Beto havia explicado que a relíquia que eles procuravam estava em uma mar, o qual era chamado pelos cidadãos de “Mar de Ouro”. Segundo os moradores locais, existe uma lenda que circula desde os tempos antigos, de que um monstro marinho dominava aqueles mares. Midas (rei da antiga Frígia), ficou sabendo dessa criatura e resolveu viajar até o encontro dela. Ao encontrá-lo ficou tão fascinado com o enorme polvo que decidiu transformá-lo em ouro para levá-lo consigo, porém, o polvo tinha uma maldição de que nunca poderia sair do mar, e Midas, após deixa-lo menor por o ter transformar em ouro teve que voltar para casa de mãos vazias.

– Pela história, teremos que mergulhar de cabeça nisso! – disse Sidney.

A piada em forma de trocadilho foi o suficiente para descontrair nossos aventureiros por alguns segundos, porém logo pararam, pois deveriam pensar em coisas mais importantes. Encontraram um lugar onde se alugavam barcos, e ao mesmo tempo pediram informações sobre o lugar ou sobre alguém suspeito. O dono disse ter recebido uma pessoa vestida com roupas de mergulho, e que teria oferecido muito dinheiro por um de seus barcos, o que para Beto e Sidney, era motivo de os deixarem em estado de alerta.

Por volta das oito da noite, nossos amigos já se encontravam em alto mar.

– Temos oxigênio o suficiente para nos manter vivos lá em baixo por três horas, logo, vamos ter que agir rapidamente! – disse Sidney.

Após Beto fazer um sinal positivo coma cabeça, os dois mergulharam nas profundezas do mar. Logo após uma hora e meia de procura, nossos amigos avistaram algo muito brilhante, que atravessava até mesmo uma grande camada de areia que a cobria.

– Acho que encontramos o nosso tesouro enterrado! – disse Beto através de um comunicador que estava dentro de sua mascará de mergulho.

Beto estava pronto para alcançar a relíquia, quando foram surpreendidos por um encontro inesperado. O ladrão de relíquias que os perseguia a muito tempo aparecera no mar de repente, dando um grande susto em nossos mergulhadores. Com apenas quinze minutos para o ar acabar, Sidney consegue pegar o polvo antes que o ladrão o fizesse, porém, quando estavam subindo em direção a superfície, o ladrão os alcançou, e puxando a perna de Sidney tomou a relíquia de suas mãos e nadou até seu barco, de onde se dirigiu até a costa do mar.