Amor proibido escrita por Captain Alle
Notas iniciais do capítulo
Hey! Acho que devo explicações por demorar tanto pra postar. Bem, está difícil escrever por conta dos estudos, que tomam meu tempo. Perdão.
O próximo capítulo não vai demorar a ser postado, porque já comecei a escrevê-lo. :)
Música pro capítulo: Smells like teen spirit - Nirvana.
Fui direto ao laboratório quando cheguei à S.H.I.E.L.D.
– Banner, posso falar com você?
– Claro, senhorita Johnson.
– Me chame de Kelly.
– Tudo bem. O que quer falar comigo?
– É sobre Steve. – Bruce fez cara de interrogação e eu prossegui – Quero saber o que ele veio falar com você ontem quando estava pensativo.
– Ele gosta de conversar comigo..
– Disso eu sei. – falei interrompendo-o, suspirei – Deixa organizar as palavras. Banner... Eu gostaria de saber sobre os sentimentos de Steve. Sei que o melhor seria falar diretamente com ele, mas quis vir aqui primeiro – falei dando de ombros.
– Bem.. Sentimentos? – ele pareceu saber onde eu queria chegar.
– Ah, por favor, Johnson. Vai me dizer que nunca notou? – quem disse isso foi Tony Stark.
– Tony, - virei para ele – de onde você surgiu?
– Eu cheguei logo atrás de você e fiquei parado na porta. Estou chocado por minha presença não ter sido notada. – pôs a mão no peito como se estivesse ofendido – Enfim, como nunca notou?
– Nunca notei o quê?
– Digamos que derreteu o coração de um picolé. – não pude deixar de rir do modo que Stark falou.
– É exatamente isso, Kelly. – disse Bruce.
– Foi sobre isso que ele veio falar com você ontem?
– Sim. Ele ficou feliz com o que você disse. – eu me lembrava perfeitamente o que tinha dito, que o deixara sem graça.
– O que você disse a ele? – perguntou Tony curioso. Não respondi, pois naquele momento Steve entrou dizendo que Fury estava me chamando na sala dele. Ele me daria uma missão, finalmente.
Durante o tempo que cuidei de Loki e fiquei suspensa, a S.H.I.E.L.D. capturou os agentes que ajudaram no ataque a Nova Iorque, e faltava o último. Essa era minha missão. Não seria fácil; este agente não foi enfeitiçado, ajudou Loki por conta própria, portanto era perigoso.
Os encarregados em capturá-lo foram Steve, Natasha e eu. Ficamos semanas rastreando pistas desse agente, até que por fim o localizamos, ele estava em Istambul. Fomos para lá e ficamos hospedados num hotel bem simples.
Eu não havia esquecido o assunto que tinha a “tratar” com Steve. Foi difícil acreditar que ele era apaixonado por mim, pensei que Peggy não tinha sido esquecida. Mesmo sabendo a verdade, eu queria perguntar a Steve, queria ouvi-lo dizendo o que sentia, só então eu ficaria satisfeita.
Aproveitei que só iríamos capturar o agente no dia seguinte e fui conversar com ele.
– Steve! – bati na porta do seu quarto – Posso entrar? – ele abriu a porta e sorriu.
– Pode sim, Kelly.
– Bem, - entrei – quero conversar.
– Sou todo ouvidos.
– Loki me pediu pra não me aproximar muito de você, porque não gosta do jeito que você me olha. – Steve fitou o chão.
– O... jeito que te olho?
– Sim, ele descreveu como “profunda admiração e desejo”.
– Eu te admiro, Kelly.
– Apenas isso?
– Er.. Bem... – não respondeu.
– Diga.
– Eu te admiro – olhou nos meus olhos – e te desejo. Sou apaixonado por você, Kelly, sempre fui.
– Sempre? – essa palavra me deixou um tanto surpresa.
– Sim. Desde o começo da nossa amizade.
– E por que nunca me disse?
– Você sabe que não tenho jeito pra essas coisas. – voltou a fitar o chão e eu sorri.
– Steve, você sabe que não correspondo do jeito que você gostaria. – segurei sua mão e o fiz olhar para mim – Você merece a melhor garota do mundo, porque você é fantástico. – ele corou e sorriu – Eu te amo como um irmão, quero o melhor pra você. Não tem ideia de como é importante a nossa amizade.
– Obrigado. – continuava sorrindo – Eu fico muito feliz com isso. Não espero que se apaixone por mim. Sei que ama o Loki, se você está feliz assim, eu também estou. – aquilo foi lindo, o abracei forte.
– Bem, obrigada. Agora vamos pausar este momento sentimental e vamos chamar Natasha pra pensar nosso plano de ataque e captura ao agente, ok? – ambos rimos.
– Ok. Só mais uma coisa: não faça comigo de novo aquilo que você fez no último treinamento.
– E por que não? – falei sinicamente.
– Porque me deixou sem fôlego.
– Ah sim. Perdão por tirar seu oxigênio. – rimos.
Chamamos a Romanoff e combinamos tudo. O plano era o seguinte: ao chegar ao prédio onde Heinz estava, explodiríamos a porta de entrada, e isso seria um aviso de que estávamos ali. Sabíamos que ele tinha dois comparsas com ele. Natasha ficaria cuidando do térreo enquanto eu subiria com Steve ao encontro do agente.
E assim se seguiu no dia seguinte. Entrei no escritório de Heinz, e Steve ficou no corredor. Não havia ninguém ali, fiquei com minha arma em mãos para o caso de alguma surpresa. Era uma sala toda branca, havia uma grande janela de vidro à esquerda, e um grande quadro na parede oposta; havia uma mesa de madeira na parede a minha frente com três computadores, todos desligados. Em cima da mesa havia uma folha de sulfite, onde estava escrito “Quer me capturar? Encontre-me”.
– Não será muito difícil, pode acreditar. – falei. Ele fugiu ao ouvir o barulho da porta explodindo, só podia ser.
Fui até a grande janela e saí por ela. Essa janela dava para o telhado do prédio vizinho, que era mais baixo; ali se seguiam vários prédios com as lajes no mesmo nível, de modo que era possível correr livremente por eles. Continuei andando e procurando por Heinz, estava tudo muito quieto, isso não era bom.
O avistei atrás de algo que lembrava a cúpula de uma mesquita, num prédio à frente, atirei nele e ele fez o mesmo, mas ambos erramos. Chamei Steve e Natasha pelo comunicador e corri atrás do agente. Corremos sobre os prédios, atirei algumas vezes, sem sucesso. Descemos dos prédios por uma escada que havia na lateral de um deles e passamos a correr pela avenida movimentada. Iria apontar minha arma para atirar novamente quando senti o impacto de um chute na minha lombar, me fazendo cair em cima de uma barraca de frutas, derrubando-a.
Era um dos empregados de Heinz. Eu não sabia de onde ele havia surgido, mas não era hora para pensar nisso. Joguei maçãs no rosto dele para distraí-lo enquanto eu me levantava e pegava minha arma que havia caído da minha mão, facilmente o derrubei no chão e pus meu pé em seu peito, apontando minha arma para ele. Olhei para frente e vi que Steve e Natasha haviam capturado Heinz e o outro comparsa.
– Você não vai sair ilesa daqui, imbecil. – disse o homem que derrubei.
– O quê? – perguntei incrédula.
– Exatamente isso. – olhou para algo atrás de mim e usou a força que tinha para empurrar minha perna e me fazer desequilibrar e dar passos para trás.
Tudo ocorreu em uma fração de segundo. Assim que fui empurrada para trás, atirei no peito dele e senti um impacto muito forte em mim. Senti vidro quebrando em minhas costas, caí no chão e vi um carro. Eu havia sido atropelada. Foi aquilo o que aquele maldito comparsa de Heinz viu.
Aos poucos fui apagando. A última coisa que me lembro de ouvir é a voz de Steve, que ergueu minhas costas do chão, me fazendo sentar. Minhas costas doíam demais, e eu senti que ia desmaiar.
– Kelly, resista. Kelly! Meu Deus, Kelly!
Apaguei.
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