Ela segurou aquele papel maltratado, lendo baixinho as poucas palavras que estavam escritas, enquanto sorria. Pensou consigo o significado daquelas palavras mais só ficou cada vez mais confusa. Anna concentra! Preciso ser forte e não correr para Elza e perguntar o porquê disto! Mas não posso parar de pensar... Espera o que estou pensando!?. Se rosto foi tomado por um tom vermelho pimenta e seu coração parecia um batalhão correndo para combate. A pobre ruiva no momento estava mais perdida que filho da **** em dia dos pais!
O tempo estava acima dos 10 graus, porem dentro do castelo de cristal faziam -10, o teto estava coberto de estalagmites e havia uma espessa camada de neve no chão. Naquela nevoa que se estendia por todo canto, só se via os olhos de Elza. Ela estava em forma de bolinha deitada em uma pilha de livros, adormecida.
Abriu lentamente os olhos, percebeu a atmosfera diferente. Levantou-se percebendo a reforma que ela fez no palácio enquanto dormia Que diabos eu fiz! ergueu uma das mãos e se assustou ao ver a ponta de seus dedos congelados Ok isso definitivamente não é normal Bateu um pé no chão descongelando tudo em seu redor. Rapidamente a temperatura voltou ao normal, mas Elza não desconfiava o que estava acontecendo.
Em Arendell o dia amanhecera nublado e frio (típico em dezembro),como qualquer inverno. Em um lugar da cidade algo preocupante aconteceu; Ola havia perdido não só sua nuvenzinha, o que não era problema no inverno, mais como também o aspecto fofo de sua neve. O problema estava nele e não em sua mini nevasca.
Sem saber o paradeiro de sua nuvem o coitadinho se dirigia para o castelo e seus amigos. Chegou embaixo da janela de Anna a chamando com todas suas forças. Assim como uma pessoa doente Olaf estava muito mau, sua a voz não passava de um suspiro gelado. Sua neve pomposa se transformara em algo rígido cristais pontudos de gelo. Foi quando Kristoff o encontrou sentado na neve tentando se recuperar.
Anna ainda estava viajando em seu palácio mental, quando o loiro atirou uma pedrinha em sua janela a forçando a abrir-la. Pensou duas vezes antes de falar mal o rapaz (denodo) porem ela notou alguma coisa de diferente, como se a voz de Kristoff estivesse tristonha.
–Anna você poderia, por favor, vir aqui em baixo?Não precisa ver ou falar com ninguém, mas é algo urgente
–E por quê?- cruzou os braços
–O Olaf está estranho... Pode vir aqui um instante?
–Em como assim?!
–Vem aqui!
A princesa desceu sacada a baixo e teve um choque, não sabia o que fazer.
Elza caminhava pelo grandioso castelo cristalino, com lágrimas em seus olhos. Novamente seus poderes estavam fora de controle?Será que apenas foi o impacto do sonho que havia tido?Essas perguntas faziam muito mal a rainha, a cada uma delas as paredes trincavam. Isso não pode estar acontecendo comigo... Então eu não fui tão foda assim para controlar meus poderes! E agora o que vou fazer! Segurou o choro se dirigindo à escada congelada.
Olaf encarou os dois preocupados, levantou os encarou:
–Gente bonita que aconteceu que estão com essas caras? Viram algum fantasma?
–OLAF!- Kristoff e Anna pularam no boneco de neve morrendo de alegria
–Abraço adoro abraços!- a nuvenzinha cinza voltou a sobrevoar-lo
–Que bom!- Anna sorriu
–Eu quem diga... Afinal você saio do quarto pelo menos e Olaf ta bem- Kristoff ri
–É mesmo... -
–Não se preocupe não contar para a Elza ok?Ainda amigos?-
No meio da floresta os trolls estavam literalmente em forma de bolinha, quando a rainha parou bem ao meio deles. Suas mãos estavam novamente enluvadas por medo. Aproximou-se lentamente da pedra maior, o líder. Ficaram alguns segundos em silencio, mas logo os pequenos perceberam a visitante esperada, se levantando um por um. O troll mais velho pegou sua bengala andando até Elza:
–Eu estava te esperando rainha Elza. Já faz um longo tempo que não nos vemos. -
–Como sabia que eu viria?-
–Senti um vento gelado familiar-
–O que quis dizer com isso?- Ela o encarou com uma sombracelha erguida
– perdeu o controle novamente?-
–Como sabe disto?-
–Você veio até mim não veio- o velho riu
–De fato. Como posso fazê-los voltar ao normal?-
–Hahaha eles já estão normais como sempre. - ele tirou uma das luvas de Elza.
–Não faça isso... Espera n aconteceu nada?- Olhou para suas mãos.
–Viu não lhe falei-
–Mas se isso não aconteceu nada ainda, por que até duas horas atrás eu estava congelando tudo!
–Por causa de seus sentimentos pela princesa Anna. -
–Do que está falando?Só porque ela é uma egoísta que pode ficar por aí com Kristoff!
Cristais de gelo foram arremessados por Elza, que não (na sorte) não machucou ninguém.
–EU SEI O QUE ESTÁ ACONTECENDO MINHA RAINHA!- Uma troll se aproxima sorrindo, junto de outras que agarraram Elza a levando embora em seus braços.
–Hei aonde pensam que estão me levando?-
–Até a mestra do amor-
–Mestra do amor? Peraí por que mestra do AMOR?- A arrastaram mata adentro.
No pátio Anna e Kristoff fizeram as pazes, voltando a serem BFF's. A princesa só pensava em resolver o distúrbio que tinha causado. "Eu tenho certeza que isso agora foi culpa da Elza, mas é culpa minha por ter a feito pensar tudo errado e não aceitar se pedido de perdão. Em quanto se dirigia para o castelo de gelo ela sentiu que alguém a chamando estava gritando, e seguiu a voz.
Quando se aproximou da voz viu seguinte cena; mulheres trolls carregando Elza.
–Eu já falei para me soltarem!- Pararam perto de um santuário
–Mestra!- Soltaram a rainha no chão.
Uma grande pedra se virou, virando uma troll gigante. Ela fechou os olhos e começou a fazer um ritmo de assobio bem baixinho, logo acompanhada pelas outras em uma canção:
~Não consegue explicar os sentimentos
Seus dias passam como minutos
Perto dela é invencível. Pensa no tempo que tiveram juntado
Tudo nela é tão perfeito
Perde a cabeça morrendo de ciúmes
O resto em volta parece não existir
Diga se isso não é amor!
Se desconcentra pensando nela
Todos os carinhos e abraços
Diga se isso não é amor!~
A música e os sons foram parando aos poucos e o rosto de Elza ficou vermelho, a deixando sem capacidade de brigar com a troll dizendo apenas:
–Eu já sabia disto-
Anna que estava a pouco escondida atrás de uma árvore saiu correndo com o rosto vermelho "Ela me ama" sorriu com um brilho nos olhos. Assim que cansou de correr sem saber o por que se encostando em uma pedra repetindo diversas vezes mentalmente "Ela me ama".