Amor proibido escrita por Captain Alle


Capítulo 13
De volta à ativa


Notas iniciais do capítulo

Hey! Acho que devo explicações por demorar tanto pra postar. Bem, está difícil escrever por conta dos estudos, que tomam meu tempo. Perdão.
O próximo capítulo não vai demorar a ser postado, porque já comecei a escrevê-lo. :)

Música pro capítulo: Smells like teen spirit - Nirvana.



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Fui direto ao laboratório quando cheguei à S.H.I.E.L.D.

– Banner, posso falar com você?

– Claro, senhorita Johnson.

– Me chame de Kelly.

– Tudo bem. O que quer falar comigo?

– É sobre Steve. – Bruce fez cara de interrogação e eu prossegui – Quero saber o que ele veio falar com você ontem quando estava pensativo.

– Ele gosta de conversar comigo..

– Disso eu sei. – falei interrompendo-o, suspirei – Deixa organizar as palavras. Banner... Eu gostaria de saber sobre os sentimentos de Steve. Sei que o melhor seria falar diretamente com ele, mas quis vir aqui primeiro – falei dando de ombros.

– Bem.. Sentimentos? – ele pareceu saber onde eu queria chegar.

– Ah, por favor, Johnson. Vai me dizer que nunca notou? – quem disse isso foi Tony Stark.

– Tony, - virei para ele – de onde você surgiu?

– Eu cheguei logo atrás de você e fiquei parado na porta. Estou chocado por minha presença não ter sido notada. – pôs a mão no peito como se estivesse ofendido – Enfim, como nunca notou?

– Nunca notei o quê?

– Digamos que derreteu o coração de um picolé. – não pude deixar de rir do modo que Stark falou.

– É exatamente isso, Kelly. – disse Bruce.

– Foi sobre isso que ele veio falar com você ontem?

– Sim. Ele ficou feliz com o que você disse. – eu me lembrava perfeitamente o que tinha dito, que o deixara sem graça.

– O que você disse a ele? – perguntou Tony curioso. Não respondi, pois naquele momento Steve entrou dizendo que Fury estava me chamando na sala dele. Ele me daria uma missão, finalmente.

Durante o tempo que cuidei de Loki e fiquei suspensa, a S.H.I.E.L.D. capturou os agentes que ajudaram no ataque a Nova Iorque, e faltava o último. Essa era minha missão. Não seria fácil; este agente não foi enfeitiçado, ajudou Loki por conta própria, portanto era perigoso.

Os encarregados em capturá-lo foram Steve, Natasha e eu. Ficamos semanas rastreando pistas desse agente, até que por fim o localizamos, ele estava em Istambul. Fomos para lá e ficamos hospedados num hotel bem simples.

Eu não havia esquecido o assunto que tinha a “tratar” com Steve. Foi difícil acreditar que ele era apaixonado por mim, pensei que Peggy não tinha sido esquecida. Mesmo sabendo a verdade, eu queria perguntar a Steve, queria ouvi-lo dizendo o que sentia, só então eu ficaria satisfeita.

Aproveitei que só iríamos capturar o agente no dia seguinte e fui conversar com ele.

– Steve! – bati na porta do seu quarto – Posso entrar? – ele abriu a porta e sorriu.

– Pode sim, Kelly.

– Bem, - entrei – quero conversar.

– Sou todo ouvidos.

– Loki me pediu pra não me aproximar muito de você, porque não gosta do jeito que você me olha. – Steve fitou o chão.

– O... jeito que te olho?

– Sim, ele descreveu como “profunda admiração e desejo”.

– Eu te admiro, Kelly.

– Apenas isso?

– Er.. Bem... – não respondeu.

– Diga.

– Eu te admiro – olhou nos meus olhos – e te desejo. Sou apaixonado por você, Kelly, sempre fui.

– Sempre? – essa palavra me deixou um tanto surpresa.

– Sim. Desde o começo da nossa amizade.

– E por que nunca me disse?

– Você sabe que não tenho jeito pra essas coisas. – voltou a fitar o chão e eu sorri.

– Steve, você sabe que não correspondo do jeito que você gostaria. – segurei sua mão e o fiz olhar para mim – Você merece a melhor garota do mundo, porque você é fantástico. – ele corou e sorriu – Eu te amo como um irmão, quero o melhor pra você. Não tem ideia de como é importante a nossa amizade.

– Obrigado. – continuava sorrindo – Eu fico muito feliz com isso. Não espero que se apaixone por mim. Sei que ama o Loki, se você está feliz assim, eu também estou. – aquilo foi lindo, o abracei forte.

– Bem, obrigada. Agora vamos pausar este momento sentimental e vamos chamar Natasha pra pensar nosso plano de ataque e captura ao agente, ok? – ambos rimos.

– Ok. Só mais uma coisa: não faça comigo de novo aquilo que você fez no último treinamento.

– E por que não? – falei sinicamente.

– Porque me deixou sem fôlego.

– Ah sim. Perdão por tirar seu oxigênio. – rimos.

Chamamos a Romanoff e combinamos tudo. O plano era o seguinte: ao chegar ao prédio onde Heinz estava, explodiríamos a porta de entrada, e isso seria um aviso de que estávamos ali. Sabíamos que ele tinha dois comparsas com ele. Natasha ficaria cuidando do térreo enquanto eu subiria com Steve ao encontro do agente.

E assim se seguiu no dia seguinte. Entrei no escritório de Heinz, e Steve ficou no corredor. Não havia ninguém ali, fiquei com minha arma em mãos para o caso de alguma surpresa. Era uma sala toda branca, havia uma grande janela de vidro à esquerda, e um grande quadro na parede oposta; havia uma mesa de madeira na parede a minha frente com três computadores, todos desligados. Em cima da mesa havia uma folha de sulfite, onde estava escrito “Quer me capturar? Encontre-me”.

– Não será muito difícil, pode acreditar. – falei. Ele fugiu ao ouvir o barulho da porta explodindo, só podia ser.

Fui até a grande janela e saí por ela. Essa janela dava para o telhado do prédio vizinho, que era mais baixo; ali se seguiam vários prédios com as lajes no mesmo nível, de modo que era possível correr livremente por eles. Continuei andando e procurando por Heinz, estava tudo muito quieto, isso não era bom.

O avistei atrás de algo que lembrava a cúpula de uma mesquita, num prédio à frente, atirei nele e ele fez o mesmo, mas ambos erramos. Chamei Steve e Natasha pelo comunicador e corri atrás do agente. Corremos sobre os prédios, atirei algumas vezes, sem sucesso. Descemos dos prédios por uma escada que havia na lateral de um deles e passamos a correr pela avenida movimentada. Iria apontar minha arma para atirar novamente quando senti o impacto de um chute na minha lombar, me fazendo cair em cima de uma barraca de frutas, derrubando-a.

Era um dos empregados de Heinz. Eu não sabia de onde ele havia surgido, mas não era hora para pensar nisso. Joguei maçãs no rosto dele para distraí-lo enquanto eu me levantava e pegava minha arma que havia caído da minha mão, facilmente o derrubei no chão e pus meu pé em seu peito, apontando minha arma para ele. Olhei para frente e vi que Steve e Natasha haviam capturado Heinz e o outro comparsa.

– Você não vai sair ilesa daqui, imbecil. – disse o homem que derrubei.

– O quê? – perguntei incrédula.

– Exatamente isso. – olhou para algo atrás de mim e usou a força que tinha para empurrar minha perna e me fazer desequilibrar e dar passos para trás.

Tudo ocorreu em uma fração de segundo. Assim que fui empurrada para trás, atirei no peito dele e senti um impacto muito forte em mim. Senti vidro quebrando em minhas costas, caí no chão e vi um carro. Eu havia sido atropelada. Foi aquilo o que aquele maldito comparsa de Heinz viu.

Aos poucos fui apagando. A última coisa que me lembro de ouvir é a voz de Steve, que ergueu minhas costas do chão, me fazendo sentar. Minhas costas doíam demais, e eu senti que ia desmaiar.

– Kelly, resista. Kelly! Meu Deus, Kelly!

Apaguei.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?? Comennnnntem, please. Eu amo quando vocês dizem o que acharam.