Join us, darling escrita por Sayu


Capítulo 1
Sortuda


Notas iniciais do capítulo

Ok, o nome desse capítulo foi baseado em um personagem de um anime, no qual estou muito viciada, haha, mas foi sem querer, juro!



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- Alice, acorde! – Aquela voz continuava a repetir as mesmas palavras.

Percebendo que era inútil, a dona da voz – também conhecida como Eve – começou a jogar pingos de água em mim.

Abri os olhos lentamente, e um sorriso brotou em meu rosto instintivamente.

- Acordei... Eu acho. – Bocejei e dei uma espreguiçada.

- Finalmente! Você tem visita, sabia?

Sem dar muita atenção no que ela dizia, ataquei a bandeja de café da manhã que ela preparou para mim. Pedaços de bolo de chocolate, pães, queijo e presunto, e por fim, suco de laranja.

- Você é a melhor amiga de todas! – Suspirei.

Ela deu uma pequena risada, murmurando um “eu sei”.

- Eu deveria dispensar ele? Coitado...

Ele...?!

Assim que acabei de comer, vesti uma roupa normal, ansiando pelo que viria a seguir.

Seguimos para a sala, onde estavam David e Rafael, segurando alguns DVDs.

- Ei, isso é invasão domiciliar, sabiam? E isso vale para os três. – Brinquei.

Dando de ombros, Rafael riu.

- É por uma boa causa.

- Acabar com o meu tédio. – Eve explicou.

Jogando-me no sofá, peguei os filmes da mão de David. Era um de terror, e os outros de comédia.

- Nós já fizemos a programação de hoje. Vamos assistir dois filmes agora, depois vamos sair pra almoçar fora, depois iremos ao shopping e então jogaremos boliche. E de noite veremos um filme para fazer xixi de medo. – Ela disse enquanto lia o papel de seus planos.

Encarei-a por alguns minutos, digerindo toda aquela informação.

- Me consultar pra que, né?

David pousou seu braço em meus ombros, me dizendo pra desistir.

- Não existe isso com ela. – Nos encaramos, como se consolássemos um ao outro, e rimos.

E então passamos o dia todo juntos, fazendo apenas isso; rindo.

Depois de uma tempestade que me fez esquecer como era sorrir, finalmente soube que acabou de verdade. Já fazia uma semana desde que eu lembrei como era sonhar.

Abrindo os olhos, me encontrei em uma floresta, a qual conhecia muito bem.

Relembrando o desespero, comecei a correr em direção a cidade.

Os galhos batiam em meu corpo, tentando diminuir meu ritmo, e então me parar.

Minha respiração estava ofegante, minha cabeça rodava. Como voltei para cá? Ele veio me buscar? Não... Não pode ser!

Ao chegar ao final da floresta, meus joelhos falharam, me derrubando na terra. A cidade não parecia a mesma. Parecia sombria, violenta, e fedia a sangue. Na larga rua em que eu estava, não havia ninguém. Isso era o que eu pensei, até que olhei para cima, avistando 7 garotas no muro. Algumas sentadas, outras em pé, todas com vestidos pretos detalhados e escondiam seus rostos em máscaras. Mesmo que eu não pudesse ver claramente, sabia que elas me observavam.

Recuperei meu fôlego e levantei-me, apenas para encontrar uma das garotas agora ao meu lado.

- Você tem tanta sorte... – Ela disse lentamente enquanto tirava a máscara.

Seus olhos mostravam dor, – bem mais forte do que eu conheci – mas sua expressão não demonstrava nada.

- Divide um pouco comigo... – Pediu.

Eu não posso... Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto sem que eu percebesse.

- Eu deveria pegar sua cabeça? – Ela pausou, pensando. – Vou apenas pegar seu braço mesmo...

Sem dizer mais nada, ela pegou um machado, que misteriosamente apareceu no chão, e abrindo um sorriso, quase imperceptível, desceu a arma em meu ombro direito.
Foi tudo tão rápido, que demorou alguns segundos para eu conseguir entender o que estava acontecendo. Vi meu braço no chão, pintando a terra de vermelho, e só então, gritei, finalmente sentindo a dor.


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Notas finais do capítulo

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