seguir.

-Veja que sorte, Di Angelo nunca teve uma dupla. – exclamou calando as meninas que bufaram. Vamos pode ir.

Ele veio em minha direção e eu não sei por que não conseguia respirar normalmente. A cada mesa que ele passava algumas garotas se derretiam, como posso dizer Jason é gostoso. E com essa camisa polo azul clara pequena, mas não tanto eu consigo ver os detalhes de seu peito. Rezei para que não estivesse babando. Ele se sentou ao meu lado.

-Oi, outra vez. – disse e sorriu.

-Ah...

-Magnésio nas lentes. – disse o professor. – Ao trabalho crianças.

-Como está Thalia? – perguntei ao olhar pelo microscópio.

-Ah bem, mas não para de reclamar de sua cabeça. – disse e riu passei o microscópio para ele. – Mas por que foi embora tão cedo ontem?

-Ah meu pai me ligou, precisava de ajuda com uma coisa. – disse forçando um sorriso.

-Hum, vai me mostrar o colégio? – ele perguntou e olhou pelo microscópio. Assenti quando ele olhou novamente para mim. – Onde você se machucou?

-O que? – indaguei e ele tocou a própria bochecha. – Ah isso, é que eu cai ontem na rua. –Disse e desviei o olhar daqueles azuis que me encaravam com um ar de decepção.

-Hum. – resmungou olhando para frente e depois se voltou para mim. – Sabe Thalia me disse que você mentia mal, mas eu não sabia o quanto. - fiquei perplexo.

-Mas...

-Não precisa me contar a verdade. – ele me cortou. – Apenas diga que não quer falar sobre isso. Eu não irei insistir. - senti meu rosto esquentar. – Só não minta.

-Tudo bem. – disse depois de um tempo.

-Gostei de você Nico. – disse e sorriu docemente, meu rosto ferveu.

“Eu me lembro que isso só acontecia com Percy.”


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Notas finais do capítulo

Bem espero que tenham gostado se já me conhece de alguma Hijack diga se não diga também, era só isso mesmo aeito qualquer coisa para que eu possa continuar bjs até.