Caçadores de relíquias escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 7
Um lugar mal-assombrado - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Pela história ter alguns capítulos muito extensos, quando puder vou dividi-los a fim da leitura não ficar muito massante. Enfim, boa leitura ^^



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– Eu nunca pensei que haviam pirâmides no México – disse Sidney.

– Eu também não sabia de nada. Mas uma pessoa me disse que existia uma pirâmide no meio do deserto do México e...

– Tome cuidado, Beto. – interrompeu seu parceiro – Como vamos saber se essa pessoa já nos conhecia, sabia que viríamos até o México atrás dessa flor, e por isso nos passou alguma informação falsa para nos afastar da relíquia?

– Isso não foi muito difícil de saber se é verdade ou não. Assim que eu comecei a falar com ele sobre a Flor de Lótus, ele saiu correndo. A minha sorte foi que eu consegui laçar a sua perna e derrubá-lo antes que ele desaparecesse.

Beto não tinha tantas habilidades como Sidney, mas quando não estava com seu parceiro, era obrigado a se virar como podia.

Andaram pelo deserto por muitos quilômetros, que mais dava a impressão de estarem andando em círculos já que não havia um único oásis, apenas areia. No entanto, depois de muita caminhada finalmente conseguiram avistar a pirâmide, apesar da visão dificultada pelo calor.

– Finalmente estamos chegando! Assim como essa pirâmide não imaginava que existiam tantos grãos de areia acumulados em um único lugar. Isso parece tão...

– Egito? – completou Beto.

– Exato!

Assim que alcançaram a pirâmide, acabaram de deparando com um novo desafio: como entrar?

Ficaram em frente a pirâmide por algum tempo. Ora somente pensando, ora dizendo palavras aleatórias procurando por um bloco que se empurrava e abriria uma passagem secreta. Depois de várias tentativas, Sidney se manifestou:

– Isso não está dando certo! Acho melhor investigarmos mais em nossa casa, em um lugar bem longe desse sol, que eu estou avisando, poderia fritar um ovo agora. Até porque se tentamos tantas coisas e nada funcionou, isso poderia ser um sinal de que a flor está bem protegida, nem mesmo o ladrão conseguiria entrar.

– Tenha um pouco de calma, Sidney. Ainda temos uma chance.

– Claro, claro! Como se ficássemos em frente a essa pirâmide enorme e disséssemos: “Abra-te Sésamo!”.

De repente o chão começa a tremer e uma porta se abre bem em frente aos seus olhos. Por um instante Sidney ficou assustado, pois pensava estar se transformando em Beto. Dúvida que logo foi esclarecida ao entrarem na pirâmide, pois o ambiente parecia mal-assombrado. Beto ainda era muito medroso com lugares assim, mas ele se mantinha inabalável, para seu alívio. A primeira coisa que Beto reparou ao entrar é que as paredes não pareciam ter escrituras antigas ou armadilhas como algumas pirâmides do Egito, o que a seu ver parecia muito estranho.

– Vai ver era uma daquelas pirâmides onde os ladrões eram presos até a morte – tentou explicar Sidney.

Para nossos aventureiros tudo começava a fazer sentido.

– Claro! – disse Beto – Fomos passados pra trás!

– Como assim, Beto?

– Se tivéssemos estudado mais, saberíamos que a Flor de Lótus não existe. Naquele tempo, eles contavam essa história para os ladrões, normalmente quem contava essa história eram agentes da ordem do México disfarçados e infiltrados. O ladrão, guiado pela fascinante história e pelo desejo de ter fama e poder, acaba vindo para essa pirâmide, e acaba caindo em uma armadilha ficando preso até a morte.

– E eu acho que a mesma coisa está acontecendo com a gente! – disse Sidney apontando para a saída que estava se fechando.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e se puderem deem aquele feedback que ajuda muito e se realmente gostarem, favoritem e recomendem ^^



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