–Bobby?

Stefan mal acreditava no que via.A ruiva sorriu e abriu os braços,um pedido mudo para um gesto que matasse um pouco as saudades de 20 anos de separação.

Ele nem percebeu quando saiu do lugar,quando notou,apertava o corpo dela junto a si,e logo sentiu lágrimas que achou ser incapaz de derramar mais uma vez descerem.

–Eu sei Stefan.Sei da sua dor.

Ele logo a levou dali,onde Jeremy os observava,para longe,para a margem do lago onde passou um dos piores momentos de sua vida.

–Bobby.-ele tocou no rosto dela,queria sentir que ela era real,que não era só um sonho tolo,que quem ele tanto amou estava ali,uma das poucas pessoas que nunca o fez sofrer.-Onde você estava?

–Não posso te contar ainda,Stefan,só quero poder ficar do seu lado sem nada que nos atormente.Isso é possível?

–Desde que eu possa ter respostas depois.

–Terá daqui a pouco.Veja,uma amiga mandou um presente.

Um barco flutuou para perto deles,que entraram.

–Lembra?

–Nossa viagem a Veneza.Você cantou "La Vie En Rose" da Edith Piaf enquanto o gondoleiro quase surtava.

–A cara que ele fez foi demais!

–Bobby,isso me atormenta!Por que foi embora?

–Stefan,eu morri.

A surpresa quase o fez cair do barco.

–Assim que eu abri os olhos,te procurei mas quem estava lá era o Damon,ele me matou para te fazer sofrer,e por que o rejeitei,do mesmo jeito que a Lilly.

O ódio queimava no interior dele.

–Damon me paga!

Ela o abraçou.

–Adeus meu amor!

–Adeus?

–Eu tenho que ir.

Ele segurou sua mão e a apertou com carinho.

–Você foi o amor da minha vida.

–Sim,sei disso.É uma pena as tramas do Universo.Queria ter sido o amor da sua etenidade.

O barco sumiu e ele estava na margem.

Segurou as lágrimas e a dor e foi para casa.