Agência Passio di Reborn

Declaração: Katekyo Hitman Reborn não é nosso. Apenas fanfic sem fins lucrativos. Yaoi, Yuri, várias sexualidades. Se não gostar, clica em X.

Sinopse: Agência de Relacionamentos Passio di Reborn! Caso você tenha algum problema de relacionamentos, nossos funcionários ajudarão você! Aliás... Estamos precisando de funcionários. Fichas fechadas Alerta: yaoi, yuri, várias sexualidades.

Time Grace

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– ... Entendo, então você foi forçada a sair de casa para trabalhar, só que mora nesse endereço, no apartamento que seu pai paga para você, Harper-san? - Wanuki estava lendo a ficha da garota relativamente jovem, de apenas 19 anos, que estava brincando com o cabelo totalmente roxo, parecendo calma e desinteressada. Ao ler e reconhecer o hotel cinco estrelas onde ela estava hospedada, o moreno entendeu um pouco mais da personalidade dela. - Então, não tem nenhuma experiência. Embora, não precisa disso se quiser iniciar sua carreira e se empenhar. Entende o que quero dizer?

– Hum... - Olhava o moreno com curiosidade, não entendendo aquilo. - Eu só acho que me empenhar em algo não é bem minha personalidade...

– Ah, entendo. Mas fazer um bom trabalho é o essencial. - Anotou algo na parte de baixo da ficha dela e guardou em uma pasta, dentro da gaveta da escrivaninha dele, levantando-se. - Sabe, é o mínimo que se pede. E, quando digo um bom trabalho... quero dizer ajudar alguém. - Sorrindo para ela, olhou na agenda.

– Hum, entendo... Então, é só ouvir e dizer algumas frases positivas?

– Às vezes vai precisar mais do que isso... - Pegou a ficha sobre a mesa, parecendo decidido sobre algo. - Venha, Harper-san. Vou te mostrar como trabalhamos.

– Certo... - Murmurou, andando atrás dele, os olhos roxinhos pregados na parte visível da tatuagem do maior. Parecia ter acordado naquele instante.

Andando pelos corredores, Wanuki pediu para a pequena ter cuidado para não se perder, pois o lugar era relativamente longo, cheio de portas e fácil de misturar o caminho no primeiro dia. Embora, muitas placas douradas estivessem pregadas nas portas.

Descendo as amplas escadas, Wanuki abriu a porta de uma salinha modesta e bem iluminada, embora a janela estivesse com a maioria da cortina fechada. Harper entrou primeiro, seguido do mais velho, que fechava a porta.

– Bom dia, Hanume-kun. Como tem passado?

Deitado em um divã estava um homem de vinte e sete anos, de cabelo espetado, castanho-escuro e parecia ter feito luzes em algumas partes. Harper também conseguiu ver uma fina trança ao longo do pescoço. O cliente se sentou, um pouco assustado ao ver uma desconhecida no mesmo horário que ele. Os olhos azuis se viraram para o gerente, perguntando-o de forma muda.

– Ah, sim. Esta é Harper. Ela é uma funcionária, como pode ver. Tudo bem seguirmos assim?

– Ah, sim... - Olhando-a uma segunda vez, viu os cabelos roxos dela... E somando isso a aparência muito jovem...

– Não, Hanume-kun, ela não é minha filha. - Sorriu para ele, puxando a cadeira para a menor, que sentou. - Vamos começar?

– Claro... Sou Hanume-Kai, prazer. - Disse para ela, que acenou com a cabeça, dizendo o nome de volta.

– Bem... Hanume-kun tem dificuldades em arranjar parceiros ou parceiras por causa da aparência, acabam por não aceitá-lo. E por causa disso...

– Ah, sim. Mesmo hoje em dia, existe esse problemas das pessoas não aceitarem outras... Apesar da pouca educação veiculada sobre respeito. - Disse, parecendo respeitar de imediato o outro.

– Sim, infelizmente. Mas acontece que Hanume-kun está em busca de um relacionamento sério. Aliás, você foi trabalhar naquele show de rock, o Grinty&Granty. Alguém chamou a atenção?

– Bem, se Wanuki-san contar... - O outro sorriu para o gerente, que devolveu o sorriso, só que controlado. Harper ficou preocupada, sentindo um clima de tensão entre os dois, só que acabou ficando confusa quando ambos riram, como amigos. - Mas tirando você, acabei conversando com uma linda mulher, mais animada... Só que acabou falando mal da minha trança. - Suspirou, puxando ela para os dedos. Não era tão longa assim, e muito fina, para falar a verdade.

– Hanume-san tem algum problema com garotas mais novas? - Harper se manifestou, pegando um bloquinho da mesa de Wanuki e escrevendo algumas coisas.

– Para falar a verdade, não... ou nem tanto. Garotas mais novas, dessa geração, raramente pensam em casamento...

– Mas são mentes abertas. - Assim que terminou a lista, puxou o celular e foi para a agenda, mostrando algumas mini-fotos ao lado de números. Jovens da idade dela. - Estão a procura de namorados, e Hanume-kun é um jovem trabalhador...

– Assim me sinto como um aproveitador, Harper-chan. - Riu, notando algumas fotos de rapazes. - Ora, tem amigos também? Eles também estão procurando namorados?

– Sim, Guilmer é gay, Santus é "bi", Juan também... Todos disponíveis. Se quiser, posso falar com algum deles ainda hoje.

– Harper... - Wanuki coçou a cabeça, tendo a impressão que Harper seria uma boa comerciante. Um resquício de talento do pai rico dela?

– Harper-chan, me sinto um pouco desconfortável me aproveitando de seus amigos...

– Não está se aproveitando, Hanume-kun. Na verdade, todos eles também tiveram problemas com relacionamento, por causa de pessoas imaturas, querendo mandar nelas. E neles. Pobre Santus...

– Hum... - Buscou ajuda de Wanuki.

– Bem, qual o problema Hanume-kun? Talvez mudando um pouco de ares... E se são amigos de Harper-san, eles devem ser boas pessoas. E maiores de idade, não é?

– Todos. - Disse, precisa.

E o resultado daquela sessão foi um encontro, e um conselho de Wanuki para a jovem de cabelos lavandas não usar toda a lista de amigos solteiros para resolver as coisas. Aquele, foi um caso a parte. Enfim, parecia que Harper tinha algum talento... só tinha que trabalhar agora.

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Outro caso em destaque e um tanto peculiar era o caso de Selian, novo funcionário e tirado da classe estágiario. Isso porque ele trabalhava em outro período em um Host Club chamado Le's Primes Rouses. Que por acaso, tinham dias especiais da semana para várias fantasias... Como por exemplo, as orelhas de gato que Selian usava.

O complicado era retreinar o jovem de 19 anos para não tratar os clientes como... clientes do Host.

Porém, após todo aquele tempo... Iria acompanhar ele com uma cliente.

– Wanuki-senpai, não precisa se preocupar comigo! Eu sinto que estou mais capacitado para lidar com as clientes, agora! - Apesar da animação e esforço que o rapaz estava demonstrando, era claro que ele, no fundo, também sabia que precisava melhorar.

– Eu somente irei te acompanhar em uma sessão, Selian. - Ia na frente. Apesar de muitos olhares estarem voltados para eles, claramente era o jovem de olhos purpuras e com orelhinha de gatos o centro das atenções. Junto ao uniforme da Agência, ele estava usando alguns cintos, anéis e colares de aparências diversas, embora muitos fossem banhados em prata.

– Hum, senpai nada desconfiado. - Riu, com um tom sarcástico. - Mas então, como é o cliente dessa vez?

– Na realidade, é uma cliente. Ela gostaria de discrição... Portanto, chamamos ela de Himeko-san. O caso dela é relativamente simples... isso é, na visão dos outros. - Entregou a ficha para Selian. - Himeko-san acabou de sair de um relacionamento difícil, que o parceiro dava muitas ordens...

– Ahh? - Disse indignado. - Sinto pena dela, mas... Se ela acabou o relacionamento, não quer dizer que já está praticamente resolvido, Senpai? Quer dizer que vai me passar casos de crianças? Sabe, gostaria de tratar casos mais complicados, com tabus...!

– Na realidade, a maioria dos problemas começa depois que as pessoas rompem os laços... é difícil mudar a vida. - Wanuki chegou em frente a uma porta, observando o menor. - Seja gentil, certo?

– Gentil é o sobrenome de um Host, senpai! - Piscou para ele, e recebeu um olhar sério, embora passivo. - Ops... Quero dizer, eu serei.

– Conto com você. - Sorriu amável, passando a mão na cabeça de Selian e guardando no bolso as orelhinhas de gato dele.

Mais uma sala normal, só que desta vez não havia nenhum divã. Sentada em uma cadeira, estava uma mulher usando óculos de sol, blusa marrom e grande como os cabelos dela, pele relativamente pálida. Parecia ansiosa, e ao ver a figura alta de Wanuki, levantou-se para saudá-lo. Olhou com uma expressão clara de surpresa para o mais jovem.

– Bom dia, Himeko-san. Este daqui é um de nossos funcionários, Selian. Ele irá nos ajudar a tratar do seu caso, hoje. - Apesar da confiança que Wanuki transmitia para a senhorita, ela ainda estava insegura.

– Bom diaaa! Estou aqui para ajudá-la com seus relacionamentos!

Sorriu para ela. Mesmo não sendo um caso complicado, Selian era o tipo de pessoa que gostava de ver os outros felizes. Como as clientes do host. Em alguns casos, era difícil o trabalho, porque as garotas que bebiam acabavam falando sobre seus casos amorosos falhos e outros problemas. O garoto, naquela época, não tinha muita experiência em confortar mulheres ou pessoas... assim; enquanto observava Wanuki trabalhando, via o poder das palavras, e tinha ficado maravilhado. Além de conseguir melhorar no trabalho do Host, seria uma maneira de crescer para firmar um próprio relacionamento... embora, a Agência não permitisse namoros.

Conversando com Himeko, Selian aos poucos conseguiu que ela falasse um pouco mais dela mesma. Até aquele momento ela apenas tinha tido relacionamentos com homens, todos se mostravam confiantes e cheios de promessas no início, para protegê-la... Porém, todos acabavam traindo ou sendo rudes, desfazendo a ilusão. Então, ela estava decidida a mudar os gostos, só precisava de coragem para... tentar convidar alguma mulher.

– Bem, mesmo que seja verdade a natureza das mulheres serem mais frágeis... compreensivas, creio que se Himeko-san se entregar na primeira experiência, irá acabar se desencantando também. - Wanuki disse, embora aquilo deixasse a mulher mais deprimida.

– Mas... mas talvez seja mesmo uma solução, senpai! - Selian se manifestou. - Mesmo o que Nuki-senpai disse seja verdade, talvez seja apenas uma questão de escolher alguém que Himeko-san não tivesse considerado antes!

– Sim, porém...

– Himeko-san, você pode tirar férias agora?

– Ahn? Férias? Bem, creio que tenho um crédito de uma semana... O trabalho anda relativamente tranquilo também... - Murmurava.

– Então é isso! Himeko-san, que tal viajar para um lugar e conhecer gente nova, fora de sua área de conforto?

– Encontro com desconhecidos? - Ela perguntou.

– Himeko-san estava tão disposta a conhecer mulheres... - Wanuki sorriu, um tanto triste. - Talvez seja melhor tirar alguns dias tranquilos para reflexão, Himeko-san.

– Hum, sim... talvez... Isso! - A mulher pareceu ficar melhor, e confiante.

– E qualquer coisa, é só voltar que estaremos aqui! - Selian sorriu, entregando o cartãozinho da empresa e o do Host Club dele... - Aliás, este é o meu número de celular, Himeko-san. Caso se sentir insegura, quiser algum conselho ao ficar interessada em alguém, ligue para mim!

– Ah, obrigada... - Sorriu ela, grata.

Ao final da sessão, Wanuki segurou o topo da cabeça de Selian, enquanto davam adeus para Himeko.

– Então, fez propaganda do Host Club, é?

– Descullllpe Nuki-senpai! - Juntou as mãos. - Mas Himeko-san pareceu interessada, e um Host Club é um bom lugar para tirar as energias ruins!

– Isso se chama spa... ou aulas de ioga. - O moreno murmurou. - Mas, ótimo trabalho de entregar o segundo número do celular, o comercial...

– Aprendi com o senpai! Agora, posso pegar um cliente cheio de problemas maiores e que é tabu?

– Não. Ainda não. Mas já está apto a outras coisas, Selian-chan... - Assim que tirou a mão da cabeça dele, voltaram as orelhinhas de gatinho nele. Assim como uma nova ficha de cliente, marcado para mais tarde naquele dia.

– Eu prometo que irei me esforçar para Wanuki-senpai me notar...! - Disse, decidido, pensando em qual cosplay iria escolher para aparecer no dia seguinte... Iria mesmo chamar a atenção do moreno assim.

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– Yui-Tsuki-san... - Murmurou Wanuki, sentando em uma mesa da sala principal, parecendo mais cansado que o normal. Além de Abel, a sobrecarga de novatos estava mexendo com o tranquilo músico. Que, lembrou, ainda tinha prometido para a banda se empenhar na criação de uma nova música.

– Sim, Wanuki-kun? - Balançando os cabelos longos e pretos, apreciados pela maioria masculina, a veterana com três anos na Agência di Reborn se aproximou do gerente tatuado.

– Preciso de um chá gelado... Poderia me trazer um, por favor?

– Claro, mas... Não está frio demais para tomar um chá gelado?

– Nunca está frio demais. - Sorriu para ela, persuasivo.

– Mas se Wanuki-kun ficar resfriado.... - Murmurou triste.

– ... - Suspirou. - Café?

– Wanuki-kun já tomou quatro copos hoje...

– ... água?

– Ótima escolha!! - Disse, indo até o galão mais próximo.

– ... Muito preocupada você, Yui-Tsuki. - Murmurou o gerente, relaxando na cadeira por alguns segundos. Às vezes, pensava que na verdade a jovem de 21 anos já era mãe, ou tinha irmãos mais novos para cuidar. Enfim, sorriu ao receber o copo de água. - Obrigado.

– De nada! Poderia fazer algo a mais por você, Wanuki-kun?

– Não, não. Desculpe por te interromper para ir buscar algo para mim, Yui-Tsuki-san. Aliás, falando em interromper no trabalho... Está indo bem? Nenhum problema?

– Sim, não se preocupe. Ah, espere... deu a hora marcada, tenho que ir.

– Certo, bom trabalho, Yui-Tsuki-san. - Wanuki entregou uma bala para a funcionária, que ficou feliz por aquilo.

Andando pelo corredor e achando a sala com o cliente, ela abriu a porta.

Encontrou um rapaz jovem de dezoito anos, um moreno de cabelo ondulado de cabelo castanho-escuro, bem curto por sinal. Um sorriso tímido apareceu no jovem rosto, o que deu uma boa impressão para ela. Ele se levantou e cumprimentou ela com um sotaque um tanto diferente, parecido com o de Wanuki, quando o conheceu há três anos.

– Bom dia, você é... Juan Nikou?

– Sim, sou eu. E, esclarecendo agora, sou um mestiço também... - Coçou a cabeça, ansioso e um tanto nervoso. Pela ficha, estava passando na agência pela primeira vez.

– Calma, Juan-kun. - Disse, indicando que poderiam se sentar. - Aqui na agência não tratamos as pessoas diferentes. Nós as ajudamos. - Sorriu, já imaginando um dos problemas que o jovem estava passando. - Está morando no Japão há pouco tempo?

– Sim, e... - Respirou fundo, cruzando os dedos. - Bem, estou passando por alguns problemas... Na verdade, muitos.

– Juan-kun, por acaso está passando por bull--

– Não! Não, eu estou bem quanto a isso. Apenas, não estou conseguindo arranjar pessoas interessadas, ou que me correspondam. - Disse triste, abaixando a cabeça. - E, acabei vendo uma propaganda... acabei sendo fisgado para cá. - Riu, sem esperança.

– Nós assumimos um compromisso grande com os clientes que nos buscam, Juan-kun. Não se sinta inferiorizado por pedir ajuda, isso é bom. E, aqui na ficha está dizendo que tem preferencia por homens...

– Isso. - Suspirou, pensando no trabalho e na família, tendo que viver em uma pequena bolha de mentiras para eles, dizendo ser heterossexual. Enfim, isso estava escrito na ficha.

– Juan-kun, talvez isso seja uma repetição para você, mas... Como está há pouco tempo no Japão, talvez o problema seja achar as pessoas certas. Devo concordar que nesse bairro onde vive, há pessoas menos abertas. Mas, se for a esses centros... - Nesse momento, Yui-Tsuki desenhava e escrevia alguns endereços com detalhes, em pouco tempo. - Aqui. Se estiver de acordo, podemos sair em um dia marcado aqui na agenda... - Abriu a agenda e mostrou alguns dias livres. - Que irei te ajudar a se integrar.

– Ah... Claro, eu estou de acordo! Então... dia 18?

– Está ótimo. Seria ótimo também aproveitar e visitar o centro para no dia se sentir mais tranquilo com o ambiente.

– Certo. Então, posso te chamar de Yui-san?

– Pode ser apenas Yui, se eu puder usar somente Juan.

Dado a pequena falha no sotaque de Yui, ela acabou rindo, enquanto o moreno ficou em silêncio, achando que assim seria mais educado.

– Desculpe sua primeira vez eu não ter resolvido o seu problema, Juan.

– Não se preocupe, o que Yui-san... Yui está fazendo por mim, é melhor o que eu poderia pedir.

Saindo da sala, Juan acabou esbarrando em um rapaz com... orelhas de gato. Ambos trocaram olhares, e Selian sentiu um arrepio ao ver alguém levemente parecido com Wanuki, só que mais jovem. Afinal, o senpai tinha 24 anos. Bem mais jovem. Com a idade mais em conta...

E visto que Juan estava buscando homens mais velhos, um ano de diferença era alguma coisa.

Sorrindo, Selian acompanhou Juan até a saída, iniciando uma conversa.

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– Harper-chan, esqueceu-se de algo por aqui? - Yui-Tsuki estava curiosa, pelo fato da outra estar indo de mesa em mesa da grande sala, parecendo procurar desesperadamente algo, embora ainda estivesse com uma expressão neutra na face.

– Acho que alguém pegou...

– O-o quê? Alguém pegou uma ficha de cliente por engano, seu? - A mais velha se levantou, indo ajudar a novata. Como a garota de cabelos lilases ainda estava começando, Wanuki tinha separado alguns clientes de casos pequenos para ela lidar. Afinal, todos tinham que trabalhar.

– Ah, achei... - Ela se abaixou, ficando debaixo de uma mesa.

A mulher de cabelos negros afastou os fios da face, inclinando-se para ver melhor. Menos mal se as fichas tivessem caído. Porém, olhando novamente, ela viu... algumas revistas nas mãos de Harper.

– Ahnn... Não eram fichas... - Murmurou, piscando os olhos.

– Não...

– Volte ao trabalho e se prepare para lidar com o cliente daqui a cinco minutos, Harper. - Wanuki bateu no topo da cabeça dela com uma das próprias revistas, de leve, assim que passou pela mesa.

– Mas para lidar com uma patricinha tenho que levar material. - Disse, tendo as revistas confiscadas.

– Só irá passar insegurança a ela, Harper. - Suspirou o moreno, confiscando alguns livros também. - Primeiro o trabalho, depois a diversão.

– Hum... - A menor murmurou, incentivada a trabalhar para ter os livros de volta.

– D-desculpe não ter visto isso antes, Wanuki-san... - Yui-Tsuki se desculpou, constrangida.

– Bem, você não é do tipo de ficar dando bronca nos outros... Esse é o meu dever como gerente, Yui-san. Não se preocupe, só acompanhe Harper para a sala. E não a deixe fugir. - Dito isso, voltou para a escrivaninha dos gerentes.

– Anti-herói... - Murmurou a menor, enquanto andava ao lado da funcionária mais boazinha da agência, que estava rindo baixinho daquela situação, achando uma graça na verdade.

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– Ei, ei, soube da última?

– O quê?

– Selian não fica mais importunando Wanuki-sama de um lado para o outro.

– Ele então finalmente tomou jeito?! Melhor. Aliás, e os cosplays? Eu faltei alguns dias por conta do resfriado, então não sei... diga que ele parou de vir de cosplays para a agência, que minha recuperação vai ser total.

– Tadinho, até que ele fica kawaii vestido daquele jeito...

– Seu pervertido.

– Enfim, ele... maneirou, acho... Mas ainda continua a usar um quilo de acessórios. - Balançou a mão.

– É, nada é perfeito. - O outro funcionário deu de ombros. - E... falando de perfeito, Yui-Tsuki-san é solteira, não é?

– Claro que é, oras! O jeitinho puro dela é indubitável!

– Hum, mas ela é tão jovem... quero dizer, ela não é atirada feito as garotas de ultimamente. Porém, ela não parece uma protagonista de romance?

– Hum, então... está insinuando que ela tem um relacionamento escondido? Puff... Mais uma para o time...

– Bem, é que ela anda um pouco menos ativa ultimamente... um olhar mais sério que antes. Não percebeu, não?

– Desculpe, pervertidos não ligam para sentimentos. - O colega bateu no braço do outro. - Mas reconhecem outros pervertidos...

– E-eu só notei que ela está assim!

– Sei, sei... Bem, talvez seja a "ressaca" pós-férias. É sempre uma depressão voltar a trabalhar. Yui-Tsuki, apesar de ser muito prestativa, talvez não seja imune a isso...

– É... Mas pode ser um namorado secreto...

– .... VOCÊS DOIS...

– AHHHH!!

– AO TRABALHO!! SENÃO ESTÃO DESPEDIDOS! LOGO NO INVERNO, CHEIO DE NEVE, QUEREM SER MANDADOS PARA FORA?

– Desculpe!!!

Ao longe, Yui-Tsuki, o alvo da conversa... piscou os olhos, voltando a realidade, surpresa ao ouvir a voz agitada do gerente dela. Limpando o rosto com um lenço, ela recuperou a pose e foi para perto tentar acalmar Wanuki, que parecia ter incorporado o espírito de roqueiros em si, afinal. No celular dela, no mudo, em cima da mesa, apareceu uma mensagem de um certo Subaru Sakamaki...

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Reneev:Abel não apareceu (no cantinho) bem e3e o cap passado foi meio que para apresentar a todos, então esse cap a Abely que fez então reclame com ela =Db (foge pras colinas)

Abely: Desculpem os personagens que não usei, mas eu e Renev dividimos em Times, como puderam ver. (Além do mais, os personagens do time dela são muito selvagens para eu controlar... DESCULPEM! - Corre.)

Não se preocupem e tenham um pouco mais de paciência, amores.

PS: Desculpe dona do Selian, mas quando eu vi ele, logo o rotulei como "kouhai" do meu Wanuki... muito kawaii... Dai ele meio que ficou descontrolado. Desculpe!!

Reneev: desculpas! (fuga parte 2) mas enfim e3e é isso mesmo! Mas como puderam ver não demorou muito de um cap pro outro =Db então o próximo não vai tardar :3 não se sintam sem calor Yuki e Ka! Vocês estarão (em perigo) em boas mãos com o fogoso do Abel xDDDD e só eu que acho que o Ab vai odiar o time do Nuki? veja bem, uma que parece filha do Nuki, um que se agarra nele, outra que é bem tratada e trata bem... Ninguém meche com sue homi -qqqqqq
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