Caçadores de relíquias escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 4
A armadura sagrada




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Sidney e Beto estavam voltando para casa um pouco desanimados, pois já fazia muito tempo desde que fracassavam em uma busca. Sidney estava um pouco mais alterado já que ele não se dava muito bem com o fato de perder uma relíquia tão importante para ambos, mas ao mesmo tempo estava curioso para descobrir quem saberia sobre a intenção deles em pegar o colar, e então ter pegado primeiro (ou roubado, como desconfiava Beto).

Assim que voltaram para o Brasil, foram surpreendidos por mais um telefonema os informando de uma nova aventura. Mas desta vez eles não teriam que viajar para tão longe já que a missão seria no Brasil mesmo e não seria também uma busca por um importante artefato como de costume. Alguns policiais das forças especiais vinham rastreando os passos e as ligações de um ladrão muito procurado e famoso, devido ao fato de que ele apenas roubava relíquias que valiam muito dinheiro e sempre escapava sem deixar pistas de quem ele poderia ser. Em uma dessas ligações gravadas, ouviram ele conversar com outra pessoa sobre um roubo que faria no museu de São Paulo cuja data estava programada para o sábado a meia noite e que o alvo seria a armadura sagrada, uma das peças de maior valor que lá se encontrava. Logo, a missão de nossos amigos era muito simples: vigiar e proteger a todo custo essa relíquia.

– Estamos fora! – disseram eles argumentando que estavam muito cansados, mesmo eles morando no Rio de Janeiro o que encurtava a viagem.

– Mas o museu vai pagar bem pelo serviço – disse o chefe.

– De quanto estamos falando? – disse Beto.

– A recompensa que eles ofereceram foi de quase quinze mil.

– Estou dentro! – disse Sidney.

– E não se esqueça de mim! – completou Beto.

– Muito bem rapazes! Não se atrasem.

– Se derem uma missão pra gente, temos que fazer bem feito – disseram os dois.

Já era por volta das onze e meia e nossos amigos caçadores já estavam no museu com tudo que precisavam para a missão. Beto levava uma lanterna caso o ladrão cortasse a energia e Sidney levava o seu inseparável chicote, tirando um lanchinho no caso da fome também decidir atacar. E mesmo os seguranças já sabendo sobre os dois, também estavam de prontos para ajudar no que fosse preciso.

Assim que o relógio de todos marcou meia noite, de forma muito pontual o ladrão começa a trabalhar. Jogou uma corda pelo teto de vidro do museu e começou a descer, passou pelos alarmes com a facilidade e habilidade de um gato como se conhecesse muito bem o sistema de segurança que protegia aquele lugar, mas foi surpreendido quando chegou perto da armadura, pois não sabia que Sidney e Beto estariam esperando, e ainda mais que Sidney acionaria o alarme manual. Quando o ladrão desconhecido percebeu que havia muito mais pessoas alem dos dois aventureiros, ele saiu correndo e subiu pela corda muito mais rápido do que havia descido e conseguiu fugir. Beto ficou aliviado, pois após uma decepcionante missão, dessa vez eles conseguiram fazer tudo de acordo com o que haviam combinado, mesmo não sendo possível capturar o ladrão e muito menos identificá-lo. Sidney também ficou mais tranquilo, mas havia reparado uma coisa no ladrão na qual comentou com Beto se ele havia feito o mesmo e ele respondeu que havia realmente notado os equipamentos que ele havia usado para tentar invadir e roubar a relíquia. O único problema era que ele estava com uma roupa preta e que ele não conseguia se lembrar de onde vinha aquele tipo de equipamento que ele usava, mesmo ele já o tendo visto em algum lugar.


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