Nada Pode nos Separar escrita por Kettlem


Capítulo 26
Capítulo 26




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Na manhã seguinte Tom acordou cedo, foi comprar algo para que Ingrid e ele comessem pela manhã. Assim que voltou Ingrid já estava de pé. Ela estava com um vestido leve e rabo de cavalo. Ainda não tinha visto Tom, se virou para arrumar a cama suas costas estavam expostas e Tom viu a enorme cicatriz que tinha nas costas de Ingrid.

 

- Ah meu Deus! – Tom colocou o que havia comprado em cima da cama e rapidamente foi ver bem a cicatriz. – Ingrid... O que aconteceu?

 

- Hã... Nada Tom! – Ingrid de virou rápido. Soltou seus cabelos para que Tom não vise mais nada.

 

- Ingrid! Deixe-me ver, por favor! Eu fico preocupado com você.

 

- Tom é serio... Não é nada, fica tranqüilo! – Ingrid dizia se afastando de Tom.

 

- Ingrid... Deixa-me ver isso... – Tom dizia serio olhando para Ingrid com uma expressão fria. Ingrid se virou e mostrou para Tom. A expressão de Tom era angustiante! – Como aconteceu isso? – Ele dizia ainda olhando para a cicatriz enorme que estava nas costas de Ingrid.

 

- Ah Tom aconteceram tantas coisas comigo... Eu decidi por te contar pouco a pouco... A cicatriz foi depois da morte dos meus pais. Eu já tinha 5 anos. Dois anos depois da morte dos meus pais. Morava com a minha avó. Ninguém tinha me contado. Contaram-me quando eu tinha 15 anos. Bom a história é assim (...).

 

Flashback

 

- Vovó! Quando meus pais vão voltar da viajem que fizeram aos Estados Unidos? – Perguntava inocente.

 

- Você acredita em um dia poder vê-los? – Minha avó dizia cortando batata. Eu sempre lhe agarrava suas saias longas.

 

- Claro! Minha mãe me disse que ia me trazer um presente! – Neste mesmo instante minha avó começou a chorar. – Vovó... O que foi? Eu disse algo errado? VOVÓ!

 

- Você não disse nada errado querida... Mais uma hora vai ter de saber... – Minha avó me pegava no colo e me colocava sentada na cadeira de balanço velha dela.

 

- Saber o que? – Perguntava eu fazendo força para pegar as bolachas que estavam do outro lado da mesa.

 

- Calma... Você vai ter muito chão pela frente! – Minha avó pegava as bolachas para mim. Ela era tão doce... Tão simpática... Eu a amava muito.

 

Param-se 10 anos, minha avó estava realizando o sonho da minha mãe... Estava fazendo uma grande festa de 15 anos! Todos meus amigos iriam... Eu estava vestida como uma princesa! Era perfeito! A única coisa ruim era que minha avó estava fazendo aquilo forçada. Queria realizar o sonho da minha mãe mais ela estava muito doente. Eu sabia que não me divertiria muito a vendo naquele estado. Sabia também que ela iria morrer em breve. Ela já estava fraca, sem conseguir falar direito. Estava em um quartinho separado, deitada em uma cama de hospital abandonada. Com a voz fraca ela me chamou para sentar ao seu lado.

 

- Querida... Hoje é seu aniversario... Sinto muito lhe dar esse presente... Mais eu não agüento mais! Eu vou partir dessa pra melhor, agora é hora da verdade...

 

 Com dificuldade em falar, minha avó me contou tudo! Aquele foi o pior dia da minha vida! Minha avó morreu, soube da verdade dolorosa, e meus amigos faltaram à festa. Apenas uma das minhas amigas foi! Contei a ela o que avia acontecido. Ela morava sozinha em um quartinho abandonado. Eu não tinha opção. Era aquilo ou morar na rua. O problema não era só a casa pequena e abandonada. Nós passávamos fome, e ela tinha caso com traficantes. A mataram, pois não tinha mais dinheiro para dar a eles. E então comecei a trabalhar em uma lojinha num posto de gasolina até conhecer você.

 

Fim do Flashback

 

- Ingrid... Tem mais alguma coisa que você passou? – Tom dizia enxugando as lagrimas.

 

- Já te contei Tom. O resto que eu passei apenas me ensinou a viver. – Ingrid dizia erguendo o rosto de Tom e acariciando seu rosto cheio de lagrimas.

 

- Ingrid... Promete NUNCA, me deixar? – Tom dizia com as mãos na cintura de Ingrid.

 

- Tom... Eu me apaixonei por você a primeira vista... Eu via as meninas falando de você em pracinhas... “Ah ele é um mulherengo mais não deixa de ser um gato”. E então passava outras fãs... “Poser! Eu odeio quando dizem que eles são lindos, gatos, e não sabem nada da vida deles!” Elas diziam chutando o ar. Eu achava tão engraçado... Ai eu cheguei em casa pesquisei sobre você... Então eu disse “Ele é o que me completa”. O Tom eu sempre fui apaixonada por você e prometi a mim mesma um dia sentir seus lábios junto aos meus. Eu amo você eu nunca vou te largar! – Ingrid beijo Tom calorosamente. Tom logo jogou Ingrid na cama ficou em cima dele a beijando e acariciando seus cabelos.

 

Na casa de Bill, Michele estava reclamando TOTAL do gesso em sua perna.

 

- Tira essa porcaria da minha perna! E to bem! – Michele reclamava sem parar.

 

- Não Michele! Você vai ficar assim até os médicos tirarem! – Bill insistia que não iria tirar.

 

- Bill... A gente vai pro Brasil fim do ano... E ta quase ai... E se eles não tirarem essa coisa da minha perna?

 

- Ai a gente vai em Janeiro.

 

A campainha tocou, era Juliana e Brian.

 

- Olá! – Juliana dizia dando aquele abraço em Bill! – Oi Michele! – Ela correu em minha direção para me cumprimentar.

 

- Hey o que acham de fazermos uma festinha? Nós quatro, Tom, Ingrid, Georg e Gustav. – Dizia Brian saindo do abraço de Bill.

 

- Claro! – Michele dizia sentada no sofá.

 

Chamaram os amigos, e a festa estava começando. Bill foi buscar Michele a levou no colo para fora. Os dois ficaram com o rosto colado enquanto Bill levava Michele. Ao chegar lá fora apenas Georg e Gustav estavam sem namorada.

 

- Beija logo! – Gritava Gustav comendo um pedaço de carne enorme.

 

Os dois logo encostaram o lábio um no outro e se beijaram. Bill colocou Michele sentada ao lado dele.

 

- Ta tudo se encaixando! – Bill dizia colocando seus óculos escuros.

 

- Eu quero descobrir se meu pai morreu ou não! – Michele dizia sussurrando, abaixou a cabeça de vagar e começou a chorar.

 

- Michele... Eu sei que isso é duro. Mais eu perdi meus pais ainda pequena. Você ainda tem sua mãe! – Ingrid dizia se agachando na frente de Michele.

 

- Você... É órfã? – Michele dizia surpresa.

 

- Sim eu sou! Você não é totalmente. Agradeça a Deus por isso. – Ingrid acariciava o rosto de Michele enquanto Juliana sentava-se ao lado dela e acariciava seu cabelo.

 

- Obrigada Ingrid. Mais eu tenho o direito de descobrir. Minha mãe ta escondendo a verdade de mim.

 

- Morei com a minha avó. E ela me contou a verdade sim. Basta ter paciência. Você vai descobrir. – Ingrid achou melhor não contar que soube da verdade quando sua avó estava prestes a morrer. Michele deu um abraço em Ingrid e continuaram a festa.  


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Notas finais do capítulo

Esta quase no final da Fic D: . Espero que estejam gostando. Review? (:



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